Ecolab Inc. (NYSE:ECL)

Ao analisar a tendência dos índices de rotação ao longo dos cinco anos considerados, observa-se uma certa estabilidade, embora com variações relevantes em alguns indicadores. O índice de giro de estoque apresentou uma melhora de 2017 a 2019, atingindo um pico em 2019 com 5,79, seguido por uma redução em 2020 e 2021 para 5,37 e 5,11, respectivamente. Essa mudança sugere uma ligeira deterioração na eficiência de gerenciamento do estoque após o pico de 2019.

Em relação ao índice de giro de recebíveis, os valores permaneceram bastante consistentes ao longo do período, próximos a 5,3 e 5,5, indicando uma rotina relativamente estável na recuperação de crédito.

O índice de rotatividade a pagar também manteve valores elevados, embora tenha mostrado uma redução de 6,87 em 2018 para 5,5 em 2021, o que pode sinalizar uma maior duração no pagamento de fornecedores ou uma mudança na política de pagamento.

O índice de giro de capital de giro evidenciou maior volatilidade. Após um pico de 14,79 em 2018, houve uma queda acentuada para 12,44 em 2019, chegando a valores baixos de 5,4 em 2020, antes de recuperar para 11,23 em 2021. Essa variação indica alterações na gestão do capital de giro, possivelmente por ajustes estratégicos ou variações na operação.

Na análise dos dias de rotação de estoque, a tendência foi de estabilidade em torno de 65 a 71 dias, com um aumento para 71 dias em 2021, indicando uma possível maior permanência do estoque na rotina da operação.

Os dias de rodízio de contas a receber permaneceram relativamente constantes, variando de 66 a 71 dias, mantendo uma política de crédito semelhante ao longo do tempo.

O ciclo operacional manteve-se em torno de 131 a 142 dias, refletindo a soma dos dias de estoque e recebíveis, com um aumento em 2021, sugerindo um ciclo de operação mais prolongado naquela ocasião.

Quanto aos dias de rotação de contas a pagar, a tendência foi de aumento ao longo dos anos, iniciando em 58 dias em 2017, chegando a 66 dias em 2021, o que pode indicar uma postura mais conservadora de pagamento ou condições de negociação mais favoráveis com fornecedores ao longo do tempo.

Por fim, o ciclo de conversão de caixa permaneceu bastante estável ao redor de 77 dias, com uma leve diminuição para 76 dias em 2021, refletindo uma manutenção de eficiência na gestão do ciclo de caixa.

O custo das vendas apresentou variações ao longo do período analisado, com um aumento de aproximadamente 16,7% de 2017 para 2018 e um novo aumento de cerca de 1,1% em 2019. Contudo, em 2020, houve uma redução significativa de aproximadamente 20,8% em relação a 2019, indicando uma possível contenção de custos ou alterações na estrutura de vendas. Em 2021, o valor voltou a subir, atingindo um patamar superior ao de 2019, com um incremento de aproximadamente 10% em relação ao ano anterior.

Os inventários mostraram aumento contínuo de 2017 até 2018, com crescimento de aproximadamente 7%, seguido por uma leve redução de 2018 para 2019. Em 2020, houve uma redução expressiva de cerca de 14,6%, o que pode refletir uma redução nos estoques ou mudanças na gestão de inventário. Em 2021, os inventários recuperaram parte do valor perdido, apresentando um incremento de aproximadamente 16%, retornando a níveis próximos aos de 2018.

O índice de giro de estoque revelou uma melhora consistente de 2017 a 2019, passando de 5,12 para 5,79, indicando maior eficiência na utilização dos estoques. Entretanto, houve uma queda de 5,79 para 5,37 em 2020, e uma nova redução para 5,11 em 2021. Essas variações sugerem uma diminuição na eficiência de rotação de estoque ao longo do período mais recente, possivelmente devido a alterações na demanda, estratégias de gestão ou impacto de condições de mercado.

