Twenty-First Century Fox Inc. (NASDAQ:FOX)

O índice de giro de estoque apresentou variações ao longo do período, iniciando em 6,28 em 2013 e atingindo o pico de 6,83 em 2014, seguido por uma leve redução em 2015. Posteriormente, houve uma queda significativa em 2016, atingindo 5,2, antes de uma recuperação parcial nos anos seguintes até 2018, quando se estabeleceu em 5,39. Isso indica que a eficiência na gestão do estoque diminuiu em 2016, mas mostrou sinais de melhora posteriormente.

O índice de giro de recebíveis permaneceu relativamente estável, com ligeiras oscilações ao longo dos anos. De 5,07 em 2013, houve uma leve diminuição até 4,9 em 2015, seguido por uma queda consistente até 4,27 em 2018. Este padrão sugere uma tendência de aumento no período necessário para receber os créditos, indicando possível alongamento nos prazos de pagamento por parte dos clientes.

O índice de rotatividade a pagar foi registrado apenas a partir de 2017, apresentando valores altos de 63,44 e posteriormente diminuindo para 43,78 e 44,63. A redução nesse índice sugere que a empresa passou a pagar suas obrigações em um período relativamente menor, o que pode repercutir na gestão de liquidez e relacionamento com fornecedores.

O índice de giro de capital de giro apresentou uma tendência de queda ao longo dos anos. De 3,88 em 2013, aumentou para 4,89 em 2014, mas subsequentemente caiu para 2,87 em 2015, retornando a níveis próximos a 3,15 em 2017. Em 2018, reduziu-se para 2,74, indicando uma possível diminuição na eficiência na utilização do capital de giro ao longo do tempo.

Em relação aos dias de rotação de estoque, houve redução de 58 dias em 2013 para 53 em 2014, mas posteriormente esse indicador variou em torno de 54 a 70 dias, registrando-se o ponto máximo em 2016. A recuperação parcial em 2017 e 2018 para cerca de 68 dias indica uma maior permanência do estoque no período, o que pode refletir mudanças na estratégia de estoque ou na demanda.

Os dias de rodízio de contas a receber permaneceram praticamente constantes, em torno de 72 a 74 dias até 2015, antes de aumentar para 84 e 83 dias em 2017 e 2018, respectivamente. Essa mudança sugere o prolongamento do período médio de recebimento, impactando potencialmente a liquidez da operação.

O ciclo operacional seguiu uma trajetória de aumento, passando de 130 dias em 2013 para 153 dias em 2018, com um pico de 154 dias em 2016. Esse aumento reflete uma maior duração do ciclo produtivo ou de vendas, relevante para a gestão de eficiência operacional.

Os dias de rotação de contas a pagar mostraram aumento em 2017 e 2018, estabelecendo-se em 8 dias, após inexistência de dados anteriores nesse item. Este aumento indica que a empresa pode estar postergando seus pagamentos, o que influencia na gestão de liquidez e relacionamento com fornecedores.

Por fim, o ciclo de conversão de caixa também apresentou crescimento, variando de valores ausentes até 148 dias em 2016, com diminuições posteriores até 139 dias em 2017 e 145 dias em 2018. Essa elevação sugere uma maior duração na conversão de recursos de vendas em caixa, evidenciando potenciais atrasos na liquidação da operação.

Ao analisar as despesas operacionais ao longo do período de seis anos, observou-se uma tendência geral de aumento, passando de aproximadamente US$ 17,5 bilhões em 2013 para cerca de US$ 19,8 bilhões em 2018. Apesar das oscilações pontuais, a trajetória reflete um incremento significativo nas despesas ao longo do período, indicando um possível crescimento nas operações ou investimentos que impactaram os custos operacionais.

No que diz respeito às existências líquidas, houve um aumento constante de US$ 2,8 bilhões em 2013 para aproximadamente US$ 3,7 bilhões em 2018. Esse crescimento sugere uma expansão nos estoques da empresa, o que pode estar relacionado à ampliação das atividades ou à estratégia de manutenção de níveis de inventário para atender à demanda de mercado.

