3M Co. (NYSE:MMM)

Índice de dívida sobre patrimônio líquido

De 2017 a 2019, observou-se uma tendência de aumento neste índice, atingindo o pico de 2,03 em 2019, indicando um crescimento na alavancagem financeira em relação ao patrimônio líquido. Em 2020, houve redução para 1,47, seguida de uma nova diminuição para 1,16 em 2021, sugerindo uma redução na dependência de dívidas comparada ao patrimônio próprio ao longo do período analisado.

Índice de dívida sobre patrimônio líquido (incluindo passivo de arrendamento operacional)

Dados semelhantes aos anteriores, com aumento até 2019, atingindo 2,12, e posterior redução em 2020 e 2021, para 1,54 e 1,22, respectivamente. Isso demonstra uma tendência de diminuição da alavancagem total, inclusive passivos de arrendamento operacional, ao final do período.

Rácio dívida/capital total

Este índice apresentou aumento progressivo até 2019, chegando a 0,67, indicando maior proporção de financiamento por dívida em relação ao capital total. Em 2020, estabilizou-se em 0,60, e posteriormente caiu para 0,54 em 2021, evidenciando uma possível estratégia de redução do endividamento em relação ao capital total disponível.

Rácio dívida/capital total (incluindo passivo de arrendamento operacional)

Seguiu padrão semelhante ao rácio anterior, crescendo até 2019 com 0,68, seguido de redução para 0,61 em 2020 e 0,55 em 2021. Isso reforça a tendência de diminuição na dependência de dívidas considerando passivos adicionais de arrendamento.

Relação dívida/ativos

O indicador subiu até 0,48 em 2019, indicando maior proporção de dívidas em relação aos ativos totais. Depois, houve uma diminuição para 0,42 em 2020 e para 0,37 em 2021, o que pode indicar uma postura de maior prudentismo na gestão do endividamento perante os ativos.

Relação dívida/ativos (incluindo passivo de arrendamento operacional)

Segmento semelhante ao anterior, crescendo até 0,48 em 2019 e diminuindo para 0,39 em 2021, sugerindo uma redução no peso das dívidas em relação aos ativos totais, inclusive considerando passivos de arrendamento.

Índice de alavancagem financeira

Este índice aumentou de 3,29 em 2017 para 4,44 em 2019, indicando maior uso de dívida para financiar as operações. Em 2020, reduziu-se para 3,68, e mais ainda para 3,13 em 2021, sugerindo uma tentativa de manutenção de uma estrutura de capital mais conservadora ou uma redução na alavancagem.

Índice de cobertura de juros

Mostrou uma redução significativa de 24,44 em 2017 para 13,75 em 2019, indicando menor capacidade de cobertura dos encargos de juros ao longo do período. Em 2020, estabilizou-se em cerca de 13,68, e em 2021 apresentou melhora para 15,78, apontando uma recuperação parcial na capacidade de pagamento dos encargos financeiros.

Índice de cobertura de encargos fixos

Este índice reduziu de 12,35 em 2017 para 8,56 em 2019, refletindo uma menor margem de segurança na cobertura de encargos fixos. Em 2020, permaneceu relativamente estável em 8,65, e aumentou para 9,94 em 2021, indicando uma leve melhora na capacidade de atender às obrigações fixas, apesar de ainda estar em níveis menores do que em 2017.

Endividamento total

Observa-se uma tendência de aumento no endividamento total ao longo do período, atingindo seu pico em 2019 com US$ 20.445 milhões. Após esse ano, há uma redução gradual até aproximadamente US$ 17.463 milhões em 2021, indicando uma possível estratégia de redução do nível de dívida ou uma diminuição nas obrigações financeiras totais.

Total do patrimônio líquido

O patrimônio líquido apresenta crescimento contínuo ao longo dos anos, passando de US$ 11.563 milhões em 2017 para US$ 15.046 milhões em 2021. Essa trajetória aponta para uma fortalecimento da base de capital da empresa, refletindo possível geração de lucros acumulados e retenção de lucros ao longo do tempo.

