Estrutura da demonstração de resultados
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2018-06-30), 10-K (Data do relatório: 2017-06-30), 10-K (Data do relatório: 2016-06-30), 10-K (Data do relatório: 2015-06-30), 10-K (Data do relatório: 2014-06-30), 10-K (Data do relatório: 2013-06-30).
Observa-se uma variação significativa nos indicadores financeiros ao longo do período analisado, refletindo mudanças na performance operacional e nos resultados líquidos da empresa.
- Receitas
- As receitas permanecem constantes em sua participação percentual nas demonstrações financeiras, mantendo-se em 100% ao longo de todos os períodos considerados, não havendo variações relevantes nesse aspecto.
- Despesas operacionais
- Como porcentagem das receitas, as despesas operacionais apresentam uma tendência de aumento, passando de aproximadamente 63,22% em 2013 para 65,03% em 2018, indicando um aumento relativo nos custos operacionais em relação às receitas.
- Lucro bruto
- O percentual de lucro bruto sobre as receitas oscila ao longo do período, chegando a um pico de 37,63% em 2017, antes de recuar para 34,97% em 2018. Essa variação sugere flutuações na eficiência na geração de lucro bruto.
- Vendas, gerais e administrativas (G&A)
- O percentual de despesas com G&A permanece relativamente estável, situando-se em torno de 12% a 14%, indicando controle nos custos administrativos relativos às receitas.
- Depreciação e amortização
- Há uma ligeira redução na proporção dessas despesas, de aproximadamente 2,88% em 2013 para cerca de 1,92% em 2018, refletindo possivelmente uma diminuição no investimento em ativos fixos ou uma mudança na política de depreciação.
- Imparidades e encargos de reestruturação
- Esses encargos possuem valores negativos consideráveis em 2016 e 2017, chegando a 1,18% e 1,11%, respectivamente, antes de reduzirem para 0,24% em 2018, indicando menores custos associados a reestruturações nesse último período.
- Resultado operacional
- O resultado operacional apresenta alta variação, com picos em 2015 e 2017 atingindo aproximadamente 20% da receita, acompanhando uma tendência geral de incremento até 2017, seguido por uma estabilização em torno de 20,75% em 2018.
- Ganhos (prejuízos) patrimoniais das coligadas
- Os valores relativos a esses ganhos demonstram uma redução ao longo do tempo, chegando a valores negativos em 2016, o que indica perdas patrimoniais de coligadas nesse período.
- Despesa com juros líquida
- As despesas líquidas com juros mantêm-se em torno de 3,5% a 4,3%, com leve tendência de diminuição em 2018, sugerindo uma gestão relativamente consistente da dívida.
- Rendimentos de juros
- Constantes em torno de 0,13% a 0,21%, exibindo estabilidade e contribuição marginal para o resultado financeiro global.
- Outros líquidos
- Essa categoria mostra variações marcantes, com pico de 14,48% em 2015, seguido de períodos de valores negativos, indicando alterações na composição de receitas ou despesas não operacionais.
- Resultado de operações continuadas antes do benefício de imposto
- Este indicador varia consideravelmente, atingindo até 33,97% em 2015 e caindo para aproximadamente 14,51% em 2018, refletindo oscilações na rentabilidade das operações principais.
- Benefício de imposto de renda (despesa)
- Observam-se valores negativos na maior parte do período, indicando despesas tributárias, com uma reversão para benefício em 2018, o que reforça a alteração na carga tributária ou na eficiência tributária.
- Resultado de operações continuadas
- O percentual de resultado contínuo aumenta de forma significativa em 2015, atingindo 29,68%, antes de declinar em 2016 e 2017, e voltar a subir em 2018, em 15,7%, o que evidencia variações na rentabilidade das operações principais ao longo do tempo.
- Resultado de operações descontinuadas, líquido de impostos
- De valores positivos em 2014 para negativos ou próximos de zero nos anos seguintes, indicando a redução ou encerramento de operações descontinuadas.
- Lucro líquido
- O lucro líquido apresenta um padrão de forte oscilação, atingindo uma alta de aproximadamente 29,45% em 2015 e recuando para cerca de 11% em 2016 e 2017, antes de subir para 15,66% em 2018, sugerindo variações significativas na rentabilidade global.
- Lucro líquido atribuível aos acionistas da empresa
- De uma redução acentuada para cerca de 14% em 2014, para uma recuperação até quase 29% em 2015, seguido por uma diminuição e posterior crescimento em 2018, consolidando uma tendência de recuperação no último período analisado.
- Lucro líquido atribuível às participações não controladoras
- Valores negativos de aproximadamente -0,82% a -0,98%, indicativo de participação minoritária desfavorável ou perdas atribuíveis às controladoras ao longo do período.