Demonstração dos fluxos de caixa
A demonstração de fluxo de caixa fornece informações sobre recebimentos de caixa e pagamentos de caixa de uma empresa durante um período contábil, mostrando como esses fluxos de caixa vinculam o saldo de caixa final ao saldo inicial mostrado no balanço patrimonial da empresa.
A demonstração dos fluxos de caixa consiste em três partes: fluxos de caixa fornecidos por (usados em) atividades operacionais, fluxos de caixa fornecidos por (usados em) atividades de investimento e fluxos de caixa fornecidos por (usados em) atividades de financiamento.
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- Balanço: ativo
- Estrutura da demonstração de resultados
- Análise dos rácios de solvabilidade
- Análise de segmentos reportáveis
- Análise de áreas geográficas
- Valor da empresa em relação à FCFF (EV/FCFF)
- Dados financeiros selecionados desde 2005
- Índice de giro total dos ativos desde 2005
- Relação preço/valor contabilístico (P/BV) desde 2005
- Análise do endividamento
Aceitamos:
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2018-06-30), 10-K (Data do relatório: 2017-06-30), 10-K (Data do relatório: 2016-06-30), 10-K (Data do relatório: 2015-06-30), 10-K (Data do relatório: 2014-06-30), 10-K (Data do relatório: 2013-06-30).
Ao analisar a evolução financeira ao longo dos anos, observa-se uma tendência de recuperação no lucro líquido, que diminuiu significativamente em 2014, atingindo seu ponto mais baixo, mas apresentou uma reversão subsequente, alcançando seu pico em 2015 e uma volta a valores mais positivos nos anos seguintes, encerrando em um aumento de aproximadamente 46% em 2018 em relação ao exercício de 2013.
O resultado de operações continuadas acompanha essa tendência, com queda acentuada em 2014, seguido de forte recuperação em 2015, mantendo-se relativamente estável ou em crescimento gradual até 2018. Por outro lado, o prejuízo de operações descontinuadas variou ao longo dos anos, apresentando prejuízos em 2013, 2014 e 2015, mas uma redução drástica a partir de 2016, sinalizando uma diminuição na magnitude de operações encerradas ou descontinuadas.
Indicadores de depreciação, amortização e despesas relacionadas mantêm valores relativamente constantes ao longo do período, embora apresentem variações pontuais. Destaca-se uma redução na depreciação e amortização em 2016, seguida de ajustes nos anos posteriores, o que pode refletir mudanças nas políticas de ativos ou reavaliações de ativos.
Os custos de rescisão de contratos, registrados apenas em 2017, indicam eventos de reestruturação ou reorganizações recentes, com impacto pontual na linha de resultados.
Os itens relacionados a impostos de renda diferidos e outros impostos apresentaram oscilações acentuadas, com valor negativo em 2018, sugerindo possíveis ajustes fiscais ou recuperação de créditos fiscais, que impactaram o resultado líquido do período.
Nos ativos, observa-se uma tendência de aumento nos recebíveis e contas a pagar ao longo do período, refletindo maior volume de operações a crédito e obrigações a vencer. A variação dos ativos e passivos operacionais apresenta patamares negativos elevados, indicando crescimento na intensidade das operações de negócio, além de ajustes nas contas correlatas.
O fluxo operacional mantém-se positivo ao longo do tempo, demonstrando fluxo de caixa gerado por atividades operacionais, cerca de US$ 3 bilhões em média, com crescimento de 2013 a 2018. Essa geração de caixa é suficiente para suportar os investimentos e o pagamento de dividendos, apesar de variações pontuais na liquidez líquida da atividade de investimento e financiamento.
As atividades de investimento evidenciam uma alta volatilidade, com fluxos negativos frequentes em investimentos e aquisições, porém também apresentam eventos de alienação de ativos significativos em alguns anos, contribuindo para ganhos extraordinários. Os desembolsos em aquisições de participações e imobilizado foram, em geral, elevados, indicando esforços de expansão e atualização de ativos fixos.
Já na atividade de financiamento, observa-se um padrão de contração de empréstimos e, sobretudo, de recompra de ações, a qual se intensificou consideravelmente, refletindo uma estratégia de redução de alavancagem ou de valorização do acionista. Os dividendos pagos também aumentaram ao longo do período, sinalizando uma política de distribuição de lucros consistente.
O aumento líquido de caixa realizado ao longo do período, especialmente em 2015, mostra uma forte capacidade de geração de liquidez, apesar das saídas de caixa elevadas com recompra de ações e pagamento de dividendos. O saldo final de caixa e equivalentes de caixa encerrou 2018 com valor superior ao de início, indicando uma gestão eficiente de liquidez.