Las Vegas Sands Corp. (NYSE:LVS)

Observa-se que o índice de dívida sobre patrimônio líquido apresentou uma tendência de aumento de 2018 até 2021, atingindo seu pico em 2021 com 7.41, e posteriormente apresentou uma redução em 2022 para 4.12. Essa variação indica um aumento na alavancagem financeira até 2021, seguido de uma diminuição no ano seguinte, possivelmente refletindo ajustes na estrutura de capital.

De modo similar, o índice de dívida sobre patrimônio líquido, incluindo passivo de arrendamento operacional, seguiu uma trajetória de crescimento até 2021, ao atingir 7.50, e recuou para 4.16 em 2022. Isso sugere uma redução na carga de endividamento total, considerando arrendamentos, após o pico observado em 2021.

O rácio dívida/capital total apresentou aumento contínuo de 2018 até 2021, chegando a 0.88, indicando maior proporção de dívida em relação ao capital total nesse período. Em 2022, ocorreu uma leve reversão, com um valor de 0.80, sinalizando uma ligeira redução na parcela de dívida.

Os rácios de dívida/ativos também seguiram uma tendência similar, crescendo até 2021 e apresentando uma pequena diminuição em 2022, reforçando a ideia de uma estratégia de endividamento mais equilibrada no último ano do período analisado.

Por outro lado, o índice de alavancagem financeira apresentou uma forte elevação de 2018 a 2021, passando de 3.97 para 10.05, indicando aumento substancial na utilização de endividamento em relação ao patrimônio líquido. Contudo, em 2022, ele caiu para 5.68, refletindo uma redução na alavancagem, possivelmente devido a redução de dívidas ou aumento de patrimônio.

Em relação à cobertura de juros, houve uma deterioração significativa, com o índice caindo de 8.46 em 2018 para valores negativos a partir de 2020, specifically -3.07 em 2020, e mantendo valores negativos em 2021 e 2022. Isso representa uma incapacidade de cobrir as despesas de juros com os lucros antes de juros e impostos, indicando dificuldades na geração de lucros suficientes para cobrir os encargos financeiros.

Da mesma forma, a relação de cobertura de encargos fixos segue uma tendência de deterioração, de 7.23 em 2018 para valores negativos a partir de 2020, o que reforça a presença de desafios na capacidade de atender a obrigações financeiras fixas.

Em suma, o período analisado revela um aumento na alavancagem financeira até 2021, seguido de uma tentativa de redução em 2022. Entretanto, os indicadores de cobertura de juros e encargos fixos indicam dificuldades crescentes na capacidade de pagamento de dívidas, o que pode refletir uma situação financeira sob pressão ou ajustamentos na estrutura de capital. Essas tendências sinalizam a necessidade de vigilância contínua na gestão financeira da entidade para assegurar a sustentabilidade de suas operações.

Endividamento total

Ao longo do período analisado, observa-se um aumento contínuo no endividamento total, que passou de aproximadamente US$ 11,985 milhões em 2018 para cerca de US$ 15,978 milhões em 2022. Este crescimento indica uma elevação na utilização de dívidas pela empresa, o que pode refletir estratégias de financiamento para expansão ou reforço de liquidez, embora possa também sinalizar maior alavancagem financeira.

Total do patrimônio líquido

O patrimônio líquido apresentou uma evolução bastante variável ao longo dos anos. Em 2018, o valor era de US$ 5,684 milhões, tendo uma redução significativa até 2021, atingindo US$ 1,996 milhões. No entanto, em 2022, houve uma recuperação, elevando-se para aproximadamente US$ 3,881 milhões. Essa trajetória aponta para períodos de desgaste e posterior estabilização ou recuperação do valor patrimonial, possivelmente influenciada por variações nos resultados operacionais e eventos não recorrentes.

Índice de dívida sobre patrimônio líquido

Este índice demonstrou uma escalada acentuada, de 2,11 em 2018 para 7,41 em 2021, indicando que a proporção de dívidas em relação ao patrimônio líquido aumentou bastante, sugerindo maior alavancagem financeira na referida época. Em 2022, ocorreu uma redução significativa deste índice para 4,12, o que sugere uma tentativa de equilíbrio na estrutura de capital, ainda que a alavancagem permaneça elevada.

