Las Vegas Sands Corp. (NYSE:LVS)

Ao analisar os dados financeiros ao longo do período de 2018 a 2022, observa-se variações significativas nos principais índices de rotatividade e ciclo operacional.

O índice de giro de estoque apresentou uma tendência de queda de 199,26 em 2018 para 87,86 em 2022, indicando uma redução na eficiência na conversão de estoques em vendas. Apesar de um pico em 2019, a queda subsequente sugere maior acumulação de estoques ou menor eficiência na sua movimentação.

O índice de giro de recebíveis também mostrou uma diminuição acentuada até 2020, atingindo 10,69, antes de recuperar-se parcialmente em 2021 para 20,96 e depois reduzir-se novamente para 15,39 em 2022. Essa trajetória indica dificuldades na gestão de recebíveis na maior parte do período, com uma breve melhora em 2021.

O índice de rotatividade a pagar apresentou aumento até 2019, chegando a 45,85, antes de diminuir para 26,61 em 2020 e estabilizar perto de 27,64 em 2022. Essa variação mostra períodos de maior ou menor agilidade na liquidação de obrigações a fornecedores.

O índice de giro de capital de giro, que reflete a eficiência na utilização do capital de giro, aumentou de 5,7 em 2018 para 6,6 em 2019, e posteriormente caiu de forma acentuada para 1,45 em 2021 e manteve-se nesse patamar em 2022, apontando uma redução na eficiência na gestão do capital de giro durante o período mais recente.

Nos dias de rotação de estoque, o número permaneceu relativamente estável, em torno de 2 a 4 dias, indicando uma manutenção de uma política de estoque bastante ágil.

Por outro lado, os dias de rotação de contas a receber aumentaram de 19 dias em 2018 para 34 dias em 2020, sinalizando uma extensão no período médio de recebimento, antes de diminuir para 17 dias em 2021 e voltar a 24 em 2022. Essa mudança sugere oscilações na gestão das contas a receber, com períodos de maior e menor eficiência.

O ciclo operacional apresentou aumento de 21 dias em 2018 para 38 dias em 2020, antes de reduzir-se para 20 dias em 2021, e atingir 28 dias em 2022, apontando maior duração do ciclo de operação, embora com redução em 2021.

Os dias de rotação de contas a pagar tiveram valores entre 8 e 14 dias, com uma ligeira elevação em 2020, indicando variações na política de pagamento a fornecedores, porém sem mudanças expressivas na duração média.

Por fim, o ciclo de conversão de caixa mostrou aumento de 12 dias em 2018 para 24 dias em 2020, seguido por redução para 9 dias em 2021 e uso de 15 dias em 2022, refletindo oscilações na eficiência na conversão do ciclo operacional em caixa líquido disponível, sendo, no geral, mais eficiente a partir de 2021.

Ao analisar os dados financeiros de diferentes períodos, observa-se uma significativa redução no custo das receitas ao longo dos anos, passando de US$ 6.974 milhões em 2018 para US$ 2.460 milhões em 2022. Essa diminuição indica uma melhora na eficiência operacional ou na gestão de custos, refletindo uma potencial redução na produção ou nos custos de aquisição de bens e serviços relacionados às receitas geradas.

Quanto aos inventários, há uma estabilidade relativa, com valores variando entre US$ 22 milhões e US$ 37 milhões ao longo do período observado. Apesar de pequenas flutuações, essa estabilidade sugere uma gestão consistente de estoques, sem acumulação excessiva ou queda abrupta de inventários.

O índice de giro de estoque apresentou variações consideráveis, registrando seu ponto mais baixo em 2020, com 81,5, antecedido por valores mais elevados em anos anteriores. Em 2018, o índice foi de aproximadamente 199,26, e retornou a níveis mais altos em 2021, com 119,36, antes de diminuir novamente em 2022 para 87,86. Essas oscilações indicam que a eficiência na conversão de estoques em vendas variou ao longo do tempo, com uma desaceleração em 2020, possivelmente associada a impactos de mercado ou fatores internos, seguida de uma recuperação parcial em 2021 e nova redução em 2022.

De modo geral, a tendência de redução no custo das receitas combina com o comportamento relativamente estável dos inventários e as mudanças no índice de giro de estoque, destacando ajustes na eficiência operacional ao longo dos anos. Essas análises sugerem que, apesar de esforços para controlar custos e manter níveis de estoque, a eficiência na rotatividade de estoques ainda apresenta espaço para melhorias, sobretudo na última fase analisada.