O índice de giro de estoque, que mede a eficiência na utilização dos estoques para gerar vendas, apresentou uma redução ao longo do período. Em 2013, atingiu o valor de 6,28, atingindo picos próximos de 6,83 naquele mesmo ano, mas reduziu-se para cerca de 5,39 em 2018. Essa diminuição indica uma menor eficiência na rotatividade dos estoques, o que pode refletir uma mudança na gestão de inventário, uma saturação de estoques ou estratégias de retenção de produtos por mais tempo no estoque.

Resumindo,

há uma tendência de aumento nas despesas operacionais e nas existências líquidas, acompanhada de uma redução no índice de giro de estoque ao longo dos anos analisados. Essas mudanças sugerem uma expansão operacional com maior volume de estoque mantido, porém com uma eficiência de rotatividade que diminuiu, potencialmente afetando os custos de armazenamento ou a liquidez relacionada aos estoques.

Ao analisar as receitas ao longo do período de seis anos, observa-se uma tendência de crescimento gradual, passando de 27.675 milhões de dólares em 2013 para 30.400 milhões de dólares em 2018. Apesar de uma ligeira queda registrada em 2016, a receita mostrou recuperação nos anos seguintes, indicando uma trajetória de expansão moderada.

Os valores de contas a receber líquidas apresentaram uma tendência de aumento ao longo do período, crescendo de 5.459 milhões de dólares em 2013 para 7.120 milhões de dólares em 2018. Esse aumento sugere uma ampliação no volume de vendas a crédito ou maior tempo de retenção de recebíveis, o que pode impactar a liquidez da empresa.

O índice de giro de recebíveis, que mede a eficiência na conversão de contas a receber em receita de vendas, apresentou uma melhoria inicial de 5,07 em 2013 para 4,93 em 2014. Contudo, a partir desse ponto, houve uma tendência de declínio, chegando a 4,27 em 2018. Essa diminuição indica que a empresa está levando mais tempo para coletar seus recebíveis ao longo do tempo, o que pode sinalizar obstáculos na eficiência de recebimento ou mudança na política de crédito.

Despesas operacionais

Houve um aumento nas despesas operacionais ao longo dos anos analisados, partindo de US$ 17.496 milhões em 2013 até atingir US$ 19.769 milhões em 2018.

Entre 2013 e 2015, as despesas apresentaram flutuações, com uma redução de 2014 para 2015, porém, a partir de 2016, ocorreu uma tendência de crescimento contínuo, indicando possível expansão nas operações ou aumento nos custos relacionados às atividades da empresa.

Contas a pagar

As contas a pagar começaram a ser registradas somente a partir de 2014, com um aumento significativo até 2018, passando de uma cifra não informada para US$ 443 milhões.

Este crescimento pode refletir uma ampliação no volume de compras a crédito ou um aumento nas obrigações financeiras de curto prazo enfrentadas pela empresa.

Índice de rotatividade a pagar

O índice de rotatividade a pagar, que mede a frequência de pagamento das contas a pagar, apresentou valores de 63,44 em 2016 e diminuiu levemente para 43,78 em 2017, permanecendo próximo a esses níveis em 2018, com um valor de 44,63.

Essa tendência de redução sugere que a empresa passou a pagar suas contas com menor frequência ao longo do tempo ou que houve mudanças na estratégia de gestão de liquidação de obrigações financeiras, indicando uma possível melhora na eficiência de pagamento ou alterações nos prazos de pagamento negociados com fornecedores.

Capital de giro

Ao longo do período avaliado, o capital de giro apresentou variações consistentes, passando de US$ 7.132 milhões em 2013 para US$ 11.089 milhões em 2018. Houve um aumento notável em 2015, quando o valor atingiu US$ 10.114 milhões, indicando uma ampliação na disponibilidade de recursos de curto prazo. Após esse pico, o capital de giro continuou a crescer até 2018, refletindo potencialmente uma estratégia de fortalecimento da liquidez operacional ou expansão dos ativos circulantes.

Receitas

As receitas exibiram uma trajetória de crescimento ao longo do período, aumentando de US$ 27.675 milhões em 2013 para US$ 30.400 milhões em 2018. Apesar de uma ligeira desaceleração em 2015, as receitas retomaram uma tendência de alta no período subsequente, indicando uma evolução positiva na geração de receitas e possivelmente na participação de mercado ou eficiência operacional.

