Estrutura do balanço: passivo e patrimônio líquido
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Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2022-12-31), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-K (Data do relatório: 2019-12-31), 10-K (Data do relatório: 2018-12-31).
Ao analisar a evolução das demonstrações financeiras ao longo dos anos, é possível observar uma redução significativa na proporção do passivo total e patrimônio líquido atribuída à dívida de curto prazo e vencimentos correntes de dívida de longo prazo, que caiu de 4,98% em 2018 para 0,67% em 2022. Essa tendência indica uma possível liquidação ou reestruturação das dívidas de curto prazo de forma a diminuir sua participação relativa.
Contas a pagar apresentaram aumento na sua proporção ao longo do período, passando de 2,96% em 2018 para 4,71% em 2022, sugerindo uma maior concentração de obrigações a serem quitadas a curto prazo. Os acréscimos de autosseguro permaneceram relativamente estáveis, com uma elevação marginal de 0,25% para 0,28%, representando uma pequena parcela das obrigações totais.
A remuneração acumulada e custos de benefícios apresentaram variações, iniciando em 0,7% em 2018 e diminuindo para 0,45% em 2019, mas posteriormente aumentando para 0,86% em 2022, refletindo possíveis aumentos nos compromissos relacionados a benefícios e planos de remuneração pós-emprego.
Impostos sobre a propriedade e o rendimento a pagar tiveram uma redução expressiva até 2021, atingindo 0,21%, mas subsequently subiram para 0,47% em 2022, indicando variações nas obrigações fiscais ao longo do tempo.
Reservas de reestruturação mostraram uma diminuição contínua, de 0,17% em 2018 para apenas 0,02% em 2022, sugerindo que a empresa tem se desfeito de provisões para reestruturações passadas ou que tais obrigações foram significativamente reduzidas.
Juros a pagar mantiveram uma certa estabilidade, próximo de 0,75% a 0,81%, enquanto a receita diferida apresentou um incremento relevante, de 0,31% em 2018 para 0,54% em 2022, sinalizando um aumento nas obrigações diferidas ou reconhecimento de receitas futuras.
Exercício das contas nacionais acompanhou uma tendência de estabilização após um aumento até 2019, atingindo 0,5% em 2022. O passivo de arrendamento operacional de longo prazo e outros passivos de longo prazo mostraram variações menores, geralmente mantendo-se em patamares relativamente estáveis ou apresentando leves oscilações.
Despesas acumuladas e outros passivos registraram crescimento contínuo, de 3,73% em 2018 para 4,73% em 2022, indicando aumento nas obrigações relacionadas a despesas acumuladas e passivos diversos.
O passivo circulante apresentou uma ligeira oscilação, chegando a 10,11% em 2022, após variações ao longo dos anos, refletindo possíveis mudanças na composição do passivo de curto prazo.
A dívida de longo prazo, excluindo vencimentos correntes, reduziu sua participação de 59,8% em 2018 para 50,25% em 2020, com posterior recuperação para 46,35% em 2022, indicando uma diminuição relativa da alavancagem de longo prazo, possivelmente devido à quitação ou refinanciamento de dívidas.
Impostos diferidos aumentaram sua participação ao longo do período, de 9,3% em 2018 para 11,04% em 2022, refletindo possíveis diferenças temporais em governança tributária.
Passivos de arrendamento operacional de longo prazo apresentaram deslocamento de participações menores, mantendo-se próximas de 3%, enquanto outros passivos de longo prazo oscilaram entre 0,46% a 0,77%, demonstrando uma diversificação das obrigações de longo prazo.
Os passivos de longo prazo total tiveram uma redução de aproximadamente 69,56% em 2018 para 57,65% em 2021, mas apresentaram leve aumento para 60,69% em 2022, acompanhando as tendências de mudança na estrutura de capital da empresa.
O total do passivo, como porcentagem do patrimônio e passivo, diminuiu de 81,23% para 70,8% entre 2018 e 2022, indicando uma redução na alavancagem financeira ou maior fortalecimento do patrimônio líquido ao longo do tempo.
O patrimônio líquido aumentou sua participação como parcela do total, de 18,77% em 2018 para aproximadamente 29,2% em 2022, refletindo crescimento no valor patrimonial da empresa e uma maior solidez financeira.
O capital adicional realizado manteve-se relativamente estável em sua proporção, enquanto os lucros não distribuídos apresentaram crescimento expressivo, passando de 22,62% em 2018 para quase 40% em 2022, demonstrando retenção de resultados acumulados e fortalecimento do patrimônio líquido ao longo do período.
O estoque de tesouraria a custo apresentou uma tendência de diminuição da sua participação, de -15,83% para -20,5%, possivelmente indicando maior uso de recursos de caixa ou movimentações de recompra de ações.
As demais perdas abrangentes acumuladas continuaram com participação negativa, embora de modo relativamente constante. O patrimônio líquido cresceu de 18,77% em 2018 para cerca de 29,2% em 2022, reforçando a melhora na estrutura de capital da empresa.
De forma geral, a análise revela uma diminuição na alavancagem de curto prazo, uma maior concentração em contas a pagar e obrigações acumuladas, além de crescimento substancial dos lucros retidos. A estrutura de passivos mostra uma tendência de consolidação de dívidas de longo prazo, com uma redução relativa na participação do passivo total e um aumento do patrimônio líquido, refletindo uma mudança para uma posição financeira mais sólida ao longo dos anos analisados.