Estrutura do balanço: passivo e patrimônio líquido
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Aceitamos:
Baxter International Inc., estrutura do balanço patrimonial consolidado: passivo e patrimônio líquido
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2015-12-31), 10-K (Data do relatório: 2014-12-31), 10-K (Data do relatório: 2013-12-31), 10-K (Data do relatório: 2012-12-31), 10-K (Data do relatório: 2011-12-31).
Ao analisar as tendências dos dados financeiros ao longo dos anos, observa-se uma evolução significativa na estrutura do passivo e do patrimônio líquido.
Percebe-se um aumento consistente na proporção do passivo circulante, que passou de aproximadamente 25,47% em 2011 para 27,41% em 2015, refletindo uma maior dependência de obrigações de curto prazo ao longo do período. Esse aumento pode indicar uma estratégia de financiamento de operações mais orientada ao curto prazo ou uma mudança na gestão do passivo de circulação.
Por outro lado, a dívida de longo prazo, excluindo vencimentos correntes, apresentou variações, atingindo um pico de aproximadamente 31,41% em 2013, seguido por uma redução para 18,76% em 2015. Essa tendência sugere um esforço de redução do endividamento de longo prazo ao final do período, possivelmente motivado por uma estratégia de mitigação de riscos ou melhoria na estrutura de capital.
Os valores relativos às contas a pagar, em especial às principais obrigações comerciais, reduziram sua participação de cerca de 21,28% em 2011 para 12,71% em 2015, indicando potencialmente uma diminuição nas dívidas de fornecedores ou mudança na política de gerenciamento de contas a pagar.
O item referente a dívidas de curto prazo também acompanhou essa tendência de redução, caindo de 1,34% em 2011 para 0,13% em 2012, mas apresentando aumento subsequente até 8,46% em 2015. A oscilação aqui aponta para ajuste na gestão de liquidez e refinanciamento dessas obrigações ao longo dos anos.
Na composição do patrimônio líquido, destacou-se uma elevação significativa, passando de 34,53% em 2011 para 42,17% em 2015. Essa expansão indica fortalecimento do capital próprio, apoiado, sobretudo, pelos lucros não distribuídos, que cresceram em participação relativamente ao total, chegando a aproximadamente 46,16% em 2015. Ainda, o capital aportado adicional teve sua participação reduzida inicialmente, mas posteriormente retomou uma proporção expressiva, refletindo possíveis aportes ou recomposições de capital.
O valor das ações ordinárias, atribuível ao patrimônio líquido, manteve uma participação estável ao redor de 3%, enquanto as ações em tesouraria, sempre com valores negativos, demonstram uma constante recompra de ações, com uma participação de aproximadamente -36% em 2015, indicando uma estratégia de redução de ações em circulação.
Adicionalmente, o total do passivo como porcentagem do total do passivo e patrimônio líquido apresentou uma tendência de alta até 2014, passando de 64,2% em 2011 para 68,53%, antes de uma redução acentuada, chegando a 57,74% em 2015. Essa mudança reflete uma possível mudança na composição do passivo, com uma redução da dependência de dívidas de longo prazo e aumentos relativos na participação de capital próprio.
Outra observação relevante é o aumento na participação do patrimônio líquido total, que passou de aproximadamente 35,8% em 2011 para cerca de 42,26% em 2015. Essa mudança indica maior solidez financeira ao longo do período, potencialmente resultante de reinvestimento de lucros e emissão de ações.
Por fim, itens de outros passivos, como reservas de litígios, reservas de otimização de negócios e outros passivos contingentes, mostraram variações reduzidas ou diminuições, indicando uma gestão de riscos mais controlada ou menor necessidade de constituição de reservas ao final do período analisado.
De modo geral, os dados sugerem uma estratégia de redução do endividamento de longo prazo, aumento do patrimônio líquido e uma gestão mais conservadora do passivo de curto prazo, refletindo uma evolução na estrutura financeira da organização com maior foco na solidez patrimonial ao longo dos anos considerados.