As vendas líquidas apresentaram uma tendência de crescimento de 2017 até 2019, atingindo um pico em 2019, com incremento em relação ao ano anterior. Contudo, houve uma queda significativa em 2020, possivelmente relacionada a fatores externos ou à dinâmica do mercado durante o período, seguida de uma recuperação parcial em 2021, embora ainda abaixo do patamar de 2019.

Os contas a receber líquidos acompanharam a evolução das vendas, aumentando de forma consistente até 2019. A redução expressiva em 2020 refletiu uma possível implementação de políticas de redução de crédito ou menor volume de vendas a crédito, enquanto a recuperação parcial em 2021 indica uma retomada na atividade de vendas a prazo, mas sem atingir completamente os níveis anteriores ao declínio de 2020.

O índice de giro de recebíveis apresentou estabilidade ao longo do período, embora com uma leve tendência de diminuição de 5.38 em 2017 para 5.14 em 2021. Essa redução sugere uma ligeira tendência ao aumento do período médio de recebimento, o que pode indicar uma maior prorrogação nos prazos de pagamento ou uma menor eficiência na conversão de contas a receber em caixa. A estabilidade geral do índice aponta que, apesar das variações nos valores absolutos, a relação da rotação de recebíveis permaneceu relativamente consistente ao longo do tempo.

Ao analisar os dados financeiros ao longo do período de cinco anos, observam-se tendências distintas em diferentes indicadores. O custo das vendas apresentou aumento de 2017 para 2019, atingindo seu ponto mais alto em 2019, com US$ 8.723.400 mil. No entanto, em 2020, ocorreu uma redução significativa, chegando a US$ 6.905.800 mil, sugerindo possível impacto de fatores externos ou estratégias de contenção de custos. Em 2021, esse valor voltou a aumentar, chegando a US$ 7.615.800 mil, indicando uma recuperação parcial ou incremento nas operações comerciais.

Os contas a pagar apresentaram crescimento ao longo dos anos, começando em US$ 1.177.100 mil em 2017 e atingindo US$ 1.384.200 mil em 2021. Este aumento constante pode refletir uma ampliação nas dívidas comerciais ou maior prazo de pagamento negociado com fornecedores, indicando potencial mudança na política de gestão de passivos ou expansão nas atividades.

O índice de rotatividade a pagar teve uma tendência de diminuição ao longo do período, passando de 6,29 em 2017 para 5,50 em 2021. A redução na rotatividade sugere que o período médio para pagamento das contas a pagar aumentou, o que pode indicar maior resistência no pagamento ou estratégias de alongamento de prazo para gerenciamento de fluxo de caixa.

De modo geral, os dados refletem uma dinâmica de aumento nos custos de vendas e passivos, associada a uma redução na frequência de pagamento, o que pode indicar uma estratégia de manutenção de liquidez ou uma resposta às condições econômicas enfrentadas durante os anos analisados.

O capital de giro apresentou variações ao longo do período analisado. Houve uma redução significativa de 2017 para 2018, seguido por um aumento notável em 2019, atingindo o pico de aproximadamente US$ 1,197,8 milhões. Em 2020, essa cifraDobrou, chegando a US$ 2.185,2 milhões, indicando uma expansão no capital de giro. Entretanto, houve uma nova redução em 2021, retornando a valores próximos do nível de 2017, com cerca de US$ 1.133,9 milhões.

As vendas líquidas mostraram uma trajetória de crescimento contínuo de 2017 até 2019, com incrementos graduais a cada período, alcançando aproximadamente US$ 14,9 bilhões em 2019. No entanto, em 2020, houve uma redução significativa nas vendas, situando-se em torno de US$ 11,79 bilhões, possivelmente refletindo impactos externos ou internos contingentes ao período. Em 2021, as vendas se recuperaram parcialmente, atingindo cerca de US$ 12,73 bilhões, ainda assim abaixo do nível de 2019.

