Las Vegas Sands Corp. (NYSE:LVS)

O índice de giro de estoque apresentou uma tendência de declínio ao longo do período analisado, passando de valores mais elevados em 2018, como 199,26 na jun. de 2018, para valores significativamente menores em 2022 e 2023, chegando a aproximadamente 87,86 no fim de 2022. Essa redução sugere uma diminuição na frequência de renovação do estoque, indicando que a empresa pode estar mantendo seus estoques por períodos mais longos ao longo do tempo.

O índice de giro de recebíveis evidenciou relativa estabilidade nos primeiros anos, porém apresentou uma redução notável a partir de 2021, atingindo 15,39 dias no 2º trimestre de 2022, seguido de uma recuperação para valores próximos de 20 dias em 2023. Essa variação indica que a companhia tem conseguido gerenciar seu ciclo de recebimentos de forma relativamente eficiente, embora com melhorias pontuais ao longo do tempo.

O índice de rotatividade a pagar mostra certa estabilidade ao longo de todo o período, oscilando em torno de valores entre aproximadamente 26,35 e 73,47. Destaca-se um pico de 73,47 no 4º trimestre de 2019, o que indica períodos em que a empresa adiantou seus pagamentos em relação às suas obrigações, podendo refletir estratégias de gestão de fluxo de caixa ou negociações específicas com fornecedores.

O índice de giro de capital de giro apresentou variações consideráveis, passando de níveis baixos (abaixo de 2) até valores superiores a 11 na metade do período, especialmente em 2020, indicando mudanças importantes na eficiência na utilização do capital de giro. O aumento observado em 2020 e 2021 pode estar relacionado a mudanças na alavancagem operacional ou na gestão de ativos e passivos circulantes.

Os dias de rotação de estoque permaneceu estável na maior parte do período, geralmente em torno de 2 a 4 dias, sugerindo uma gestão bastante eficiente de estoque, com rotatividade rápida que provavelmente contribui para a redução de custos de armazenamento e obsolescência.

Os dias de rodízio de contas a receber variaram de 13 a 34 dias ao longo do período, com picos em certos períodos, indicando oscilações na eficiência da cobrança. A redução para 13 dias no 3º trimestre de 2021 revela melhorias na gestão de contas a receber nesse período. Enquanto isso, os períodos mais longos sugerem momentos de maior atraso ou menor eficiência na recuperação de créditos.

O ciclo operacional, que une a rotação de estoque, recebíveis e a duração de contas a pagar, apresentou uma tendência de aumento em certos períodos, chegando a 38 dias em 2020, o que indica um ciclo mais longo de realização de operações. Essa expansão pode refletir mudanças na estratégia de gestão de fluxo de caixa, influenciando a liquidez da empresa.

Os dias de rotação de contas a pagar mostraram uma tendência de estabilidade, variando entre 5 a 14 dias ao longo do período, com uma leve ampliação ao final. Essa estabilidade sugere um gerenciamento consistente nas obrigações com fornecedores, sem demonstração de mudanças drásticas na política de pagamento.

O ciclo de conversão de caixa variou de 6 a 24 dias, apresentando aumento em alguns períodos, especialmente em 2020, indicando maior tempo para converter operações em caixa líquida. Em 2022 e 2023, essa métrica voltou a se reduzir, refletindo melhorias na gestão de liquidez.

Ao analisar a evolução do custo das receitas ao longo dos períodos, observa-se uma tendência de variação significativa. De março de 2018 a junho de 2018, os custos permanecem relativamente estáveis, situando-se entre US$ 1.706 milhões e US$ 1.824 milhões. No entanto, a partir de setembro de 2018, há uma redução expressiva para US$ 1.602 milhões até dezembro de 2018, seguida por uma queda considerável para US$ 1.011 milhões em março de 2020, marcando um desenvolvimento negativo. Após esse ponto, os custos apresentam aumento contínuo até atingir US$ 1.386 milhões no segundo trimestre de 2023, indicando uma recuperação e possível expansão de gastos ou aumento na escala operacional.

