Estrutura da demonstração de resultados
Dados trimestrais
Twenty-First Century Fox Inc., estrutura da demonstração de resultados consolidada (dados trimestrais)
Com base em relatórios: 10-Q (Data do relatório: 2018-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2018-09-30), 10-K (Data do relatório: 2018-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2018-03-31), 10-Q (Data do relatório: 2017-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2017-09-30), 10-K (Data do relatório: 2017-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2017-03-31), 10-Q (Data do relatório: 2016-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2016-09-30), 10-K (Data do relatório: 2016-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2016-03-31), 10-Q (Data do relatório: 2015-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2015-09-30), 10-K (Data do relatório: 2015-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2015-03-31), 10-Q (Data do relatório: 2014-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2014-09-30), 10-K (Data do relatório: 2014-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2014-03-31), 10-Q (Data do relatório: 2013-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2013-09-30), 10-K (Data do relatório: 2013-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2013-03-31), 10-Q (Data do relatório: 2012-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2012-09-30).
Ao analisar os dados financeiros ao longo do período apresentado, observa-se uma evolução significativa na rentabilidade e na estrutura de custos da entidade. No início do período, a receita representa 100% do total, conforme esperado, com suas margens variando ao longo do tempo.
- Receitas
- Permanece constante como referência de 100%, não apresentando variações perceptíveis na sua participação relativa em relação ao total de receitas.
- Despesas operacionais
- Mostram uma tendência de aumento em sua proporção em relação às receitas, oscilando de aproximadamente -58,55% até um pico de -71,67%. Essa elevação sugere um aumento relativo nos custos operacionais, impactando potencialmente na margem operacional.
- Lucro bruto
- Inicia com uma margem de aproximadamente 41,45%, apresentando flutuações ao longo do tempo, chegando a picos de até 39,82% e mínimas próximas a 28,33%. Apesar das oscilações, mostra uma manutenção relativa das margens de ganho bruto.
- Vendas, gerais e administrativas
- Mantêm uma participação relativamente estável ao redor de -10% a -16%, indicando controle relativamente consistente nas despesas de administração e vendas nesse aspecto.
- Depreciação e amortização
- A sua proporção permanece relativamente constante, variando em torno de -1,76% a -4,43%, indicando consistência na alocação de custos relacionados à depreciação e amortização.
- Imparidades e encargos de reestruturação
- Visivelmente apresentam aumento na sua participação, atingindo até -4,63%, evidenciando maior incidência de custos extraordinários relacionados a reestruturações e imparidades no período mais recente.
- Resultado operacional
- De forma geral, há uma tendência de declínio na margem operacional, que varia de cerca de 22,64% no início a mínimas próximas de 14,78%, embora também haja períodos de recuperação, chegando a até 23,53%. A variabilidade indica impacto de custos não recorrentes e de ajustes operacionais.
- Ganhos patrimoniais das coligadas
- Apresentam variações, com picos de até 4,81%, mas também momentos de prejuízo, particularmente nos períodos finais, sinalizando maior volatilidade nos resultados provindos de participações em outras entidades.
- Despesa com juros líquida
- Permanece relativamente estável, com participação entre -3,36% e -4,85%, indicando carga de financiamento constante ao longo do tempo.
- Outros líquidos
- Mostram grande variabilidade, atingindo valores excepcionais, como 62,57% e até 123,25%, refletindo possível ocorrência de eventos extraordinários ou rendimentos não recorrentes que impactam significativamente a composição dos resultados finais.
- Resultado de operações continuadas antes do imposto
- Expressa uma tendência de alta ao longo do tempo, chegando a picos de 80,56% e posteriormente estabilizando em torno de valores superiores a 13%. Essa melhora pode indicar fortalecimento das operações principais antes do impacto de impostos.
- Benefício de imposto de renda
- Exibe uma grande volatilidade, inclusive períodos de benefício, especialmente no final do período, onde há uma reversão de prejuízo para benefício tributário, refletindo variações nas políticas fiscais ou na composição do resultado tributável.
- Resultado de operações continuadas
- Registrou uma forte melhora na margem, chegando a até 78,21%, embora também tenha apresentado períodos de retração. Essa recuperação sugere maior eficiência operacional ou ganhos de eficiência nos dois últimos anos.
- Resultado de operações descontinuadas
- De comportamento altamente variável, com momentos de prejuízo e ganhos pontuais, evidenciando uma orientação estratégica de desinvestimento ou reorganização de ativos.
- Lucro líquido
- Mostra uma trajetória de recuperação após um período de queda e prejuízos, atingindo picos de até 38,81% e posteriormente estabilizando entre 10,14% e 18,82%. Essa recuperação reflete a melhora na eficiência operacional e na gestão de custos.
- Lucro líquido atribuível aos acionistas
- Segue a mesma tendência de recuperação do lucro líquido, com variações menores e uma recuperação significativa nos níveis finais do período, indicando que a controlling entity conseguiu consolidar resultados positivos e reduzir impactos de resultados negativos de operações descontinuadas e eventos extraordinários.
De modo geral, a análise revela um período de transição, caracterizado por aumento na eficiência de operações principais e estabilidade relativa na estrutura de custos, apesar de oscilações ocasionais devido a fatores extraordinários. A melhora na margem operacional e o crescimento no resultado líquido indicam um movimento de recuperação e potencial fortalecimento financeiro ao longo do período analisado.