Estrutura do balanço: passivo e patrimônio líquido
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- Balanço patrimonial: passivo e patrimônio líquido
- Demonstração dos fluxos de caixa
- Análise dos rácios de solvabilidade
- Análise de segmentos reportáveis
- Análise de áreas geográficas
- Relação preço/FCFE (P/FCFE)
- Modelo de desconto de dividendos (DDM)
- Relação preço/lucro líquido (P/E) desde 2005
- Análise do endividamento
- Acréscimos agregados
Aceitamos:
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-K (Data do relatório: 2019-12-31), 10-K (Data do relatório: 2018-12-31), 10-K (Data do relatório: 2017-12-31).
Ao analisar a evolução do passivo e patrimônio líquido ao longo dos anos, verifica-se um aumento crescente na proporção de dívidas de longo prazo, que passou de 31,84% em 2017 para um pico de 39,23% em 2019, antes de recuar para 34,11% em 2021. Essa tendência indica uma expansão do endividamento de longo prazo na fase intermediária do período analisado.
O passivo circulante apresentou alguma oscilação, iniciando em 20,24% em 2017, reduzindo-se para 16,79% em 2020, antes de retomarem a marca de 19,19% em 2021. Essa variação sugere uma gestão de liquidez que consertou parcialmente a necessidade de manter obrigações de curto prazo, contudo, permanece em patamares elevados.
Itens específicos como empréstimos de curto prazo e parcela corrente de dívida de longo prazo apresentaram redução de 4,88% em 2017 para 1,70% em 2020, voltando a subir para 2,78% em 2021, refletindo possíveis estratégias de refinanciamento ou diminuição temporária do endividamento de curto prazo.
Já as contas a pagar demonstraram uma tendência de aumento relativa, passando de 5,12% em 2017 para 6,36% em 2021, indicando maior volume de obrigações a serem liquidadas a curto prazo ao final do período avaliado.
Outro aspecto relevante é a diminuição do passivo de benefícios previdenciários e pós-aposentadoria, que caiu de 9,53% em 2017 para 6,10% em 2021, possivelmente refletindo melhorias na gestão desse passivo ou alterações nas obrigações futuras relacionadas a benefícios aos empregados.
O aumento na participação de lucros não distribuídos, de 94,35% em 2019 para 97,34% em 2021, indica uma política de retenção de resultados na fase mais recente do período, fortalecendo o patrimônio líquido e potencialmente suportando futuras ações de investimento ou amortização de dívidas.
O patrimônio líquido total apresentou crescimento em relação ao total do passivo e patrimônio líquido, subindo de 22,53% em 2019 para 32,11% em 2021, sinalizando uma maior robustez financeira, apesar de variações ao longo do período que evidenciam uma composição de capital em constante ajuste.
Por outro lado, elementos como ações em tesouraria experimentaram forte redução (de -68,15% em 2017 para -64,72% em 2021), o que pode estar relacionado à estratégia de recomposição de capital ou de diminuição de ações em circulação.
Em síntese, os dados revelam uma mudança estrutural na composição do passivo, com maior ênfase em endividamento de longo prazo até 2019 e posterior ajuste, além de uma melhora na participação do patrimônio líquido, que cresce de forma consistente ao longo do período analisado. Essas tendências indicam um esforço de equilíbrio entre financiamento de longo prazo, gestão de liquidez e fortalecimento da base de capital próprio.