Shockwave Medical Inc. (NASDAQ:SWAV)

Até o primeiro trimestre de 2019, não há dados disponíveis para análise, indicando que a empresa possuía ausência de registros financeiros relevantes nesse período.

No segundo semestre de 2019, houve uma deterioração significativa na rentabilidade dos ativos (ROA), que apresentou valores negativos, atingindo -22,04% no final de 2019 e se agravando até cerca de -26,21% no segundo semestre de 2020, sugerindo perdas substanciais e baixa eficiência no uso dos ativos para gerar retorno.

Durante o ano de 2020, o Rácio de alavancagem financeira permaneceu relativamente estável, oscilando em torno de 1,2 a 1,36, indicando uma manutenção de uma estrutura de capital moderada, com ligeiro aumento em alguns períodos, refletindo uma leve ampliação na utilização de dívida para financiar as operações.

O índice de retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) também apresentou desempenho negativo em 2020, com valores próximos a -34,53%, evidenciando dificuldades na geração de lucro para os acionistas nesse período.

No final de 2020 e ao longo de 2021, houve uma melhora na rentabilidade, com o ROA atingindo valores positivos, chegando a 13,18% no final de 2021, e o ROE mostrando recuperação até 42,24% na mesma época, indicando uma reversão na lucratividade e uma maior eficiência na geração de retorno sobre o patrimônio acumulado.

Na trajetória de 2022, esses indicadores indicaram continuidade na tendência de recuperação, atingindo picos de 33,43% no ROA e 42,16% no ROE no primeiro trimestre de 2022, antes de uma ligeira redução nos trimestres subsequentes, porém mantendo-se em níveis elevados e positivos, sugerindo uma fase de forte geração de lucros.

Em 2023, o ROA manteve-se elevado, oscilando entre aproximadamente 9,4% e 16,55%, enquanto o ROE permaneceu acima de 21%, demonstrando continuidade na rentabilidade, embora com sinais de estabilização/decréscimo em relação aos picos anteriores.

Para o final de 2023, predomina uma tendência de estabilidade na rentabilidade, com indicadores positivos mas moderados, refletindo uma fase de consolidação nos resultados financeiros.

Na previsão para o primeiro trimestre de 2024, observam-se valores ainda positivos, embora próximos a 9,4% para o ROA e aproximadamente 21,75% para o ROE, indicando manutenção de uma estratégia lucrativa, porém conservadora, e uma possível estabilização dos resultados de lucro ao longo do período.

O índice de margem de lucro líquido apresentou uma trajetória de melhoria ao longo do período analisado, saindo de valores negativos em 2020, que indicam prejuízos, para uma posição mais favorável próximo de valores positivos em 2023 e 2024. Essa evolução sugere uma recuperação na rentabilidade líquida, refletindo possivelmente em maior eficiência operacional ou melhora nas receitas em relação às despesas.

O índice de giro de ativos demonstrou tendência de aumento sustentado até 2022, atingindo valores próximos de 0,87, indicando uma maior eficiência na utilização dos ativos para gerar receita durante esse período. Contudo, houve uma redução notável em 2023, retornando a níveis próximos de 0,46 a 0,48, o que sugere uma possível diminuição na eficiência de utilização dos ativos ou uma mudança na estratégia operacional.

O índice de alavancagem financeira permaneceu relativamente estável entre 2020 e meados de 2022, com valores acima de 1,2, indicando uma utilização moderada de endividamento para financiar suas operações. No entanto, em 2023, observou-se um aumento acentuado na alavancagem, chegando a 2,45 no primeiro trimestre de 2024, sinalizando uma maior dependência de dívidas para sustentar a estrutura de capital. Essa alteração representa um aumento no risco financeiro, embora possa também refletir uma estratégia de expansão ou otimização de recursos.

O retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) apresentou uma melhora contínua desde valores negativos em 2020 até atingir patamares superiores a 40% em 2022, indicando forte geração de retorno para os acionistas nesse período. Após esse pico, houve uma desaceleração, contudo, os indexes de 2023 ainda mantém valores elevados, por volta de 21%, sugerindo uma manutenção de um nível satisfatório de rentabilidade, embora menor do que o registrado no auge de 2022. Essa tendência reflete uma melhora significativa na eficiência na utilização do patrimônio ao longo do tempo, embora os aumentos na alavancagem financeira possam ter contribuído para esses resultados.

