Ecolab Inc. (NYSE:ECL)

Índice de liquidez corrente

Os valores do índice de liquidez corrente apresentaram variações ao longo do período, iniciando em 1.34 em 2017. Houve uma diminuição em 2018, para 1.27, seguida de uma recuperação moderada em 2019, atingindo 1.33. Em 2020, esse índice registrou aumento significativo para 1.75, indicando uma melhora na capacidade de cobertura das obrigações de curto prazo com seus ativos circulantes. Em 2021, o índice retornou a uma patamar similar ao de 2019 (1.32), sinalizando uma estabilização nesse indicador.

Índice de liquidez rápida

O índice de liquidez rápida também demonstrou variação ao longo dos anos, começando em 0.81 em 2017 e diminuindo para 0.75 em 2018. Houve leve aumento em 2019, para 0.82, seguido de um salto expressivo em 2020 para 1.21, indicando uma melhora na capacidade de cobertura de obrigações de curto prazo excluindo estoques. Em 2021, o índice apresentou nova redução para 0.8, retornando ao nível próximo ao de 2018, sugerindo um nível de liquidez mais moderado.

Índice de liquidez de caixa

Este índice mostrou maior volatilidade ao longo do período. Desde 0.06 em 2017, uma pequena elevação para 0.03 em 2018, com aumento discreto em 2019 para 0.05. Em 2020, ocorreu um incremento marcante para 0.43, refletindo uma melhora significativa na liquidez de caixa. Em 2021, o índice caiu para 0.1, indicando uma redução na proporção de caixa disponível para cobrir obrigações de curto prazo em relação aos demais ativos circulantes.

Ativo circulante

Observa-se um crescimento progressivo do ativo circulante ao longo do período, de aproximadamente US$ 4.596 bilhões em 2017 para US$ 4.687 bilhões em 2018, atingindo um pico de US$ 4.828 bilhões em 2019. Após esse ponto, há uma alta significativa em 2020, com o valor chegando a US$ 5.117 bilhões, seguida por uma diminuição em 2021, para cerca de US$ 4.687 bilhões. Essa tendência indica uma expansão do ativo circulante até 2020, possivelmente refletindo aumento em receitas ou ativos de curto prazo, com uma redução subsequente em 2021, o que pode sugerir ajustes na gestão de ativos ou impacto de fatores econômicos.

Passivo circulante

O passivo circulante apresentou um crescimento até 2018, passando de aproximadamente US$ 3.432 bilhões em 2017 para US$ 3.685 bilhões, mas em 2019 houve uma redução para US$ 3.630 bilhões. Em 2020, houve uma queda significativa, atingindo US$ 2.932 bilhões, seguida por um aumento em 2021 para US$ 3.553 bilhões. Essa variação revela uma gestão de passivos que reduziu suas dívidas de curto prazo em 2020, possivelmente para reforçar a liquidez, mas que posteriormente reestabeleceu um nível mais alto em 2021.

Índice de liquidez corrente

O índice de liquidez corrente progrediu de 1.34 em 2017 para 1.27 em 2018, indicando uma ligeira deterioração na capacidade de pagamento de obrigações de curto prazo naquele período. Em 2019, o índice teve um aumento modesto, chegando a 1.33, demonstrando uma melhora na liquidez. A partir de 2020, houve um aumento expressivo para 1.75, indicando uma melhora significativa na capacidade de cobrir passivos circulantes, possivelmente decorrente do aumento do ativo circulante ou da redução do passivo. Em 2021, o índice sofreu uma pequena queda, voltando a 1.32, retornando a níveis similares aos de 2017 e 2019, sugerindo uma estabilização na liquidez corrente após o pico de 2020.

Ao analisar os dados financeiros disponibilizados, observa-se que o total de ativos rápidos da empresa apresentou aumento de 2017 a 2020, atingindo seu pico em 2020 com US$ 3.534.000 mil, antes de uma redução significativa em 2021, quando ficou em US$ 2.838.300 mil. Essa variação sugere um crescimento de curto prazo na liquidez da empresa até 2020, seguido por uma retração no último período avaliado.

O passivo circulante apresentou uma tendência de aumento de 2017 até 2018, passando de US$ 3.431.800 mil para US$ 3.685.600 mil. Em 2019, houve uma leve diminuição, chegando a US$ 3.630.600 mil, seguida de uma redução expressiva em 2020 para US$ 2.932.200 mil. Contudo, em 2021, o passivo voltou a crescer, fechando em US$ 3.353.200 mil. Essa oscilação reflete uma variação na necessidade de liquidez de curto prazo da empresa ao longo dos anos.

Quanto ao índice de liquidez rápida, há variações significativa ao longo do período. Ele iniciou em 0,81 em 2017, reduzindo-se para 0,75 em 2018, indicando uma ligeira piora na capacidade de cobrir obrigações de curto prazo sem depender de estoques. Em 2019, houve uma melhora, atingindo 0,82, seguida de um fortalecimento em 2020, com índice de 1,21, sinalizando que a empresapossível maior liquidez relativa em relação às obrigações de curto prazo. Em 2021, o índice caiu para 0,80, voltando aos níveis iniciais, indicando uma redução na liquidez de curto prazo em relação ao passivo circulante.

O total de ativos de caixa apresentou variações substanciais ao longo do período analisado. Houve uma queda significativa de 2017 para 2018, seguida por um aumento expressivo em 2020 que atingiu seu pico em 2021, chegando a mais de 3,5 milhões de dólares. Essa evolução sugere uma gestão de liquidez que acomodou períodos de menor disponibilidade de caixa, com uma posterior intensificação de recursos em 2020 e 2021.

O passivo circulante apresentou uma tendência relativamente estável em termos absolutos, mantendo-se na faixa de aproximadamente 3,6 bilhões de dólares na maior parte do período, embora tenham ocorrido algumas oscilações. Em 2020, houve uma redução pronunciada, chegando a menos de 3 bilhões de dólares, seguido por um aumento em 2021. Essa estabilidade, com variações pontuais, indica uma manutenção consistente das obrigações de curto prazo ao longo do tempo.

O índice de liquidez de caixa mostrou uma melhora significativa em 2020, atingindo 0,43, indicando uma melhora na capacidade de cobertura de obrigações de curto prazo com os ativos líquidos disponíveis. Entretanto, essa relação sofreu uma redução para 0,1 em 2021, ainda que superior ao período de 2017 a 2019, sugerindo uma diminuição na proporção de ativos líquidos em relação ao passivo circulante, embora permanecendo acima dos níveis iniciais. Essa variação pode refletir ajustes na composição de ativos ou mudanças nas políticas de gestão de liquidez, mantendo uma posição relativamente reforçada em 2020, mas com sinais de ajuste subsequente em 2021.