ONEOK Inc. (NYSE:OKE)

Visão geral das séries revela volatilidade relevante tanto na linha de receita quanto na lucratividade operacional ao longo do período. Os padrões indicam ciclos de expansão e contração com impactos de fatores setoriais, seguidos por uma recuperação significativa nos últimos dois períodos, culminando no nível mais elevado observado em 2022. A margem operacional evolui de forma mais estável rumo a patamares substancialmente mais altos entre 2014 e 2019, mantendo-se ainda elevada em 2020 e 2021, antes de sofrer recuo em 2022, porém permanecendo acima de boa parte do histórico anterior.

Receitas

As receitas apresentam variação considerável ao longo dos anos. Em valores, aproximam-se de 12,7 bilhões de USD em 2005, atingindo máximos próximos a 16,2 bilhões em 2008, com queda subsequente para cerca de 11,1 bilhões em 2009. Entre 2010 e 2014, estabilizam-se em faixas de aproximadamente 12 a 14,6 bilhões. Há uma queda acentuada em 2015–2016, para aproximadamente 7,8–8,9 bilhões, seguida de recuperação gradual para 12,2–12,6 bilhões em 2017–2018 e uma nova queda em 2019–2020 para próximo de 8,5 a 10,2 bilhões. Em 2021 ocorre forte recuperação, atingindo aproximadamente 16,5 bilhões, e em 2022 registra o maior nível da série, por volta de 22,4 bilhões. Em síntese, a linha mostra ciclos de baixa relativamente duradouros, recortes de demanda ou volumes em 2015–2016, seguida por uma recuperação robusta a partir de 2021, com o pico de 2022 marcando um retorno a níveis superiores aos observados anteriormente.

Resultado operacional

O resultado operacional evolui de forma mais suave até a metade da década, em torno de 0,80 a 1,15 bilhão de USD entre 2005 e 2011, com leve crescimento para aproximadamente 1,36–1,92 bilhão entre 2012 e 2019. Em 2020 ocorre uma queda relativa para cerca de 1,36 bilhão, seguida de forte recuperação em 2021 para aproximadamente 2,60 bilhões e continuidade de alta em 2022, oferecendo o maior nível da série em 2,81 bilhões. Em termos de trajetória, há uma tendência de melhoria gradual durante 2011–2019, interrupção em 2020 e recuperação acelerada nos dois períodos seguintes, refletindo mudanças no desempenho operacional e na alocação de ativos.

Índice de margem de lucro operacional

A margem de lucro operacional inicia em 6,3% em 2005 e ascende de forma gradual até alcançar 8,73% em 2012. Em 2013 ocorre uma compressão para 6,35%, porém a partir de 2014 a margem volta a subir, registrando 9,38% em 2014, 12,83% em 2015 e 14,41% em 2016. A partir de 2017 a margem continua elevada, chegando a 18,83% em 2019. Em 2020 mantém-se elevada em 15,94% e, embora ligeiramente menor em 2021 (15,70%), há recuo significativo em 2022 para 12,54%. O arco evidencia melhoria de eficiência e controle de custos a partir de 2014, com o auge de lucratividade em 2019, seguido por uma compressão gradual nos anos seguintes, ainda acima de patamares observados no início do período.