Cigna Group (NYSE:CI)

Ao analisar os indicadores financeiros de endividamento e alavancagem, observa-se uma tendência de aumento no índice de dívida em relação ao patrimônio líquido, que passou de 0,65 em 2020 para 0,78 em 2024, indicando uma elevação na proporção de dívida em relação ao patrimônio. Essa variação é consistente também nos outros formatos de relação dívida/patrimônio, incluindo passivo de arrendamento operacional, que aumentou de 0,67 para 0,78 no mesmo período, sugerindo uma ampliação no endividamento total da entidade.

O rácio dívida/capital total apresentou um incremento de 0,4 para 0,44 entre 2020 e 2024, reforçando a percepção de maior utilização de endividamento em relação ao capital total, mesmo que o incremento seja moderado. De forma similar, a relação dívida/ativos permaneceu relativamente estável, variando de 0,21 a 0,22, indicando que a proporção de ativos financiados por dívida manteve-se relativamente constante ao longo do período analisado.

Outro ponto relevante é o índice de alavancagem financeira, que cresceu de 3,09 em 2020 para 3,8 em 2024, refletindo uma maior utilização de dívida para financiar ativos, o que pode indicar aumento do risco financeiro, embora essa tendência de crescimento seja gradual.

Por outro lado, os índices de cobertura de juros e de encargos fixos demonstram uma deterioração ao longo do período. A cobertura de juros declinou de 8,76 em 2020 para 4,51 em 2024, indicando que a capacidade de gerar lucro operacional suficiente para cobrir os encargos de juros diminuiu significativamente, sinalizando possível aumento no risco de solvência financeira sob condições de aumento de endividamento.

Da mesma forma, a cobertura de encargos fixos sofreu queda, de 7,84 para 4,51, o que reforça a sugestão de que o fluxo de caixa para atender obrigações fixas tornou-se relativamente mais desafiador ao longo do período, possivelmente devido ao aumento do endividamento ou a uma redução na margem operacional.

Em síntese, os dados indicam uma tendência de incremento nos níveis de endividamento e alavancagem financeira, acompanhada de deterioração na capacidade de cobertura de encargos financeiros. Essas mudanças sugerem uma postura de maior utilização de dívida para sustentar operações, porém com impacto potencial sobre a margem de segurança financeira e o risco de solvência futura.

Endividamento total

Ao longo do período analisado, o endividamento total apresentou uma relativa estabilização, variando de um pico de US$ 33.670 milhões em 2021 para US$ 31.930 milhões em 2023, com um aumento sutil para US$ 31.972 milhões em 2024. Essa estabilidade sugere que a empresa foi capaz de manter seu nível de endividamento dentro de uma faixa controlada, apesar de pequenas oscilações.

Patrimônio líquido

O patrimônio líquido apresentou uma tendência de redução ao longo do tempo, passando de US$ 50.321 milhões em 2020 para US$ 46.223 milhões em 2023, uma diminuição de aproximadamente 8,2%. Em 2024, houve uma reversão parcial, com o patrimônio líquido recuperando para US$ 41.033 milhões, indicando possível impacto de perdas ou distribuições, além de possíveis alterações na composição do ativo e passivo.

Índice de dívida sobre patrimônio líquido

Este índice apresentou uma variação ao longo dos anos, começando em 0,65 em 2020, subindo para 0,71 em 2021, e permanecendo relativamente estável em 0,69 em 2022. Em 2023, houve uma redução para 0,67, porém em 2024, ocorreu um aumento expressivo para 0,78. Essa alta em 2024 indica um aumento no nível de endividamento em relação ao patrimônio líquido, o que pode refletir uma maior alavancagem financeira ou um aumento na necessidade de financiamento externo.

Endividamento e alavancagem financeira

Ao longo do período avaliado, a dívida total apresentou pequenos altibaixos, iniciando em aproximadamente US$ 33,562 milhões em 2020 e caminhando até cerca de US$ 31,375 milhões em 2023, com um leve aumento para US$ 31,972 milhões em 2024. Essa estabilidade sugere uma gestão relativamente conservadora de endividamento, embora haja uma ligeira redução em 2022.