Ao analisar os dados financeiros trimestrais, observa-se uma tendência de melhoria significativa na margem EBIT ao longo do período, passando de valores negativos expressivos até alcançar uma margem positiva de aproximadamente 25% no final de 2023. Essa evolução indica uma recuperação ampla na rentabilidade operacional ao longo do tempo.

O índice de carga tributária, que apresentou valores próximos de 0,98 em 2023, demonstra estabilidade, refletindo uma política tributária consistente nesse período. Similarmente, o rácio de encargos com juros manteve-se relativamente estável ao redor de 0,95-0,99, indicando uma gestão de endividamento que não apresentou grandes variações de risco financeiro nesse aspecto.

O índice de giro de ativos demonstrou uma trajetória de crescimento até atingir um pico acima de 0,9 em 2022, sugerindo uma maior eficiência na utilização dos ativos para gerar receita. Entretanto, há uma leve queda para valores próximos a 0,46-0,48 em dezembro de 2023, o que pode indicar uma estabilização ou uma desaceleração nessa eficiência.

O índice de alavancagem financeira apresentou crescimento ao longo do período, culminando em valores superiores a 2,0 em 2024. Essa elevação indica um aumento na utilização de endividamento para financiar as operações, o que, por sua vez, reforça a maior alavancagem do negócio ao longo do tempo. Apesar dessa tendência, os valores ainda demonstram uma gestão de endividamento que, até então, não levou a uma deterioração significativa na saúde financeira.

O retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) evoluiu de um cenário de retornos negativos em 2020 para índices positivos superiores a 40% em 2022 e 2023, revelando uma forte melhora na rentabilidade do acionista. Essa recuperação acompanha a ascensão dos lucros operacionais, refletida na melhora do índice de margem EBIT, além de um aumento na eficiência na utilização dos ativos, embora com alguma estabilização nos últimos períodos.

De modo geral, os indicadores apontam para uma fase de transformação na empresa, passando de resultados operacionais negativos para uma forte geração de lucros e retorno, acompanhada do aumento na alavancagem financeira. A estabilização em alguns índices de eficiência sugere uma consolidação dessa recuperação, embora a maior alavancagem possa implicar na necessidade de monitoramento contínuo da saúde financeira futura.

Ao analisar o índice de margem de lucro líquido, observa-se uma trajetória de melhora significativo ao longo do período considerado. Inicialmente apresentado com valores negativos em 2020, o indicador evidencia uma reversão gradativa para resultados positivos, atingindo aproximadamente 20% nos últimos trimestres de 2023 e no primeiro de 2024. Tal evolução sugere uma recuperação consistente da rentabilidade líquida, indicando possivelmente uma melhora na eficiência operacional ou na gestão financeira da empresa após um período de prejuízo ou baixa margem.

O índice de giro de ativos apresenta uma tendência de aumento até 2022, atingindo picos próximos de 0,9, o que indica uma maior eficiência na utilização dos ativos para gerar receita. A partir desse auge, os valores tendem a estabilizar ou apresentar ligeiras variações, mantendo-se em torno de 0,45 a 0,48 nos últimos trimestres. Essa estabilidade sugere que a eficiência na rotatividade dos ativos se mantém relativamente constante após um período de crescimento sustentado, refletindo uma gestão de ativos consistente.

O ROA (Retorno sobre Ativos) demonstra uma recuperação gradual ao longo do tempo. Inicialmente negativo em 2020, o indicador apresenta melhora contínua, chegando a aproximadamente 33% em meados de 2022. Apesar de apresentar alguma estabilidade nos trimestres seguintes, o ROA mantém-se em níveis elevados em torno de 9% a 16%, indicando que a empresa tem sido capaz de gerar resultados positivos consistentes sobre seus ativos após um período de perdas. Essa evolução sugere melhorias na eficiência operacional e na rentabilidade dos ativos ao longo do período analisado.

