TJX Cos. Inc. (NYSE:TJX)

O índice de liquidez corrente apresentou uma tendência de aumento até o período de 30 de janeiro de 2021, atingindo o valor de 1,46, o que indica uma melhora na capacidade de liquidação das obrigações de curto prazo. Contudo, a partir desse ponto, houve uma diminuição gradual ao longo dos anos subsequentes, chegando a 1,18 em 1 de fevereiro de 2025, demonstrando uma redução na margem de liquidez disponível para cobrir passivos de curto prazo.

O índice de liquidez rápida evoluiu de forma semelhante, crescendo de 0,5 em 1 de fev. de 2020 para um pico de 1,01 em 30 de jan. de 2021. Após esse ápice, observou-se uma queda constante, chegando a 0,53 em 1 de fevereiro de 2025. Esta diminuição indica uma redução na capacidade de liquidação imediata sem considerar estoques, sugerindo uma diminuição na eficiência dos ativos mais líquidos para cobrir obrigações curtas.

No que diz respeito ao índice de liquidez de caixa, houve um padrão de aumento até 2021, atingindo 0,97, valor próximo ao de liquidez rápida naquele período, refletindo uma melhora na disponibilidade de caixa para cobrir dívidas de curto prazo. No entanto, após esse pico, o índice também apresentou declínio, chegando a 0,48 em 1 de fevereiro de 2025, indicando uma redução na liquidez efetiva de caixa ao longo dos anos.

De modo geral, todos os índices de liquidez demonstram uma tendência de melhora até 2021, seguida por uma diminuição contínua. Essa evolução pode apontar para uma redução na liquidez geral e na disponibilidade de recursos imediatos na fase mais recente do período analisado, reforçando a necessidade de monitoramento atento da gestão de ativos líquidos e passivos de curto prazo.

Ao analisar a evolução dos ativos circulantes ao longo do período, verifica-se um aumento contínuo, passando de US$ 8.891 milhões em fevereiro de 2020 para US$ 12.991 milhões em fevereiro de 2025. Esse crescimento indica uma expansão na disponibilidade de recursos de curto prazo da empresa, embora a taxa de crescimento entre os períodos varie, sugerindo possíveis alterações na gestão de estoques, contas a receber ou caixa.

Por outro lado, o passivo circulante também apresentou aumento, de US$ 7.150 milhões em fevereiro de 2020 para US$ 11.008 milhões em fevereiro de 2025. A expansão do passivo de curto prazo acompanha a do ativo, porém, de forma mais acentuada na última parte do período, o que pode indicar aumento nas obrigações de curto prazo, tais como contas a pagar ou dívidas de curto prazo.

O índice de liquidez corrente apresenta uma tendência de declínio ao longo dos anos, saindo de 1,24 em fevereiro de 2020 para aproximadamente 1,18 em fevereiro de 2025. Este indicador, que mede a capacidade da empresa de honrar suas obrigações de curto prazo com ativos de liquidez imediato, mostra uma ligeira deterioração, indicando que a composição dos ativos líquidos em relação às obrigações de curto prazo se tornou menos favorável, embora mantenha-se acima de 1, o que sugere ainda uma certa margem de segurança nessa área.

De uma forma geral, a análise demonstra que, apesar do crescimento simultâneo dos ativos e passivos circulantes, a empresa mantém um índice de liquidez corrente relativamente estável e acima de 1, indicando uma gestão contínua de liquidez. Entretanto, a tendência de leve declínio no índice deve ser monitorada, pois pode apontar para uma maior pressão sobre os recursos de curto prazo no futuro próximo.

Ao analisar os dados financeiros ao longo do período de cinco anos, observa-se uma evolução nos principais indicadores de liquidez e elementos do balanço patrimonial.

O total de ativos rápidos apresentou variações consideráveis, iniciando em US$ 3.603 milhões em fevereiro de 2020 e atingindo o pico de US$ 10.931 milhões em janeiro de 2021. Após esse ponto de maior volume, houve uma redução significativa em 2022, chegando a US$ 6.744 milhões. Nos anos seguintes, o valor estabilizou-se em torno de US$ 6.000 milhões, demonstrando uma tendencia de estabilização após o pico de 2021.

O passivo circulante mostrou crescimento contínuo ao longo do período, iniciando em US$ 7.150 milhões em 2020 e atingindo US$ 11.008 milhões em 2025. Essa expansão constante indica aumento nas obrigações de curto prazo, podendo refletir uma estratégia de financiamento ou crescimento operacional que demanda mais capital de giro.

O índice de liquidez rápida, que mede a capacidade de pagamento imediato das obrigações de curto prazo com ativos rápidos, apresentou variações ao longo do período. Partindo de 0,50 em 2020, rapidamente atingiu a marca de 1,01 em 2021, indicando uma melhora significativa na liquidez da empresa no primeiro ano. No entanto, esse índice decaiu posteriormente, estabilizando-se em torno de 0,59 e posteriormente 0,53 em 2025. Essa redução sugere uma diminuição na proporção de ativos líquidos disponíveis para pagamento imediato, embora o índice permaneça perto de 0,5, o que ainda indica uma relativa capacidade de liquidez, embora não tão forte quanto em 2021.

Total de ativos de caixa

Observa-se uma variação significativa no total de ativos de caixa ao longo do período analisado. Houve um pico em 30 de janeiro de 2021, atingindo US$ 10.470 milhões, um aumento considerável em relação aos aproximadamente US$ 3.217 milhões de 1 de fevereiro de 2020. Após esse pico, ocorre uma redução gradual, chegando a cerca de US$ 5.477 milhões em 28 de janeiro de 2023. Nos anos seguintes, há uma estabilização moderada, com valores próximos a US$ 5.600 milhões em 3 de fevereiro de 2024 e US$ 5.335 milhões em 1 de fevereiro de 2025. Essa tendência indica que, após um aumento significativo, a empresa reduziu seu caixa, restabelecendo níveis mais próximos aos avaliados no início do período.

Passivo circulante

O passivo circulante apresenta uma tendência de crescimento ao longo do período avaliado. Partindo de aproximadamente US$ 7.150 milhões em fevereiro de 2020, há um aumento consistente, atingindo US$ 10.804 milhões em janeiro de 2021, o ponto mais alto, seguido de uma estabilização com leve crescimento. Em 2022, o valor permanece elevado, chegando a US$ 10.468 milhões, e continua a subir, chegando a US$ 11.008 milhões em 2025. Essa trajetória sugere um aumento na liquidez de curto prazo da empresa, que pode estar relacionada à expansão de suas operações ou a mudanças na estrutura de passivos.

Índice de liquidez de caixa

O índice de liquidez de caixa mostra variações ao longo do período, refletindo a relação entre ativos de caixa e passivos circulantes. Em 2020, o índice é de 0.45, sugerindo uma baixa capacidade de cobrir o passivo circulante com caixa disponível. Esse índice aumenta consideravelmente até quase 1 em 2021, atingindo 0.97, indicando uma melhora significativa na liquidez. A partir dessa época, há uma leve queda nos anos seguintes, situando-se em torno de 0.59 em 2022, 0.53 em 2023, e posteriormente estabilizando em torno de 0.48 em 2024 e 2025. Essa tendência demostra que, embora a empresa tenha melhorado sua liquidez relativa em 2021, ela retornou a níveis mais baixos posteriormente, o que pode indicar ajustes operacionais ou mudanças na gestão de liquidez.