Twenty-First Century Fox Inc. (NASDAQ:FOX)

Ao analisar as tendências do fluxo de caixa da empresa ao longo do período de 2013 a 2018, observa-se um crescimento consistente nas duas principais métricas apresentadas.

O caixa líquido fornecido pelas atividades operacionais apresentou uma variação relativamente estável, com afirmações de estabilidade e leves oscilações. Inicialmente, foi registrado em US$ 3.002 milhões em 2013, apresentando uma ligeira redução em 2014 para US$ 2.964 milhões. Posteriormente, houve um aumento significativo em 2015, atingindo US$ 3.617 milhões, o que indica uma melhora na geração de caixa pelas operações. Após essa alta, há uma redução em 2016 para US$ 3.048 milhões, mas esse valor é compensado por aumentos subsequentes, atingindo US$ 3.785 milhões em 2017 e US$ 4.227 milhões em 2018, representando uma tendência de crescimento contínuo em últimos anos.

O fluxo de caixa livre para a empresa (FCFF), que reflete a disponibilidade de recursos para os acionistas e credores, também demonstrou crescimento consistente ao longo do período. Começou em US$ 3.255 milhões em 2013, apresentou uma ligeira redução em 2014 para US$ 3.141 milhões, seguida de um aumento expressivo em 2015 para US$ 4.248 milhões. Houve uma pequena diminuição em 2016, chegando a US$ 3.643 milhões, mas com recuperação subsequente. Os valores cresceram novamente em 2017 para US$ 4.248 milhões, atingindo US$ 4.546 milhões em 2018. Essa trajetória indica uma tendência geral de aumento na geração de caixa disponível, reforçando uma possível melhora na eficiência operacional e na rentabilidade da empresa ao longo dos anos.

Em resumo, ambos os indicadores demonstram um padrão de crescimento de longo prazo, sugerindo uma melhoria na capacidade de geração de caixa operacional e na liquidez da empresa, além de uma tendência positiva na sustentabilidade financeira ao longo do período analisado.

A análise dos dados revela que a alíquota efetiva do imposto de renda (EITR) apresentou variações ao longo do período considerado. Em 30 de junho de 2013, a alíquota foi de 19%. Houve um aumento significativo em 2014, atingindo 25%, seguido de uma diminuição em 2015 para 13%. Nos anos subsequentes, a alíquota voltou a subir, chegando a 27% em 2016, atingindo 30% em 2017 e permanecendo relativamente estável em 28% em 2018. Essa oscilação sugere mudanças na legislação tributária, estratégias fiscais ou na composição das operações da empresa ao longo dos anos.

Quanto ao caixa pago por juros, líquido de impostos, os valores permaneceram relativamente constantes, osciliando entre US$ 840 milhões e US$ 1.055 milhões durante o período. Em 2013, o valor era de US$ 875 milhões, reduzindo-se para US$ 855 milhões em 2014. Houve um aumento em 2015 para US$ 1.055 milhões, uma leve redução em 2016 para US$ 858 milhões, seguida de estabilidade em torno de US$ 840 milhões em 2017 e 2018, com um leve incremento para US$ 870 milhões. Esses dados indicam uma estabilidade geral na gestão dos custos de juros pagos, com picos ocasionais possivelmente ligados a decisões específicas de financiamento ou à reestruturação de dívidas.

Ao analisar os dados financeiros ao longo do período de junho de 2013 a junho de 2018, observa-se que o valor da empresa, expresso pelo valor da empresa (EV), apresentou variações significativas. Após um crescimento de aproximadamente 11,49% de 2013 para 2014, o EV caiu consideravelmente em 2015, atingindo um valor mais de 20% inferior ao de 2014. Posteriormente, até 2017, evidenciaram-se sinais de recuperação, com incremento no EV que voltou a atingir níveis similares aos de 2014, fechando em quase US$97 bilhões em 2018, representando um aumento de aproximadamente 7,8% comparado a 2017. O fluxo de caixa livre para a empresa (FCFF) permaneceu relativamente estável ao longo do período, variando entre aproximadamente US$3,1 bilhões e US$4,5 bilhões. Nenhuma tendência clara de crescimento ou declínio expressivo é percebida, embora se observe uma leve melhora de 2014 a 2018, com o FCFF ascendendo de US$3,141 milhões para US$4,546 milhões. Isso indica uma manutenção de geração de caixa operacional consistente, com ligeira tendência de aumento ao longo dos anos. Ao considerar o rácio EV/FCFF, percebe-se uma oscilação mais pronunciada. Em 2014, o indicador atingiu seu pico em 30,39, sugerindo maior valorização do mercado em relação ao fluxo de caixa operacional gerado, possivelmente refletindo expectativas de crescimento sustentável ou outros fatores de valorização. Em 2015, esse rácio reduziu-se drasticamente para 17,04, indicando uma possível avaliação de mercado mais conservadora ou uma melhora no fluxo de caixa em relação ao valor de mercado. Nos anos subsequentes, o rácio apresentou variações menores, atingindo seu ponto mais baixo em 2017, com 15,82, antes de subir novamente para 21,36 em 2018, o que pode indicar uma retomada das expectativas de valorização de mercado ou de aumento da percepção de risco. Em resumo, a análise revela uma empresa que passou por uma depreciação de seu valor de mercado entre 2014 e 2015, seguida de estabilização e recuperação até 2018. O fluxo de caixa operacional se manteve relativamente estável, suportando a valorização do valor da empresa, enquanto as flutuações do rácio EV/FCFF refletem mudanças nos níveis de avaliação de mercado em relação ao fluxo de caixa gerado.