Baxter International Inc. (NYSE:BAX)

Índice de giro de estoque

Observa-se uma tendência de redução do índice de 2,61 em 2011 para 2,19 em 2013, seguida de recuperação para 2,39 em 2014 e um aumento significativo para 3,63 em 2015. A elevação no índice em 2015 indica uma rotatividade de estoque mais eficiente nesta última fase.

Índice de giro de recebíveis

O índice permaneceu relativamente estável, variando entre 5,24 e 5,95. Destaca-se uma leve alta em 2012 e 2014, indicando uma gestão consistente na recuperação de recebíveis, com pequeno aumento na eficiência no período.

Índice de rotatividade a pagar

Mostrou estabilidade ao redor de 8,61 a 8,99 em 2011 e 2012, seguido de uma queda a aproximadamente 6,74-6,95 entre 2013 e 2014, retornando a 8,13 em 2015. Isso sugere uma maior facilidade na liquidação de contas a pagar em 2015.

Índice de giro de capital de giro

Apresentou uma diminuição acentuada de 3,66 em 2011 para 1,65 em 2015, indicando uma redução na eficiência do uso do capital de giro ao longo do período.

Dias de rotação de estoque

Cresceram de 140 dias em 2011 para 167 dias em 2013, antes de diminuir para 153 dias em 2014, e uma queda significativa para 101 dias em 2015. Essa redução em 2015 evidencia uma maior velocidade na reposição de estoques.

Dias de rodízio de contas a receber

Ficou relativamente estável, variando entre 61 e 70 dias, com ligeira redução a 63 dias em 2015, indicando uma gestão consistente no prazo médio de recebimento.

Ciclo operacional

Mostrou aumento de 204 dias em 2011 para 237 dias em 2013, decrescendo para 214 dias em 2014 e uma diminuição acentuada para 164 dias em 2015, refletindo uma melhora na eficiência operacional na última fase.

Dias de rotação de contas a pagar

Variaram entre 41 e 54 dias, com um pico em 2013, retornando a 45 dias em 2015. Essa estabilidade sugere gestão relativamente consistente na vigência de obrigações de pagamento.

Ciclo de conversão de caixa

Mostrou aumento até 184 dias em 2013, seguido de uma redução para 160 dias em 2014 e uma queda significativa para 119 dias em 2015. Essa tendência indica uma maior eficiência na conversão de investimentos em caixa no final do período analisado.

Análise da tendência do custo das vendas

Nos anos de 2011 a 2014, o custo das vendas mostrou um aumento contínuo, passando de 6.847 milhões de dólares para 8.514 milhões. Esse crescimento foi expressivo, indicando provavelmente uma expansão na produção ou nas operações comerciais da empresa. Contudo, em 2015, houve uma redução significativa no custo das vendas, caindo para 5.822 milhões de dólares, representando uma diminuição de aproximadamente 32% em relação ao ano anterior. Essa reversão pode refletir uma otimização na eficiência operacional, uma redução de custos ou uma mudança na estratégia de vendas.

Variação dos inventários

Os inventários apresentaram crescimento de 2.628 milhões de dólares em 2011 para 3.499 milhões em 2013, sugerindo aumento nos estoques, possivelmente devido à expansão da produção ou acumulação para atender à demanda futura. Desde então, os inventários permaneceram em patamares elevados até 2014, atingindo 3.559 milhões, antes de uma redução significativa para 1.604 milhões em 2015. Essa redução substancial pode indicar melhorias na gestão de estoques, redução de inventários ociosos ou uma mudança na estratégia de armazenagem.

Índice de giro de estoque

O índice de giro de estoque apresentou uma tendência de queda de 2,61 em 2011 para 2,19 em 2013, indicando que o estoque passou a ser renovado com menor frequência, possivelmente devido ao aumento na quantidade de inventários ou a uma gestão de estoques mais conservadora. Em 2014, o índice voltou a subir para 2,39, refletindo uma ligeira melhora na rotatividade. Em 2015, o índice apresentou uma expansão significativa, atingindo 3,63, sugerindo uma melhora considerável na eficiência da utilização dos estoques e na velocidade de venda ou uso do inventário disponível.

