Las Vegas Sands Corp. (NYSE:LVS)

Índice de margem de lucro bruto

Observa-se uma estabilidade no índice de margem de lucro bruto em torno de 49% a 50% até o final de 2019. No entanto, houve uma queda significativa em 2020, atingindo aproximadamente 27,8%, indicando uma redução na eficiência na geração de lucro bruto. Nos anos subsequentes, há uma recuperação progressiva, atingindo 37,98% em 2021 e 40,15% em 2022, sinalizando uma melhora na margem de lucro bruto após o impacto de 2020.

Índice de margem de lucro operacional

Este índice manteve-se relativamente estável próximo de 27% até 2019. A partir de 2020, há uma deterioração acentuada, atingindo um valor negativo de -46,73% em 2020 e mantendo-se negativo em 2021 (-16,27%) e 2022 (-19,27%), o que indica perdas operacionais substanciais nesses períodos. A recuperação parcial em 2021 e 2022 ainda não foi suficiente para retornar aos níveis positivos de anos anteriores.

Índice de margem de lucro líquido

Mostrou-se positivo até 2019, com valores entre 17,58% e 19,64%. Em 2020, ocorreu uma queda abrupta para -46,65%, refletindo perdas líquidas expressivas. Essa tendência de prejuízo persistiu em 2021, com um índice de -22,7%, mas houve uma recuperação significativa em 2022, atingindo 44,57%, indicando um retorno à rentabilidade líquida e uma melhora substancial na lucratividade geral.

Índice de retorno sobre o patrimônio líquido (ROE)

O ROE foi relativamente elevado e positivo até 2019, chegando a 52,01%. Em 2020, houve uma forte reversão, passando para -56,68%, o que demonstra perdas consideráveis em relação ao patrimônio líquido. Essa tendência negativa permaneceu em 2021, com -48,15%, mas houve uma reversão em 2022, atingindo 47,2%, indicando uma significativa recuperação na rentabilidade do patrimônio.

Rácio de rendibilidade dos ativos (ROA)

O ROA apresentou uma estabilização em torno de 10,7% a 11,63% até 2019. Em 2020, houve uma reversão para valores negativos de aproximadamente -8,1%, refletindo baixa eficiência na utilização dos ativos diante das perdas. Essa tendência negativa persistiu em 2021 (-4,79%), mas em 2022 houve uma reversão para uma margem positiva de 8,31%, sinalizando uma recuperação na capacidade de geração de lucros a partir dos ativos.

Ao analisar os dados financeiros ao longo do período de 2018 a 2022, observa-se um padrão de significativa oscilação nos resultados econômicos da entidade.

O lucro bruto apresentou um aumento notório em 2019 em relação a 2018, ultrapassando os 6,9 bilhões de dólares, refletindo uma margem de lucro bruto de aproximadamente 50,27%. Porém, essa métrica sofreu uma forte redução em 2020, caindo para aproximadamente 1 bilhão de dólares, correspondente a uma margem de cerca de 27,8%, o que indica uma deterioração na eficiência da geração de lucros em relação às vendas. Em 2021, houve uma recuperação parcial, com o lucro bruto voltando a cerca de 1,6 bilhão de dólares e a margem de lucro bruto subindo para aproximadamente 38%. Em 2022, o lucro bruto permaneceu relativamente estável, com ligeiro aumento para 1,65 bilhão de dólares, e a margem de lucro bruto atingiu cerca de 40,15%, indicando um retorno a níveis de rentabilidade mais elevados.

A receita líquida seguiu um padrão semelhante, com estabilidade entre 2018 e 2019, ambas próximas a 13,7 bilhões de dólares. Em 2020, essa receita sofreu uma redução acentuada, atingindo aproximadamente 3,6 bilhões, sugerindo impacto negativo de fatores externos ou internos, possivelmente relacionados à crise pandemiárea. Nos anos seguintes, houve recuperação, com a receita chegando a cerca de 4,2 bilhões em 2021 e um leve recuo para 4,11 bilhões em 2022, mantendo-se, porém, em patamares superiores ao período de 2020.