Índice de dívida sobre patrimônio líquido

Este índice mostra uma variação significativa, começando em 1.21 em 2017 e atingindo seu ponto mais alto em 2019, com 2.03. Após 2019, há uma redução visível até alcançar 1.16 em 2021. Tal comportamento sugere que, enquanto a alavancagem financeira aumentou até 2019, houve esforços de redução posteriormente, possibilitando uma estrutura financeira menos dependente de endividamento em relação ao patrimônio líquido.

O análise dos dados financeiros revela que a dívida total da empresa apresentou um aumento significativo entre 2017 e 2019, atingindo seu ponto mais alto em 2019 com US$ 21.299 milhões. Nos anos seguintes, houve uma redução gradual na dívida, chegando a US$ 18.317 milhões em 2021, indicando uma possível estratégia de redução do endividamento ou maior respaldo de recursos próprios para financiar suas operações.

O patrimônio líquido apresentou crescimento consistente ao longo do período analisado, passando de US$ 11.563 milhões em 2017 para US$ 15.046 milhões em 2021. Essa evolução sugere uma melhora na capacidade de autofinanciamento, além de potencial aumento na valorização dos ativos ou lucros acumulados ao longo dos anos.

O índice de dívida sobre patrimônio líquido evidenciou evolução de seu nível de endividamento em relação ao patrimônio da empresa, iniciando em 1.21 em 2017, atingindo um pico de 2.12 em 2019, o que sinaliza um aumento relativo na alavancagem financeira. A partir desse ponto, o índice declinou para 1.54 em 2020 e continuou a queda, atingindo 1.22 em 2021, refletindo uma redução do endividamento em relação ao patrimônio, possivelmente resultante de estratégias de diminuição do passivo ou de ganhos no patrimônio líquido.

Endividamento total

Observa-se um aumento progressivo no endividamento total ao longo do período, iniciando em aproximadamente US$ 14.022 milhões em 2017, atingindo um pico de US$ 20.445 milhões em 2019. Após esse ponto, há uma redução até 2021, com o valor em US$ 17.463 milhões. Essa tendência indica um crescimento na dívida até 2019, seguido por um processo de redução ou reestruturação da dívida nos anos subsequentes.

Capital total

O capital total apresentou uma tendência de crescimento ao longo de toda a série temporal. Em 2017, era de aproximadamente US$ 25.585 milhões, crescendo de forma consistente até alcançar US$ 32.509 milhões em 2021. Essa evolução sugere que a base de capital da empresa aumentou, possivelmente devido a retenções de lucros, novas emissões de ações ou ambas as formas de reforço de capital.

Rácio dívida/capital total

O rácio dívida/capital total aumentou de 0,55 em 2017 para 0,67 em 2019, indicando uma maior proporção de endividamento em relação ao capital. No entanto, há uma melhora a partir de 2019, com o rácio reduzindo para 0,6 em 2020 e posteriormente para 0,54 em 2021. Essa mudança aponta para uma redução na proporção de dívida em relação ao capital, refletindo uma possível estratégia de equilíbrio financeiro ou de redução do risco de endividamento.

Antes de 2018, observava-se uma estabilização moderada na dívida total, com um aumento perceptível de 14.022 milhões de dólares em 2017 para 14.714 milhões em 2018, refletindo um crescimento de aproximadamente 5%. A partir de 2018, a dívida total apresentou uma tendência de alta significativa, atingindo 21.299 milhões de dólares em 2019, um incremento de cerca de 45% em relação ao ano anterior. Este aumento continuou em 2020, quando a dívida alcançou 19.775 milhões, indicando uma redução de cerca de 7% em relação a 2019, provavelmente devido a estratégias de redução de endividamento ou reestruturação de passivos. No entanto, em 2021, a dívida total voltou a diminuir para 18.317 milhões, sinalizando uma tendência de redução consolidada ao longo do período analisado.

O capital total refletiu um comportamento semelhante, iniciando em 25.585 milhões de dólares em 2017. Em 2018, houve uma leve redução para 24.510 milhões, seguida por um crescimento substancial até 31.362 milhões em 2019. Este aumento de aproximadamente 28% indica ampliação do patrimônio ou de recursos disponibilizados, possivelmente resultado de lucros retidos ou novas captações. Em 2020, o capital total aumentou novamente para 32.642 milhões, continuando a trajetória de crescimento. Em 2021, o valor atingiu 33.363 milhões de dólares, indicando uma estabilização ou moderada expansão nesta variável ao longo do período analisado.

