Twenty-First Century Fox Inc. (NASDAQ:FOX)

Tendências nos principais indicadores financeiros ao longo do período analisado:

Lucro líquido atribuível aos acionistas

O lucro líquido apresentou variações consideráveis entre os anos. Houve um aumento significativo de 7.097 milhões de dólares em 2013 para 8.306 milhões em 2015, indicando uma melhora na rentabilidade. Contudo, em 2016, o valor caiu para 2.755 milhões, refletindo uma redução abrupta, provavelmente devido a fatores específicos daquele ano. Após esse período de queda, o lucro voltou a crescer em 2017, atingindo 2.952 milhões, e apresentou um aumento expressivo em 2018, chegando a 4.464 milhões de dólares.

Lucro antes de impostos (EBT)

O EBT também seguiu uma trajetória de crescimento até 2015, passando de 8.736 milhões em 2013 para 9.847 milhões em 2015. Assim como no caso do lucro líquido, houve uma redução em 2016 para 4.154 milhões, seguida de recuperação em anos posteriores, chegando a 4.410 milhões em 2018. Essa dinâmica sugere que eventos em 2016 impactaram temporariamente a lucratividade antes de uma retomada nos resultados.

Resultados antes de juros e impostos (EBIT)

O EBIT espelha tendências semelhantes, crescendo de 9.799 milhões em 2013 para 11.045 milhões em 2015, antes de registrar uma queda em 2016 para 5.338 milhões. Posteriormente, há retomada de leve crescimento, chegando a 5.658 milhões em 2018, indicando recuperação após o período de redução nas margens operacionais.

Resultados antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA)

O EBITDA também apresenta aumento até 2015, passando de 10.685 milhões em 2013 para 11.861 milhões em 2015. O ano de 2016 marca uma queda para 5.943 milhões, refletindo provável impacto de despesas não operacionais ou de depreciações. Nos anos seguintes, o EBITDA mostra sinais de recuperação, atingindo 6.311 milhões em 2018, embora ainda abaixo dos picos de 2015.

De modo geral, o período analisado evidencia um crescimento até 2015, seguido de uma queda significativa em 2016, possivelmente ligada a fatores extraordinários, econômicos ou setoriais. Nos anos subsequentes, observam-se sinais de estabilização e recuperação nos principais indicadores de rentabilidade e desempenho operacional.

Ao longo do período analisado, observa-se uma variação significativa tanto no valor da empresa (EV) quanto no EBITDA, indicando mudanças nos aspectos de mercado, rentabilidade e avaliação financeira da entidade.

O valor da empresa apresentou crescimento de aproximadamente 11,7% de 2013 até 2014, atingindo um pico de 95.442 milhões de dólares em 2014, antes de experimentar uma queda acentuada de cerca de 24,2% até 2016, situando-se em 65.245 milhões de dólares. A partir de então, houve uma recuperação e um aumento modesto, chegando a 97.094 milhões de dólares em 2018, atingindo o nível mais alto do período.

Já o EBITDA apresentou oscilações mais marcantes ao longo dos anos. Após um aumento expressivo de 2013 para 2015, chegando a 11.861 milhões de dólares, o valor caiu para 5.943 milhões em 2016, seguido por uma leve recuperação até 2018, quando foi registrado em 6.311 milhões de dólares. Essa trajetória sugere períodos de maior e menor rentabilidade operacional, com uma tendência de estabilização na maturidade mais recente.

O rácio EV/EBITDA revela variações que refletem as mudanças na avaliação de mercado em relação à rentabilidade operacional. Em 2013, o índice era relativamente baixo, em 8,01, indicando uma avaliação mais moderada frente ao EBITDA. Este índice atingiu picos de 12,66 em 2014 e 15,38 em 2018, sugerindo que, nesses anos, o mercado atribuiu um valor maior à empresa em relação ao seu EBITDA. Em contrapartida, observou-se uma redução em 2015, com o rácio caindo para 6,1, indicando uma possível percepção de maior risco ou diminuição na valorização relativa da empresa naquele período.

De modo geral, a análise demonstra uma evolução com períodos de crescimento e retração, acompanhando prováveis mudanças no contexto de mercado, estratégias empresariais ou condições econômicas externas. O aumento do valor da empresa em 2018, juntamente com o crescimento do EBITDA, indica uma fase de recuperação ou valorização, enquanto as variações no índice EV/EBITDA refletem as percepções do mercado quanto à sustentabilidade de suas operações financeiras.