TJX Cos. Inc. (NYSE:TJX)

O índice de giro de estoque apresentou uma variação relativamente estável ao longo dos períodos analisados, oscillando entre 5,66 e 6,36. Houve uma leve melhora na eficiência do gerenciamento de estoque no período mais recente, consolidando-se em 6,09 em 2025, frente ao valor de 5,66 de 2021. Essa estabilidade sugere que a rotatividade de estoques permanece controlada, sem grandes mudanças na política de inventário.

Já o índice de giro de recebíveis evidenciou maior volatilidade. Após uma queda significativa de 108 para 69,69 entre 2020 e 2021, houve uma recuperação progressiva, atingindo aproximadamente 102,66 em 2025. Essa tendência indica uma melhora na eficiência na cobrança de clientes ao longo do tempo, aproximando-se de níveis elevados que podem refletir uma política de crédito mais rigorosa ou uma melhora na liquidez das contas a receber.

O índice de rotatividade a pagar apresentou grande oscilação, iniciando em 11,17 em 2020, caindo para 5,09 em 2021 e posteriormente recuperando-se para cerca de 9,19 em 2025. Apesar das variações, a tendência geral mostra uma maior flexibilidade na gestão dos passivos a curto prazo, possivelmente refletindo mudanças nas condições de negociação com fornecedores ou políticas de pagamento.

O índice de giro de capital de giro demonstrou crescimento contínuo, saindo de 23,97 em 2020 para 28,42 em 2025. Essa evolução sugere uma maior eficiência na utilização do capital de giro ao longo do período, indicando uma potencial redução na necessidade de recursos para operações ou uma gestão mais eficiente do ciclo operacional.

Em relação aos dias de rotação de estoque e ciclo operacional, observou-se uma estabilidade moderada. Os dias de estoque oscilaram entre 57 e 65 dias, com a média aproximadamente em 60 dias, enquanto o ciclo operacional variou de 61 a 70 dias, sem mudança significativa na duração do ciclo de negócios. Essa estabilidade indica que os processos de produção e venda continuam compatíveis com a rotatividade de estoques.

Os dias de rodízio de contas a receber permaneceram em torno de 4 dias ao longo do tempo, refletindo uma política de recebimento bastante rápida de clientes. Por outro lado, os dias de rotação de contas a pagar variaram de 33 a 72 dias, com uma tendência de aumento, chegando a 40 dias em 2025. Essa elevação pode indicar uma maior flexibilização nos prazos de pagamento fornecidos aos fornecedores, impactando o ciclo de conversão de caixa.

O ciclo de conversão de caixa apresentou volatilidade, oscilando entre -2 e 30 dias ao longo dos anos. Apesar das variações, os valores atuais indicam uma gestão de caixa relativamente eficiente, com períodos de ciclo próximos a 24 dias em 2024 e 2025, sugerindo que o tempo necessário para converter recursos investidos em operações em caixa disponível permaneceu relativamente controlado nas últimas datas analisadas.

Ao analisar os dados financeiros ao longo do período de cinco anos, observa-se uma tendência de aumento nos custos de vendas, que passaram de aproximadamente US$ 29,846 milhões em fevereiro de 2020 para US$ 39,112 milhões em fevereiro de 2025. Essa elevação sugere crescimento nas operações ou expansão de mercado, embora também possa refletir aumento nos preços de aquisição ou despesas operacionais.

Os estoques de mercadorias apresentaram uma variação relativamente estável ao longo do período, iniciando em US$ 4,873 milhões em fevereiro de 2020, atingindo um pico de US$ 5,962 milhões em janeiro de 2022, e mantendo-se próximo de US$ 6,421 milhões em fevereiro de 2025. Essa estabilidade indica uma gestão consistente de inventário, mantendo níveis de estoque compatíveis com a expansão das vendas.

O índice de giro de estoque, que mede a eficiência na gestão de inventário, permaneceu relativamente estável, variando entre 5,66 em janeiro de 2021 e 6,36 em janeiro de 2023. A média desse índice mostra uma ligeira melhora até 2023, refletindo uma maior eficiência na reposição e na rotação de estoques, antes de uma ligeira queda para 6,09 em fevereiro de 2025. Essa tendência aponta para uma gestão de estoque relativamente eficiente durante o período, com pequenos ajustes que podem estar relacionados às estratégias de estoque em resposta às condições de mercado ou de vendas.

