A ROE decomposição envolve a expressão do lucro líquido dividido pelo patrimônio líquido como produto dos índices componentes.
Desagregado de ROE em dois componentes
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2022-12-31), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-K (Data do relatório: 2019-12-31), 10-K (Data do relatório: 2018-12-31).
Profundamente, a análise dos indicadores financeiros revela alterações notáveis na rentabilidade, alavancagem e desempenho patrimonial ao longo do período observado.
O "Rácio de rendibilidade dos ativos (ROA)" apresentou uma trajetória variada: inicialmente, apresentou valores elevados em 2018 e 2019, em torno de 10,7% e 11,63%, respectivamente, indicando uma eficiente utilização dos ativos para gerar lucros. Em 2020, houve uma significativa deterioração, com o valor caindo para -8,1%, refletindo uma perda de eficiência ou impacto de fatores adversos. Essa tendência negativa persistiu em 2021, com o ROA em -4,79%, porém, em 2022, houve uma recuperação expressiva, atingindo 8,31%, demonstrando uma reversão favorável na capacidade de geração de lucros a partir dos ativos.
A "Índice de alavancagem financeira" evidenciou um crescimento contínuo até 2021, atingindo o pico de 10,05, o que indica um aumento na utilização de dívida para financiar os ativos da empresa. Em 2018, esse índice era de 3,97, e subiu progressivamente em 2019 (4,47) e 2020 (7). A partir de 2021, houve uma redução significativa para 5,68 em 2022, sugerindo uma tendência de desalfancagem ou redução no uso de dívida comparado ao patrimônio.
O "Índice de retorno sobre o patrimônio líquido (ROE)" acompanhou, de forma mais dramática, as flutuações de rentabilidade: começou elevado em 2018 (42,45%) e 2019 (52,01%), indicando forte geração de retorno para os acionistas. Em 2020, o índice virou negativo para -56,68%, refletindo perdas substanciais e prejuízos ao patrimônio líquido. Essa condição perdurou em 2021, com ROE de -48,15%, antes de uma forte recuperação em 2022, quando atingiu 47,2%. Essa evolução sugere uma fase de dificuldades graves na gestão ou condições de mercado adversas seguidas de restabelecimento sólido.
Desagregado de ROE em três componentes
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2022-12-31), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-K (Data do relatório: 2019-12-31), 10-K (Data do relatório: 2018-12-31).
De acordo com os dados financeiros analisados, observa-se uma evolução significativa no índice de margem de lucro líquido ao longo do período avaliado. No final de 2018 e 2019, o índice manteve valores positivos acima de 17%, indicando uma boa rentabilidade líquida. No entanto, em 2020, ocorreram perdas expressivas,resultando em uma margem negativa de -46,65%, episódio que se repete também em 2021 com uma margem negativa de -22,7%. Em 2022, o índice reverte para uma posição positiva, atingindo 44,57%, refletindo uma recuperação substancial na lucratividade líquida da organização.
Quanto ao índice de giro de ativos, observa-se uma tendência de diminuição de 0,61 em 2018 para 0,59 em 2019, seguida por uma queda pronunciada para 0,17 em 2020, indicando uma redução na eficiência na utilização dos ativos para gerar receitas. Nos anos seguintes, a cifra permanece relativamente estável, em torno de 0,19 a 0,21, sugerindo que o nível de eficiência se estabilizou após a queda significativa de 2020.
O índice de alavancagem financeira apresentou aumento constante de 3,97 em 2018 para 10,05 em 2021, evidenciando um crescimento na utilização de recursos de terceiros para financiar os ativos, o que aumentou o nível de risco financeiro da empresa. Em 2022, houve uma redução para 5,68, indicando uma diminuição na alavancagem, possivelmente uma estratégia para estabilizar a estrutura de capital e reduzir riscos associados ao endividamento elevado.
O retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) apresentou forte flutuação durante o período. Em 2018 e 2019, os valores foram elevados, com 42,45% e 52,01%, respectivamente, indicando excelente rentabilidade dos recursos próprios. Em 2020 e 2021, o ROE virou negativo de forma significativa, com -56,68% e -48,15%, refletindo perdas operacionais severas ou eventos extraordinários que impactaram a geração de valor aos acionistas. Em 2022, o ROE recupera para 47,2%, sugerindo uma retomada na rentabilidade do patrimônio líquido após anos de resultados negativos.
Desagregado de ROE em cinco componentes
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2022-12-31), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-K (Data do relatório: 2019-12-31), 10-K (Data do relatório: 2018-12-31).
