ONEOK Inc. (NYSE:OKE)

Índice de dívida sobre patrimônio líquido

Ao longo do período analisado, observou-se uma elevação do índice de dívida sobre patrimônio líquido, passando de 1,43 em 2018 para um pico de 2,36 em 2020, seguido por uma leve redução para 2,1 em 2022. Essa tendência indica um aumento na alavancagem financeira da empresa até 2020, após o qual houve um movimento de retração, possivelmente refletindo estratégias de ajuste de estrutura de capital ou controle de endividamento.

Índice de dívida sobre patrimônio líquido (incluindo passivo de arrendamento operacional)

Este indicador apresentou comportamento semelhante ao do índice de dívida sobre patrimônio líquido, elevando-se de 1,43 em 2018 para 2,38 em 2020, e recuando levemente para 2,11 em 2022. Tal padrão reforça a tendência de aumento do endividamento total da empresa, incluindo arrendamentos operacionais, até 2020, seguido de uma redução que sugere tentativa de balanceamento na estrutura de capital.

Rácio dívida/capital total

A proporção de dívida em relação ao capital total aumentou de 0,59 em 2018 para 0,70 em 2020, permanecendo em 0,68 em 2022. Essa estabilidade próxima de 0,7 aponta para uma manutenção de um nível elevado de endividamento em relação ao capital total ao longo do período, indicando uma estratégia de financiamento que favorece o uso de dívida.

Rácio dívida/capital total (incluindo passivo de arrendamento operacional)

Similar ao rácio anterior, também apresentou crescimento de 0,59 em 2018 para 0,70 em 2020, permanecendo em 0,68 em 2022, reforçando a persistência do nível elevado de alavancagem e a importância do endividamento na estrutura de financiamento da empresa.

Relação dívida/ativos

Este indicador revela uma elevação de 0,52 em 2018 para 0,62 em 2020, seguido de uma redução para 0,56 em 2022. A redução após 2020 sugere um aumento na proporção de ativos não financiados por dívida ou uma tentativa de redução do endividamento em relação ao total de ativos.

Relação dívida/ativos (incluindo passivo de arrendamento operacional)

Este rácio acompanhou o padrão do relacionamento dívida/ativos, elevando-se de 0,52 em 2018 a 0,62 em 2020, e posteriormente diminuindo para 0,56 em 2022, indicando uma redução no peso do passivo de arrendamento operacional na composição dos ativos totais.

Índice de alavancagem financeira

Mostrou uma crescente tendência de 2,77 em 2018 para um pico de 3,93 em 2021, seguido de uma ligeira redução para 3,75 em 2022. Essa dinâmica evidencia uma intensificação do nível de endividamento em relação ao patrimônio até meio de 2021, com um movimento de estabilização ou ajuste posterior.

Índice de cobertura de juros

Este indicador variou de forma moderada, partindo de 4,23 em 2018, atingiu o menor valor de 2,13 em 2020, e posteriormente recuperou para 4,33 em 2022. A queda em 2020 pode indicar dificuldades de pagamento de juros ou aumento nas obrigações financeiras, enquanto a recuperação até 2022 sugere melhorias na capacidade de cobertura de encargos financeiros.

Índice de cobertura de encargos fixos

Seguiu um padrão semelhante ao índice de cobertura de juros, com valorização de 4,22 em 2018 até 4,32 em 2022, após um declínio para 2,09 em 2020. Essa recuperação demonstra uma melhora na capacidade da empresa de atender suas obrigações fixas, refletindo uma gestão mais eficiente ou melhorias na rentabilidade operacional.

Ao analisar os dados financeiros apresentados, observa-se uma tendência de aumento no endividamento total ao longo do período de 2018 a 2022, embora com uma leve redução no valor final em 2022 em comparação a 2021. O crescimento do endividamento total foi contínuo, culminando em um pico em 2020, seguido por uma ligeira diminuição na última linha de dados.

O patrimônio líquido total apresentou uma leve redução entre 2018 e 2021, passando de aproximadamente US$ 6,58 bilhões para cerca de US$ 6,02 bilhões. Em 2022, entretanto, ocorreu uma recuperação, elevando o patrimônio líquido para aproximadamente US$ 6,49 bilhões, o que indica um fortalecimento do patrimônio no período mais recente.