Patrimônio líquido

O patrimônio líquido apresentou uma tendência de declínio de 2020 até 2022, passando de US$ 50,321 milhões para US$ 44,872 milhões. Após esse período, ocorreu uma recuperação em 2023, chegando a US$ 46,223 milhões, porém voltou a ser reduzido em 2024, atingindo US$ 41,033 milhões. Essa variação pode indicar volatilidade na composição patrimonial, possivelmente influenciada por resultados operacionais ou mudanças no reconhecimento de ativos ou passivos.

Índice de dívida sobre patrimônio líquido

Esse indicador, que mede a alavancagem financeira, apresentou variações ao longo do período. Iniciou em 0,67 em 2020, subiu para 0,73 em 2021, e permaneceu relativamente estável em torno de 0,70 em 2022 e 2023, sinalizando uma proporção de endividamento relativamente consistente. Entretanto, em 2024, houve um aumento significativo para 0,78, indicando maior peso da dívida em relação ao patrimônio líquido e uma possível ampliação do risco financeiro nesse ano.

De modo geral, a análise demonstra uma estabilidade relativa na estrutura de endividamento da empresa, com um aumento no índice de dívida em relação ao patrimônio líquido nos últimos anos, especialmente em 2024. Essa mudança sugere uma maior utilização de endividamento para sustentar operações ou investimentos, o que pode impactar a percepção de risco pelos stakeholders e requer acompanhamento para futuras decisões estratégicas.

Endividamento total

Ao longo do período analisado, o endividamento total apresentou pequenas variações, começando em aproximadamente US$ 32,9 bilhões em 2020, aumentando ligeiramente para US$ 33,7 bilhões em 2021. Em 2022, ocorreu uma retração para cerca de US$ 31,1 bilhões, seguida por uma estabilização próxima ao valor de 2022 nos anos subsequentes, chegando a aproximadamente US$ 30,9 bilhões em 2023 e US$ 31,97 bilhões em 2024. Esses movimentos indicam uma leve diminuição da dívida total ao longo dos anos, com uma recuperação no último exercício.

Capital total

O capital total começou em US$ 83,2 bilhões em 2020 e apresentou uma tendência de diminuição ao longo do período, atingindo US$ 75,97 bilhões em 2022. Apesar de uma ligeira recuperação em 2023 para US$ 77,15 bilhões, o valor voltou a reduzir-se para cerca de US$ 73 bilhões em 2024. Tal comportamento sugere uma redução geral do capital ao longo dos anos, refletindo possivelmente estratégias de reestruturação ou distribuição de dividendos que reduziram a base de capital da empresa.

Rácio dívida/capital total

Este indicador manteve-se relativamente estável, variando entre 0,4 e 0,42. Em 2020, foi de 0,4, e subiu para 0,42 em 2021, indicando uma ligeira ampliação na proporção de endividamento em relação ao capital total. Depois disso, houve uma estabilização em 2022 na mesma faixa, com uma volta a 0,4 em 2023 e um aumento para 0,44 em 2024. Essa evolução sugere uma manutenção de um perfil de alavancagem relativamente conservador, porém com uma tendência de aumento no nível de endividamento em relação ao capital no último ano do período analisado.

Dívida total (incluindo passivo de arrendamento operacional)

Os valores de dívida total apresentaram uma leve variação ao longo do período analisado, com um aumento marginal de 2020 para 2021, seguido por uma redução significativa em 2022. Desde então, a dívida total permaneceu relativamente estável, apresentando uma leve alta em 2024, indicando uma tendência de estabilização após a diminuição ocorrida em 2022.

Capital total (incluindo passivo de arrendamento operacional)

O capital total apresentou uma tendência de diminuição de 2020 a 2022, refletindo uma possível redução de ativos ou de financiamentos de longo prazo. Em 2023, houve um pequeno aumento, contudo, em 2024, o capital total voltou a diminuir, demonstrando uma possível contenção de recursos ou ajuste estrutural na composição do passivo.

Rácio dívida/capital total (incluindo passivo de arrendamento operacional)

O rácio dívida/capital total permaneceu relativamente estável, variando entre 0,4 e 0,42 ao longo do período. Observa-se uma leve elevação para 0,44 em 2024, o que pode indicar um aumento da alavancagem financeira da empresa ou uma alteração na estrutura de capital, embora ainda em níveis considerados moderados.