O índice de margem de lucro bruto, que reflete a eficiência na geração de lucro em relação às receitas, apresentou aumento constante após o excepcional declínio de 2020. De cerca de 27,8% em 2020, subiu para aproximadamente 38% em 2021 e alcançou mais de 40% em 2022, sugerindo uma melhora na gestão de custos ou uma maior eficiência operacional na geração de lucros em relação às vendas.

De modo geral, o período analisado evidencia uma forte instabilidade em 2020, fortemente impactada por fatores que reduziram a receita e o lucro, seguida por uma fase de recuperação em 2021 e 2022, com melhorias na margem de lucro bruto e estabilidade relativa na receita líquida e no lucro bruto absoluto. Esses movimentos indicam uma resiliência na capacidade da entidade de ajustar suas operações para recuperar a rentabilidade após uma década de resultados positivos e estáveis.

Ao analisar a evolução dos indicadores financeiros ao longo do período de cinco anos, verificam-se algumas tendências relevantes. A receita líquida permaneceu relativamente estável entre 2018 e 2019, com valores próximos de 13,7 bilhões de dólares. No entanto, a partir de 2020, ocorreu uma queda significativa na receita, atingindo aproximadamente 3,6 bilhões de dólares em 2020, evidenciando um impacto negativo considerável. Apesar de uma leve recuperação em 2021 e 2022, os valores finais ainda não retornaram aos níveis observados antes de 2020.

O resultado operacional apresentou uma estabilidade próxima de 3,75 bilhões de dólares em 2018 e 2019, mas sofreu uma deterioração abrupta em 2020, chegando a um prejuízo operacional de -1,688 bilhões de dólares. Essa situação persistiu em 2021 e 2022, embora em uma magnitude menor, registrando prejuízos de aproximadamente -689 milhões de dólares e -792 milhões de dólares, respectivamente.

O índice de margem de lucro operacional revela uma mudança de padrão muito pronunciada ao longo do período. Mantinha-se relativamente positivo em torno de 27%, até 2019, porém, a partir de 2020, houve uma inversão, com margens negativas expressivas, chegando a -46,73% em 2020. Essa deterioração persistiu em 2021 e 2022, com margens negativas de, aproximadamente, -16,27% e -19,27%, respectivamente. Tais variações indicam que a empresa enfrentou dificuldades operacionais consideráveis, refletidas na incapacidade de gerar lucro operacional em 2020 e nos anos seguintes, apesar de uma redução na magnitude dos prejuízos finais.

Ao analisar os dados financeiros, observa-se que o lucro líquido atribuível à empresa apresentou uma trajetória de variação significativa ao longo do período avaliado. Em 2018, o lucro líquido foi de aproximadamente US$ 2,41 bilhões, aumentando ligeiramente em 2019 para quase US$ 2,70 bilhões. Contudo, em 2020, ocorreu uma severa queda para um prejuízo de aproximadamente -US$ 1,69 bilhão, refletindo possivelmente impactos adversos no mercado ou operações prejudicadas. Este prejuízo se aprofundou em 2021, atingindo cerca de -US$ 961 milhões, e posteriormente, em 2022, houve uma reversão dessa tendência, com o lucro líquido positivo de aproximadamente US$ 1,83 bilhão.

Receita líquida

Os valores de receita líquida permaneceram relativamente estáveis entre 2018 e 2019, em torno de US$ 13,7 bilhões, indicando estabilidade operacional. Contudo, uma redução acentuada ocorreu em 2020, com a receita caindo para US$ 3,61 bilhões, o que pode indicar impacto de fatores como restrições de operação ou redução da demanda. Nos anos seguintes, a receita apresentou recuperação marginal, com US$ 4,23 bilhões em 2021 e US$ 4,11 bilhões em 2022, embora ainda abaixo dos níveis anteriores a 2020.

