Estrutura da demonstração de resultados
Dados trimestrais
Com base em relatórios: 10-Q (Data do relatório: 2022-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2022-09-30), 10-K (Data do relatório: 2022-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2022-03-31), 10-Q (Data do relatório: 2021-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2021-09-30), 10-K (Data do relatório: 2021-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2021-03-31), 10-Q (Data do relatório: 2020-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2020-09-30), 10-K (Data do relatório: 2020-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2020-03-31), 10-Q (Data do relatório: 2019-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2019-09-30), 10-K (Data do relatório: 2019-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2019-03-31), 10-Q (Data do relatório: 2018-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2018-09-30), 10-K (Data do relatório: 2018-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2018-03-31), 10-Q (Data do relatório: 2017-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2017-09-30), 10-K (Data do relatório: 2017-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2017-03-31), 10-Q (Data do relatório: 2016-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2016-09-30).
Ao analisar as tendências apresentadas nos dados financeiros, observa-se uma estabilidade relativa nas receitas, já que o porcentual de vendas líquidas permanece constante em 100% ao longo de todos os períodos considerados, indicando que os números representam percentuais das vendas líquidas.
O custo das vendas apresenta variações ao longo do período, iniciando em aproximadamente 76,77% e apresentando uma tendência de redução, chegando a cerca de 66,04% no último período de dezembro de 2022. Essa diminuição do percentual indica uma melhora na margem bruta, possibilitando maior lucro líquido antes de despesas operacionais e impostos.
O lucro bruto acompanha essa tendência de aumento, passando de cerca de 23,23% para aproximadamente 33,96% em dezembro de 2022. Essa melhora na margem bruta sugere maior eficiência na produção ou na gestão de custos.
As despesas com vendas, gerais e administrativas representam uma parcela variável das vendas, apresentando uma redução efetiva ao longo do período, com destaque para picos negativos e oscilações que indicam eventuais ajustes de custos ou reestruturações administrativas. Por exemplo, houve um aumento expressivo na proporção dessas despesas em dezembro de 2019 e uma redução significativa no final de 2022, chegando a menos de 20% na última leitura.
O resultado operacional mostra uma trajetória de crescimento, inicialmente em torno de 11% a 14% até meados de 2019, seguido por uma leve redução na linha de 13% a 15% no restante do período. Embora haja oscilações, a margem operacional geral mantém-se em patamares elevados, demonstrando eficiência na geração de lucro antes de despesas financeiras e impostos.
As despesas com juros apresentam um aumento em relação ao início do período, chegando a aproximadamente -3,14% em dezembro de 2022, o que sugere aumento no endividamento ou na carga de juros pagos ao longo do tempo.
As receitas e despesas líquidas intermediárias, diferenciadas por variações, apresentaram oscilações. Notavelmente, há períodos de ganhos adicionais, especialmente na segunda metade de 2019 e 2020, com picos em torno de 3%, enquanto em outros momentos, como o final de 2022, há registros de perdas expressivas de até -14,12%, possivelmente relacionadas a eventos extraordinários ou ajustes contábeis.
O rendimento antes do imposto de renda evidencia uma tendência geral de crescimento até 2020, chegando a aproximadamente 16,9%, seguido de uma diminuição para cerca de 11% ao final do período, refletindo um possível impacto de despesas ou recuo na rentabilidade operacional.
O imposto de renda proporcionalmente acompanha essa tendência, variando de cerca de -3% a aproximadamente 0,26%. Em meses finais de 2022, há um pequeno crescimento dessa proporção, indicando maior incidência de impostos ou ajustes fiscais.
O lucro líquido, que constitui o resultado final da análise, demonstra alta volatilidade ao longo dos trimestres. Inicialmente, há uma melhora significativa, atingindo até 13,12%, seguido por quedas até níveis próximos de 3%. Ainda assim, há momentos de recuperação, especialmente em períodos de 2020 e 2021, sugerindo uma resiliência na rentabilidade, embora com flutuações consideráveis.
A participação de não controladores nos lucros controlados é praticamente nula ao longo de todos os períodos, indicando uma estrutura de propriedade predominantemente controlada pelos acionistas principais ou uma baixa participação de acionistas minoritários.
Por fim, o lucro líquido atribuível aos acionistas ordinários acompanha a mesma trajetória de volatilidade, com fases de aumento acentuado e períodos de queda, refletindo a performance operacional e as variações nas receitas e despesas no período analisado.