O índice de dívida sobre patrimônio líquido revelou uma tendência de crescimento até 2020, atingindo o valor de 2,36, evidenciando um aumento na alavancagem financeira. Após esse pico, houve uma ligeira redução desse índice em 2021 e 2022, chegando a 2,1, indicando uma ligeira redução na proporção de dívida em relação ao patrimônio líquido, o que pode refletir uma tentativa de equilibrar a estrutura de capital ou uma resposta a condições de mercado ou estratégicas específicas.

Ao analisar os dados financeiros referentes ao período de 2018 a 2022, observa-se um aumento constante na dívida total da entidade, com um incremento expressivo de aproximadamente 35% entre 2018 e 2019, seguido de uma elevação mais moderada até 2020. Entre 2020 e 2021, a dívida apresenta uma ligeira redução, permanecendo relativamente estável em 2022, embora ainda em níveis elevados em relação a 2018.

O patrimônio líquido total da entidade mostra estabilidade ao longo do período, apresentando uma ligeira diminuição de 2018 para 2021, seguida de um aumento em 2022, atingindo seu valor mais alto no final do período analisado. Essa variação indica uma gestão de recursos que, apesar de oscilações, conseguiu impulsionar o patrimônio líquido em 2022.

O índice de dívida sobre patrimônio líquido demonstra uma tendência de aumento até 2020, atingindo um pico de 2,38, sugerindo uma intensificação do endividamento em relação ao patrimônio no período. A partir de 2021, ocorre uma redução nesse índice, refletindo uma possível tentativa de estabilização da estrutura de capital, embora o índice ainda permaneça elevado — indicando que a entidade mantém uma proporção significativa de endividamento comparada ao patrimônio próprio.

Em síntese, os dados revelam uma estratégia financeira caracterizada por aumento do endividamento até 2020, com posterior tentativa de contenção e estabilização, enquanto o patrimônio líquido mantém-se relativamente estável ao longo do período, reforçando a consistência na gestão dos recursos próprios.

Endividamento total

Observa-se um aumento contínuo no endividamento total ao longo dos anos, passando de aproximadamente US$ 9,41 bilhões em 2018 para cerca de US$ 13,67 bilhões em 2021. Apesar de uma leve redução em 2022, o valor permanece elevado em comparação ao ponto inicial, indicando uma tendência de incremento na utilização de dívidas ao longo do período analisado.

Capital total

O capital total apresentou crescimento ao longo dos anos, saltando de US$ 15,99 bilhões em 2018 para aproximadamente US$ 20,14 bilhões em 2022. Este aumento sugere expansão da base de patrimônio, refletindo provavelmente reinvestimentos, captações de recursos ou valorização de ativos ao longo do período.

Rácio dívida/capital total

O rácio dívida/capital manteve-se relativamente estável, com uma ligeira alta de 0,59 em 2018 para 0,70 em 2020, seguido de uma estabilização em torno de 0,69-0,68. Essa estabilidade indica que, apesar do crescimento simultâneo do endividamento e do capital, a proporção de dívida em relação ao capital não apresentou mudanças drásticas, sugerindo uma estratégia de financiamento mais equilibrada ao longo do tempo.

Dívida total (incluindo passivo de arrendamento operacional)

Observa-se um crescimento constante na dívida total ao longo do período analisado. Houve um aumento de aproximadamente 35% de 2018 até 2020, atingindo cerca de US$ 14,36 bilhões. Em 2021, houve uma ligeira redução, com a dívida chegando a aproximadamente US$ 13,76 bilhões, seguida por uma estabilidade relativa em 2022, com o valor de aproximadamente US$ 13,72 bilhões. Essa estabilização sugere que, após um período de expansão de endividamento, a empresa manteve níveis de dívida mais consistentes nos últimos dois anos.

Capital total (incluindo passivo de arrendamento operacional)

O capital total apresentou um aumento contínuo de aproximadamente 19% de 2018 a 2020, atingindo cerca de US$ 20,40 bilhões. Notavelmente, houve uma leve redução em 2021, retornando a aproximadamente US$ 19,77 bilhões, porém, em 2022, ocorreu nova elevação, chegando a aproximadamente US$ 20,22 bilhões. Essa tendência indica uma expansão do tamanho da empresa ao longo do período, com alguma volatilidade, possivelmente relacionada a ajustes na estrutura de capital ou considerando a estabilidade na dívida.

