Trade Desk Inc. (NASDAQ:TTD)

Ao analisar as variações ao longo do período, observa-se uma tendência de aumento na proporção de caixa e equivalentes de caixa em relação ao ativo total, passando de 18,4% no primeiro trimestre de 2020 para cerca de 15,05% no último trimestre de 2024. Ainda que haja oscilações, a tendência sugere uma leve redução na participação de caixa, especialmente entre 2022 e 2024.

Os investimentos de curto prazo, líquidos, apresentam um comportamento de crescimento gradual em sua participação, passando de 6,83% em março de 2020 para 13,27% em dezembro de 2024. Essa mudança indica possivelmente uma estratégia de alocação mais conservadora, deslocando recursos para ativos líquidos de maior rentabilidade ou liquidez adequada ao longo do tempo.

As contas a receber, líquidas de provisão para créditos, mantêm-se relativamente estáveis em sua participação do ativo total, em torno de 50% a 55%, com variações pontuais, sugerindo uma consistência na gestão de recebimentos e na política de crédito ao longo do período.

As despesas pré-pagas e outros ativos circulantes representam uma parcela de aproximadamente 1% a 3,7%, com variações menores. Esse padrão indica estabilidade na composição desses ativos circulantes, sem tendências marcantes de aumento ou diminuição.

O ativo circulante, como percentual do ativo total, mantém-se na faixa de 81,59% a 88,79%, indicando uma concentração consistente de recursos em ativos de circulação, reforçando a liquidez da empresa. Nesse período, há uma correlação direta com a diminuição dos ativos não circulantes, que passam de aproximadamente 18,41% em março de 2020 para cerca de 11,21% em dezembro de 2024, refletindo potencial desinvestimento em bens e ativos de longo prazo.

Os bens e equipamentos líquidos mostram relativa estabilidade na sua participação, variando de 3,23% a 5,2%, enquanto os ativos de leasing operacional apresentam uma redução gradual, de cerca de 11,33% em março de 2020 para aproximadamente 4,52% em dezembro de 2024. Essa diminuição pode indicar uma estratégia de redução de ativos relacionados a arrendamentos operacionais ou uma mudança na estrutura de arrendamento.

O imposto de renda diferido apresenta uma tendência de aumento, de aproximadamente 1,07% em março de 2020 para 4,01% em junho de 2025, o que pode refletir mudanças na política tributária, reconhecimento de diferenças temporárias ou planejamento tributário mais agressivo.

Outros ativos não correntes permanecem relativamente constantes, na faixa de 1,07% a 1,61%, indicando estabilidade na composição de ativos não circulantes não específicos.

O percentual de todo o ativo total permanece constante em 100% ao longo de todo o período, confirmando que as variações são relativas à composição dos ativos, e não à mudança no total de ativos.