- Índice de carga tributária
- O índice apresentou uma leve diminuição de 2018 para 2019, reduzindo de 0,87 para 0,85. No entanto, não há dados disponíveis para os anos de 2020 e 2021, sendo possível apenas observar um aumento para 0,92 em 2022, indicando uma maior proporção de carga tributária em relação aos lucros ou receitas naquele ano.
- Rácio de encargos com juros
- Este rácio manteve-se relativamente estável entre 2018 e 2019, em torno de 0,86-0,85. Assim como no índice anterior, não há registros para 2020 e 2021. Em 2022, houve uma redução significativa para 0,74, sugerindo uma diminuição proporcional dos encargos com juros em relação às receitas ou ao financiamento total.
- Índice de margem EBIT
- Houve uma evolução variável ao longo do período. A margem EBIT cresceu de 23,56% em 2018 para 27,08% em 2019, indicando uma melhora na eficiência operacional. Em 2020, houve uma forte queda para -32,86%, refletindo uma perda operacional significativa, possivelmente devido a fatores atípicos ou impactos de mercado. A valorização subsequente para -8,15% em 2021 demonstra uma recuperação parcial, embora ainda abaixo do desempenho de 2019. Em 2022, a margem disparou para 65,4%, indicando uma recuperação robusta e potencialmente uma gestão eficiente ou ganhos extraordinários.
- Índice de giro de ativos
- Este índice reduziu-se de 0,61 em 2018 para 0,59 em 2019, mantendo-se relativamente estável. Entretanto, houve uma forte redução para 0,17 em 2020, seguida por uma leve recuperação para 0,21 em 2021 e uma nova redução para 0,19 em 2022. Esses padrões sugerem que os ativos da empresa foram utilizados de forma menos eficiente ao longo do tempo, com maior acúmulo de ativos ou menor volume de receita gerada por unidade de ativo.
- Índice de alavancagem financeira
- A alavancagem apresentou crescimento contínuo de 3,97 em 2018 para 4,47 em 2019, atingindo um pico de 10,05 em 2021. Em 2022, houve uma redução para 5,68, indicando uma diminuição no endividamento ou maior utilização de capital próprio. O aumento até 2021 sugere que a empresa utilizou de maior alavancagem para financiar suas operações ou crescimento, mas a redução em 2022 pode refletir uma tentativa de redução do risco financeiro.
- Índice de retorno sobre o patrimônio líquido (ROE)
- O ROE demonstrou forte crescimento de 42,45% em 2018 para 52,01% em 2019, indicando maior rentabilidade dos acionistas. Em 2020, ocorreu uma reversão brusca para -56,68%, sugerindo perdas significativas ou efeitos adversos no resultado. Essa tendência negativa se manteve em 2021, com um ROE de -48,15%. No entanto, em 2022, houve uma recuperação expressiva para 47,2%, indicando que a empresa conseguiu recuperar sua lucratividade e retornar ao nível de rentabilidade elevado ao patrimônio.
Desagregado de ROA em dois componentes
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2022-12-31), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-K (Data do relatório: 2019-12-31), 10-K (Data do relatório: 2018-12-31).
- Índice de margem de lucro líquido
- Observa-se uma tendência de crescimento até 2019, atingindo 19,64%. Em 2020, há uma forte reversão, passando a apresentar um valor negativo de -46,65%, indicando uma perda líquida significativa nesse período. Em 2021, ainda em território negativo, a margem melhora para -22,7%, mas permanece abaixo do nível de 2019. No exercício de 2022, ocorre uma recuperação expressiva, chegando a 44,57%, indicando uma significativa melhora na rentabilidade líquida da empresa.
- Índice de giro de ativos
- O índice apresenta estabilidade relativa entre 0,61 em 2018 e 0,59 em 2019. Entretanto, há uma queda acentuada em 2020 para 0,17, sugerindo uma redução na eficiência na utilização dos ativos para gerar receita. Nos anos seguintes, 2021 e 2022, o índice registra pequeno aumento, 0,21 e 0,19, respectivamente, permanecendo em níveis baixos e indicando dificuldades ou mudanças na gestão de ativos para atividades operacionais.
- Rácio de rendibilidade dos ativos (ROA)
- Este indicador mostra uma ligeira melhora de 10,7% em 2018 para 11,63% em 2019. Contudo, em 2020, há uma reversão negativa expressiva, passando a -8,1%, refletindo prejuízo ou baixa rentabilidade dos ativos. A situação permanece negativa em 2021, em -4,79%, com sinais de recuperação gradual. Em 2022, há uma melhora considerável, elevando o ROA para 8,31%, indicando uma recuperação na eficiência na utilização dos ativos para gerar lucro.
Desagregado do ROA em quatro componentes
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2022-12-31), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-K (Data do relatório: 2019-12-31), 10-K (Data do relatório: 2018-12-31).