Ao analisar os dados financeiros apresentados, observa-se uma tendência de aumento na dívida total ao longo do período de cinco anos, passando de aproximadamente US$ 11,985 milhões em 2018 para cerca de US$ 16,148 milhões em 2022. Essa elevação indica uma expansão do endividamento da empresa ao longo do tempo.

O patrimônio líquido da empresa apresenta uma trajetória de queda significativa de 2018 até 2021, passando de US$ 5,684 milhões para um valor de quase a metade, em torno de US$ 1,996 milhões. Contudo, em 2022, há uma recuperação parcial, elevando o patrimônio líquido para aproximadamente US$ 3,881 milhões, embora ainda abaixo dos valores iniciais de 2018 e 2019.

O índice de dívida sobre patrimônio líquido revela uma escalada acentuada, passando de 2,11 em 2018 para um pico de 7,50 em 2021, sugerindo que a empresa aumentou consideravelmente sua alavancagem financeira nesse período. Em 2022, há uma redução significativa do índice para 4,16, indicando uma possível tentativa de estabilizar a estrutura de capital ou uma redução relativa da dívida em relação ao patrimônio líquido.

De modo geral, a análise evidencia uma fase de crescimento do endividamento, acompanhada de uma depreciação do patrimônio líquido e aumento no índice de alavancagem financeira, seguida por uma tentativa de ajuste na estrutura de financiamento em 2022. Esses movimentos sugerem mudanças na estratégia financeira da empresa, possivelmente voltadas ao gerenciamento de risco ou ao suporte ao crescimento dos ativos.

Ao analisar os dados financeiros ao longo do período de cinco anos, observam-se tendências relevantes nos indicadores de endividamento e estrutura de capital. O endividamento total apresentou uma elevação constante, passando de aproximadamente US$ 11.985 milhões em 2018 para aproximadamente US$ 15.978 milhões em 2022, indicando um aumento no nível de dívidas assumidas pela empresa ao longo do tempo.

O capital total apresentou variações ao longo dos anos, começando em cerca de US$ 17.669 milhões em 2018, com uma leve oscilação para US$ 17.679 milhões em 2019. Posteriormente, houve uma redução para aproximadamente US$ 16.980 milhões em 2020 e US$ 16.791 milhões em 2021, antes de um aumento expressivo para cerca de US$ 19.859 milhões em 2022. Essas mudanças sugerem ajustes na estrutura de capital, possivelmente relacionados a recompras de ações, emissão de novas ações ou reequilíbrios estratégicos.

O rácio dívida/capital total revelou uma tendência de crescimento até 2021, atingindo 0,88, o valor mais elevado do período, refletindo uma maior proporção de endividamento em relação ao capital total. Em 2018, esse rácio era de 0,68, e elevou-se progressivamente, chegando a 0,82 em 2020. No entanto, em 2022, houve uma redução para 0,80, indicando uma leve melhora na proporção de dívida em relação ao capital social, possivelmente decorrente de estratégias de redução de endividamento ou aumento de recursos próprios.

De modo geral, a análise aponta para uma tendência de aumento do endividamento ao longo do período, acompanhado por uma instabilidade moderada na composição do capital, com um aumento significativo no capital total ao final do período. A relação dívida/capital total também indica uma maior alavancagem financeira até 2021, seguida de uma leve redução em 2022, sugerindo uma tentativa de equilibrar a estrutura de financiamento.

Ao analisar a evolução da dívida total ao longo do período de cinco anos, observa-se uma tendência de crescimento consistente. A dívida aumentou de aproximadamente US$ 11,99 bilhões em 2018 para US$ 16,15 bilhões em 2022, indicando uma ampliação na alavancagem financeira da empresa nesse intervalo.

Quanto ao capital total, também houve um aumento, porém com variações ao longo dos anos. O valor iniciou em torno de US$ 17,67 bilhões em 2018, atingiu um pico em 2019, e apresentou uma diminuição em 2020 e 2021, antes de subir para US$ 20,03 bilhões em 2022. Esses movimentos sugerem, possivelmente, ajustes nas estratégias de financiamento ou reestruturações de ativos ao longo do período.

