Estrutura do balanço: activo
Dados trimestrais
Com base em relatórios: 10-Q (Data do relatório: 2024-03-31), 10-K (Data do relatório: 2023-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2023-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2023-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2023-03-31), 10-K (Data do relatório: 2022-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2022-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2022-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2022-03-31), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2021-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2021-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2021-03-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2020-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2020-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2020-03-31), 10-K (Data do relatório: 2019-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2019-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2019-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2019-03-31).
Ao analisar a evolução dos saldos de caixa, equivalentes de caixa e investimentos de curto prazo, observa-se uma tendência geral de aumento na soma desses ativos, especialmente a partir de março de 2020, período marcado pelo início da pandemia de Covid-19. A participação dessa combinação no total do ativo mostra crescimento significativo, atingindo picos próximos de 11,74% no final de 2023, indicando uma maior liquidez na posição financeira da empresa ao longo do período considerado.
A relação de contas a receber líquidas apresenta uma certa estabilidade ao longo dos trimestres, com percentuais variando entre aproximadamente 14% e 17%, indicando relativamente pouca variação na receita pendente de recebimento em relação ao total do ativo. Essa estabilidade sugere uma gestão consistente no ciclo de recebimento, embora haja pequenas variações que podem refletir alterações na política de crédito ou no volume de vendas.
Os inventários tiveram uma leve alta no início do período, atingindo cerca de 13,78% em dezembro de 2022, antes de recuar marginalmente para aproximadamente 12,87% no final de 2023. Essa flutuação pode indicar ajustes na gestão de estoques, com esforços possíveis para otimizar os níveis de inventário vis-à-vis à demanda.
Os ativos circulantes, que consideram caixa, equivalentes, investimentos, contas a receber, inventários e despesas pré-pagas, apresentaram uma participação destacada na composição do ativo total, variando de aproximadamente 38,94% a 47,11%. Houve uma tendência de aumento em sua proporção, especialmente a partir de março de 2020, consolidando uma postura de maior liquidez.
O ativo fixo, descontada a depreciação, manteve uma participação relativamente estável, em torno de 7,7% a 9,24%, demonstrando uma gestão de investimentos em ativos de longo prazo com pouca volatilidade nesse período.
As boas vontades, que representam ativos intangíveis, tiveram oscilações consideráveis, variando de cerca de 38% a 45% do ativo total, com ligeiras reduções em alguns períodos. Essas variações indicam possíveis avaliações de ativos ou mudanças nos critérios de amortização e reconhecimento de ativos intangíveis ao longo do tempo.
Os demais ativos de longo prazo e ativos intangíveis líquidos tiveram participação relativamente constante, representando uma parcela de aproximadamente 2,6% a 6,9%, reforçando a estabilidade na composição de ativos não circulantes.
De modo geral, a estrutura do ativo demonstra um incremento em ativos mais líquidos ao longo do período, especialmente a partir de 2020, o que pode refletir uma estratégia de aumento da liquidez, melhoria na gestão de contas a receber e redução de estoques. Os ativos intangíveis continuam sendo uma grande participação na composição total, sinalizando uma forte presença de ativos intangíveis na estratégia de negócios da empresa. A predominância de ativos de longo prazo se mantém relativamente constante, garantindo uma base sólida de investimentos de longo prazo.