Receita líquida

A receita líquida apresentou estabilidade entre 2018 e 2019, com valores praticamente iguais em torno de US$ 13,7 bilhões. No entanto, houve uma queda significativa em 2020, atingindo aproximadamente US$ 3,6 bilhões, o que indica um impacto relevante possivelmente associado a eventos globais ou mudanças operacionais. Nos anos seguintes, 2021 e 2022, a receita aumentou para cerca de US$ 4,2 bilhões e US$ 4,1 bilhões, respectivamente, mas não retomou os níveis pré-2020.

Contas a receber, líquidas de provisão para créditos

Os saldos de contas a receber apresentaram uma redução acentuada de 2019 para 2020, passando de aproximadamente US$ 844 milhões para US$ 338 milhões. Nos anos subsequentes, houve uma recuperação moderada, chegando a US$ 202 milhões em 2021 e aumentando novamente para US$ 267 milhões em 2022. Essa variação sugere ajustes nos ciclos de cobrança ou uma mudança na carteira de clientes e operações.

Índice de giro de recebíveis

O índice de giro de recebíveis mostrou volatilidade ao longo do período. Em 2018, estabeleceu-se em 18,91, caiu para 16,28 em 2019, refletindo possivelmente uma maior rotação ou dificuldades na recuperação de créditos. Em 2020, o índice caiu drasticamente para 10,69, indicando uma redução na eficiência na conversão de contas a receber em caixa, possivelmente influenciada pelos efeitos adversos de fatores externos. Em 2021, o índice aumentou expressivamente para 20,96, sugerindo uma melhora na eficiência de cobrança, mas em 2022 teve queda para 15,39, indicando uma certa perda de ritmo na rotação de recebíveis em relação ao ano anterior, embora ainda superior a 2019.

Em suma, os dados refletem uma forte desaceleração na receita e nos indicadores de recebíveis em 2020, possivelmente associada a eventos de impacto global ou mudanças no mercado. Desde então, há sinais de recuperação, embora sem o retorno aos níveis de 2018 e 2019, indicando possíveis desafios na estabilidade de receitas e na gestão de contas a receber.

Descrição geral dos custos das receitas:

Ao longo do período analisado, observa-se uma redução significativa nos custos das receitas, passando de US$ 6.974 milhões em 2018 para US$ 2.460 milhões em 2022. Essa diminuição abrupta, especialmente entre 2019 e 2020, pode indicar uma reestruturação operacional ou impacto de fatores externos que reduziram os custos de produção ou operação. Apesar de uma ligeira elevação em 2021, os custos permanecem em níveis muito inferiores aos de 2018, indicando uma possível adaptação às condições de mercado ou uma mudança na estratégia de custos.

Composição e evolução das contas a pagar:

As contas a pagar apresentaram uma tendência de decréscimo de 2018 até 2021, caindo de US$ 178 milhões para US$ 77 milhões, o que demonstra uma possível melhora na liquidez ou maior controle sobre as obrigações financeiras. Em 2022, houve uma ligeira alta para US$ 89 milhões, porém ainda em patamar inferior ao observado em 2018. Essa evolução sugere uma gestão mais eficiente das obrigações de curto prazo, embora a ligeira elevação em 2022 possa indicar mudanças nas estratégias de pagamento ou necessidades pontuais de liquidez.

Índice de rotatividade a pagar:

O índice de rotatividade a pagar apresentou variações ao longo do período, começando em 39,18 em 2018 e atingindo seu ponto mais baixo em 2020, com 26,61. Isso indica que a frequência com que as contas a pagar foram renovadas ou liquidadas diminuiu nesse ano, possivelmente refletindo uma maior disciplina financeira ou condições de mercado que impactaram o ciclo de pagamento. Em 2021, o índice aumentou para 34,1, sugerindo uma retomada na frequência de pagamento, enquanto em 2022 houve queda para 27,64, retornando a valores próximos aos observados em 2020. Esses movimentos sugerem ajustes na política de pagamento, indicando uma gestão de passivos que busca equilíbrio entre liquidez e condições de mercado.

Capital de giro

Observa-se que o capital de giro apresentou uma grande variação ao longo do período analisado. Houve um decréscimo significativo em 2020, atingindo um patamar de 335 milhões de dólares, uma redução em relação a aproximadamente 2.081 milhões de dólares em 2019. Contudo, em 2021, houve uma recuperação marcante, elevando-se para cerca de 2.945 milhões de dólares, e permanecendo relativamente consistente em 2022, com 2.842 milhões de dólares. Essa flutuação sugere mudanças na gestão de liquidez ou estratégias de capital de giro ao longo dos anos, talvez refletindo ajustes operacionais ou de financiamento.