Índice de giro de capital de giro

Este índice demonstrou uma tendência de declínio de 2013 a 2018, iniciando em 3,88 e caindo para 2,74. A redução do índice sugere que, embora o capital de giro tenha aumentado, a eficiência na utilização desses recursos para gerar receita diminuiu, indicando uma maior permanência de recursos em circulação ou uma estratégia de crescimento que ocorreu com um ritmo mais lento em relação ao aumento do capital de giro.

Índice de giro de estoque

O índice de giro de estoque apresentou uma tendência de aumento de 2013 a 2014, passando de 6,28 para 6,83, indicando uma maior eficiência na utilização do estoque nesse período. Contudo, a partir de 2015, houve uma ligeira redução, estabilizando em torno de 6,75, e posteriormente sofrendo uma queda significativa em 2016 para 5,2, atingindo o menor valor do período. Nos anos seguintes, houve uma recuperação parcial, com valores de 5,73 em 2017 e 5,39 em 2018, ainda abaixo dos níveis observados em 2014, sugerindo uma diminuição na eficiência do giro de estoque na segunda metade do período analisado.

Dias de rotação de estoque

Os dias de rotação de estoque exibiram uma variação durante o período, iniciando em 58 dias em 2013, reduzindo para 53 dias em 2014 e permanecendo próximos de 54 dias em 2015, o que indica uma melhora na velocidade de movimentação do estoque nesse intervalo. Entretanto, a partir de 2016, observou-se um aumento expressivo para 70 dias, seguido por uma elevação para 64 dias em 2017 e um novo aumento para 68 dias em 2018. Essa tendência sugere uma desaceleração na rotatividade do estoque nas últimas fases do período, possivelmente refletindo mudanças na gestão de estoques, desaceleração nas vendas ou ajustes estratégicos na administração do inventário.

Ao analisar os dados fornecidos, observa-se uma ligeira tendência de diminuição no índice de giro de recebíveis ao longo do período de cinco anos. Este índice, que mede a eficiência na administração dos créditos concedidos aos clientes, começou em 5,07 em junho de 2013 e caiu para 4,27 em junho de 2018. Essa redução indica uma leve deterioração na eficiência da recuperação de valores a receber ou uma mudança no prazo de concessão de crédito, resultando em menor rotatividade dos recebíveis durante o período avaliado.

Complementarmente, os dias de rodízio de contas a receber apresentou um aumento contínuo ao longo do mesmo intervalo de tempo. Iniciando em 72 dias em junho de 2013, passou para 85 dias em junho de 2018. Essa elevação reflete que, ao longo do tempo, o período médio para recebimento dos créditos concedidos aumentou, possivelmente indicando uma política de crédito mais flexível ou uma deterioração na liquidez dos recebíveis, dificultando a recuperação em prazos menores.

Em suma, os dados evidenciam uma tendência de alongamento no ciclo de recebimento de valores, caracterizada pela expansão no número de dias de contas a receber e pela redução do índice de giro, o que pode impactar negativamente a liquidez e o capital de giro da organização no longo prazo. Tal cenário sugere a necessidade de revisão das políticas de crédito e de cobrança adotadas, a fim de mitigar possíveis efeitos adversos à saúde financeira.

Dias de rotação de estoque

Observa-se uma redução no número de dias de rotação de estoque de 58 dias em 2013 para 53 dias em 2014, indicando uma melhoria na eficiência de gestão de estoques. No entanto, a partir de 2015, há um aumento para 54 dias, seguido por um incremento mais acentuado em 2016 para 70 dias, e uma ligeira redução para 64 dias em 2017, antes de subir novamente para 68 dias em 2018. Esse padrão sugere variações na eficiência de gerenciamento de estoques ao longo do período, com um pico em 2016 que pode indicar atrasos na reposição ou excesso de estoque, seguido de ajustes posteriores.

Dias de rodízio de contas a receber

Os dias de rodízio de contas a receber apresentaram uma tendência de aumento, começando em 72 dias em 2013 e chegando a 74 dias em 2014 e 2015, mantendo-se nessa estabilidade. A partir de 2016, há um aumento para 84 dias, permanecendo praticamente constante em 83 e 85 dias em 2017 e 2018, respectivamente. Essa elevação no período pode indicar uma maior longevidade na recuperação de créditos ou uma mudança na política de crédito da empresa, levando a maior prazo médio de recebimento.