A análise dos dados financeiros revela um aumento consistente nas vendas líquidas ao longo do período, passando de aproximadamente US$ 41,7 bilhões em fevereiro de 2020 para cerca de US$ 56,36 bilhões em fevereiro de 2025. Esse crescimento indica uma expansão contínua na receita da empresa, evidenciando uma tendência de fortalecimento de suas operações ao longo dos anos.

O volume de contas a receber, líquidas, também apresentou aumento de forma gradual, passando de US$ 386 milhões em fevereiro de 2020 para US$ 549 milhões em fevereiro de 2025. Essa evolução sugere uma expansão no volume de vendas a crédito ou maior eficiência na gestão de recebíveis, embora o aumento seja proporcional ao crescimento nas vendas, mantendo-se uma relação de crescimento equilibrada.

O índice de giro de recebíveis apresentou variações ao longo do período, iniciando em 108 em fevereiro de 2020, tendo uma queda para 69,69 em janeiro de 2021, e posteriormente recuperando-se para valores próximos de 93,79 em janeiro de 2022. Nos anos seguintes, registrou um aumento gradual, atingindo aproximadamente 102,66 em fevereiro de 2025. Essa trajetória indica que, após uma fase de menor eficiência na rotação de contas a receber, há recuperação e manutenção de uma eficiência relativamente alta na gestão do ciclo de recebíveis, aproximando-se novamente do nível inicial de 108.

De modo geral, os dados demonstram uma trajetória favorável de crescimento de vendas e de controle na gestão de contas a receber. A melhora no índice de giro de recebíveis ao longo do período sugere estratégias efetivas para otimizar o ciclo financeiro, contribuindo para uma melhor liquidez e eficiência operacional. Essa combinação de crescimento em receitas e gestão eficiente dos recebíveis indica uma posição financeira sólida e sustentável da operação ao final do período analisado.

Análise da evolução do custo de vendas

O custo de vendas apresentou variações ao longo do período analisado. Após um aumento de aproximadamente 16% de fevereiro de 2020 (US$ 29.846 milhões) para janeiro de 2021 (US$ 24.534 milhões), ocorreu uma redução de cerca de 11% até janeiro de 2022, indicando possível controle de custos ou ajustes na estratégia de compras. No entanto, a partir de 2022, o custo de vendas voltou a apresentar aumento consistente, atingindo US$ 36.149 milhões em janeiro de 2023 e crescendo para US$ 39.112 milhões em fevereiro de 2025. Essa tendência crescente sugere elevações nos custos de compra, ocupação, ou ambos, refletindo possivelmente uma expansão operacional ou aumento nos custos de mercado.

Evolução das contas a pagar

As contas a pagar tiveram um crescimento substancial de 2020 para 2021, passando de US$ 2.673 milhões para US$ 4.823 milhões, o que representa um aumento de aproximadamente 80%. Entre 2021 e 2022, houve uma leve redução de cerca de 7% (de US$ 4.823 milhões para US$ 4.465 milhões), indicando uma possível regularização ou pagamento de obrigações acumuladas. A partir de 2022 até 2025, as contas a pagar estabilizaram-se em patamares próximos a US$ 3.800 milhões, com um aumento moderado até US$ 4.257 milhões, refletindo uma gestão mais consistente nas obrigações de curto prazo.

Índice de rotatividade de contas a pagar

O índice de rotatividade a pagar apresentou uma tendência de queda de 11,17 em fevereiro de 2020 para 5,09 em janeiro de 2021, indicando que a empresa começou a pagar suas contas mais rapidamente nesse período. Em 2022, esse índice aumentou para 7,77, sugerindo uma redução na velocidade de pagamento ou uma mudança na política de pagamento. A partir de 2022 até 2025, o índice voltou a subir para 9,53 e depois a registrar uma leve queda para 9,19, aproximando-se do nível de 2020. Essas variações refletem ajustes na velocidade de pagamento, possivelmente ligados às políticas financeiras ou às condições de liquidez da empresa.

Nos últimos anos, observa-se uma variação significativa nos componentes do indicador financeiro analisado. O capital de giro apresentou flutuações consideráveis ao longo do período, atingindo seu ponto mais baixo em 2023, após uma alta expressiva em 2021. Dados indicam uma redução do capital de giro em 2022, seguida por uma estabilização próxima aos valores de 2020 e 2023, embora em níveis relativamente baixos em comparação a 2021.

