Estrutura do balanço: activo
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2023-12-31), 10-K (Data do relatório: 2022-12-31), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-K (Data do relatório: 2019-12-31).
Observa-se que a proporção de caixa e equivalentes de caixa, incluindo investimentos de curto prazo, apresentou uma tendência de aumento ao longo dos anos considerados. Em 2019, representava aproximadamente 8,4% do total do ativo e atingiu cerca de 10,05% em 2023, indicando uma maior liquidez da empresa nesse período.
O ativo circulante, por sua vez, mantém uma participação significativa, com variações ao redor de 38% a 44%, crescendo de 38,94% em 2019 para 41,36% em 2023. Isso sugere uma estabilidade na composição do ativo de curto prazo, com leve aumento na sua proporção ao longo dos anos.
Os investimentos de curto prazo cresceram em relevância, passando de 0,16% do ativo total em 2019 para 1,12% em 2023, reforçando a tendência de aumento na liquidez de recursos de curto prazo.
Os recebíveis, líquidos de provisões, apresentaram uma leve redução na sua participação, de aproximadamente 16,05% em 2019 para 15,84% em 2023, indicando uma estabilidade nesta rubrica, com pequenas variações ao longo do período.
Os inventários aumentaram sua participação de 12,11% em 2019 para 13,11% em 2023, evidenciando um crescimento na proporção de estoques no total do ativo, o que pode estar relacionado a estratégias de gestão de estoque ou expansão operacional.
Os ativos de longo prazo, que representam a outra parcela do balanço, tiveram sua participação reduzida de 61,06% em 2019 para aproximadamente 58,64% em 2023. Dentro desses ativos, verifica-se uma queda na proporção de imobilizado líquido, que caiu de 9,24% para 7,96%, enquanto a boa vontade manteve uma participação relativamente elevada, próxima de 43% a 42,9% ao longo do período. Outros ativos incorpóreos líquidos tiveram aumento em sua participação, sugerindo uma maior valorização ou aquisição de ativos intangíveis.
No geral, há uma tendência de aumento na liquidez de curto prazo, com crescimento na participação de ativos líquidos e investimentos de curto prazo. Paralelamente, observa-se uma leve redução na proporção de ativos de longo prazo, especialmente no que se refere ao imobilizado líquido, enquanto a boa vontade permanece como um componente significativo do ativo total, possivelmente refletindo aspectos intangíveis de valor da empresa.