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- Relação preço/FCFE (P/FCFE)
- Modelo de precificação de ativos de capital (CAPM)
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- Relação preço/lucro líquido (P/E) desde 2005
- Relação preço/valor contabilístico (P/BV) desde 2005
Aceitamos:
Royal Caribbean Cruises Ltd., estrutura da demonstração de resultados consolidada (dados trimestrais)
Com base em relatórios: 10-Q (Data do relatório: 2022-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2022-03-31), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2021-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2021-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2021-03-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2020-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2020-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2020-03-31), 10-K (Data do relatório: 2019-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2019-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2019-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2019-03-31), 10-K (Data do relatório: 2018-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2018-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2018-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2018-03-31), 10-K (Data do relatório: 2017-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2017-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2017-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2017-03-31).
Ao analisar a série temporal dos dados financeiros, observa-se uma tendência de deterioração significativa na rentabilidade do período, especialmente a partir de 2020. O percentual de receitas correspondente ao lucro bruto mantém uma estabilidade moderada até 2019, situando-se acima de 40%, atingindo eventualmente 49,53%. No entanto, a partir do primeiro trimestre de 2020, ocorre uma queda abrupta para valores negativos expressivos, chegando a -287,47% no primeiro trimestre de 2020, indicando prejuízo súbito, seguido por valores ainda mais negativos nos períodos subsequentes até atingir -677,02% no segundo trimestre de 2020, evidenciando uma crise financeira severa, provavelmente impactada por fatores externos ou eventos extraordinários. As despesas operacionais relacionadas às operações do cruzeiro, que anteriormente representam mais da metade da receita, aumentam como proporção dos ingressos em 2020, chegando a valores, por exemplo, de -777,02%, indicando uma deterioração operacional extrema. Este padrão coincide com a queda no lucro operacional, que abandona valores positivos após 2019, chegando a um prejuízo operacional de até -3.977,76% no segundo trimestre de 2020. O impacto na margem operacional revela uma deterioração expressiva na eficiência operacional, provavelmente relacionada às adversidades enfrentadas no período de pandemia ou outras crises. A parte de receitas de bilhetes de passageiros apresenta uma tendência de queda percentual ao longo do período, sendo que seu destaque negativo ocorre a partir de 2020, quando os valores caem drasticamente de cerca de 70% para abaixo de 50%, atingindo 44,75% no último período registrado. Em contrapartida, as receitas a bordo e outras receitas, que anteriormente complementavam as receitas principais, aumentam sua proporção de forma expressiva no mesmo intervalo, atingindo até 55,25% no final do ciclo de análise, sugerindo uma mudança no mix de receitas ou maior dependência de fontes alternativas de rendimento. O custo das comissões, transportes e outros despesas relacionadas às receitas, além dos custos com onboard e outros, exibem crescimento em sua proporção das receitas ao longo de 2020, refletindo uma maior pressão sobre a margem de lucro e aumento dos custos relativos, em sintonia com a deterioração geral da rentabilidade operacional. As despesas de folha de pagamento e despesas similares mostram uma variação considerável, com picos expressivos nos períodos mais recentes quando analisados valores negativos, indicando possíveis provisões ou reestruturações financeiras. Por outro lado, despesas com marketing, vendas e administrativas também aumentam sua proporção das receitas durante 2020, agravando o cenário de deterioração financeira. O componente de depreciações e amortizações também apresenta incremento relativa, contribuindo para o excesso de custos. Como consequência, o resultado antes do imposto de renda revela uma profunda reversão de tendência regressando a valores negativos expressivos a partir de 2020, reforçando o impacto de despesas crescentes e diminuição das receitas. Os rendimentos de juros, que antes representavam parcela marginal das receitas, aumentam gradualmente até 2020, refletindo possivelmente maior endividamento ou mudanças na estratégia financeira. As despesas com juros apresentam forte escalada, chegando a valores superiores a 800% do total de receitas em alguns períodos, evidenciando um aumento substancial na carga financeira financeira. Esses fatores todos contribuem para que o lucro líquido, que antes era percentualmente expressivo, também apresente uma queda drástica, atingindo picos de prejuízo extremamente abrangentes, chegando a -4.004,14% no mesmo período. Em resumo, os dados evidenciam um período de forte deterioração financeira, iniciando em 2020, com prejuízos expressivos e altos custos, refletindo uma crise estrutural, provavelmente relacionada a eventos adversos de escala global que impactaram severamente a operação do setor de cruzeiros marítimos. Após esse período, há uma tentativa de recuperação, mas os prejuízos permanecem elevados e associados a altas porcentagens de receita, impedindo uma reversão consistente dos resultados até o último período analisado.