De modo geral, os dados sugerem uma gestão financeira que busca manter uma estabilidade na estrutura de capital, com ajustes pontuais na dívida e no passivo. A estabilidade do rácio indica uma manutenção de uma relação equilibrada entre dívida e capital, o que pode refletir uma estratégia de equilíbrio financeiro e controle de risco. A redução do capital total em certos períodos, acompanhada por uma estabilidade na dívida, sugere uma possível preferência por consolidar ativos ou reduzir o endividamento relativo à estrutura de capital.

Endividamento total

Ao longo do período analisado, o endividamento total apresentou uma evolução relativamente estável, com leves variações ao redor de 33 bilhões de dólares. Houve um aumento de aproximadamente 741 milhões de dólares de 2020 para 2021, seguido por uma redução para cerca de 31,09 bilhões de dólares em 2022. Nos anos seguintes, o valor permaneceu próximo a 31 bilhões de dólares, até um ligeiro aumento para aproximadamente 31,97 bilhões de dólares em 2024. Essa estabilidade indica uma abordagem equilibrada na gestão da dívida, com pequenas flutuações que sugerem controle consistente da alavancagem financeira.

Ativos totais

Os ativos totais mostraram uma tendência de diminuição de 2020 para 2022, passando de aproximadamente 155,45 bilhões para 143,93 bilhões de dólares, o que pode refletir uma redução na composição de ativos ou reestruturações patrimoniais. A partir de 2022, houve uma recuperação, com os ativos subindo para cerca de 152,76 bilhões em 2023 e atingindo aproximadamente 155,88 bilhões em 2024, o que indica uma recuperação ou reposicionamento dos ativos ao longo do tempo. Essa oscilação sugere uma estratégia de gestão de ativos que visa reequilibrar a estrutura do patrimônio da empresa.

Relação dívida/ativos

A relação dívida/ativos manteve-se quase constante em torno de 0,22 até 2022, indicando que aproximadamente um quinto do total dos ativos estaba financiado por dívidas não excessivas. Em 2023, houve uma redução para aproximadamente 0,2, refletindo uma diminuição na proporção de endividamento em relação aos ativos totais, o que poderia indicar uma tentativa de reduzir o alavancamento financeiro. Em 2024, a relação voltou a subir levemente para 0,21, mantendo-se dentro de uma faixa considerada relativamente conservadora.

Dívida total (incluindo passivo de arrendamento operacional)

A dívida total apresentou uma leve variação ao longo do período analisado, iniciando em aproximadamente US$ 33,56 bilhões em 2020. Houve um aumento sutil para cerca de US$ 34,27 bilhões em 2021, seguido de uma redução para aproximadamente US$ 31,55 bilhões em 2022. Nos anos seguintes, a dívida se manteve relativamente estável, com valores de US$ 31,37 bilhões em 2023 e US$ 31,97 bilhões em 2024. A tendência geral indica uma estabilidade na alavancagem de longo prazo, com pequenas flutuações que não indicam alterações significativas na estrutura de endividamento.

Ativos totais

Os ativos totais apresentaram uma variação mais notável durante o período, começando em aproximadamente US$ 155,45 bilhões em 2020. Houve uma ligeira queda em 2021, para US$ 154,89 bilhões, seguida por uma redução mais pronunciada em 2022, atingindo cerca de US$ 143,93 bilhões. Após essa redução, os ativos voltaram a crescer, atingindo aproximadamente US$ 152,76 bilhões em 2023 e atingindo US$ 155,88 bilhões em 2024, ultrapassando o patamar de 2020. Essa oscilação sugere uma reorganização ou reposicionamento dos ativos, com uma recuperação parcial após a diminuição de 2022.

Relação dívida/ativos (incluindo passivo de arrendamento operacional)

A relação entre dívida e ativos permaneceu bastante estável ao longo do período, com o valor ajustando-se pouco, de 0,22 em 2020 até 0,21 em 2023 e 2024. Essa estabilidade aponta para uma condução consistente da estratégia de financiamento, mantendo uma proporção controlada de endividamento em relação ao total de ativos, demonstrando uma gestão equilibrada dos recursos e passivos da entidade.

Ativos totais

Observa-se que os ativos totais apresentaram uma tendência de estabilidade com pequenas variações ao longo dos anos. Houve uma redução de aproximadamente 11.519 milhões de dólares entre 2020 e 2022, seguida por um aumento de cerca de 8.829 milhões de dólares até 2024, retornando a valores próximos aos níveis de 2020. Essa variação sugere uma flutuação no volume de ativos, possivelmente influenciada por estratégias de investimentos ou modificações na estrutura de ativos ao longo do período.

