NXP Semiconductors N.V. (NASDAQ:NXPI)

Índice de liquidez corrente

Houve variação ao longo do período, com flutuações no índice. Inicialmente, apresentou-se em 1.77, reduzindo-se para 1.64 no terceiro trimestre de 2020, antes de aumentar para 2.14 no encerramento de 2020. Em 2021, o índice demonstrou estabilidade, variando entre 1.37 e 2.13, atingindo um pico em meados de 2021. No segundo semestre de 2022, o índice voltou a apresentar aumento, chegando a 2.15, indicando uma melhora na capacidade de pagamento das obrigações de curto prazo.

Índice de liquidez rápida

Este índice revelou maior volatilidade. Iniciou em 0.93 e aumentou significativamente para 1.27 no terceiro trimestre de 2020, atingindo o pico de 1.67 em meados de 2021. Após, apresentou leve queda até 1.27 no terceiro trimestre de 2022. Essas variações sugerem mudanças na composição dos ativos de liquidez mais imediata ao longo do período, refletindo períodos de maior e menor liquidez de curto prazo com maior ênfase na disponibilidade de recursos rapidamente realizáveis.

Índice de liquidez de caixa

Este indicador também apresentou variações, inicialmente em 0.59, atingindo o pico de 1.09 no segundo trimestre de 2020. Nos trimestres seguintes, manteve-se relativamente estável, variando entre 0.67 e 1.21. Notavelmente, em 2022, o índice mostrou um aumento contínuo até atingir 1.21, indicando uma melhora na liquidez imediata baseada em caixa ou equivalentes de caixa. Em geral, o índice refletiu uma tendência de recuperação na liquidez de caixa após período de baixa, especialmente a partir do segundo semestre de 2021.

Ao analisar a evolução do ativo circulante ao longo dos períodos considerados, observa-se uma tendência de incremento progressivo, saindo de US$ 3.249 milhões em março de 2020 para US$ 6.320 milhões em julho de 2022. Essa variação sugere uma expansão na disponibilidade de recursos de curto prazo, possivelmente refletindo estratégias de liquidez ou crescimento operacional.

O passivo circulante apresentou variações mais acentuadas. Em março de 2020, o valor era de US$ 1.831 milhões, atingindo US$ 2.941 milhões em julho de 2022. Apesar de algumas flutuações intermediárias, a tendência geral indica aumento no passivo de curto prazo, o que pode estar relacionado à alavancagem financeira ou ao aumento de obrigações operacionais no período.

O índice de liquidez corrente apresentou variações ao longo do tempo, porém manteve-se, em sua maioria, acima de 1,5, indicando uma posição confortável de liquidez. Particularmente, houve um pico de 2.14 em dezembro de 2020 e um valor de 2.15 em julho de 2022, o que reforça a capacidade de cobertura das obrigações de curto prazo mediante recursos disponíveis. A redução para 1.37 em outubro de 2021 representou uma redução momentânea da margem de liquidez, mas ela foi recuperada posteriormente.

De modo geral, o incremento do ativo circulante, combinado com o aumento do passivo circulante e a manutenção de índices de liquidez relativamente altos, sugere que a entidade tem aumentado seus recursos de curto prazo e as suas obrigações concomitantemente, mantendo uma posição de liquidez relativamente confortável mesmo diante de oscilações pontuais. Essa dinâmica pode estar associada a estratégias de gestão de caixa, investimentos ou crescimento operacional durante o período avaliado.

Observa-se uma variação significativa no total de ativos rápidos ao longo do período analisado, apresentando uma oscilação entre valores mínimos de aproximadamente US$ 1.695 milhões e máximos de US$ 4.541 milhões. Houve uma tendência geral de aumento dos ativos rápidos ao longo do tempo, indicando uma possível melhora na liquidez de curto prazo.

O passivo circulante apresentou variações consideráveis, variando de US$ 1.831 milhões até US$ 3.438 milhões. A tendência ao longo do período sugere períodos de aumento, coincidentes com o crescimento do passivo, o que pode indicar maior captação de recursos de curto prazo ou aumento nas obrigações correntes.

O índice de liquidez rápida apresentou oscilações, mas manteve-se relativamente elevado ao longo de todo o período, variando entre 0,93 e 1,67. Observa-se uma melhora na liquidez de curto prazo especialmente a partir de meados de 2020, atingindo seus picos em alguns trimestres. Essa tendência sugere uma maior capacidade da empresa de saldar suas obrigações de curto prazo com ativos mais líquidos durante esses períodos.

De modo geral, os dados indicam que, apesar das oscilações, a empresa manteve uma posição de liquidez adequada ao longo do período, contribuindo para uma gestão de curto prazo relativamente sólida. As variações no passivo podem refletir estratégias de financiamento ou necessidades operacionais específicas, enquanto o aumento dos ativos rápidos reforça a melhora na capacidade de liquidação de obrigações imediatas.

Origem dos ativos de caixa

Houve um aumento significativo no total de ativos de caixa de aproximadamente 1.079 milhões de dólares em março de 2020 para um pico de 3.566 milhões em setembro de 2020. Em seguida, ocorreu uma redução até dezembro de 2020, chegando a 2.275 milhões. Nos trimestres seguintes, os ativos de caixa mostraram variações, atingindo 3.545 milhões em julho de 2022, indicando uma tendência geral de crescimento ao longo do período, com oscilações pontuais.

Passivo circulante

O passivo circulante seguiu uma trajetória ascendente, começando em cerca de 1.831 milhões de dólares em março de 2020 e atingindo 3.438 milhões em outubro de 2021. Após esse pico, houve uma redução momentânea em dezembro de 2021 e uma posterior alta, chegando a aproximadamente 2.941 milhões de dólares em julho de 2022. Essa evolução sugere uma elevação do encargo financeiro de curto prazo ao longo do período, com flutuações pontuais.

Índice de liquidez de caixa

O índice de liquidez de caixa apresentou variações, com um valor inicial de 0,59 em março de 2020, indicando uma liquidez relativamente limitada. A partir desse ponto, houve aumento gradual, atingindo valores acima de 1,05 em setembro de 2020 e mantendo-se em torno de 1,15 a 1,21 até julho de 2022. Essa tendência evidencia uma melhora contínua na capacidade de cobertura do passivo circulante através do caixa disponível ao longo do período analisado, refletindo potencialmente uma gestão mais eficiente dos recursos líquidos.