O rácio dívida/capital total, que expressa a proporção de financiamento por dívida em relação ao montante total de recursos utilizados, apresentou uma tendência de alta de 0,68 em 2018 para um pico de 0,88 em 2021. Apesar de uma pequena redução para 0,81 em 2022, o índice permaneceu elevado, indicando um nível relativamente alto de endividamento em relação ao capital total disponível. Essa dinâmica pode refletir uma estratégia de maior alavancagem financeira, potencialmente com foco em maximizar investimentos ou operações de expansão.

De modo geral, a análise demonstra uma ampliação tanto do endividamento quanto do capital total, com um aumento proporcional, embora com maior intensidade na dívida. A manutenção de um rácio elevado sugere que a estrutura de financiamento da entidade permanece bastante apoiada por dívida, o que pode implicar em maior risco financeiro, dependendo do contexto de geração de receitas e fluxo de caixa da empresa.

Endividamento total

Ao longo de 2018 a 2022, a dívida total apresentou uma tendência de crescimento contínuo, elevando-se de 11.985 milhões de dólares em 2018 para 15.978 milhões em 2022. Esse aumento reflete uma expansão no nível de endividamento, podendo indicar estratégias de financiamento para suportar investimentos ou operações da empresa.

Ativos totais

Os ativos totais tiveram variações ao longo do período, inicialmente aumentando de 22.547 milhões de dólares em 2018 para 23.199 milhões em 2019. Entretanto, houve uma redução considerável em 2020, atingindo 20.807 milhões, seguida de um leve declínio em 2021, com valor de 20.059 milhões. Em 2022, os ativos recuperaram-se para 22.039 milhões, retornando a patamares semelhantes aos de 2018 e 2019. Tal padrão pode indicar uma priorização de ativos nos últimos anos, possivelmente apoiada por reavaliações ou investimentos estratégicos.

Relação dívida/ativos

A relação dívida/ativos permaneceu relativamente estável de 2018 a 2019, situando-se em torno de 0,53 a 0,54. A partir de 2020, houve aumento significativo, atingindo 0,67, e posteriormente elevando-se para 0,74 em 2021, indicando uma maior proporção de endividamento em relação aos ativos totais. Em 2022, essa relação caiu ligeiramente para 0,72, mantendo-se, contudo, em patamares elevados. Esse comportamento sugere uma maior dependência de endividamento para sustentar seus ativos, sobretudo nos anos posteriores a 2019, refletindo uma estratégia financeira que prioriza o financiamento externo.

Observa-se uma tendência de aumento na dívida total ao longo do período analisado, passando de US$ 11.985 milhões em 2018 para US$ 16.148 milhões em 2022, representando um crescimento de aproximadamente 34.8%. Esse aumento na dívida reflete uma expansão no endividamento da empresa, possivelmente para financiar investimentos, expansão ou financiar operações.

Os ativos totais apresentaram variação, inicialmente crescendo de US$ 22.547 milhões em 2018 para US$ 23.199 milhões em 2019, seguidos por uma redução para US$ 20.807 milhões em 2020. A partir de então, houve recuperação e aumento, chegando a US$ 22.039 milhões em 2022. Essa oscilação pode indicar ajustes na composição de ativos ou reestruturações patrimoniais ao longo dos anos.

A relação dívida/ativos demonstra um aumento consistente até 2021, de 0,53 em 2018 para 0,75, indicando que uma proporção maior dos ativos estava financiada por endividamento. Em 2022, essa relação levemente recuou para 0,73, sugerindo uma ligeira redução no endividamento em relação ao total de ativos ou uma melhora na composição patrimonial.

De modo geral, a empresa evidenciou uma expansão de sua dívida ao longo do período, acompanhada de oscilações em seus ativos totais. A relação entre dívida e ativos atingiu seu ponto mais alto em 2021, indicando uma maior alavancagem financeiro, e posteriormente apresentou leve redução, o que poderia sinalizar uma tentativa de estabilização ou redução do risco financeiro.