De modo geral, os dados indicam um período de crescimento até 2014, seguido de uma forte retração no custo das vendas e redução significativa nos inventários em 2015. A melhora no índice de giro de estoque em 2015 apoia a hipótese de maior eficiência na gestão de estoques e na rotatividade dos inventários, potencialmente contribuindo para a redução de custos e aumento na liquidez operacional da empresa.

Vendas líquidas

Houve um aumento contínuo nas vendas líquidas ao longo do período, de 13.893 milhões de dólares em 2011 para 16.671 milhões de dólares em 2014, indicando crescimento consistente nas receitas. Contudo, em 2015, ocorreu uma redução expressiva para 9.968 milhões de dólares, indicando uma possível queda no desempenho de vendas ou impactos de fatores externos ou internos, o que representa uma reversão da tendência de crescimento observada nos anos anteriores.

Contas e outros recebíveis correntes, líquidos

Os recebíveis apresentaram uma alta de 2.420 milhões de dólares em 2011 para 2.911 milhões de dólares em 2013, tendo uma leve queda para 2.803 milhões em 2014, e uma redução significativa para 1.731 milhões em 2015. Este padrão sugere aumento na carteira de recebíveis até 2013, seguido de uma redução, o que pode estar relacionado à diminuição nas vendas ou à melhora na recuperação de créditos, especialmente em 2015.

Índice de giro de recebíveis

O índice variou ao longo do período, de 5,74 em 2011, para um pico de 5,95 em 2014, antes de cair para 5,76 em 2015. A alta de 2011 a 2014 indica uma maior eficiência na recuperação ou maior rotatividade dos recebíveis, enquanto a diminuição em 2015 sugere uma leve desaceleração ou maior período de recebimento dos créditos concedidos, refletindo possíveis mudanças nas políticas de crédito ou na composição das vendas.

Ao analisar o desempenho financeiro ao longo do período de cinco anos, observa-se que o custo das vendas apresentou uma tendência de aumento entre 2011 e 2014, atingindo um pico de US$ 8.514 milhões em 2014, antes de uma redução significativa para US$ 5.822 milhões em 2015. Essa variação indica uma possível mudança na estrutura de custos ou eficiência operacional no último ano do período avaliado.

As contas a pagar, principalmente referentes ao comércio, tiveram oscilações ao longo dos anos. Houve um aumento de US$ 795 milhões em 2011 para US$ 1.103 milhões em 2013, seguido de uma redução para US$ 716 milhões em 2015. Essas variações podem refletir ações de gestão de liquidez e controle de fornecedores ao longo do tempo, além de possíveis mudanças na política de pagamento ou nas condições de mercado.

O índice de rotatividade a pagar, que mede a frequência com que as contas a pagar são renovadas ou liquidadas, apresentou uma flutuação. Sua pontuação variou de valores relativamente próximos, chegando a um valor alto de 8,99 em 2012, indicando uma rotação rápida das pendências de pagamento, e uma queda para 6,74 em 2014, sugerindo uma desaceleração na liquidação dessas obrigações. Em 2015, o índice aumentou novamente para 8,13, indicando uma retomada na eficiência de pagamento ou menor tempo de rotatividade no passivo de contas a pagar.

Capital de giro

Ao longo do período analisado, o capital de giro apresentou uma tendência de aumento, passando de US$ 3.793 milhões em 2011 para US$ 6.046 milhões em 2015. Essa evolução sugere uma elevação na liquidez operacional e na capacidade de financiar suas atividades de curto prazo, refletindo possivelmente uma gestão eficiente de recursos ou uma expansão nas operações que requer maior suporte de capital de giro.

Vendas líquidas

As vendas líquidas cresceram de US$ 13.893 milhões em 2011 para US$ 16.671 milhões em 2014, indicando um período de expansão nas receitas da empresa. Contudo, houve uma significativa queda em 2015 para US$ 9.968 milhões, o que aponta para uma possível dificuldade operacional, redução na demanda do mercado ou fatores externos impactando a receita nesse ano específico. Essa reversão no crescimento das vendas pode implicar melhorias ou ajustes estratégicos necessários.