O índice de giro de capital de giro, que mede a eficiência na utilização do capital de giro para gerar vendas, apresentou várias oscilações. Em 2017, manteve-se em 11,88, aumentando para 14,79 em 2018, indicando uma maior eficiência na utilização do capital de giro. Por outro lado, em 2019, houve uma diminuição para 12,44, sugerindo uma redução na eficiência. Em 2020, observou-se uma significativa queda para 5,4, o que pode indicar dificuldades na gestão do capital de giro ou impacto de fatores externos que reduziram a eficiência operacional. Em 2021, o índice recuperou-se para 11,23, de modo a retomar parcialmente o nível de eficiência de 2017, embora ainda abaixo do pico de 2018.

Índice de giro de estoque

O índice de giro de estoque permaneceu relativamente estável ao longo do período, apresentando leves oscilações ao redor de 5,5. Houve um aumento de 2017 para 2019, atingindo um pico de 5,79, indicando uma maior eficiência na rotação de estoques nesse intervalo. Contudo, esse índice diminuiu em 2020, para 5,37, e voltou a cair em 2021 para 5,11, sugerindo uma diminuída na velocidade de movimentação ou rotatividade dos estoques na última fase analisada.

Dias de rotação de estoque

Os dias de rotação de estoque seguiram padrão oposto ao índice de giro, iniciando em 71 dias em 2017, o que corresponde ao período de maior rotatividade de estoque. Em 2018 e 2019, houve redução efetiva, atingindo 65 e 63 dias respectivamente, refletindo uma maior eficiência na gestão de estoques. Em 2020, o período de rotação voltou a subir para 68 dias, indicando uma desaceleração na rotatividade. Essa tendência se consolidou em 2021, com retorno a 71 dias, o que sugere uma estagnação ou reversão na eficiência anterior na gestão de estoques.

Índice de giro de recebíveis

O índice de giro de recebíveis apresentou estabilidade ao longo do período, embora com uma leve tendência de redução. Em 2017, o índice foi de 5,38, aumentando para 5,51 em 2018, indicando uma maior eficiência na rotação dos recebíveis nesse ano. Contudo, a partir de 2019, verificou-se uma diminuição gradual, passando para 5,33 e posteriormente estabilizando em torno de 5,19 e 5,14 até 2021. Essa tendência sugere uma leve deterioração na eficiência na recuperação dos recebíveis ao longo do tempo, embora a magnitude da variação seja relativamente pequena.

Dias de rodízio de contas a receber

Os dias de rodízio de contas a receber mostram uma tendência crescente ao longo dos anos. Em 2017, a média foi de 68 dias, reduzindo-se para 66 em 2018, indicando uma melhora na velocidade de recebimento. Contudo, a partir desse ponto, houve um aumento contínuo, chegando a 68 dias em 2019, 70 dias em 2020, e atingindo 71 dias em 2021. Essa elevação consistente sugere uma extensão no prazo de recebimento, o que pode impactar o ciclo de caixa da operação, indicando menor eficiência na conversão de vendas em dinheiro ao longo do período analisado.

Ao analisar as tendências dos indicadores apresentados ao longo do período de cinco anos, observa-se que o ciclo operacional apresenta uma trajetória de aumento, passando de 139 dias em 2017 para 142 dias em 2021. Essa elevação indica um prolongamento no tempo total necessário para transformar recursos em receita, sugerindo potencialmente uma melhora na gestão do ciclo de conversão de ativos ou alterações na dinâmica de negócios.

Os dias de rotação de estoque evidenciam uma redução de 71 dias em 2017 para 63 dias em 2019, indicando uma maior eficiência na gestão de estoques ao longo desse período, possivelmente decorrente de melhorias nos processos de armazenagem ou rotatividade de inventário. Entretanto, após 2019, houve aumento para 68 dias em 2020 e posteriormente para 71 dias em 2021, indicando uma reversão na eficiência de gerenciamento de estoques, o que pode estar relacionado à necessidade de manter estoques adicionais ou a alterações na demanda ou cadeia de suprimentos.

