Balanço: ativo
Dados trimestrais
O balanço patrimonial fornece aos credores, investidores e analistas informações sobre os recursos (ativos) da empresa e suas fontes de capital (seu patrimônio líquido e passivos). Normalmente, também fornece informações sobre a capacidade de ganhos futuros dos ativos de uma empresa, bem como uma indicação dos fluxos de caixa que podem vir de recebíveis e estoques.
Ativos são recursos controlados pela empresa como resultado de eventos passados e dos quais se espera que benefícios econômicos futuros fluam para a entidade.
Com base em relatórios: 10-Q (Data do relatório: 2015-03-28), 10-K (Data do relatório: 2014-12-27), 10-Q (Data do relatório: 2014-09-27), 10-Q (Data do relatório: 2014-06-28), 10-Q (Data do relatório: 2014-03-29), 10-K (Data do relatório: 2013-12-28), 10-Q (Data do relatório: 2013-09-28), 10-Q (Data do relatório: 2013-06-29), 10-Q (Data do relatório: 2013-03-30), 10-K (Data do relatório: 2012-12-29), 10-Q (Data do relatório: 2012-09-30), 10-12B/A (Data do relatório: 2012-06-30), 10-12B/A (Data do relatório: 2012-03-31).
Ao analisar os dados financeiros apresentados, observa-se uma tendência de crescimento no ativo circulante ao longo dos trimestres, passando de aproximadamente US$ 3,8 bilhões no início de 2012 para cerca de US$ 5,0 bilhões no primeiro trimestre de 2015. Essa expansão indica uma maior liquidez e incremento na capacidade operacional da entidade nesse período.
Os caixa e equivalentes de caixa mantiveram-se relativamente estáveis até o começo de 2012, com um aumento expressivo a partir do terceiro trimestre de 2012, atingindo o pico no final de 2013 com valores próximos a US$ 1,7 bilhão. Após esse ponto, houve uma redução gradual até o primeiro trimestre de 2015, sugerindo possíveis utilizações de caixa em investimentos, aquisições ou pagamento de dívidas.
Contas a receber líquidas apresentaram uma oscilação, exibindo melhora em alguns trimestres e quedas em outros. De modo geral, mantiveram-se na faixa de aproximadamente US$ 1,1 a 1,3 bilhões, com uma leve elevação ao final de 2014, indicando estabilidade na política de crédito e recebíveis.
O item inventários mostrou queda significativa na transição de 2013 para 2014, passando de cerca de US$ 2,0 bilhões para aproximadamente US$ 1,6 bilhões, antes de recuperar para valores próximos de US$ 1,9 bilhões no início de 2015. Essa redução pode refletir melhorias na gestão de estoques ou mudanças na demanda do mercado.
Os impostos de renda diferidos mantiveram-se relativamente estáveis, variando entre aproximadamente US$ 200 milhões e US$ 420 milhões, com uma leve tendência de estabilidade, indicando que não houve alterações substanciais na provisão de impostos diferidos ao longo do período.
Outros ativos circulantes demonstraram aumento expressivo na última rodada de dados, passando de valores inferiores a US$ 250 milhões para cerca de US$ 339 milhões no primeiro trimestre de 2015. Isso pode indicar aumento em ativos diversos de rápida conversibilidade ou de caráter transitório.
Como um todo, o ativo total manteve-se bastante estável, com leve crescimento ao longo dos anos, variando pouco além de US$ 22 bilhões a US$ 23 bilhões. Ressalta-se uma estabilidade generalizada dos ativos não circulantes, incluindo imóveis, boas vontades, ativos incorpóreos líquidos e outros ativos, refletindo uma consistência na estrutura patrimonial e na composição do portfólio de ativos ao longo do período.
Imobilizado líquido permaneceu relativamente estável, na faixa de aproximadamente US$ 4,2 bilhões a US$ 4,2 bilhões, indicando que não houve mudanças substanciais em investimentos em bens de uso ou depreciações acumuladas nesse período.