Baxter International Inc. (NYSE:BAX)

Resumo analítico descritivo dos padrões observados nos itens de ativo circulante, passivo circulante e índice de liquidez corrente ao longo de 2005 a 2015, com foco em tendências, variações e implicações de liquidez, sem menção à identidade da entidade.

Ativo circulante

Valores expressos em milhões de dólares mostram uma trajetória predominantemente de crescimento ao longo do período, saindo de US$ 5.116 em 2005 para US$ 11.796 em 2015. Existem oscilações pontuais: queda de 2007 para 2008 (de 7.555 para 7.148) e recuo em 2010 (de 8.271 para 7.989). A partir de 2011, a tendência é de expansão contínua, com incrementos relevantes entre 2012 e 2015, atingindo o maior nível no último ano analisado. Em termos de componentes, a origem do aumento pode refletir maior disponibilidade de recursos de curto prazo, incluindo caixa, equivalentes e ativos de curto prazo, bem como maior giro de estoques, embora não haja granularidade suficiente para confirmar a composição. No conjunto, a geração de liquidez de curto prazo mostrou fortaleza ao longo da segunda metade do período, contribuindo para a robustez da posição de liquidez.

Passivo circulante

O passivo circulante apresentou trajetória de crescimento geral entre 2005 e 2015, elevando-se de US$ 4.165 para US$ 5.750, com variações anuais: queda em 2006 (para 3.610) e nova redução em 2008 (para 3.635), seguida de aumentos significativos em 2009 (para 4.464) e em 2013–2014 (para 5.906 e 6.042), antes de recuar em 2015 (para 5.750). A progressão indica maior concentração de obrigações de curto prazo ao longo do período, com picos em anos intermediários que coincidiam com fases de maior atividade operacional ou necessidade de financiamento de curto prazo. Apesar das flutuações, o nível agregado do passivo circulante cresce mais lentamente que o ativo circulante, sugerindo melhoria relativa na capacidade de suportar obrigações de curto prazo ao longo do tempo.

Índice de liquidez corrente

O índice de liquidez corrente evidencia volatilidade com uma tendência de melhoria até 2007, aumentando de 1,23 para 1,98, seguido por quedas pontuais em 2009 (1,85) e 2010 (1,78). A recuperação ocorre entre 2011 e 2012 (1,78 para 1,95), com nova pressão de alta em 2015 (2,05), que representa o nível mais elevado desde 2007. Em termos de interpretação, mantém-se acima de 1,0 ao longo de todo o período, indicando capacidade de cobertura de obrigações de curto prazo, com a leitura final apontando para uma posição de liquidez mais robusta do que a observada no início do conjunto de dados. A oscilação reflete a combinação entre crescimento do ativo circulante e variações do passivo circulante, com o último apresentando picos intermediários que influenciam a razão nos anos de maior dívida de curto prazo.