Índice de margem de lucro líquido

O índice de margem de lucro líquido demonstra forte volatilidade. Em 2018, atingiu 17,58%, crescendo para 19,64% em 2019, sugerindo maior eficiência ou maior rentabilidade relative aos ganhos. Em 2020, a margem sofreu uma queda acentuada para -46,65%, indicando prejuízo elevado proporcionalmente à receita. Ainda em 2021, a margem permaneceu negativa, em -22,7%, refletindo dificuldades operacionais ou financeiras. Em 2022, houve uma significativa recuperação, com a margem atingindo 44,57%, compatível com o retorno ao lucro após o prejuízo dos anos anteriores.

Ao analisar os dados financeiros ao longo do período de cinco anos, observa-se uma evolução significativa nos indicadores de lucratividade, patrimônio líquido e retorno sobre o patrimônio (ROE).

O lucro líquido atribuível à empresa apresentou crescimento até 2019, atingindo US$ 2.698 milhões. Contudo, em 2020 ocorreu uma forte reversão, com o lucro revertendo para um prejuízo de US$ 1.685 milhões, possivelmente refletindo impactos de fatores econômicos ou operacionais adversos durante esse ano. No ano seguinte, 2021, houve uma melhora parcial, embora ainda registrado prejuízo de US$ 961 milhões. Em 2022, o resultado voltou a apresentar lucro de US$ 1.832 milhões, indicando uma recuperação significativa.

O patrimônio líquido da companhia seguiu uma tendência decrescente de 2018 a 2021, passando de US$ 5.684 milhões para US$ 1.996 milhões, sugerindo possíveis distribuições de dividendos, prejuízos acumulados ou outras despesas que impactaram sua estabilidade financeira. Entretanto, em 2022, observou-se uma retomada, com o patrimônio líquido aumentando para US$ 3.881 milhões, indicando uma melhoria na situação do patrimônio da empresa.

Em relação ao ROE, houve uma alta expressiva de 42,45% em 2018 para 52,01% em 2019, demonstrando maior eficiência na geração de lucros com base no patrimônio líquido. Contudo, em 2020, a métrica caiu para -56,68%, refletindo a fase de prejuízo registrada no mesmo período. Essa tendência negativa se estendeu em 2021, com ROE de -48,15%. Já em 2022, o ROE voltou a se tornar positivo, atingindo 47,2%, indicando uma recuperação na eficiência de geração de lucros perante o patrimônio investido.

Em síntese, o período analisado evidencia uma fase de instabilidade, marcada por prejuízos em 2020 e 2021, seguido por uma recuperação de resultado e patrimônio em 2022. Essa dinâmica sugere que a empresa passou por períodos de adversidade, mas conseguiu retomar o desempenho positivo no último ano avaliado, refletindo uma melhora na gestão financeira e operacional durante esse período.

Lucro (prejuízo) líquido atribuível à empresa

Houve uma variação significativa ao longo dos anos, inicialmente apresentando crescimento de 2018 para 2019, atingindo US$ 2.698 milhões. Em 2020, o resultado se deteriorou, registrando um prejuízo de US$ 1.685 milhões. A situação melhorou parcialmente em 2021, com prejuízo de US$ 961 milhões, seguido por um retorno ao lucro em 2022, com US$ 1.832 milhões. Essa evolução indica flutuações relevantes na rentabilidade, reflexo de possíveis desafios operacionais ou econômicos no período de 2020 a 2021, mas com recuperação em 2022.

Ativos totais

Os ativos totais mantiveram-se relativamente estáveis ao longo do período, variando entre aproximadamente US$ 20 bilhões e US$ 23 bilhões. Houve um aumento de 2018 para 2019, seguido por uma redução em 2020, com recuperação em 2022, sugerindo ajustes na composição dos ativos ou variações no valor de mercado da empresa.

Retorno sobre ativos (ROA)

O ROA apresentou uma tendência de alta em 2018 e 2019, indicando maior eficiência na geração de lucro pelos ativos durante esse período. Em 2020 e 2021, o índice passou a ser negativo, refletindo perda de eficiência e a geração de prejuízos operacionais. Em 2022, o ROA voltou a sinalizar desempenho positivo, com 8,31%, indicando uma melhora na rentabilidade dos ativos após períodos de dificuldades.