Quanto aos inventários, a quantidade apresenta uma tendência de estabilização ao longo do período. Inicialmente, os valores variam entre 46 e 35 milhões de dólares até o final de 2018, mantendo-se em patamares semelhantes em 2019, em torno de 34 a 37 milhões. Durante 2020 e 2021, há uma redução para cerca de 22 a 23 milhões de dólares, sugerindo uma gestão de estoques mais eficiente ou ajuste na demanda. Nos anos seguintes, ocorre uma leve elevação, chegando a 35 milhões de dólares no último trimestre de 2023, embora os valores permaneçam relativamente contidos nesta faixa.

O índice de giro de estoque reflete uma mudança consistente na eficiência na gestão de estoques. Valores elevados durante o período de 2018 a 2020, superiores a 200, indicam alta rotatividade e gerenciamento ágil dos inventários. Contudo, a partir de 2020, há uma redução acentuada na razão, caindo para níveis abaixo de 110, chegando a 81,5 no quarto trimestre de 2020, indicando uma diminuição na velocidade de reposição de estoques. Nos anos seguintes, observa-se uma recuperação gradual do índice, atingindo mais de 124 em 2021 e chegando a cerca de 114 no último trimestre de 2023. Essa tendência sugere um ajuste na cadeia de suprimentos e uma melhora na gestão de inventários ao longo do tempo.

Ao analisar os dados financeiros apresentados, observa-se que a receita líquida da empresa apresentou um crescimento contínuo ao longo do período de análise, passando de aproximadamente US$ 3.579 milhões em março de 2018 para US$ 2.795 milhões em setembro de 2023. Apesar de aparentar uma flutuação ao longo do período, a tendência geral indica uma recuperação e incremento na receita no último trimestre de 2022 e no primeiro semestre de 2023.

Os contas a receber, líquidas de provisão para créditos, inicialmente oscilaram ao longo dos trimestres, porém com uma tendência geral de aumento ao final do período, passando de US$ 587 milhões em março de 2018 para US$ 390 milhões em setembro de 2023. Isso sugere uma elevação no volume de créditos concedidos ou na duração do ciclo de recebíveis, embora o aumento na linha de contas a receber possa também indicar possíveis desafios na liquidez ou na gestão de crédito.

O índice de giro de recebíveis revela variações ao longo do tempo, refletindo a eficiência na recuperação de créditos. Entre os momentos de maior eficiência estão os trimestres de setembro e dezembro de 2021, com índices superiores a 26, enquanto períodos de menor eficiência ocorreram nos primeiros meses de 2020, com índices em torno de 10,69. Essas oscilações indicam que a gestão dos recebíveis passou por períodos de maior e menor efetividade, influenciados por fatores sazonais ou por mudanças na política de crédito ou coleção da empresa.

De maneira geral, os dados sugerem uma trajetória de recuperação na receita líquida, acompanhada por aumento nos contas a receber, e uma rotina de variações na eficiência de giro de recebíveis. A análise destes indicadores pode indicar a necessidade de estratégias para otimizar a gestão de créditos e melhorar a liquidez, especialmente nos períodos de menor índice de giro.

Ao longo do período analisado, observa-se que o custo das receitas apresentou variações ao longo do tempo, com um pico em 2019, atingindo 1.717 milhões de dólares no último trimestre de 2019, seguido por uma queda significativa no início de 2020, possivelmente ligada ao impacto da pandemia de COVID-19.

Após esse pico, o custo das receitas mostrou uma tendência de redução até o final de 2020, chegando a 602 milhões de dólares, e subsequentemente apresentou uma recuperação gradual, atingindo 1.386 milhões de dólares no terceiro trimestre de 2023.

Quanto às contas a pagar, houve flutuações ao longo do tempo, com valores variando de um mínimo de 64 milhões de dólares no segundo trimestre de 2020 a um máximo de 150 milhões de dólares no terceiro trimestre de 2023. Os dados indicam um aumento progressivo no endividamento relativo às contas a pagar, especialmente a partir de 2022, sugerindo uma expansão na geração de obrigações financeiras da empresa.

O índice de rotatividade a pagar apresentou variações notáveis durante o período, especialmente a partir do terceiro trimestre de 2018. Entre os valores mais baixos, destaca-se o trimestre de março de 2021, com um índice de 26.61, enquanto o valor mais alto foi registrado no segundo trimestre de 2020, atingindo 73.47. Essa oscilação indica períodos em que a empresa acelerou ou retardou o pagamento de suas contas, possivelmente refletindo estratégias de gestão de liquidez ou condições de mercado.