As vendas líquidas demonstraram um crescimento contínuo ao longo de toda a série histórica, partindo de um valor de aproximadamente 41,7 bilhões de dólares em 2020 e alcançando cerca de 56,36 bilhões de dólares em 2025. Essa tendência de aumento sugere uma expansão consistente das operações comerciais durante o período, indicando aperfeiçoamento na demanda ou na estratégia de vendas.

O índice de giro de capital de giro, que relaciona as vendas líquidas ao capital de giro, revela uma tendência de incremento ao longo do tempo. Partindo de um índice de 23,97 em 2020, houve uma expressiva queda em 2021, o que pode estar relacionado ao aumento do capital de giro nesse período, sem uma correspondente expansão das vendas. A partir de então, o índice recuperou-se e continuou a subir, atingindo 28,42 em 2025. Essa evolução sugere maior eficiência na utilização do capital de giro para gerar vendas, especialmente nos anos mais recentes, refletindo melhorias na gestão de recursos líquidos para suportar o crescimento das vendas.

O índice de giro de estoque apresentou uma tendência de aumento ao longo do período analisado, partindo de 6,13 vezes em fevereiro de 2020 até alcançar 6,36 vezes em fevereiro de 2024. Esta evolução indica uma melhoria na eficiência da gestão de estoques, com a empresa conseguindo renovar seu inventário de forma mais rápida em relação ao volume médio de estoque mantido.

Por outro lado, o número de dias de rotação de estoque apresentou uma redução, passando de 60 dias em fevereiro de 2020 a 57 dias em fevereiro de 2024. Essa diminuição reflete uma rotatividade mais eficiente dos estoques, confirmando a maior agilidade na circulação dos produtos em estoque.

Apesar de uma leve oscilação, os dados demonstram um padrão consistente de melhora na gestão de estoques ao longo do período, evidenciado pelo aumento do índice de giro e pela redução dos dias de rotação. Em fevereiro de 2025, o índice de giro de estoque estabilizou em 6,09, enquanto os dias de rotação retornaram a 60, indicando uma possível estabilização após um período de aprimoramento contínuo.

Ao analisar o índice de giro de recebíveis ao longo do período, observa-se uma variação significativa. Em 2020, o índice foi alto, atingindo 108, indicando uma eficiente gestão de contas a receber. Em 2021, houve uma redução considerável para aproximadamente 69,69, sugerindo uma diminuição na eficiência na rotatividade dos recebíveis. Posteriormente, em 2022, o índice apresentou uma recuperação, elevando-se para cerca de 93,79, antes de uma leve queda em 2023 para 88,7. Nos anos mais recentes, até 2025, o índice permanece relativamente estável, em torno de 102,66, indicando uma retomada na eficiência de recebíveis, possivelmente alinhada a melhorias na política de crédito ou mudanças nos ciclos de cobrança.

O número de dias de rodízio de contas a receber manteve-se bastante constante ao longo do período, com uma média de aproximadamente 4 a 5 dias. Especificamente, houve uma redução de 3 dias em 2020 para 5 dias em 2021, seguida por uma estabilização em 4 dias nos anos seguintes. Essa estabilidade sugere que a empresa conseguiu manter suas políticas de crédito e cobrança bastante consistentes, mesmo diante de variações no índice de giro de recebíveis.

Observações gerais

Apesar das oscilações no índice de giro de recebíveis, o padrão de dias de rodízio indica uma manutenção de prazos de cobrança relativamente curtos. A recuperação do índice após 2021 sugere melhorias na gestão de contas a receber ou condições de mercado favoráveis, consolidando uma eficiência equilibrada na gestão de crédito.

Ao analisar as tendências apresentadas nos dados financeiros referentes ao ciclo operacional da empresa, observa-se uma relativa estabilidade ao longo do período avaliado, com algumas variações de curto prazo.

O ciclo operacional, que representa o tempo médio para converter os estoques em vendas e receber os valores de clientes, apresentou um aumento de 63 dias em fevereiro de 2020 para 70 dias em janeiro de 2021, indicando uma elevação de aproximadamente 7 dias no período. Posteriormente, houve uma redução para 67 dias em janeiro de 2022, seguido por uma diminuição mais significativa para 63 dias em janeiro de 2023. Nos anos seguintes, o ciclo se manteve relativamente estável, registrando 61 dias em fevereiro de 2024 e ligeiramente aumentando para 64 dias em fevereiro de 2025.

