Estrutura do balanço: passivo e patrimônio líquido
Dados trimestrais
PayPal Holdings Inc., estrutura do balanço patrimonial consolidado: passivo e patrimônio líquido (dados trimestrais)
Com base em relatórios: 10-Q (Data do relatório: 2023-03-31), 10-K (Data do relatório: 2022-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2022-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2022-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2022-03-31), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2021-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2021-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2021-03-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2020-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2020-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2020-03-31), 10-K (Data do relatório: 2019-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2019-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2019-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2019-03-31), 10-K (Data do relatório: 2018-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2018-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2018-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2018-03-31).
Ao analisar as tendências dos dados financeiros trimestrais, observa-se que há uma variação significativa na composição do passivo e do patrimônio líquido ao longo do período avaliado.
Os contas a pagar demonstraram uma flutuação de leve a moderada, apresentando tendência de diminuição relativa em alguns períodos finais, refletindo uma possível melhoria na gestão de obrigações comerciais. Em contraste, a dívida de curto prazo apresentou valores ausentes em alguns trimestres, porém, quando disponíveis, indicou uma redução percentual, o que pode sugerir uma administração de curto prazo mais eficiente ou uma reestruturação financeira.
O fundo a pagar e montantes devidos aos clientes manteve-se relativamente estável, oscilando aproximadamente entre 47% e 52% do passivo e patrimônio líquido, indicando uma manutenção na proporção de obrigações relacionadas às operações com clientes ao longo do tempo.
A parcela atual da dívida de longo prazo permaneceu baixa e relativamente estável nas últimas medições, situando-se em torno de 0,5% a 1,34%, sugerindo uma baixa dependência de financiamento de longo prazo em relação ao passivo total.
Os despesas acumuladas e outros passivos circulantes exibiram uma tendência de aumento ao longo do período, passando de aproximadamente 4,18% para valores próximos de 5,52%, o que pode indicar crescimento nas obrigações operacionais acumuladas ou em certas provisões.
Já o imposto de renda a pagar apresentou uma tendência de aumento acentuado ao final do período, atingindo até 1,03% do passivo e patrimônio líquido, o que pode refletir um crescimento na carga tributária ou alterações na política de provisões fiscais.
O passivo circulante, que constitui uma parcela substancial do passivo total, mostrou uma leve oscilação, mas, de modo geral, permaneceu acima de 55%, reforçando a dependência da empresa de obrigações de curto prazo.
O passivo por impostos diferidos e outros passivos de longo prazo manteve-se relativamente estável em torno de 3,5% a 4,9%, sugerindo estabilidade na posição tributária diferida.
Observa-se uma tendência de aumento no percentual do passivo de longo prazo, que passou de valores praticamente inexistentes até cerca de 13,58%, refletindo um crescimento na estratégia de endividamento de longo prazo ao longo do tempo.
Por outro lado, o passivo não circulante também teve aumento, atingindo aproximadamente 17,4% no final do período, indicando maior composição de obrigações de longo prazo na estrutura de passivos.
O total do passivo, como porcentagem do passivo e patrimônio líquido, manteve-se à maior parte do total, variando entre aproximadamente 63% e 74%, sinalizando uma estrutura de capital predominantemente endividada ao longo de todo o período.
Quanto à composição do patrimônio líquido, o estoque de tesouraria apresentou uma tendência de depreciação, com uma redução de aproximadamente -9% para valores de até -22,7%, indicando aumentos nas recompras de ações ou menor disponibilidade de ações em tesouraria.
O capital social adicional realizado mostrou diminuição ao longo do tempo, reduzindo-se de cerca de 33,76% para aproximadamente 22%, sugerindo uma menor emissão de novas ações ou realização de capital adicional.
Os lucros não distribuídos demonstraram crescimento contínuo, passando de aproximadamente 10,24% para cerca de 25,59% do patrimônio líquido, indicando uma estratégia de retenção de lucros e fortalecimento do patrimônio próprio.
Nos últimos períodos, o patrimônio líquido total sofreu redução, chegando a cerca de 25,73%, refletindo uma diminuição relativa, embora os lucros acumulados tenham aumentado de modo geral, reforçando a tendência de acumulação de reservas de lucros ao longo do tempo.
Por fim, a participação de receitas ou perdas abrangentes acumuladas mostrou tendência negativa, possivelmente relacionada a ajustes de valorização ou perdas não realizadas, variando de pequenas oscilações próximas de zero até valores de até -1,18% do patrimônio líquido.
De modo geral, a análise revela uma mudança gradual na estrutura de capital, com aumento na alavancagem devido ao crescimento do passivo de longo prazo, incremento nos lucros retidos e redução na quantidade de ações em tesouraria, refletindo uma estratégia de fortalecimento patrimonial e financiamento de longo prazo, acompanhada por certas elevações nas obrigações fiscais e custos operacionais acumulados.