Estrutura do balanço: passivo e patrimônio líquido
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Aceitamos:
Warner Bros. Discovery Inc., estrutura do balanço patrimonial consolidado: passivo e patrimônio líquido
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-K (Data do relatório: 2019-12-31), 10-K (Data do relatório: 2018-12-31), 10-K (Data do relatório: 2017-12-31).
Ao analisar a evolução do passivo e do patrimônio líquido ao longo dos anos, observa-se uma tendência de redução relativa do percentual do total do passivo em relação ao patrimônio líquido. Em 2017, o passivo representava cerca de 77,73%, enquanto em 2021 esse valor caiu para aproximadamente 61,09%, indicando uma possível priorização na redução da alavancagem ou uma maior ênfase no fortalecimento do patrimônio líquido.
Dentro do passivo, há uma significativa diminuição proporcional na parcela referente ao passivo não circulante, que passou de 69,43% em 2017 para 51,04% em 2021. Essa redução pode refletir estratégias de pagamento ou reestruturação de dívidas de longo prazo.
Por outro lado, o passivo circulante apresentou aumento relativo, crescendo de 8,3% em 2017 para 10,05% em 2021, o que sugere uma maior liquidez de obrigações ou maior ênfase na gestão do curto prazo. Ainda assim, sua proporção permanece menor que a do passivo não circulante.
O item referente às contas a pagar manteve uma participação relativamente estável, variando ao redor de 1,2% a 1,37%. Já os direitos de conteúdo a pagar mostraram crescimento expressivo como proporção do total do passivo e patrimônio líquido, passando de 0,97% em 2017 para 2,24% em 2021, indicando possivelmente maior endividamento ou obrigações relacionadas a conteúdo de mídia.
Interessantemente, a parcela referente às ações preferenciais ou ordinárias é praticamente nula ao longo do período, com pequenas variações e valores insignificantes, indicando uma estrutura de capital predominantemente baseada em reservas de lucros, capital realizado e ações em tesouraria.
De forma geral, observa-se uma gestão que busca diminuir o peso das dívidas de longo prazo, ao mesmo tempo em que fortalece o patrimônio líquido, refletido no aumento da participação de lucros não distribuídos e do patrimônio líquido total, que sobe de aproximadamente 20,44% em 2017 para 37,86% em 2021. A diminuição do valor de ações em tesouraria e o aumento do patrimônio líquido sugerem reinvestimento de lucros e uma estratégia de fortalecimento do capital próprio ao longo do período analisado.
Por fim, o crescimento do patrimônio líquido, aliado à redução relativa do passivo total, pode indicar uma postura mais conservadora na gestão financeira, buscando maior estabilidade patrimonial e redução de riscos associados ao endividamento.