Patrimônio líquido

O patrimônio líquido apresentou uma redução contínua de 2020 até 2022, passando de 50.321 milhões de dólares para 44.872 milhões, indicando uma queda de cerca de 5.449 milhões nesse período. Entre 2022 e 2024, houve uma recuperação parcial, atingindo 46.223 milhões de dólares em 2023, mas recuando novamente para 41.033 milhões em 2024. Essa trajetória sugere desafios na manutenção do patrimônio, possivelmente relacionados a resultados operacionais ou distribuições de dividendos.

Índice de alavancagem financeira

O índice de alavancagem financeira demonstrou um aumento consistente ao longo do período, passando de 3.09 em 2020 para 3.29 em 2021, mantendo-se aproximadamente em 3.21 em 2022, ligeiramente subindo para 3.3 em 2023 e atingindo 3.8 em 2024. Este crescimento indica uma maior dependência de recursos de terceiros, o que pode elevar o risco financeiro da empresa, refletindo uma estratégia de financiamento mais alavancada ou uma mudança na composição de passivos.

As análises dos resultados financeiros indicam uma tendência de redução no EBIT ao longo do período considerado, passando de US$ 12.268 milhões em 2020 para US$ 6.769 milhões em 2024. Essa diminuição sugere uma queda na lucratividade operacional da empresa ao longo dos anos, afetada possivelmente por fatores de mercado ou por alterações na eficiência operacional.

No que tange às despesas com juros, observa-se uma estabilidade relativa até 2022, com valores constantes em US$ 1.300 milhões, seguido de um aumento gradual para US$ 1.400 milhões em 2023 e US$ 1.500 milhões em 2024. Essa elevação nas despesas com juros pode sinalizar uma maior alavancagem financeira ou aumento no custo do endividamento.

O índice de cobertura de juros apresenta uma diminuição contínua, de 8,76 em 2020 para 4,51 em 2024. Essa redução aponta para uma menor capacidade de geração de lucro operacional suficiente para cobrir as despesas com juros, indicando uma potencial deterioração na solvência financeira ou aumento na risco financeiro da empresa.

Resumo

Lucros operacionais

O EBIT apresenta uma tendência decrescente ao longo dos anos, refletindo uma possível pressão na rentabilidade operacional.

Despesas financeiras

As despesas com juros mantêm-se estáveis até 2022 e aumentam futuramente, elevando o custo do endividamento.

Índice de cobertura de juros

Decresce continuamente, indicando uma redução na margem de segurança financeira da empresa para honrar suas obrigações com juros.

Lucro antes de encargos fixos e impostos

Observa-se uma tendência geral de declínio nesse indicador ao longo do período avaliado. Houve uma redução significativa de 2020 para 2021, com valores caindo de 12.458 milhões de dólares para 8.252 milhões. Entre 2021 e 2022, houve um aumento relativamente modesto, atingindo 9.777 milhões, porém essa recuperação não se sustentou, e o valor decresceu novamente para 7.028 milhões em 2023 e posteriormente para 6.769 milhões em 2024. Essa evolução sugere uma redução na lucratividade operacional antes dos encargos fixos e impostos ao longo dos anos.

Encargos fixos

Os encargos fixos apresentam uma leve tendência de estabilidade, com pequenos ajustes ao longo dos períodos. Em 2020, estavam em 1.590 milhões de dólares, diminuindo para 1.470 milhões em 2021 e para 1.424 milhões em 2022. Posteriormente, houve um leve aumento em 2023 para 1.515 milhões, seguido de uma estabilização em torno de 1.500 milhões de dólares em 2024. Essa estabilidade sugere controles relativamente eficazes sobre as despesas fixas, embora próximas a valores mínimos ao longo do período.

Índice de cobertura de encargos fixos

Esse índice apresenta uma tendência de queda contínua, passando de 7,84 em 2020 para 4,51 em 2024. Cada ano revela uma redução significativa na capacidade de cobertura dos encargos fixos com os lucros antes de encargos fixos e impostos. Em particular, uma queda acentuada ocorre de 2021 a 2022, seguida de uma estabilização em torno de 4,5. Essa diminuição sugere que a margem de segurança da empresa em relação à cobertura de seus encargos fixos diminuiu ao longo do período considerado, potencialmente indicando maior vulnerabilidade financeira perante variações em seus resultados operacionais.