Índice de giro de capital de giro

O índice de giro de capital de giro mostrou uma oscilação ao longo dos anos, partindo de 3,66 em 2011, diminuindo para 3,15 em 2012, aumentando para 3,72 em 2013 e chegando a 3,87 em 2014, seu ponto mais alto no período. Em 2015, houve uma queda acentuada para 1,65. Essa redução drástica no índice em 2015 demonstra uma deterioração significativa na eficiência na utilização do capital de giro, podendo indicar problemas de liquidez, menores níveis de estoque ou aumento nos prazos de recebimento e pagamento. Essa mudança sugere a necessidade de uma análise aprofundada das operações para entender as causas dessa queda e buscar estratégias para recuperação da eficiência.

Índice de giro de estoque

Observa-se uma redução no índice de giro de estoque de 2,61 em 2011 para 2,19 em 2013, indicando uma diminuição na eficiência na rotatividade do estoque durante esse período. Nos anos seguintes, há uma recuperação, chegando a 2,39 em 2014, e uma expressiva elevação para 3,63 em 2015, indicando uma melhora significativa na eficiência da gestão de estoques, com a empresa conseguindo vender seu estoque de forma mais rápida.

Dias de rotação de estoque

Este indicador acompanha a relação inversa ao índice de giro de estoque. Houve aumento nos dias de rotação de 140 dias em 2011 para 167 dias em 2013, refletindo uma maior permanência do estoque em relação às vendas. A partir de 2014, há uma redução para 153 dias, e em 2015, uma queda acentuada para 101 dias, corroborando a melhoria na rotatividade de estoques, que passou a ser mais eficiente ao reduzir o tempo de permanência de produtos no estoque.

De modo geral, os dados indicam uma tendência de aprimoramento na gestão de estoques ao longo do período analisado. A maior eficiência na rotação de estoques em 2015 sugere uma gestão mais eficaz, com menor tempo de armazenamento de inventário e maior produtividade na conversão de estoques em vendas.

Índice de giro de recebíveis

O índice de giro de recebíveis apresentou uma variação ao longo do período analisado, começando em 5,74 em 2011, aumentando ligeiramente para 5,85 em 2012, indicando uma maior eficiência na recuperação de créditos naquela ocasião. Em 2013, houve uma queda para 5,24, sinalizando uma possível deterioração na eficiência de cobrança ou no volume de vendas a prazo. Em 2014, o índice voltou a subir, atingindo 5,95, seu valor mais alto no período, sugerindo uma melhora na gestão de recebíveis. Em 2015, o índice diminuiu novamente para 5,76, ainda acima do nível de 2011, indicando uma manutenção relativamente eficiente na rotatividade dos recebíveis.

Dias de rodízio de contas a receber

O número de dias de contas a receber permaneceu relativamente estável ao longo dos anos, variando entre 61 e 70 dias. Em 2011 e 2012, o período foi de 64 e 62 dias, respectivamente, refletindo um ciclo de recebimento eficiente. Em 2013, houve um aumento para 70 dias, indicando uma potencial extensão nos prazos de pagamento ou dificuldades na cobrança. Posteriormente, em 2014, esse período diminuiu para 61 dias, sugerindo uma melhora no ciclo de recebimento. Em 2015, novamente houve um pequeno aumento para 63 dias, indicando estabilidade, porém em um patamar ligeiramente superior ao de 2011 e 2012. Essas flutuações apontam para variações na gestão das contas a receber ou mudanças nos termos de crédito concedidos aos clientes ao longo do tempo.

O estudo dos indicadores demonstra uma trajetória variável ao longo do período analisado, revelando ajustes nas operações e na gestão de capital de giro.

Dias de rotação de estoque

Houve aumento ao longo de 2012 a 2013, passando de 140 para 167 dias, indicando uma maior permanência dos estoques na organização. Em 2014, ocorreu uma redução para 153 dias, sugerindo uma melhora na eficiência de gestão de estoques. Em 2015, a diminuição significativa para 101 dias evidencia uma melhora substancial na rotatividade de estoques.