De modo geral, a análise revela um padrão de aumento nos custos das receitas até 2019, seguido por uma significativa redução com impacto da pandemia em 2020, antes de uma recuperação parcial. As contas a pagar mostraram crescimento ao longo do tempo, e o índice de rotatividade demonstra oscilações na política de pagamento, o que pode indicar ajustes na gestão de passivos em resposta às condições econômicas e operacionais.

Ao longo dos períodos analisados, observa-se uma variação significativa no capital de giro, com picos e quedas que indicam mudanças na gestão financeira ou nas operações da empresa. Entre o primeiro trimestre de 2018 e o segundo trimestre de 2023, há um aumento substancial no capital de giro, passando de aproximadamente US$ 520 milhões para mais de US$ 4 bilhões, atingidos no final de 2022 e início de 2023. Especialmente, destaca-se um aumento contínuo a partir do segundo semestre de 2018, culminando em valores superiores a US$ 2 bilhões a partir do final de 2019 até o início de 2023.

De modo correlato, a receita líquida apresentou crescimento ao longo do período, especialmente a partir de 2020, quando houve uma recuperação notável após um período de baixa. A receita, que esteve próxima de US$ 3,5 bilhões no início de 2018, experimentou uma queda temporária, chegando a valores inferiores a US$ 1 bilhão em 2020. Entretanto, a partir de 2021, houve uma recuperação contínua, atingindo aproximadamente US$ 2,8 bilhões no segundo trimestre de 2023.

O índice de giro de capital de giro revela uma tendência de aumento ao longo do tempo, indicando uma maior eficiência na utilização do capital de giro em relação à receita líquida. Em 2018, esse índice era relativamente mais baixo, com valores variando por volta de 5 a 7, até atingir picos superiores a 10 em certos trimestres de 2020 e 2021. Embora tenha apresentado declines pontuais, a tendência de crescimento sugere melhorias na gestão de ativos e passivos de curto prazo, permitindo uma utilização mais eficaz do capital disponível para gerar receita.

Em síntese, os dados indicam uma tendência de ampliação do capital de giro, acompanhada por uma recuperação consistente na receita líquida a partir de 2020, apoiada por um aumento na eficiência operacional conforme refletido no índice de giro de capital de giro. Essas mudanças podem estar relacionadas a ajustes estratégicos, recuperação de mercados ou melhorias na gestão financeira, refletindo um cenário de recuperação e expansão após períodos de dificuldades.

Ao analisar os dados referentes ao índice de giro de estoque, observa-se uma tendência de aumento ao longo do período. A partir de um valor inicial não informado até meados de 2018, o índice apresenta um crescimento contínuo, atingindo valores próximos a 212,94 no final de 2018 e início de 2019. Essa elevação indica uma maior eficiência na rotação do estoque, sugerindo que a empresa tem conseguido vender ou renovar seu estoque em um período mais curto.

Durante o primeiro semestre de 2019, o índice mantém-se relativamente estável, com valores entre 201,26 e 209,3, demonstrando uma transferência de eficiência na gestão de estoques. Contudo, a partir de 2020, o índice apresenta uma redução significativa, chegando a 81,5 no final de 2020, indicando uma desaceleração na rotatividade do estoque. Essa queda pode refletir uma maior acumulação de estoques ou dificuldades na venda dos produtos, possivelmente relacionada a condições de mercado ou estratégias de estoque adotadas pela empresa.

Após esse ponto, observa-se uma recuperação parcial do índice de giro de estoque, com valores ascendentes ao longo de 2021 e 2022, chegando a 126,8 no final de 2022. Essa tendência sugere uma melhora na eficiência operacional, embora os níveis ainda não retorneçam aos patamares alcançados antes de 2020. Em 2023, o índice mantém-se em patamares elevados, reforçando a recuperação contínua da rotação de estoques.

