Demonstração dos fluxos de caixa
A demonstração de fluxo de caixa fornece informações sobre recebimentos de caixa e pagamentos de caixa de uma empresa durante um período contábil, mostrando como esses fluxos de caixa vinculam o saldo de caixa final ao saldo inicial mostrado no balanço patrimonial da empresa.
A demonstração dos fluxos de caixa consiste em três partes: fluxos de caixa fornecidos por (usados em) atividades operacionais, fluxos de caixa fornecidos por (usados em) atividades de investimento e fluxos de caixa fornecidos por (usados em) atividades de financiamento.
Área para usuários pagantes
Experimente gratuitamente
Warner Bros. Discovery Inc. páginas disponíveis gratuitamente esta semana:
- Análise de índices de rentabilidade
- Análise dos índices de liquidez
- Análise de segmentos reportáveis
- Relação preço/ FCFE (P/FCFE)
- Índice de margem de lucro operacional desde 2008
- Índice de retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) desde 2008
- Relação preço/lucro líquido (P/E) desde 2008
- Relação preço/resultado operacional (P/OP) desde 2008
- Análise de receitas
- Análise do endividamento
Aceitamos:
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-K (Data do relatório: 2019-12-31), 10-K (Data do relatório: 2018-12-31), 10-K (Data do relatório: 2017-12-31).
Ao analisar a evolução do lucro líquido ao longo dos anos, observa-se uma trajetória de recuperação a partir de um prejuízo significativo em 2017, seguido por um forte incremento em 2018, atingindo seu melhor resultado no período de análise, com um lucro de US$ 2.213 milhões. Nos anos subsequentes, há uma estabilização, com o lucro variando entre aproximadamente US$ 1.197 milhões a US$ 1.355 milhões em 2021, indicando uma certa consolidação de resultados positivos, porém sem retorno ao pico de 2018.
Os itens relacionados à amortização e redução ao valor recuperável de direitos de conteúdo apresentaram crescimento consistente, especialmente entre 2017 e 2021, atingindo US$ 3.501 milhões em 2021, sugerindo uma intensificação nos investimentos em conteúdo, potencialmente refletindo estratégias de fortalecimento de ativos intangíveis.
Já a depreciação e amortização acompanharam uma tendência de aumento, passando de US$ 330 milhões em 2017 para US$ 1.582 milhões em 2021. Isso pode indicar um aumento na base de ativos depreciáveis ou amortizáveis, refletindo maior investimento em bens de uso ou ativos intangíveis ao longo do período.
O imposto de renda diferido apresentou variações negativas, atingindo -US$ 511 milhões em 2021, indicando um incremento nas obrigações fiscais diferidas, possivelmente devido à maior diferença temporária nas diferenças fiscais dos ativos e passivos da entidade.
Os resultados de equivalência patrimonial registraram uma tendência de diminuição, o que sugere uma redução na participação em empresas investidas ou na rentabilidade dessas operações ao longo do período.
A perda na extinção da dívida apresentou grande oscilação, porém com uma redução substancial ao final do período, refletindo possivelmente o sucesso na renegociação ou liquidação de dívidas de forma mais favorável.
Os custos com remuneração baseada em ações cresceram continuamente, atingindo US$ 178 milhões em 2021, indicando maior incentivo aos funcionários ou gestores através de instrumentos de participação acionária.
Imparidades de goodwill e outros ativos intangíveis evidenciaram um aumento expressivo em 2017 e 2019, sugerindo provisões por perdas relacionadas a ativos que não geraram os resultados esperados, enquanto nos anos seguintes esses valores se estabilizaram, apontando uma possível conclusão de ajustes acentuados nesse período.
Gains ou perdas na venda de investimentos tiveram baixa expressividade, variando de perdas a ganhos pequenos ao longo do período, com maior incidência de perdas na venda de investimentos em 2019 e 2020.
Os itens relacionados a atividades de investimento demonstraram padrões de saída de caixa consideráveis, especialmente em 2018, com valores negativos que indicam investimentos em aquisições, participações societárias e ativos. Em 2021, há uma redução importante na saída de caixa de atividades de investimento, possivelmente refletindo uma fase de menor expansão de investimentos ou de alienação de ativos.
Foi observada uma forte captação de dívidas em 2017, com US$ 7.488 milhões, seguida por uma diminuição substancial após esse pico. O pagamento de dívidas também variou ao longo dos anos, com destaque para reembolsos elevados em 2017 e 2019, indicando esforços de redução do endividamento. Em 2021, há uma redução significativa nas saídas de caixa relacionadas a reembolsos de dívida.
As distribuições de dividendos ou participações não controladoras recurrem de forma relativamente constante, com valores de aproximadamente US$ 250 milhões em 2020 e 2021, indicando uma política de distribuição de resultados para acionistas minoritários.
Nos aspectos de financiamento, os recebimentos de empréstimos contraídos ao abrigo de linhas de crédito aumentaram ao longo do período, especialmente em 2020, enquanto os reembolsos tiveram redução em 2021, contribuindo para a manutenção de uma posição de liquidez mais robusta ao final do período.
O caixa, equivalentes de caixa e caixas restritos apresentaram uma forte evolução de 2017 até 2018, chegando a US$ 9.860 milhões, consolidando uma base de liquidez sólida. Após esse pico, houve uma estabilização, e em 2021 alcançou aproximadamente US$ 3.905 milhões, mostrando uma redução, porém mantendo níveis considerados positivos para a liquidez da empresa.
Por fim, a variação líquida de caixa revelou uma alta significativa em 2018, devido às ações de captação e mobilização de recursos, seguida por períodos de estabilização e crescimento moderado até 2021, refletindo uma gestão de caixa que busca equilibrar captações, investimentos, reembolsos e distribuições de resultados.