Ciclo operacional

O ciclo operacional, que representa a soma dos dias de rotação de estoque e de contas a receber, mostra uma tendência crescente ao longo do período analisado. De 130 dias em 2013, há uma redução marginal de 127 dias em 2014 e 2015, seguida por um aumento expressivo em 2016 para 154 dias, permanecendo elevados em 147 dias em 2017 e 153 dias em 2018. Este aumento indica que o período total do ciclo operacional está se alongando, possivelmente impactado por maior tempo em estoques e na recuperação de recebíveis, o que pode afetar a liquidez e a gestão de capital de giro da empresa.

Ao analisar os dados disponíveis, observa-se que o índice de rotatividade a pagar apresentou um aumento até o ano fiscal de 2016, após um período sem dados anteriores disponíveis. Em 2016, o índice foi de 63,44, o que indica uma maior frequência na rotatividade das contas a pagar. Nos anos seguintes, 2017 e 2018, o índice reduziu-se para 43,78 e 44,63, respectivamente, sugerindo uma diminuição na velocidade de pagamento aos fornecedores.

Quanto ao período de dias de rotação de contas a pagar, os dados indicam que, a partir de 2016, essa métrica permaneceu constante em 8 dias, após um valor de 6 dias em 2017. Essa estabilidade sugere que a empresa manteve um padrão de pagamento relativamente consistente ao longo desses anos mais recentes.

Em conjunto, esses indicadores revelam uma possível mudança na estratégia de gerenciamento de contas a pagar ao longo do tempo, com uma redução na rotatividade e aumento na duração média do pagamento, demonstrando uma possível tentativa de alongar prazos de pagamento ou uma mudança nas condições de negociação com fornecedores.

No período analisado, observa-se uma variação na eficiência na gestão de estoque, contas a receber e contas a pagar ao longo dos anos. O número de dias de rotação de estoque exibiu uma redução de 58 dias em 2013 para 53 dias em 2014, indicando uma melhora na administração do estoque neste primeiro intervalo. Contudo, a partir de 2015, há um aumento contínuo, atingindo 70 dias em 2016, seguido de uma leve redução para 64 dias em 2017 e uma elevação subsequente para 68 dias em 2018, sugerindo maior tempo de armazenamento ou maior eficiência em estocar produtos antes da venda.

A rotação de contas a receber teve uma estabilidade relativa, mantendo-se em 72 dias em 2013, e aumentando para 74 dias em 2014 e 2015, indicando um período semelhante para a recuperação de crédito. Em 2016, apresenta-se uma nova elevação para 84 dias, refletindo uma maior lentidão na cobrança, e essa tendência se consolida em 83 dias em 2017 e 85 dias em 2018, apontando para um aumento na permanência de valores a receber no caixa da empresa.

Já a rotação de contas a pagar permaneceu ausente até 2016, quando passou a registrar 6 dias, e se manteve constante em 8 dias em 2017 e 2018. Essa baixa duração sugere um período curto de pagamento aos fornecedores, podendo indicar condições de pagamento favoráveis ou uma estratégia de pagamento mais rápida.

O ciclo de conversão de caixa foi apresentado somente para 2016 a 2018, mantendo-se em 148 dias em 2016, reduzindo para 139 dias em 2017 e retornando a 145 dias em 2018. Essa métrica representa o tempo total desde a aquisição de produtos até a sua venda e recebimento, refletindo variações na eficiência do ciclo operacional da empresa ao longo dos últimos anos. A diminuição ocorrida em 2017 indica uma melhora na gestão do ciclo de caixa, enquanto a estabilização em 2018 sugere manutenção de níveis operacionais similares aos do ano anterior.

De modo geral, os dados apontam para uma deterioração temporária na eficiência do ciclo operacional, com aumento nos dias referentes à rotação de estoque e de contas a receber. A gestão de contas a pagar, por sua vez, demonstra maior rapidez no pagamento a fornecedores, enquanto o ciclo de conversão de caixa revela variações que afetam a liquidez e o giro do capital de giro ao longo do período analisado.