Rácio dívida/capital total (incluindo passivo de arrendamento operacional)

O rácio financeiro cresceu de 0,59 em 2018 para 0,7 em 2020, refletindo um aumento na proporção de dívida em relação ao capital total. Apesar de encolher levemente para 0,68 em 2022, o valor permanece elevado, indicando uma estrutura de capital que ainda é relativamente alavancada. Essa estabilidade do rácio nas últimas fases do período sugere que a empresa manteve uma política de endividamento consistente após o crescimento inicial, equilibrando dívidas e capital para sustentar suas operações.

De modo geral, a análise revela uma fase de crescimento em dívidas e capital até 2020, seguida por uma estabilização, mantendo uma estrutura de capital bastante alavancada ao longo do período. A relação dívida/capital mostra pouca variabilidade recente, indicando uma gestão equilibrada do recurso de endividamento em relação ao patrimônio.

Endividamento total

Durante o período de 2018 a 2022, o endividamento total apresentou uma tendência geral de crescimento, passando de aproximadamente US$ 9,41 bilhões para cerca de US$ 13,64 bilhões. Embora tenha havido uma redução de um ano para o outro entre 2021 e 2022, a quantidade de dívida permanece superior ao valor de 2018, indicando aumento do endividamento ao longo do período, com destaque para o crescimento mais acentuado entre 2018 e 2020.

Ativos totais

Os ativos totais mostraram crescimento contínuo ao longo do período, saindo de aproximadamente US$ 18,23 bilhões em 2018 para cerca de US$ 24,38 bilhões em 2022. Este incremento reflete uma expansão do patrimônio da companhia, possivelmente resultado de investimentos ou aquisições durante esses anos, contribuindo para o fortalecimento de sua base de ativos.

Relação dívida/ativos

O índice de relação dívida/ativos evidenciou aumento até 2020, atingindo 0,62, o que sugere que uma parcela maior dos ativos estava financiada por endividamento nesse período. Após esse pico, houve uma ligeira redução para 0,58 em 2021 e 0,56 em 2022, indicando uma leve tendência de redução na alavancagem financeira, embora o patamar ainda permaneça elevado em comparação a 2018. Essa evolução sugere que a empresa buscou equilibrar suas fontes de financiamento, reduzindo a dependência de dívidas em relação ao total de ativos ao longo do tempo.

A análise dos dados financeiros revela que a dívida total da empresa apresentou um aumento consistente ao longo do período de 2018 a 2021, atingindo seu pico em 2020, com um valor de aproximadamente US$ 14,36 bilhões. Contudo, em 2022, notou-se uma redução marginal nessa dívida, chegando a cerca de US$ 13,73 bilhões, o que indica uma ligeira redução na alavancagem financeira ao final do período.

Os ativos totais apresentaram crescimento contínuo ao longo de toda a análise, partindo de aproximadamente US$ 18,23 bilhões em 2018 e atingindo cerca de US$ 24,38 bilhões em 2022. Essa expansão dos ativos sugere que a empresa esteve investindo em seus recursos durante esse período para sustentar suas operações ou expandir seus negócios.

A relação entre dívida e ativos, que é um indicador de alavancagem financeira, mostrou uma tendência de aumento de 0,52 em 2018 para 0,62 em 2020, refletindo uma maior proporcionalidade de dívidas em relação ao total de ativos. No entanto, após esse pico, houve uma redução para 0,58 em 2021 e uma leve diminuição adicional para 0,56 em 2022. Essa redução na relação sugere uma melhora na estrutura de capital, indicando que a empresa parece ter adotado uma política de menor alavancagem ou de gerenciamento de sua dívida de forma a equilibrar melhor seus recursos.

Em síntese, os dados revelam uma trajetória de crescimento em ativos e dívida, com uma leve tendência de redução na alavancagem financeira ao longo do período, especialmente a partir de 2021, indicativo de uma estratégia de gestão financeira que busca equilibrar suas fontes de financiamento relativamente ao crescimento de seus ativos.

Ativos totais

Houve uma tendência de crescimento constante nos ativos totais ao longo do período avaliado. Em 2018, os ativos totalizavam aproximadamente 18,23 bilhões de dólares, crescendo para cerca de 24,38 bilhões de dólares em 2022. Essa expansão indica um aumento na dimensão da estrutura patrimonial da empresa, possivelmente associado a investimentos, aquisições ou expansão de operações.