Receita líquida

A receita líquida apresentou estabilidade entre 2018 e 2019, permanecendo na faixa de aproximadamente 13.700 milhões de dólares. Entretanto, em 2020, houve uma queda abrupta para 3.612 milhões, possivelmente indicando impactos financeiros de eventos externos ou mudanças estruturais na operação. A partir de então, houve uma recuperação contínua, com valores de 4.234 milhões em 2021 e 4.110 milhões em 2022, indicando uma recuperação progressiva da receita após o ano de 2020, embora ainda não alcance os níveis prévio à queda.

Índice de giro de capital de giro

Este indicador revela uma redução substancial em 2020, de 6.6 para 10.78 em 2020, seguida por uma significativa queda em 2021, para 1.44, e então uma estabilidade em 2022, próxima a 1.45. O índice de giro de capital de giro representa a eficiência na utilização do capital de giro para gerar receita. O aumento em 2020 pode indicar uma eficiência temporária ou uso mais intensivo de recursos, enquanto a queda em 2021 sugere uma diminuição na eficiência ou uma estratégia de maior disponibilidade de capital de giro. A estabilidade em torno de 1.45 indica que a relação se consolidou em um nível mais equilibrado nos anos posteriores.

O índice de giro de estoque apresentou uma tendência de diminuição de 2018 a 2020, passando de 199,26 para 81,50, indicando uma redução na eficiência na utilização dos estoques ao longo desse período. Entre 2020 e 2022, houve uma recuperação parcial, chegando a 119,36 em 2021 antes de cair novamente para 87,86 em 2022, sugerindo variações na gestão de estoques.

O número de dias de rotação de estoque permaneceu constante em dois dias até 2019, após o que aumentou para quatro dias em 2020, mantendo-se nesse patamar até 2022. Essa estabilidade em quatro dias a partir de 2020 reforça a possibilidade de maior estoque médio ou uma redução na eficiência do giro dos estoques, alinhando-se à tendência de queda no índice de giro de estoque observado no mesmo período.

A análise geral indica que, durante o período de 2018 a 2022, houve uma deterioração na rotatividade de estoques, refletida na queda do índice de giro e no aumento do número de dias de rotação, especialmente a partir de 2020. Essas mudanças podem estar relacionadas a ajustes operacionais, estratégias de gerenciamento de estoques ou alterações no perfil de vendas e inventário, impactando a eficiência na gestão dos estoques ao longo do tempo.

Índice de giro de recebíveis

Observa-se uma diminuição no índice de giro de recebíveis de 2018 até 2020, passando de 18,91 para 10,69, indicando uma redução na eficiência na liquidez dos recebíveis durante esse período. Em 2021, há uma recuperação significativa, com o índice atingindo 20,96, sugerindo uma maior velocidade na conversão de recebíveis em caixa, possivelmente devido a melhorias na gestão de crédito ou na cobrança. Em 2022, porém, há uma nova redução para 15,39, indicando uma possível desaceleração na rotatividade dos recebíveis, ainda que o valor permaneça superior ao período de 2018 a 2020.

Dias de rodízio de contas a receber

O número de dias de rodízio de contas a receber mostra variações ao longo dos anos. Em 2018, eram 19 dias, aumentando para 22 em 2019, o que pode refletir uma extensão no prazo de recebimento ou dificuldades na cobrança. Em 2020, há um aumento expressivo para 34 dias, indicando uma possível deterioração na liquidez ou maior tolerância ao crédito concedido. Em 2021, esse número diminui para 17 dias, novamente indicando melhora na eficiência de cobrança ou na gestão de recebíveis. Contudo, em 2022, há um aumento para 24 dias, sugerindo uma tendência de aumento no período de recebimento, embora ainda relativamente abaixo do pico observado em 2020. Essa oscilação demonstra uma certa instabilidade nos prazos de recebimento ao longo dos anos.

O conjunto de dados revela tendências distintas na gestão operacional ao longo do período analisado. Observa-se que os dias de rotação de estoque permaneceram relativamente estáveis, variando entre 2 e 4 dias, indicando uma eficiência consistente na movimentação de estoque ao longo dos anos considerados.

