Estrutura do balanço: passivo e patrimônio líquido
Área para usuários pagantes
Experimente gratuitamente
Las Vegas Sands Corp. páginas disponíveis gratuitamente esta semana:
- Demonstração de resultados
- Demonstração do resultado abrangente
- Demonstração dos fluxos de caixa
- Análise da DuPont: Agregação do índice de ROE, ROAe margem de lucro líquido
- Análise de segmentos reportáveis
- Valor da empresa em relação à FCFF (EV/FCFF)
- Modelo de precificação de ativos de capital (CAPM)
- Índice de dívida sobre patrimônio líquido desde 2005
- Relação preço/lucro líquido (P/E) desde 2005
- Análise do endividamento
Aceitamos:
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2022-12-31), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-K (Data do relatório: 2019-12-31), 10-K (Data do relatório: 2018-12-31).
Ao analisar a evolução dos itens financeiros ao longo do período, nota-se uma tendência de aumento na proporção do passivo de longo prazo em relação ao patrimônio líquido, passando de 56,08% em 2018 para 65,71% em 2022. Este crescimento reflete uma maior concentração de obrigações de longo prazo na estrutura de passivos.
Os passivos de longo prazo, excluindo vencimentos atuais, também apresentaram aumento de 52,66% em 2018 para 63,28% em 2022, indicando maior endividamento na estrutura de financiamento da companhia ao longo do tempo. Em contrapartida, o total do passivo, como proporção do total do passivo e patrimônio líquido, permaneceu relativamente elevado, chegando a 83,41% em 2022, demonstrando maior dependência de obrigações de curto e longo prazo.
O componente de passivo circulante, que inclui obrigações de curto prazo, apresentou crescimento significativo, indo de 14% em 2018 para 17,7% em 2022. Particularmente, a linha referente ao vencimento corrente da dívida de longo prazo apresentou um aumento expressivo em 2022 (9,22%), possivelmente indicando uma concentração de vencimentos próximos ou uma mudança na estrutura de pagamento.
Observa-se uma redução relativa nos valores de depósitos de clientes, que passaram de 3% para aproximadamente 2,14%, indicando possível redução de recursos dos clientes ou mudanças na política de captação de recursos. Além disso, as contas a pagar, enquanto mantêm uma proporção relativamente estável ao longo dos anos, mostraram uma leve redução, chegando a 0,4% em 2022.
No que diz respeito às obrigações fiscais e de impostos, houve uma tendência de diminuição em sua participação, especialmente o imposto de renda a pagar, que reduziu sua proporção de 1,08% em 2018 para 0,61% em 2022, com uma exceção em 2022, quando houve um aumento para 0,61%. Já os juros corridos a pagar permaneceram relativamente constantes, com ligeira elevação em 2022 de 0,78% para 0,86%.
Em termos de patrimônio líquido, observa-se uma redução acentuada até 2021, passando de 25,21% em 2018 para 9,95%, antes de voltar a crescer para 17,61% em 2022. A composição do patrimônio mostra aumento na proporção de ações em tesouraria, que passaram de -16,53% em 2018 para -20,33% em 2022, indicando maior recompra de ações ou redução de ações em circulação.
Os lucros (prejuízos) retidos presentearam variações expressivas, atingindo uma participação negativa em 2021 (-0,74%), mas recuperando-se em 2022 para 7,64%, indicando possível reversão de resultados acumulados ou ajustes contábeis nesta linha.
Por fim, de forma geral, os dados sugerem uma estrutura de passivos cada vez mais orientada ao longo prazo, complementada por uma gestão de patrimônio líquido que demonstra esforços de recompra de ações e ajustes na provisão de lucros retidos. A composição da dívida e do patrimônio aponta para mudanças estratégicas na alavancagem financeira da entidade ao longo do período analisado.