Dias de rodízio de contas a receber

Este indicador manteve-se relativamente estável ao longo do período, variando entre 61 e 70 dias. A estabilidade sugere uma consistência na política de crédito aos clientes, com ligeiras oscilações que não indicam mudanças abruptas na gestão de recebíveis.

Ciclo operacional

Houve aumento de 204 dias em 2011 para 237 dias em 2013, refletindo uma extensão do tempo total necessário para transformar estoques em caixa. Posteriormente, houve uma redução para 214 dias em 2014 e uma significativa diminuição para 164 dias em 2015, indicando uma melhora geral na eficiência operacional, especialmente na liquidação de estoques e recebíveis.

Índice de rotatividade a pagar

Observa-se uma variação ao longo dos anos, com um aumento de 8,61 em 2011 para 8,99 em 2012. A partir desse ponto, ocorre uma redução significativa até atingir 6,74 em 2014, indicando uma maior eficiência na gestão dos pagamentos a fornecedores. Contudo, há uma elevação para 8,13 em 2015, sugerindo uma possível mudança na política de pagamento ou uma alteração na estrutura de fornecedores.

Dias de rotação de contas a pagar

Houve estabilidade relativamente alta entre 2011 e 2012, com 42 e 41 dias, respectivamente. Em 2013, há um aumento para 53 dias, indicando que a empresa levou mais tempo para pagar seus fornecedores, possivelmente refletindo uma estratégia de alongamento dos prazos. Em 2014, os dias aumentaram ainda mais para 54, atingindo um pico, antes de reduzir para 45 dias em 2015. Essa redução sugere uma volta a condições de pagamento mais rápidas em relação ao ano anterior, embora ainda acima do nível de 2011 e 2012.

Ao analisar a tendência dos dias de rotação de estoque ao longo do período de 2011 a 2015, observa-se uma variação significativa. Inicialmente, havia uma elevação de 140 dias em 2011 para 149 dias em 2012, seguida de um aumento mais expressivo para 167 dias em 2013. Após esse pico, houve uma redução gradual para 153 dias em 2014 e uma diminuição acentuada para 101 dias em 2015. Essa redução substancial em 2015 sugere uma melhora na eficiência do gerenciamento de estoques, indicando que a empresa conseguiu reduzir o período de armazenamento dos produtos.

Quanto aos dias de rodízio de contas a receber, o padrão permaneceu relativamente estável ao longo do período, variando entre 61 e 70 dias. Houve ligeiras oscilações, como um aumento de 62 dias em 2012 para 70 dias em 2013, mas sem mudanças drásticas. Em 2014, o indicador caiu levemente para 61 dias, e em 2015 permaneceu praticamente constante em 63 dias. Essa estabilidade indica uma consistência no prazo médio de recebimento, sem grandes mudanças na política de crédito ou na eficiência na cobrança.

Os dias de rotação de contas a pagar apresentaram uma tendência de aumento de 42 dias em 2011 para 54 dias em 2013, indicando uma maior extensão do prazo de pagamento aos fornecedores. Após esse pico, houve uma redução para 45 dias em 2015, sinalizando uma possível tentativa de equilibrar o ciclo de pagamento, talvez para otimizar o fluxo de caixa ou gerenciar relacionamentos com fornecedores. A estabilidade relativa entre 2012 e 2014 mostra uma gestão consistente desse componente, apesar da oscilação na duração do ciclo.

Por fim, o ciclo de conversão de caixa, que combina os dias de rotação de estoque, contas a receber e contas a pagar, apresentou uma tendência de redução ao longo dos anos. De 162 dias em 2011, aumentou para 170 dias em 2012, e atingiu 184 dias em 2013, refletindo um ciclo mais longo em determinado período. No entanto, após esse pico, houve uma melhora significativa, com a redução para 160 dias em 2014 e uma queda acentuada para 119 dias em 2015. Essa diminuição expressiva do ciclo de conversão de caixa indica uma maior eficiência na conversão de recursos em caixa, possivelmente por meio de melhorias na gestão de estoques, cobranças e pagamentos.