O rácio dívida/capital total apresentou variações ao longo do período, começando em 0,55 em 2017 e apresentando um aumento até 0,68 em 2019, o que sugere que a proporção de dívida em relação ao capital total aumentou, indicando maior alavancagem financeira nesse momento. Após 2019, houve uma redução do rácio para 0,61 em 2020, acompanhando a diminuição da dívida total e a manutenção ou crescimento do capital total, sugerindo uma estratégia de redução de alavancagem. Em 2021, o rácio retornou a 0,55, o mesmo nível de 2017, refletindo um equilíbrio mais conservador na estrutura de capital no final do período analisado.

Endividamento total

Houve um aumento no endividamento total ao longo do período de 2017 a 2019, atingindo um pico em 2019 com US$ 20.445 milhões. Em 2020, observou-se uma redução para US$ 18.910 milhões, seguida por uma nova diminuição em 2021, atingindo US$ 17.463 milhões. Esses movimentos indicam uma tendência de crescimento no endividamento até 2019, seguida de uma redução nos anos seguintes, possivelmente refletindo uma estratégia de redução de dívidas ou melhorias na liquidez.

Ativos totais

Os ativos totais apresentaram uma incremento contínuo de 2018 a 2020, passando de US$ 36.500 milhões em 2018 para US$ 47.344 milhões em 2020, consolidando uma expansão significativa na base de ativos. Em 2019, houve um aumento moderado em relação ao ano anterior. Em 2021, os ativos totais permaneceram relativamente estáveis, com uma leve redução para US$ 47.072 milhões, sugerindo uma estabilização na composição dos ativos após o crescimento substancial observado em 2019 e 2020.

Relação dívida/ativos

Esta relação aumentou de 0,37 em 2017 para 0,46 em 2019, refletindo um aumento na alavancagem financeira durante este período. Em 2020, houve uma redução para 0,4, seguida por um retorno ao patamar de 0,37 em 2021, indicando uma política de ajuste na estrutura de capital, buscando equilibrar o uso de endividamento em relação aos ativos totais. Essa variação sugere um gerenciamento ativo do nível de endividamento em relação ao crescimento dos ativos.

A análise dos dados financeiros ao longo do período de cinco anos revela tendências distintas em diferentes indicadores da empresa.

Dívida total

Houve um aumento progressivo na dívida total, iniciando em aproximadamente US$ 14,02 bilhões em 2017 e atingindo um pico de US$ 21,30 bilhões em 2019. Após esse ponto, verificou-se uma redução significativa, chegando a cerca de US$ 18,33 bilhões em 2021. Essa variação indica uma estratégia de aumento de endividamento até 2019, seguida por uma tentativa de redução do passivo nos anos subsequentes.

Ativos totais

Os ativos totais apresentaram crescimento ao longo do período, passando de US$ 37,99 bilhões em 2017 para US$ 47,04 bilhões em 2021. Apesar de uma leve redução de 2018 para 2019, o saldo geral mostra uma expansão expressiva dos ativos, o que sugere investimentos ou aquisição de bens durante o período.

Relação dívida/ativos

O índice de endividamento em relação aos ativos variou de 0,37 em 2017 para 0,48 em 2019, refletindo um aumento no grau de alavancagem financeira. A partir de 2019, esse indicador reduziu-se para 0,42 em 2020 e, finalmente, para 0,39 em 2021, indicando uma tendência de diminuição do risco financeiro e uma possível estratégia de fortalecimento do balanço patrimonial.

Ao analisar as tendências dos ativos totais ao longo do período de cinco anos, observa-se uma variação considerável. Após um decréscimo de 2018 em relação a 2017, houve um aumento expressivo em 2019, atingindo o pico nesse ano. Em 2020, os ativos continuaram a crescer, ainda que a um ritmo mais moderado, chegando a aproximadamente US$ 47,34 bilhões. Em 2021, os ativos apresentaram estabilidade relativa, com uma leve redução, fechando em aproximadamente US$ 47,07 bilhões.