No entanto, os dias de rodízio de contas a receber apresentam maior variação. Em 2018, foram registrados 19 dias, crescendo para 22 em 2019, e atingindo um pico de 34 dias em 2020. Posteriormente, há uma redução para 17 dias em 2021, seguida por um aumento para 24 dias em 2022. Essa flutuação sugere períodos de maior ou menor eficiência na recuperação de contas a receber, possivelmente influenciados por fatores de mercado ou estratégias de crédito adotadas.

O ciclo operacional, que combina os dias de rotação de estoque e contas a receber, seguiu uma trajetória semelhante à dos dias de rodízio de contas a receber. Após um aumento de 21 dias em 2018 para 24 em 2019, atingiu 38 dias em 2020 – o valor mais alto no período. Posteriormente, reduziu-se para 20 dias em 2021, antes de subir novamente para 28 dias em 2022. Essa tendência indica uma maior eficiência operacional em 2021, com uma redução no ciclo, porém, uma retomada da duração em 2022 sugere desafios ou mudanças na gestão do ciclo operacional.

De modo geral, os dados apontam para estabilidade na rotação de estoque, enquanto os indicadores relacionados ao ciclo operacional e ao ciclo de contas a receber apresentam maior volatilidade. As variações ao longo do tempo refletem ajustes na operação e na gestão financeira, com períodos de melhora e ajustes subsequentes que podem estar associados a estratégias de mercado ou condições econômicas específicas durante o período avaliado.

Índice de rotatividade a pagar

Observa-se uma variação significativa no índice ao longo do período analisado. Houve um aumento de 39,18 em 2018 para 45,85 em 2019, indicando uma maior frequência de pagamento em relação ao saldo de contas a pagar. A redução subsequente para 26,61 em 2020 revela uma diminuição na rotatividade, possivelmente indicando prazos de pagamento mais longos ou uma alteração na política de pagamento. Nos anos seguintes, houve um aumento para 34,1 em 2021, antes de uma nova redução para 27,64 em 2022, consolidando uma trajetória de alta em 2019 seguida por uma diminuição persistente nos dois anos posteriores.

Dias de rotação de contas a pagar

Este indicador mostrou uma oscilação entre 9 dias em 2018 e 8 dias em 2019, indicando uma leve estabilidade na rotina de pagamento. Contudo, em 2020, houve um aumento para 14 dias, sugerindo uma extensão no prazo médio de pagamento, possivelmente para melhorar o fluxo de caixa ou negociar prazos mais favoráveis. Nos anos seguintes, o período de rotação reduziu para 11 dias em 2021 e voltou a subir para 13 dias em 2022, indicando uma tendência de prolongamento moderado no ciclo de pagamento ao longo do tempo.

De modo geral, os dados apontam para uma estratégia de pagamento que variou ao longo do período, com períodos de maior e menor rotatividade. A extensão dos prazos de pagamento em 2020 pode refletir ajustes na gestão de liquidez, enquanto as variações subsequentes indicam uma tentativa de equilibrar prazos de pagamento com a necessidade de manter uma rotatividade eficiente das contas a pagar.

Ao analisar as tendências dos indicadores financeiros ao longo do período de 2018 a 2022, observa-se uma relativa estabilidade na rotatividade de estoque, com valores oscilando entre 2 e 4 dias, indicando uma gestão eficiente na reposição de inventários.

O ciclo de conversão de caixa apresenta maior volatilidade, variando de 9 dias em 2021 para 24 dias em 2020, antes de diminuir para 15 dias em 2022. Essa flutuação sugere mudanças na eficiência do ciclo operacional e na gestão de recebíveis e pagamentos ao longo do tempo.

Os dias de rodízio de contas a receber tiveram aumento em 2020, atingindo 34 dias, um valor significativamente superior às regiões de 19 a 22 dias observadas anteriormente. Em 2021, houve uma redução para 17 dias, seguido de um aumento para 24 dias em 2022, indicando uma certa instabilidade na gestão de recebíveis durante esses anos.

Por outro lado, os dias de rotação de contas a pagar permaneceram relativamente constantes, situando-se entre 8 e 14 dias, com uma ligeira elevação em 2020 e 2022. Essa estabilidade sugere uma política de pagamento consistente, mesmo diante de variações observadas nos outros períodos.

De modo geral, os dados indicam que a empresa manteve um controle eficiente de seus estoques e pagamentos, enquanto enfrentou variações na gestão de contas a receber, especialmente em 2020. A oscilação no ciclo de conversão de caixa reflete a adaptação a condições operacionais e financeiras diversas ao longo dos anos analisados.