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Baxter International Inc. páginas disponíveis gratuitamente esta semana:
- Análise dos rácios de actividade a curto prazo
- Análise de segmentos reportáveis
- Análise de áreas geográficas
- Valor da empresa em relação à FCFF (EV/FCFF)
- Relação preço/ FCFE (P/FCFE)
- Modelo de desconto de dividendos (DDM)
- Dados financeiros selecionados desde 2005
- Rácio de rendibilidade dos activos (ROA) desde 2005
- Índice de giro total dos ativos desde 2005
- Relação preço/lucro líquido (P/E) desde 2005
Aceitamos:
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2015-12-31), 10-K (Data do relatório: 2014-12-31), 10-K (Data do relatório: 2013-12-31), 10-K (Data do relatório: 2012-12-31), 10-K (Data do relatório: 2011-12-31).
Ao analisar a tendência dos principais indicadores financeiros ao longo do período de 2011 a 2015, observa-se que as vendas líquidas permaneceram constantes em termos relativos (% das vendas líquidas) com uma participação de 100%.
O custo das vendas, expresso em porcentagem da receita, apresentou aumento progressivo, passando de aproximadamente 49,28% em 2011 para cerca de 58,41% em 2015. Esse aumento resultou na redução da margem bruta, que caiu de aproximadamente 50,72% a 41,59%, indicando uma deterioração na eficiência operacional de produção ou aumento de custos relacionados à venda.
As despesas administrativas e de marketing também apresentaram crescimento proporcional, aumentando de aproximadamente 22,7% em 2011 para 31,04% em 2015. Tal elevação afetou negativamente as margens operacionais, que despencaram de 21,2% para 4,5%, refletindo uma redução na rentabilidade operacional ao longo do período.
As despesas com pesquisa e desenvolvimento, apesar de apresentarem maior volatilidade, mantiveram-se relativamente estáveis, com uma leve redução em 2015 (6,05% contra 6,81% ou mais). Essas despesas contribuíram positivamente na estabilidade dos resultados, mesmo frente ao aumento de custos em outras áreas.
O resultado operacional sofreu uma queda significativa, passando de um pico de 21,2% em 2011 para cerca de 4,5% em 2015, indicando uma forte pressão sobre a margem operacional e possível impacto de maiores custos ou despesas financeiras.
As despesas com juros apresentaram aumento relativo em 2015, ao atingir -1,46%, elevando a despesa líquida de juros de -0,39% em 2011 para -1,26% em 2015, refletindo maior endividamento ou custos financeiros crescentes.
Sobre as receitas financeiras, houve uma estabilização, com rendimentos de juros próximos de 0,2% ao longo do período, enquanto o câmbio não foi considerado nos anos iniciais, mas apresentou impacto de 1,13% em 2015, indicando influência cambial que pode ter afetado resultados.
Eventos extraordinários e específicos, como a perda na extinção da dívida (-1,3%) e ganhos na resolução de litígios (0,52%) e na venda de ativos (0,38%), influenciaram pontualmente o resultado, embora representem fatores de impacto não recorrente.
O resultado de operações antes do imposto de renda teve uma redução significativa, de 20,36% em 2012 para 4,29% em 2015, refletindo a deterioração da lucratividade operacional e aumento de despesas financeiras e de custos.
O imposto de renda representou uma redução proporcional na lucratividade, diminuindo de aproximadamente 3,98% em 2011 para 0,35% em 2015, contribuindo para a queda no resultado final após impostos.
O lucro líquido exibiu tendência de queda, de 16,24% em 2011 para 9,71% em 2015, sendo que, apesar de apresentar leve recuperação entre 2013 e 2014, a margem foi afetada por diversos fatores que reduziram a rentabilidade geral.
Por fim, o resultado de operações descontinuadas, que aparece a partir de 2014 (3,31%) e aumenta em 2015 para 5,77%, indica eventos de desinvestimentos ou encerramento de segmentos, contribuindo positivamente para o resultado total da companhia neste período.