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Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2023-12-31), 10-K (Data do relatório: 2022-12-31), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-K (Data do relatório: 2019-12-31).
Ao analisar os dados financeiros ao longo do período de 2019 a 2023, observa-se uma tendência de aumento na participação das taxas de franquia e licenciamento em relação às receitas, oscilando de 17,78% em 2019 para cerca de 23,16% em 2023. Isso indica uma maior dependência de receitas provenientes desses itens ao longo do tempo.
No que tange às taxas básicas e de administração, permanece relativamente estável, com pequenas variações, situando-se por volta de 3% das receitas. As taxas de administração de incentivos apresentam um aumento modesto, passando de 2,43% em 2019 para aproximadamente 2,68% em 2023, refletindo potencialmente maior investimento em incentivos relacionados às operações.
Relativamente às receitas de hotéis próprios e alugados, há uma tendência de redução em sua contribuição relativa, que caiu de 15,04% em 2019 para cerca de 12,15% em 2023. Além disso, o desempenho financeiro desses hotéis mostra uma redução na receita líquida atribuível, com taxas negativas entre -13,27% e -11,15%, indicando uma diminuição na rentabilidade dessas operações ao longo do período.
As outras receitas, bem como a parcela de receitas provenientes de propriedades administradas e franqueadas, demonstram estabilidade relativa, com as últimas mantendo uma fatia próxima de 57% a 60%, embora uma leve redução seja perceptível ao longo do tempo.
Observa-se uma melhora significativa na margem de resultado operacional, que passou de uma perda de aproximadamente -9,71% em 2020 para uma margem de lucro de cerca de 23,87% em 2022, embora o valor tenha caído para aproximadamente 21,74% em 2023, indicando volatilidade, mas ainda positivamente expressiva após o ano de 2020. A redução nas despesas de depreciação e amortização, de cerca de -7,69% em 2020 para aproximadamente -1,44% em 2023, contribui para essa melhora na margem operacional.
As despesas relacionadas à administração geral também mostram tendência de redução relativa, caindo de 7,22% em 2020 para cerca de 3,99% em 2023, sinalizando controle de custos gerenciais ao longo do tempo. Por outro lado, as despesas de reorganização e perdas por imparidade, que tiveram valores relevantes em 2020, apresentam queda ou ausência de registros posteriores, indicando a finalização de processos de reestruturação ou redução de perdas.
Por outro lado, as despesas de propriedade administradas e franqueadas relacionadas a outras despesas mantêm-se elevadas em torno de 60% das receitas, indicando um peso constante dessas operações no resultado da empresa. As despesas totais, incluindo essas categorias, permanecem abaixo de 109% em 2020, demonstrando certa eficiência na gestão de custos, embora com margens variáveis.
No aspecto do resultado líquido, há uma forte volatilidade, evidenciada pela mudança de um prejuízo de -16,72% em 2020 para um lucro de 14,33% em 2022, antes de recuar para 11,25% em 2023. Essas oscilações refletem tanto a recuperação do período pós-pandemia quanto a instabilidade econômica e operacional subsequente.
Os custos com juros mostraram uma redução relativa, de -9,96% em 2020 para aproximadamente -4,53% em 2023, indicando possíveis ajustes na estrutura de endividamento. Além disso, outros itens não operacionais, como ganhos e perdas em transações cambiais e vendas de ativos, apresentam contribuições variadas ao longo do período, influenciando o resultado financeiro global.
Por fim, o lucro líquido atribuído aos acionistas da Hilton evidencia uma recuperação significativa após o impacto da crise de 2020, passando de uma baixa de -16,6% em 2020 para valores positivos próximos de 11% em 2022 e 2023. Essa melhora sugere uma retomada do desempenho operacional e financeiro após o período de maior adversidade, apesar de ainda demonstrações de volatilidade e desafios no cenário econômico.