Estrutura do balanço: activo
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- Balanço patrimonial: passivo e patrimônio líquido
- Demonstração dos fluxos de caixa
- Análise dos rácios de actividade a curto prazo
- Análise da DuPont: Agregação do índice de ROE, ROAe margem de lucro líquido
- Análise de áreas geográficas
- Valor da empresa (EV)
- Relação preço/ FCFE (P/FCFE)
- Índice de margem de lucro operacional desde 2014
- Índice de retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) desde 2014
- Acréscimos agregados
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Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2024-12-31), 10-K (Data do relatório: 2023-12-31), 10-K (Data do relatório: 2022-12-31), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31).
Ao analisar os dados financeiros apresentados ao longo do período de 2020 a 2024, observam-se diversas tendências e mudanças na composição do ativo total da empresa.
Primeiramente, o percentual de caixa e equivalentes de caixa apresentou maior variação, tendo uma redução de aproximadamente 8 pontos percentuais entre 2020 e 2022, passando de 18,85% para 9,91%. Contudo, nos anos seguintes, houve uma recuperação significativa, atingindo cerca de 19,49% em 2023 e permanecendo quase estável em 19,67% em 2024. Essa reversão sugere uma estratégia de posicionamento de liquidez mais conservadora ou uma mudança na gestão de caixa ao longo dos anos.
Já os títulos e valores mobiliários tiveram aumento até 2021, passando de 41,77% para 48,61%, o que indica uma maior concentração de ativos em investimentos financeiros, porém esse percentual diminuiu expressivamente para 34,71% em 2022, antes de recuperar para aproximadamente 39,46% em 2024. Essa dinâmica sugere ajustes na carteira de investimentos de curto a longo prazo, possivelmente refletindo mudanças na estratégia de liquidez ou alocação de recursos.
As contas a receber líquidas apresentaram crescimento até 2022, atingindo 13,62%, depois retornando a uma parcela semelhante à de 2020, em torno de 8%. Essa oscilação pode indicar variações na política de crédito ou na rotatividade de clientes.
O percentual de inventários apresentou aumento acentuado até 2022, chegando a 19,04%, seguido por uma redução para 13,06% em 2024. Essa evolução pode refletir variações na produção, na demanda ou na gestão de estoques, com uma tendência de redução de inventários no último ano avaliado.
O item despesas pré-pagas e outros ativos circulantes manteve-se relativamente estável, embora com aumento moderado na participação, o que sugere estabilidade na composição de ativos circulantes de natureza não operacional.
O ativo circulante, por sua vez, consolidou sua predominância na estrutura do ativo total, atingindo aproximadamente 84,81% em 2024. Essa forte concentração reforça a importância de liquidez no perfil da empresa, embora sua composição interna tenha sofrido diversas alterações ao longo do período.
Os bens e equipamentos líquidos apresentaram uma participação relativamente constante em torno de 1% ao longo do período, indicando pouca mudança na proporção de ativos fixos de longo prazo.
Por outro lado, o goodwill e ativos intangíveis relacionados a aquisições tiveram uma redução significativa, passando de 6,59% em 2020 para 2,35% em 2024. Essa diminuição pode refletir amortizações, vendas ou impairment desses ativos.
Os tributos diferidos ativos mostraram uma tendência de aumento ao longo do tempo, crescendo de 9,32% para 10,26% em 2024, indicando uma maior expectativa de benefícios fiscais futuros.
Outros ativos apresentaram pequena variação, mantendo-se em torno de 2% do ativo total, sem alterações relevantes na sua composição.
Quanto aos ativos de longo prazo, observaram uma redução de aproximadamente 3 pontos percentuais, de 19,03% em 2020 para 15,19% em 2024, refletindo uma possível política de diminuição de investimentos fixos ou de desinvestimentos em ativos de longo prazo.
Em síntese, a estrutura do ativo demonstra uma forte concentração em ativos circulantes e títulos e valores mobiliários, com oscilações na composição de estoques e contas a receber, além de uma redução dos ativos intangíveis de aquisições. Essas tendências indicam uma dinâmica de gestão focada na manutenção de liquidez, ajustes na carteira de investimentos, e uma possível redução de ativos de longo prazo, o que pode ser interpretado como estratégias de adaptação às condições de mercado ou à fase de maturidade da empresa.