O patrimônio líquido da empresa mostrou uma trajetória de crescimento consistente ao longo do período. Após uma redução em 2018, houve recuperação em 2019, seguida de uma forte expansão em 2020 e 2021, atingindo cerca de US$ 15,05 bilhões em 2021. Este crescimento indica uma valorização do patrimônio líquido da empresa, refletindo talvez resultados positivos decorrentes de lucros retidos ou emissões de ações.

No índice de alavancagem financeira, inicialmente houve uma tendência de aumento de 2017 para 2019, indicando maior utilização de endividamento em relação ao patrimônio. Após atingir um pico em 2019, ocorre uma redução notória em 2020 e 2021. Este movimento sugere uma tentativa da companhia de reduzir sua dependência de financiamento externo, buscando possivelmente uma estrutura de capital mais conservadora ou uma melhora na alavancagem por conta de crescimento do patrimônio líquido.

Nos cinco anos analisados, observa-se que o resultado antes de juros e impostos (EBIT) apresentou variação ao longo do período, iniciando em US$ 7.870 milhões em 2017, declinando para US$ 6.160 milhões em 2019, o que representa uma redução significativa. Em 2020, o EBIT recuperou parcialmente para US$ 7.235 milhões, e em 2021 atingiu US$ 7.702 milhões, voltando a níveis similares ou superiores ao início do período.

A despesa com juros cresceu ao longo do tempo, passando de US$ 322 milhões em 2017 para US$ 488 milhões em 2021. Este aumento sugere que houve um aumento no endividamento ou na taxa de juros incidente sobre a dívida ao longo dos anos, impactando potencialmente a margem de lucro operacional.

O índice de cobertura de juros, que indica a capacidade de gerar lucro suficiente para pagar os encargos financeiros, apresentou uma tendência de declínio de 24,44 em 2017 para 13,75 em 2019, indicando uma redução na margem de segurança para pagamento de juros. Após esse ponto, houve uma ligeira recuperação, com o índice atingindo 13,68 em 2020 e aumentando para 15,78 em 2021, sugerindo uma melhora na capacidade de cobertura dos encargos com os lucros do período mais recente.

Em suma, a análise revela uma fase de redução do EBIT até 2019, acompanhada por aumento na despesa com juros, resultando em menor índice de cobertura de juros. Posteriormente, observa-se uma recuperação no EBIT e um aumento na capacidade de pagamento de juros, indicando uma possível melhora na saúde financeira e na gestão do endividamento na última parte do período avaliado.

Lucro antes de encargos fixos e impostos

Ao longo do período analisado, observa-se uma diminuição no lucro antes de encargos fixos e impostos de 2017 a 2019, com uma redução de aproximadamente 20,9% de 8.213 milhões de dólares em 2017 para 6.468 milhões de dólares em 2019. Em 2020, houve uma recuperação significativa, atingindo 7.583 milhões de dólares, aproximadamente 17,1% superior ao valor de 2019. Em 2021, o valor voltou a subir, alcançando 8.021 milhões de dólares, representando um aumento de cerca de 5,8% em relação ao ano anterior e recuperando parcialmente o patamar de 2017.

Encargos fixos

Os encargos fixos apresentaram crescimento contínuo ao longo do período avaliado, passando de 665 milhões de dólares em 2017 para 807 milhões de dólares em 2021. Isso caracteriza um aumento total de aproximadamente 21,4%, indicando uma elevação na carga de encargos fixos, o que pode refletir em maior gasto fixo ou ampliação de operações.

Índice de cobertura de encargos fixos

O índice de cobertura de encargos fixos oscilou ao longo do período, inicialmente em 12,35 em 2017, declinando para 8,56 em 2019. Essa redução indica uma diminuição na capacidade de cobertura do lucro antes de encargos fixos pelos encargos fixos, refletindo uma situação de maior risco financeiro ou menor margem de segurança. Em 2020, o índice se manteve relativamente estável em 8,65, e em 2021, houve melhora para 9,94, indicando uma recuperação na capacidade de cobertura e uma possível melhora na saúde financeira em relação ao período de 2019.