Quanto aos dias de rodízio de contas a receber, há uma tendência de estabilidade geral ao longo do período, variando entre 66 dias em 2018 e 70 dias em 2020, atingindo 71 dias em 2021. A leve elevação nessa métrica sugere uma ligeira deterioração na eficiência na cobrança ou na negociação de prazos de crédito concedidos aos clientes, o que poderia impactar o ciclo de conversão de caixa da empresa.

Em síntese, os dados refletem uma melhoria na gestão de estoques até 2019, seguida por uma deterioração posterior, enquanto o ciclo operacional como um todo tem se alongado, possivelmente indicando desafios ou mudanças na dinâmica operacional. A estabilidade relativamente alta dos dias de contas a receber sugere que essa área permanece relativamente consistente, embora com tendência à ligeira deterioração no período mais recente.

Índice de rotatividade a pagar

Observa-se uma tendência geral de diminuição nesse índice ao longo do período analisado, passando de 6,87 em 2018 para 5,5 em 2021. Essa redução indica uma possível maior eficiência no ciclo de pagamento, com a empresa pagando suas contas de fornecedores em prazos mais longos ao longo do tempo ou gerenciando suas obrigações de forma a manter esse índice mais baixo. Essa mudança pode refletir estratégias de alongamento de prazos de pagamento ou melhorias na gestão de contas a pagar, contribuindo potencialmente para otimizar o fluxo de caixa.

Dias de rotação de contas a pagar

Ao contrário do índice de rotatividade, os dias de rotação de contas a pagar apresentaram um aumento contínuo durante o período, passando de 58 dias em 2017 para 66 dias em 2021. Este crescimento sugere que a empresa vem adiando seus pagamentos a fornecedores, estendendo o prazo médio para quitar suas obrigações. Essa tendência pode indicar uma estratégia de gerenciamento de capital de giro que visa liberar recursos por mais tempo, embora também possa indicar maior vulnerabilidade em relação a prazos de pagamento mais longos, caso os fornecedores endureçam suas condições.

Ao analisar as tendências observadas nos dados ao longo dos anos, verifica-se uma certa estabilidade na maioria dos indicadores, com variações moderadas de um período para outro.

O ciclo de conversão de caixa permaneceu relativamente constante, variando entre 76 e 81 dias, indicando uma eficiência operacional consistente na gestão de capital de giro ao longo dos anos considerados. Essa estabilidade sugere que a empresa mantém uma política de gestão de caixa e de estoques que não sofreu mudanças significativas nesse período.

O número de dias de rotação de estoque apresentou uma redução de 71 dias em 2017 para 63 dias em 2019, demonstrando uma melhora na eficiência de gestão de inventário durante esse intervalo. Contudo, após esse período, houve um aumento para 68 dias em 2020 e subsequently para 71 dias em 2021, retornando aos níveis iniciais de 2017, indicando possível ajuste ou estabilidade na política de estoque após melhorias iniciais.

Os dias de rodízio de contas a receber permaneceram relativamente constantes, com pequenas variações entre 66 e 71 dias ao longo dos anos, indicando uma consistência na política de crédito e na cobrança de clientes. A sustentação dessa estabilidade sugere que a empresa mantém um padrão de prazos de recebimento similares durante todo o período considerado.

Por fim, os dias de rotação de contas a pagar mostraram uma tendência de aumento ao longo do período, iniciando em 58 dias em 2017 e atingindo 66 dias em 2021. Essa elevação indica que a empresa vem adotando prazos de pagamento mais longos às suas fornecedores, o que pode refletir uma estratégia de alongar o giro de passivos, possivelmente para melhorar sua liquidez ou gerenciar melhor seu fluxo de caixa.