Patrimônio líquido total da ONEOK

O patrimônio líquido apresentou uma leve tendência de redução de 2018 até 2021, passando de aproximadamente 6,58 bilhões de dólares para cerca de 6,02 bilhões. Em 2022, houve uma retomada de crescimento, atingindo aproximadamente 6,49 bilhões de dólares. Essa oscilação sugere que a empresa enfrentou períodos de diminuição de seus recursos próprios, possivelmente devido a perdas ou distribuições, mas conseguiu recuperar-se no último ano do período analisado.

Índice de alavancagem financeira

O índice de alavancagem financeira cresceu de 2,77 em 2018 para 3,82 em 2020, indicando um aumento na proporção de dívida em relação ao patrimônio líquido, o que sugere maior endividamento para financiar suas operações. Em 2021, o índice atingiu 3,93, seu ponto mais elevado no período, refletindo uma maior alavancagem financeira. Em 2022, houve uma ligeira redução para 3,75, o que pode indicar um esforço para equilibrar a estrutura de capital ou reduzir o risco financeiro decorrente do elevado endividamento.

Resultados antes de juros e impostos (EBIT)

Observa-se um aumento constante no EBIT ao longo do período analisado. De 2018 para 2019, houve um crescimento modesto, seguido de uma queda significativa em 2020. Entretanto, a partir deste ponto, ocorreu uma recuperação acentuada, culminando em um novo recorde em 2022, superando inclusive os valores de 2018 e 2019. Essa tendência indica uma forte recuperação operacional após o impacto negativo de 2020, refletindo potencialmente melhorias na eficiência operacional ou condições de mercado mais favoráveis.

Despesa com juros líquida de juros capitalizados

A despesa com juros manteve-se relativamente estável de 2018 a 2019, com um pequeno aumento. Em 2020, houve um incremento mais expressivo, atingindo o pico, o que pode indicar maior endividamento ou aumento nas taxas de juros. Nos anos subsequentes, houve uma leve redução até 2022, sugerindo uma gestão mais eficiente ou renegociação de dívidas. O comportamento dos custos de juros acompanha a evolução do endividamento e das condições de mercado financeiro ao longo do período.

Índice de cobertura de juros

Este índice apresentava uma relação relativamente estável, em torno de 4,2 a 4,36, de 2018 a 2019. Em 2020, houve uma significativa queda para 2,13, refletindo uma diminuição na capacidade de cobertura, possivelmente devido ao aumento nas despesas com juros ou à queda no EBIT. A recuperação desse índice em 2021 e 2022, ultrapassando novamente 4, indica uma melhora na capacidade de cobrir os encargos financeiros, alinhando-se ao crescimento do EBIT e à estabilização ou redução das despesas com juros. Esses movimentos sugerem que, apesar de oscilações, a empresa manteve uma estrutura financeira relativamente sólida ao longo do tempo, especialmente nos anos mais recentes.

Lucro antes de encargos fixos e impostos

Observa-se uma trajetória de crescimento geral neste indicador ao longo dos anos analisados. De 2018 para 2019, houve um aumento moderado. Contudo, em 2020, houve uma redução significativa do lucro, possivelmente refletindo desafios econômicos ou operacionais enfrentados naquele período. A partir de 2021, o lucro apresentou uma forte recuperação e continuidade de crescimento até 2022, indicando melhorias na rentabilidade operacional ou outros fatores favoráveis.

Encargos fixos

Os encargos fixos apresentaram crescimento contínuo de 2018 a 2021, refletindo aumento nos custos fixos da operação. Em 2022, houve uma redução em relação ao ano anterior, sugerindo uma possível redução de custos fixos ou medidas de eficiência implementadas para controlá-los.

Índice de cobertura de encargos fixos

Este índice inicialmente permaneceu relativamente estável entre 2018 e 2019, valor ao redor de 4.2. Em 2020, houve uma queda acentuada para 2.09, indicando uma menor capacidade de cobertura dos encargos fixos, possivelmente devido à redução do lucro antes de encargos fixos e impostos naquele período. A partir de então, o índice melhorou gradualmente, atingindo 3.64 em 2021 e retornando a valores superiores a 4 em 2022, demonstrando uma recuperação na capacidade de cobertura dos encargos fixos e uma melhora na saúde financeira da empresa nesse aspecto.