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Com base em relatórios: 10-Q (Data do relatório: 2023-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2023-03-31), 10-K (Data do relatório: 2022-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2022-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2022-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2022-03-31), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2021-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2021-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2021-03-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2020-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2020-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2020-03-31), 10-K (Data do relatório: 2019-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2019-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2019-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2019-03-31), 10-K (Data do relatório: 2018-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2018-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2018-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2018-03-31).
Ao analisar a evolução dos indicadores financeiros ao longo dos trimestres, observam-se diversas tendências relevantes. A participação percentual de receitas provenientes da venda de commodities manteve-se predominantemente elevada, variando entre aproximadamente 86% e 94%, indicando uma dependência contínua de receitas relacionadas a commodities ao longo dos períodos avaliados. Por outro lado, a contribuição dos serviços variou de cerca de 5% a 14%, sugerindo uma variação na mix de receitas com um aumento pontual em determinados períodos.
Os custos de vendas e combustível, expressos como porcentagem das receitas, apresentaram uma tendência de redução gradual ao longo do tempo. Inicialmente, esses custos variaram entre aproximadamente 66% e 76%, mas viram uma diminuição significativa, chegando a cerca de 66,5% no último trimestre, indicando possível melhoria na eficiência operacional ou estrutura de custos.
Em relação à margem líquida, há uma tendência geral de aumento de até aproximadamente 37,5% em alguns períodos, embora também tenha momentos de desaceleração. Destaca-se que o ponto mais elevado ocorreu no quarto trimestre de 2019, seguido por uma redução nos períodos subsequentes, chegando a aproximadamente 19% no primeiro trimestre de 2023. Essa variação sugere melhorias na rentabilidade operacional e controle de custos em determinados períodos, seguidas de estabilizações ou retrações.
A despesa com operação e manutenção, como porcentagem das receitas, manteve-se relativamente estável, apresentando variações mínimas ao longo do tempo, indicando controle consistente sobre esses custos. Já a depreciação e amortização demonstraram uma tendência de aumento, particularmente a partir de 2020, atingindo cerca de 4,56% no segundo trimestre de 2023, possivelmente refletindo investimentos em ativos ou novos projetos de capital.
A ocorrência de encargos de imparidade foi registrada apenas em determinados períodos, com uma porcentagem expressiva de aproximadamente -28% no quarto trimestre de 2019, sinalizando ajustes relevantes em ativos avaliados por imparidade naquele momento. Além disso, os impostos sobre receitas apresentaram leve variação, permanecendo na faixa de aproximadamente 0,7% a 2,6%, com um aumento pontual em alguns períodos.
As demais receitas e despesas operacionais líquidas tiveram comportamentos heterogêneos, sendo que houve momentos de incremento significativo, especialmente no último trimestre de 2022, quando atingiram aproximadamente 17,27% das receitas, possivelmente devido à realização de receitas extraordinárias ou ganhos não recorrentes. Outros componentes de receitas e despesas também exibiram oscilações, refletindo a dinâmica operacional e financeira ao longo do tempo.
O resultado operacional demonstrou aumento considerável, de uma média de cerca de 12% do início de 2020 para aproximadamente 33% ao final de 2022, indicando melhora na eficiência operacional ou aumento na margem de lucro operacional. Lucros antes do imposto mostraram incremento relevante na mesma linha de tendência, atingindo picos próximos a 30% em alguns trimestres mais recentes.
O lucro líquido atribuível ao ONEOK apresentou crescimento expressivo ao longo do período, passando de aproximadamente 8,5% para mais de 23%, sinalizando uma melhoria substancial na rentabilidade líquida atribuível à empresa. Destaca-se que a maior parte do lucro líquido foi atribuída ao acionista controlador, com variações similares às do lucro líquido total, reforçando a tendência de aprimoramento na geração de resultados ao longo do tempo.
Por fim, observa-se que alguns indicadores de controle de custos, como os custos com juros, tiveram aumento em suas porcentagens, atingindo cerca de 4,82% no último trimestre de 2022, possivelmente em função de endividamento adicional ou alteração na estrutura de capital. A combinação desses elementos aponta para uma trajetória de evolução positiva na rentabilidade operacional e líquida, embora com volatilidades pontuais, acompanhando, em alguns períodos, ajustes na composição de receitas e custos/distribuição de lucros.