Estrutura do balanço: passivo e patrimônio líquido
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Aceitamos:
Baxter International Inc., estrutura do balanço patrimonial consolidado: passivo e patrimônio líquido (dados trimestrais)
Com base em relatórios: 10-Q (Data do relatório: 2016-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2016-03-31), 10-K (Data do relatório: 2015-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2015-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2015-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2015-03-31), 10-K (Data do relatório: 2014-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2014-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2014-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2014-03-31), 10-K (Data do relatório: 2013-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2013-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2013-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2013-03-31), 10-K (Data do relatório: 2012-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2012-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2012-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2012-03-31), 10-K (Data do relatório: 2011-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2011-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2011-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2011-03-31).
Ao analisar a evolução dos indicadores financeiros ao longo do período, observa-se uma tendência de aumento na proporção de passivos em relação ao patrimônio líquido, indicando uma maior alavancagem financeira da companhia.
Dívida de curto prazo, como porcentagem do passivo e patrimônio líquido, apresentou variações significativas, atingindo picos em certos trimestres, especialmente no final de 2011 e no terceiro trimestre de 2015, chegando a cerca de 8,65%. Após esses picos, há uma redução, indicando uma possível liquidação ou reestruturação de dívidas no curto prazo.
Vencimentos atuais de dívidas de longo prazo e obrigações de arrendamento mercantil tiveram aumento expressivo a partir de 2011, chegando a aproximadamente 4,84% em 2015, antes de reduzir-se de forma considerável no primeiro semestre de 2016. Essa dinâmica sugere período de maior desembolso relacionado a responsabilidades de longo prazo, seguido por uma possível redução ou alongamento desses vencimentos.
Contas a pagar e passivos acumulados mostraram tendência de declínio como percentual do passivo total, passando de aproximadamente 22% em 2011 para cerca de 13,76% no final de 2015, indicando uma possível melhora na gestão de passivos de curto prazo ou uma maior eficiência na gestão de contas a pagar.
O passivo circulante manteve-se relativamente estável, variando entre aproximadamente 22% e 29% até 2015, refletindo uma manutenção da estrutura de obrigações de curto prazo, embora com alguns aumentos pontuais, sobretudo na metade de 2016, indicando maior nível de endividamento de curto prazo nesse período.
Para o passivo não circulante, houve aumento de sua proporção em relação ao total do passivo, atingindo cerca de 52% em 2015, desde uma base mais baixa, o que demonstra deslocamento de obrigações para o longo prazo, possivelmente uma estratégia de alongamento de dívida.
O total do passivo, em relação ao patrimônio líquido, cresceu de aproximadamente 60% em 2011 para mais de 73% em março de 2013, atingindo o pico, e posteriormente estabilizou, mostrando uma maior dependência de endividamento para sustentar as operações ou investimentos.
No tocante à composição do patrimônio líquido, verificamos variações no valor de ações ordinárias em tesouraria, que tiveram um comportamento de redução de passivo (ações em tesouraria a custo negativo) ao longo dos anos, indicando recompras de ações e potencial aumento do valor para os acionistas.
O capital aportado adicional permaneceu relativamente estável, representando cerca de 22% a 36% do patrimônio líquido, enquanto lucros não distribuídos mostraram tendência de incremento, atingindo até cerca de 87,83% em certos períodos, refletindo retenções de lucros e fortalecimento do patrimônio ao longo do tempo.
Outras receitas (perdas) abrangentes acumuladas, negativamente expressadas, mostraram tendência de piora até meados de 2015, atingindo valores próximos de -26%, e posteriormente apresentando leve melhora, chegando perto de -3% no início de 2016, sugerindo deterioração em itens que não integram diretamente o resultado operacional, como ajuste de avaliação de ativos ou passivos de hedge.
O total do patrimônio líquido, relativamente proporcional ao passivo, apresentou inicialmente uma redução acentuada até 2012, com recuperação parcial até 2013, e estabilização até 2015, mostrando uma dinâmica de fortalecimento parcial da base de capital e retenção de lucros.
Interesses não controladores permaneceram baixa e relativamente estáveis, refletindo participação residual de acionistas minoritários que não tiveram grande impacto nas mudanças de composição do patrimônio.
Por fim, o Patrimônio Líquido total, expresso como porcentagem do passivo e patrimônio líquido, aumentou de forma significativa, passando de cerca de 40% em 2011 para mais de 53% em 2016, indicando uma tendência de maior capitalização da empresa, embora a estrutura geral continue fortemente apoiada por dívida.
De modo geral, a análise revela uma crescente alavancagem financeira ao longo do período, com deslocamento de obrigações de curto para longo prazo, aumento do endividamento em relação ao patrimônio, e fortalecimento da base de capital mediante retenção de lucros, apesar de oscilações pontuais na composição do passivo e patrimônio líquido.