Estrutura do balanço: passivo e patrimônio líquido
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Hilton Worldwide Holdings Inc., estrutura do balanço patrimonial consolidado: passivo e patrimônio líquido
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2023-12-31), 10-K (Data do relatório: 2022-12-31), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-K (Data do relatório: 2019-12-31).
Ao analisar as tendências dos dados financeiros ao longo do período, observa-se um aumento progressivo na participação do passivo total em relação ao patrimônio líquido, refletindo uma maior alavancagem da empresa ao longo do tempo. Em 2019, a soma do passivo e do patrimônio líquido representava 100%, normalizando a base de análise, com o passivo total chegando a aproximadamente 94,36% em 2020 e crescendo para cerca de 91,07% em 2023. Essa evolução indica uma ampliação da estrutura de endividamento da companhia, principalmente na dívida de longo prazo, que passou de 53,19% em 2019 para 59,46% em 2023 do total do passivo e do patrimônio líquido.
Sua composição mostra uma elevação consistente na parcela de dívida de longo prazo, indicando uma estratégia de financiamento de longo prazo mais robusta ou uma maior necessidade de captação de recursos externos. Simultaneamente, a participação de passivos circulantes aumentou de 19,2% para 24,17%, indicando também maior pressão de obrigações de curto prazo, o que pode impactar requisitos de liquidez.
Relativamente aos componentes dos passivos, houve variações notáveis nos itens de contas a pagar e obrigações fiscais, com aumentos em seus percentuais totais, sugerindo uma maior acumulação de dívidas comerciais e obrigações fiscais de longo prazo. A parcela de contas a pagar cresceu de 2,03% para 2,97% do total do passivo e patrimônio líquido, enquanto as contas a pagar, despesas acumuladas e outros subitens atingiram até 12,85% em 2023, refletindo maior extensão do prazo de pagamento ou maior volume de obrigações em aberto.
O passivo de arrendamento operacional manteve uma participação relativamente estável, em torno de 0,7% a 1% do total do passivo, indicando estabilidade na utilização de arrendamentos. Os encargos associados ao programa de fidelidade, outro passivo relevante, apresentaram crescimento percentual, passando de 5,34% em 2019 para 7,8% em 2023, o que pode refletir expansão ou intensificação dessa política de fidelidade com os clientes.
Notavelmente, houve aumento na proporção de receitas diferidas, que passou de 2,22% para 3,26%, o que aponta uma maior captação de receitas antecipadas ou obrigações de entrega de serviços futuros. Além disso, as provisões de seguros e obrigações fiscais variadas, embora estejam em percentuais relativamente baixos, também demonstraram tendências de ajuste, possivelmente relacionadas às operações internacionais e às condições de mercado.
Outro ponto importante é o crescimento do déficit acumulado dos acionistas, que evoluiu de -3,22% para -15,32% do total do passivo e do patrimônio líquido, indicando um aumento no prejuízo acumulado ou perdas retidas ao longo do período, o que impacta negativamente o patrimônio líquido da empresa. Essa deterioração do resultado acumulado sugere que a companhia pode estar enfrentando desafios na rentabilidade ou na gestão de custos.
Por fim, o aumento na participação de ações em tesouraria, de -27,87% para -54,5%, reflete um programa potencial de recompra de ações ou estratégias de gerenciamento de capital voltadas à redução do número de ações disponíveis no mercado, o que costuma impactar o patrimônio líquido e o valor por ação.
De maneira geral, os dados indicam uma forte tendência de aumento no endividamento de longo prazo, acompanhado por aumentos nas obrigações de curto prazo, além de uma deterioração no resultado acumulado dos acionistas e mudanças nos instrumentos de gestão de capital e liquidez. Essas tendências requerem atenção na avaliação da sustentabilidade financeira e das estratégias futuras da organização.