De forma geral, o ciclo operacional demonstra uma leve tendência de redução de duração ao longo do tempo, excetuando-se o aumento momentâneo em 2021, provavelmente relacionado a fatores operacionais ou estratégicos desse período. Essa estabilidade sugere uma gestão eficiente dos processos de estoque e contas a receber, com pouca volatilidade nos períodos considerados.

Por outro lado, os dias de rotação de estoque apresentaram variações menores, situando-se entre 57 e 65 dias. Uma leve melhora ocorreu em 2023, com uma redução de 65 para 59 dias, e, posteriormente, estabilizando em torno de 57 a 60 dias. Isso indica uma gestão consistente do inventário, mantendo o tempo de armazenamento sob controle ao longo do período.

Quanto aos dias de rodízio de contas a receber, esses permaneceram bastante constantes, possuindo valores mínimos de 3 dias e máximos de 5 dias ao longo do período, com estabilidade em torno de 4 dias. Esse padrão sugere uma política de cobrança eficiente e um ciclo de recebimento de dívidas bastante curto, o que favorece a liquidez da operação.

Com base na análise, conclui-se que a empresa mantém uma gestão equilibrada de seus ciclos operacionais, com pequenas variações que indicam consistência nos processos internos, contribuindo para uma operação eficiente e potencialmente favorável à liquidez e ao gerenciamento de fluxo de caixa.

O índice de rotatividade a pagar apresentou variações ao longo do período analisado. Em fevereiro de 2020, registrou-se um valor de 11,17, indicando uma maior frequência de pagamento em relação ao saldo de contas a pagar. No entanto, esse índice caiu significativamente para 5,09 em janeiro de 2021, sugerindo uma redução na frequência de pagamento ou aumento no saldo de contas a pagar. Posteriormente, houve um aumento para 7,77 em janeiro de 2022 e uma recuperação para 9,53 em janeiro de 2023, indicando uma tendência de aumento na rotatividade. Em fevereiro de 2024, o índice permaneceu relativamente estável em 9,83, e em fevereiro de 2025 houve uma leve queda para 9,19, demonstrando uma estabilidade aproximada na rotatividade nos últimos anos.

Já os dias de rotação de contas a pagar variaram de forma mais acentuada ao longo do tempo. Em fevereiro de 2020, esse período era de 33 dias, aumentando significativamente para 72 dias em janeiro de 2021. Essa expansão indica um alongamento no tempo de pagamento ou maior período de retenção das contas a pagar. Após esse pico, observou-se uma redução para 47 dias em janeiro de 2022, seguida por uma nova diminuição para 38 dias em janeiro de 2023. Em fevereiro de 2024, o período se estabilizou em 37 dias, e aumentou ligeiramente para 40 dias em fevereiro de 2025. Essa variação sugere ajustes no ciclo de pagamento, possivelmente refletindo estratégias para gerenciamento de fluxo de caixa ou condições de fornecedores ao longo do tempo.

Ao analisar os dados financeiros ao longo dos períodos considerados, observa-se que o índice de dias de rotação de estoque apresentou certa estabilidade, variando de um mínimo de 57 dias em 2023 para um máximo de 65 dias em 2021. Essa tendência sugere uma gestão relativamente consistente do inventário, com pequenas variações na quantidade de tempo que os produtos permanecem em estoque antes da venda.

Os dias de rodízio de contas a receber permaneceram constantes em 4 dias desde 2021, indicando uma eficiência estável na coleta de valores de clientes. Apesar de a quantidade ser baixa e bastante consistente, não houve mudanças significativas ao longo dos períodos analisados.

Já os dias de rotação de contas a pagar mostraram uma maior variabilidade. Houve um aumento de 33 dias em 2020 para 72 dias em 2021, indicando um alongamento no prazo de pagamento aos fornecedores naquele ano. Posteriormente, esses dias se reduziram para 47 em 2022, antes de estabilizarem em aproximadamente 37 a 40 dias entre 2023 e 2025. Essa evolução pode refletir estratégias de gestão de fornecedores ou de fluxo de caixa ao longo do tempo.

O ciclo de conversão de caixa apresentou uma tendência de melhorias após 2021. Durante esse ano, foi registrado um valor negativo de 2 dias, indicando uma possível otimização no ciclo e uma redução no prazo médio entre o desembolso de recursos e o recebimento de receitas. Nos anos subsequentes, o ciclo permaneceu positivo, variando entre 20 e 25 dias, o que sugere uma continuidade na eficiência na gestão do capital de giro, mantendo um período relativamente curto para a conversão do fluxo de caixa.