Em relação aos dias de rotação de estoque, o padrão complementa o observado no índice de giro. A partir de um valor inicial não especificado até 2018, os dias de rotação permanecem constantes em torno de 2 a 4 dias ao longo de 2018 e 2019, indicando uma gestão de estoques eficiente e rápida. No primeiro semestre de 2020, há um aumento para 4 dias, o que confirma a diminuição na velocidade de vendas ou movimentos de estoque durante esse período, possivelmente influenciado por fatores econômicos ou de mercado. Essa situação persiste ou se mantém na maior parte de 2020 e início de 2021.

Após esse período de aumento, os dias de rotação estabilizam-se em torno de 3 a 4 dias durante 2021 e 2022, refletindo uma operação mais controlada na movimentação de estoques. Assim, pode-se concluir que a empresa apresentou melhorias na gestão de seus estoques ao longo do tempo, recuperando a eficiência reduzida durante 2020.

A análise dos dados financeiros trimestrais revela padrões de variação na eficiência na gestão de contas a receber ao longo do período avaliado. Observa-se que o índice de giro de recebíveis apresenta uma tendência de oscilar, com períodos de melhora e deterioração ao longo dos anos. No início do período, os valores indicam uma rotação relativamente estável, próximas de 18 a 19, até aproximadamente o segundo trimestre de 2018.

A partir de então, há uma considerável diminuição para valores próximos de 10,69 no final de 2020, indicando uma redução na eficiência de recuperação dos recebíveis, o que pode sugerir atrasos ou dificuldades na cobrança ou vendas a crédito. Contudo, no período seguinte, há uma recuperação significativa, atingindo picos acima de 25, antes de estabilizar em níveis mais baixos, na faixa de 15 a 20, até o último trimestre apresentado.

Em relação aos dias de rodízio de contas a receber, há uma tendência de aumento no início do período, chegando a atingir 34 dias em dezembro de 2020, sugerindo que a empresa levou mais tempo para receber seus créditos nesta fase. Após esse pico, há uma redução gradual, com valores usualmente entre 13 e 24 dias, indicando uma melhora na eficiência na recuperação dos créditos. O comportamento de dias em aberto reflete uma resposta direta às oscilações no índice de giro, uma vez que dias maiores correspondem a menor rotação.

Em síntese, houve períodos de declínio na eficiência de cobrança, seguidos de melhorias, refletindo possivelmente ajustes nas políticas de crédito ou estratégias de cobrança. Essa dinâmica sugere que a companhia enfrentou desafios nas operações de recebíveis que foram parcialmente superados ao longo do tempo, buscando estabilizar sua gestão financeira na recuperação de créditos.

Durante o período analisado, observam-se variações nos indicadores relacionados à gestão de estoques, contas a receber e ciclo operacional, refletindo possível ajuste nas operações e estratégias de administração de capital de giro.

Dias de rotação de estoque

Os dias de rotação de estoque permanecem constantes em 2 dias durante os períodos de junho de 2018, setembro de 2018 e dezembro de 2018, indicando uma eficiência consistente na gestão de estoques nesse período. A partir de março de 2019, há um aumento contínuo até atingir 4 dias, o que sugere uma possível desaceleração na rotatividade ou uma mudança na política de estoque. Em 2020, o indicador apresenta estabilidade de 3 a 4 dias, mantendo-se relativamente constante ao longo de 2021 e 2022, com leves oscilações entre 3 e 4 dias.

Dias de rodízio de contas a receber

O período de recebimento mostra um crescimento gradual de 19 a 20 dias em 2019, com picos de 34 dias em março de 2021, indicando um aumento no prazo concedido aos clientes ou possíveis dificuldades na recuperação de créditos. No entanto, há uma redução significativa para 13 dias no terceiro trimestre de 2021, o que pode apontar uma estratégia de cobrança mais eficiente ou mudança na composição da carteira de clientes. Nos períodos seguintes, o indicador oscila entre 14 e 24 dias, refletindo certa variabilidade na política de concessão de crédito ou na eficiência na recuperação de recebíveis.

Ciclo operacional

O ciclo operacional acompanha as tendências observadas nos outros indicadores, com um aumento de 21 dias em 2019 para até 38 dias em março de 2021, demonstrando uma ampliação no tempo total necessário para transformar estoques em recebíveis. A partir de então, há uma redução significativa para 17 dias em junho de 2021, seguido por uma estabilização em torno de 20 a 23 dias, indicando uma possível otimização do ciclo após um período de expansão. A diminuição do ciclo operacional sugere melhorias na eficiência de operações, permitindo uma gestão mais ágil do ciclo financeiro.