- Índice de carga tributária
- Houve uma ligeira diminuição no índice de carga tributária entre 2018 e 2019, passando de 0,87 para 0,85, indicando uma leve redução na proporção dos encargos tributários em relação aos resultados. Contudo, em 2022, esse índice apresentou aumento para 0,92, sugerindo uma possível elevação na carga tributária ou mudanças na estrutura de impostos ou resultados tributáveis.
- Rácio de encargos com juros
- O rácio de encargos com juros manteve-se relativamente estável em torno de 0,85 entre 2018 e 2019, demonstrando consistência na despesa com juros. Apesar da ausência de dados detalhados para os anos seguintes, nota-se uma tendência de redução gradual nesta métrica, chegando a 0,74, indicando uma possível diminuição na dependência de endividamento ou melhora na gestão de dívidas financeiras.
- Índice de margem EBIT
- Este indicador apresentou crescimento expressivo de 23,56% em 2018 para 27,08% em 2019, sinalizando uma melhora na rentabilidade operacional. Em 2020, a margem caiu para -32,86%, refletindo prejuízo operacional relevante, possivelmente devido a impactos negativos de fatores externos ou internos. Nos anos seguintes, houve recuperação parcial, com uma redução do prejuízo para -8,15% em 2021 e uma significativa valorização para 65,4% em 2022, indicando uma forte recuperação operacional e potencial aumento de rentabilidade.
- Índice de giro de ativos
- Houve uma redução no índice de giro de ativos de 0,61 em 2018 para 0,59 em 2019. Este rácio caiu drasticamente em 2020 para 0,17, refletindo uma forte desaceleração na eficiência do uso dos ativos para gerar receita, possivelmente devido a diminuição nas operações ou restrições de mercado. Nos anos seguintes, houve ligeiro aumento para 0,21 em 2021 e uma nova redução para 0,19 em 2022, sugerindo que a eficiência no uso dos ativos permaneceu baixa, com tendência de estabilização em níveis reduzidos.
- Rácio de rendibilidade dos ativos (ROA)
- Este indicador apresentou uma ligeira melhora de 10,7% em 2018 para 11,63% em 2019. Contudo, em 2020, o ROA tornou-se negativo (-8,1%), refletindo prejuízo líquido atribuído ao ativo operacional. Em 2021, a métrica continuou negativa, chegando a -4,79%, antes de revertê-la em 2022 para um valor positivo de 8,31%, indicando que a empresa conseguiu recuperar sua capacidade de gerar retorno sobre os ativos de forma satisfatória após períodos de prejuízo.
Desagregação do índice de margem de lucro líquido
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2022-12-31), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-K (Data do relatório: 2019-12-31), 10-K (Data do relatório: 2018-12-31).
- Índice de carga tributária
- O índice de carga tributária apresentou uma leve redução de 0,87 em 2018 para 0,85 em 2019, indicando uma ligeira diminuição na proporção de encargos fiscais em relação à receita ou ao lucro. A ausência de dados posteriores impede a análise de tendências até 2022. Entretanto, o aumento do índice em 2022 para 0,92 sugere um fortalecimento na proporção de encargos tributários naquele ano, o que pode refletir mudanças na legislação fiscal ou na estrutura de operações da companhia.
- Rácio de encargos com juros
- Este rácio permaneceu relativamente estável de 0,86 em 2018 e 2019, com uma ligeira diminuição para 0,85 em 2019. A ausência de dados intermediários limita uma análise mais detalhada, mas o declínio para 0,74 em 2022 indica uma redução na proporção de encargos com juros, possivelmente decorrente de pagamento de dívidas, redução do endividamento ou melhorias nas condições de financiamento.
- Índice de margem EBIT
- Este índice refletiu uma melhoria significativa ao longo do período. Em 2018, situava-se em 23,56%, aumentando para 27,08% em 2019. Contudo, em 2020, houve uma queda acentuada para -32,86%, indicando uma transição de margem positiva para prejuízo operacional. Nos anos seguintes, houve uma recuperação parcial, com -8,15% em 2021 e uma expressiva alta para 65,4% em 2022, sugerindo uma recuperação operacional robusta ou melhorias na eficiência de custos e receitas.
- Índice de margem de lucro líquido
- Semelhante ao índice de margem EBIT, apresentou uma tendência de deterioração até 2020, passando de 17,58% em 2018 para 19,64% em 2019, e chegando a uma perda de 46,65% em 2020. Após essa queda, a margem líquida mostrou sinais de recuperação, atingindo uma perda menor de 22,7% em 2021, e uma expressiva melhora para 44,57% em 2022. Essa evolução aponta para uma fortíssima recuperação na lucratividade líquida após o período de dificuldades operacionais.