Ao analisar a evolução dos indicadores financeiros ao longo do período, observa-se que o índice de carga tributária apresentou estabilidade, mantendo-se próximo de 0.98 em 2020 e apresentando uma ligeira variação entre 0.85 e 0.99 em 2021 e 2022, até atingir valores em torno de 0.89 em 2023.

O rácio de encargos com juros permaneceu próximo de 0.96 a 0.99 ao longo de todo o período, indicando uma estabilidade na proporção de encargos financeiros relativos às receitas ou ao endividamento da empresa.

O índice de margem EBIT evidenciou uma tendência de melhora gradual após evidenciar um prejuízo significativo de -116,72% no primeiro trimestre de 2019. A partir de 2020, mesmo com oscilações, essa margem apresentou crescimento consistente, atingindo aproximadamente 15% a 25% no período de 2021 a 2023, sinalizando uma recuperação importante na rentabilidade operacional.

O índice de giro de ativos mostra uma tendência de crescimento desde 2020, passando de valores abaixo de 0,20 para patamares próximos a 0,87 até o final de 2022. Contudo, há um decréscimo marginal na metade de 2023, voltando para aproximadamente 0,46 e 0,48 em 2024, indicando uma melhora na eficiência do uso dos ativos inicialmente, seguida de estabilização ou ligeiro declínio.

Por fim, a rendibilidade dos ativos (ROA) demonstra uma trajetória de recuperação após um período de perdas acentuadas na fase inicial de análise, com um valor negativo de -22,04% e -25,86% em 2020. A partir de 2021, há uma forte melhora na rentabilidade, atingindo valores positivos superiores a 30% até o final de 2022, e permanecendo elevados até o meio de 2023, embora com uma leve redução em 2024, que ainda se mantém em torno de 9,95%. Isso sugere que a empresa conseguiu recuperar sua rentabilidade operacional ao longo do período, consolidando um quadro de melhora na eficiência de geração de lucros em relação aos ativos utilizados.

Ao analisar os dados financeiros ao longo dos períodos apresentados, observa-se uma trajetória de recuperação gradual na rentabilidade operacional e líquida da empresa. Inicialmente, os índices de margem EBIT e margem líquida estão em níveis negativos significativos, indicando prejuízos consideráveis nos primeiros momentos avaliados, especialmente até o final de 2019 e início de 2020.

Nos trimestres considerados até março de 2020, os índices permanecem abaixo de zero, refletindo dificuldades na geração de lucro. Contudo, a partir do segundo semestre de 2020, observa-se uma tendência de melhoria, com os índices de margem EBIT atingindo valores positivos a partir do início de 2021. Essa progressão indica uma recuperação na eficiência operacional, culminando em margens de aproximadamente 24% a 26% no último trimestre de 2023 e início de 2024.

Da mesma forma, a margem líquida apresenta uma trajetória de ascensão, saindo de níveis negativos expressivos até o final de 2020, passando por uma recuperação significativa ao longo de 2021 e 2022. A partir do segundo semestre de 2022, os índices chegam a aproximadamente 36% a 44%, demonstrando uma melhora substancial na rentabilidade líquida, com valores positivos sustentáveis no período mais recente.

Quanto aos índices relacionados ao índice de carga tributária e encargos com juros, mantêm-se relativamente estáveis na maior parte do período, com o índice de carga tributária etrês valores próximos de 0,98 a 1,59, e os encargos com juros na faixa de 0,95 a 0,99. Sinais de aumento mais marcante nos graus de carga tributária aparecem ao final de 2022 e início de 2023, mas sem mudanças expressivas até o momento atual, o que sugere estabilidade na política fiscal e financeira perante a dívida financeira e tributária.

De uma forma geral, a análise aponta para uma fase de dificuldades operacionais até 2020, seguida de uma significativa recuperação nos índices de lucratividade, refletindo melhorias na gestão operacional e financeira. Os padrões indicam uma empresa que conseguiu reverter os prejuízos iniciais, consolidando um perfil de maior rentabilidade na sua operação mais recente. A estabilidade observada nos encargos com juros e carga tributária sugere uma gestão financeira consistente na manutenção de obrigações fiscais e financeiras.