Ao analisar os dados dos indicadores financeiros referentes à rotatividade de contas a pagar e aos dias de rotação de contas a pagar, observa-se uma tendência de variação ao longo do período de quatro anos e meio.

O índice de rotatividade a pagar apresenta flutuações consideráveis. Nos períodos iniciais, há ausência de dados, dificultando a análise durante essa fase. A partir do segundo trimestre de 2018, observamos um aumento contínuo, atingindo um pico de 73,47 na metade de 2020. Após esse ponto, há uma redução notável, caindo para aproximadamente 26,88 ao final de 2022, e permanecendo relativamente estável em torno de 26,88 a 29,59 até o terceiro trimestre de 2023. Essa tendência indica uma possível intensificação na gestão do ciclo de pagamento ao longo do tempo, com uma redução na frequência de pagamento das contas a pagar ou uma maior duração no ciclo de pagamento.

Quanto aos dias de rotação de contas a pagar, a evolução também demonstra alterações relevantes. Nos períodos iniciais, os dias variam de 5 a 14 dias, com uma média de aproximadamente 9 dias nos finais de 2019 e início de 2020. A partir de então, há aumento no número de dias, chegando a um pico de 14 dias no final de 2022, antes de estabilizar em torno de 12 a 14 dias no último trimestre de 2022 e início de 2023. Isso evidencia uma extensão no prazo de pagamento das contas a pagar, refletindo possivelmente uma estratégia de alongamento do ciclo de pagamento ou impactos de alterações nas condições de crédito e negociações com fornecedores.

Em suma, ambos os indicadores indicam uma tendência de alongamento do ciclo de pagamento ao longo do período analisado, sugerindo uma gestão mais conservadora ou adaptativa frente às condições financeiras ou de mercado. Essas mudanças podem impactar a liquidez da empresa, contribuindo para maior flexibilidade no uso de seus recursos de curto prazo, embora também possam influenciar na relação com fornecedores e na percepção de crédito no mercado.

Ao analisar os dados trimestrais, observa-se uma estabilidade relativa nos dias de rotação de estoque, que permanecem na faixa de 2 a 4 dias ao longo do período considerado, indicando uma gestão de estoque bastante eficiente e consistente. Não há alterações significativas nessa métrica, sugerindo que a empresa mantém um ciclo de reposição de estoque bastante curto e previsível.

Quanto aos dias de rodízio de contas a receber, evidencia-se uma tendência de aumento ao longo do período analisado. No início do período, esses dias ficaram em torno de 19 a 20 dias. Posteriormente, ocorre uma escalada significativa, chegando a picos de 34 dias em alguns trimestres, especialmente no último trimestre de 2020, e permanecendo elevados até cerca de 24 dias no final do período. Essa evolução indica uma expansão no prazo médio de recebimento, o que pode indicar uma flexibilização na política de crédito ou dificuldades na cobrança, impactando potencialmente o fluxo de caixa.

Já os dias de rotação de contas a pagar apresentam uma tendência de redução ao longo do tempo. Inicialmente, esses dias variam entre 9 e 13 dias e reduzem-se para valores próximos a 7 a 10 dias nas fases mais recentes do período. Essa diminuição indica uma maior eficiência na liquidação de obrigações a fornecedores, possivelmente resultando em prazos de pagamento mais curtos ou uma negociação melhorada com fornecedores para efetuar pagamentos mais imediatos, contribuindo para um gerenciamento mais apurado do passivo circulante.

Em relação ao ciclo de conversão de caixa, observa-se uma variação considerável, chegando a picos de 24 dias no final de 2020, e períodos mais curtos entre 6 e 9 dias em alguns trimestres, especialmente a partir de 2021. Essa métrica reflete o tempo total desde a saída de caixa para aquisição de estoque ou realização de despesas até o recebimento de receitas, indicando que a gestão do ciclo de caixa apresenta oscilações, possivelmente relacionadas às mudanças na política de crédito, nos prazos de recebimento e nas condições de pagamento a fornecedores. O ciclo reduzido nos períodos mais recentes pode apontar uma melhora na eficiência na conversão do caixa.