Ativos totais

Houve uma oscilação nos ativos totais ao longo do período, iniciando em aproximadamente US$ 22,55 bilhões em 2018 e apresentando aumento até cerca de US$ 23,20 bilhões em 2019. Posteriormente, ocorreu uma queda significativa em 2020, atingindo aproximadamente US$ 20,81 bilhões, seguida por uma redução adicional em 2021 para cerca de US$ 20,06 bilhões. Em 2022, os ativos totais retornaram a um patamar mais elevado, atingindo aproximadamente US$ 22,04 bilhões. Essa variação sugere uma diminuição de ativos em 2020 e 2021, possivelmente relacionada a fatores econômicos ou estratégicos, seguido por uma recuperação em 2022.

Total do patrimônio líquido

O patrimônio líquido apresentou uma tendência de diminuição acentuada ao longo dos anos, começando em cerca de US$ 5,69 bilhões em 2018, reduzindo-se para aproximadamente US$ 5,19 bilhões em 2019, e sofrendo uma queda mais expressiva em 2020, atingindo aproximadamente US$ 2,97 bilhões. A partir de então, o patrimônio líquido continuou a diminuir, chegando a cerca de US$ 1,996 bilhões em 2021, antes de experimentar uma recuperação em 2022, subindo para aproximadamente US$ 3,88 bilhões. Essa evolução indica um padrão de depreciação do patrimônio líquido até 2021, seguido por uma reversão parcial em 2022.

Índice de alavancagem financeira

O índice de alavancagem financeira apresentou uma tendência de aumento até 2021, passando de 3,97 em 2018 para 4,47 em 2019 e atingindo um pico de 7,00 em 2020. Em 2021, o índice atingiu seu ponto mais elevado, em 10,05, indicando uma alta dependência de endividamento em relação ao patrimônio líquido. Em 2022, houve uma redução significativa deste índice para 5,68, sugerindo uma diminuição na alavancagem financeira, possivelmente por meio de pagamento de dívidas ou aumento no patrimônio líquido. Esses movimentos refletem mudanças na estrutura de capital ao longo do tempo, com picos de endividamento em 2020 e 2021.

Ao analisar os dados financeiros ao longo do período de 2018 a 2022, observa-se uma tendência de deterioração na rentabilidade e na capacidade de cobertura dos encargos fixos. Inicialmente, em 2018, o lucro antes de encargos fixos e impostos apresentava um valor elevado de US$ 3.860 milhões, indicando uma base sólida de geração de resultados antes do pagamento de encargos necessários. Esse valor cresceu modestamente em 2019 para US$ 4.412 milhões, reforçando um período de robustez financeira.

Entretanto, a partir de 2020, há uma mudança significativa na trajetória financeira. O lucro antes de encargos fixos e impostos registrou uma queda abrupta, atingindo uma perda de US$ 1.560 milhões, seguida por uma continuidade na tendência negativa em 2021 e 2022, com perdas de US$ 783 milhões e US$ 609 milhões, respectivamente. Essa deterioração sugere que fatores adversos, possivelmente relacionados à pandemia ou a outros fatores econômicos, afetaram severamente a lucratividade.

Os encargos fixos tiveram crescimento ao longo do período, passando de US$ 534 milhões em 2018 para US$ 778 milhões em 2022, indicando aumento nos custos fixos suportados pela empresa. Essa elevação, combinada com a queda no lucro operacional, agravou a capacidade da organização de cobrir seus encargos, evidenciada pela redução do índice de cobertura de encargos fixos, que passou de 7,23 em 2018 para -0,78 em 2022. Esse índice negativo indica que a empresa deixou de gerar resultados operacionais suficientes para cobrir seus encargos fixos, apontando para dificuldades financeiras crescentes.

De modo geral, a análise evidencia uma deterioração acentuada na saúde financeira da empresa ao longo do período, marcada por perdas crescentes e uma capacidade deteriorada de cumprir suas obrigações fixas, refletida na redução significativa do índice de cobertura de encargos fixos. Essa evolução sugere a necessidade de estratégias de reestruturação ou de busca por fontes de receita adicionais para restaurar a viabilidade operacional.