Demonstração do resultado abrangente
O lucro abrangente é a variação no patrimônio líquido (ativos líquidos) de uma empresa durante um período a partir de transações e outros eventos e circunstâncias de fontes não proprietárias. Inclui todas as variações no patrimônio líquido durante um período, exceto aquelas resultantes de investimentos dos proprietários e distribuições aos proprietários.
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Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2018-06-30), 10-K (Data do relatório: 2017-06-30), 10-K (Data do relatório: 2016-06-30), 10-K (Data do relatório: 2015-06-30), 10-K (Data do relatório: 2014-06-30), 10-K (Data do relatório: 2013-06-30).
Ao longo do período analisado, observa-se que o lucro líquido apresentou variações significativas, começando em US$ 7.323 milhões em 2013, caindo para US$ 4.646 milhões em 2014, e atingindo seu ponto mais alto em 2015 com US$ 8.537 milhões. Posteriormente, houve uma redução considerável em 2016 para US$ 3.016 milhões, seguida por uma recuperação em 2017 para US$ 3.226 milhões e um aumento substancial em 2018 para US$ 4.762 milhões, refletindo uma tendência de recuperação no resultado operacional.
Quanto aos ajustes de conversão de moeda estrangeira, os valores variaram de forma contínua, mostrando um impacto negativo em alguns anos e positiva em outros. Em 2013, houve um efeito negativo de US$ 874 milhões, seguido por uma recuperação em 2014, quando o ajuste foi de US$ 452 milhões. Em 2015 e 2016, novamente ocorreram efeitos negativos correspondentes a US$ 1.453 milhões e US$ 147 milhões respectivamente, enquanto em 2017 e 2018, o impacto foi positivo em US$ 62 milhões e US$ 160 milhões, indicando oscilações relacionadas às variações cambiais.
Os valores relacionados ao hedge de fluxo de caixa mostraram estabilidade e próximos de zero, sugerindo baixo efeito de instrumentos de proteção cambial nesse período, com exceção de um pequeno efeito negativo em 2014 a 2016, seguido de uma leve recuperação em 2017, que apresentou um valor positivo de US$ 28 milhões, e retorno ao valor próximo de zero em 2018.
Os ganhos ou perdas não realizados em títulos de investimento evidenciaram uma tendência de redução de perdas ao longo do tempo, embora tenha havido oscilações pontuais, com perdas expressivas em 2013, 2014 e 2015. Em 2018, houve um ganho não realizado de US$ 132 milhões, indicando melhora na avaliação de ativos financeiros.
Reajustes no plano de benefícios apresentaram valores relativamente estáveis, embora alternando entre valores positivos e negativos. Em 2013, o impacto foi de US$ 303 milhões, seguido por um ajuste negativo em 2014, e posteriormente estabilidade próxima de zero em anos subsequentes, indicando uma gestão consistente dos custos relacionados a benefícios.
Investimentos pelo método de equivalência patrimonial evidenciaram uma trajetória de perdas, especialmente de 2014 a 2016, atingindo um máximo de perda de US$ 394 milhões em 2015, persistindo em valores negativos até 2018. Essa tendência sugere dificuldades ou ajustes nas participações em entidades controladas ou associadas, refletindo uma possível reavaliação de investimentos estratégicos.
Os outros resultados abrangentes, líquidos de impostos, apresentaram sinais de alta volatilidade, com perdas elevadas em 2015 (US$ 1.750 milhões) e oscilações subsequentes, apresentando valores negativos e positivos até atingir pequenas perdas em 2018 (US$ 20 milhões). Esse comportamento indica itens não operacionais ou variações cambiais que impactaram de maneira significativa o resultado abrangente ao longo do período.
O resultado abrangente total apresentou uma tendência de alta, apesar das oscilações, indo de US$ 6.707 milhões em 2013 para US$ 4.782 milhões em 2018, após atingir o pico em 2015 com US$ 6.787 milhões. A variação positiva sugere que fatores além do lucro líquido contribuíram para o resultado global da empresa, reforçando a importância de análises adicionais dos componentes de resultados abrangentes.
O resultado abrangente atribuível a interesses não controladores apresentou uma trajetória de perdas, crescendo de US$ 241 milhões em 2013 para US$ 301 milhões em 2018, refletindo uma maior participação de terceiros nos resultados acumulados, ou uma menor participação dos acionistas controladores.
Por fim, o lucro abrangente atribuível aos acionistas da empresa acompanhou a tendência geral de recuperação, após uma redução em 2014, atingindo seu ponto mais baixo em 2014 com US$ 4.799 milhões. A partir de então, apresentou variações, chegando a US$ 4.481 milhões em 2018, indicando uma retomada nos resultados retidos pelos acionistas, compatível com a evolução do lucro líquido e demais componentes do resultado abrangente.