A ROE decomposição envolve a expressão do lucro líquido dividido pelo patrimônio líquido como produto dos índices componentes.
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Desagregado de ROE em dois componentes
Com base em relatórios: 10-Q (Data do relatório: 2022-03-31), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2021-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2021-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2021-03-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2020-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2020-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2020-03-31), 10-K (Data do relatório: 2019-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2019-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2019-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2019-03-31), 10-K (Data do relatório: 2018-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2018-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2018-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2018-03-31), 10-K (Data do relatório: 2017-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2017-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2017-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2017-03-31).
Ao analisar os indicadores financeiros ao longo dos trimestres, observam-se diversas tendências relevantes.
- Rácio de rendibilidade dos ativos (ROA)
- Inicia-se sem dados disponíveis até o primeiro trimestre de 2017 e apresenta um aumento gradual até o final de 2019, atingindo aproximadamente 2,64%. Durante esse período, há uma tendência de melhora na eficiência na geração de lucros a partir dos ativos. Contudo, a partir do primeiro trimestre de 2020, ocorre uma reversão significativa, com o ROA entrando em território negativo e atingindo valores inferiores a -13,98% até o quarto trimestre de 2020, indicando uma fase de forte deterioração na rentabilidade dos ativos. Após esse pico negativo, há uma recuperação parcial, chegando à torno de 1,9% no último trimestre de 2021, embora ainda não retorne ao patamar de antes da crise de 2020.
- Índice de alavancagem financeira
- O índice demonstra crescimento ao longo do período, especialmente notável a partir do início de 2019, quando há um aumento acentuado de aproximadamente 5,11 para um pico de 15,05 no segundo trimestre de 2021. Essa elevação sugere uma intensificação do endividamento em relação ao patrimônio, podendo refletir estratégias de financiamento para sustentar operações ou investimentos. Apesar disso, há uma tendência de estabilização após o pico, com o índice permanecendo elevado na faixa de 10 a 11, indicando uma relação consistente de alavancagem financeira.
- Índice de retorno sobre o patrimônio líquido (ROE)
- Este indicador apresenta uma trajetória de grande volatilidade ao longo do período. Nos primeiros anos, há uma tendência de crescimento até cerca de 14,33% no quarto trimestre de 2018. Contudo, a partir de 2019, ocorre uma deterioração rápida, manifestada por valores altamente negativos, atingindo -81,12% no terceiro trimestre de 2020 e -103,16% no último trimestre de 2020, sinalizando perdas substanciais que corroem o patrimônio líquido. Após esse período de forte deterioração, há uma recuperação significativa nos últimos trimestres de 2021, com o ROE chegando a 22,52%, indicando que a empresa conseguiu retornar a uma rentabilidade positiva sobre o patrimônio, embora com alguma volatilidade residual.
De modo geral, os dados refletem uma fase de desempenho financeiro relativamente saudável até 2018, seguida por um período de dificuldades financeiras severas em 2020, possivelmente relacionadas a fatores externos ou internos críticos. A recuperação parcial observada posteriormente sugere esforços de estabilização ou melhorias operacionais. A alta alavancagem financeira ao longo do período também indica uma estratégia de financiamento mais agressiva, que pode estar correlacionada com os altos riscos associados às perdas significativas e à volatilidade dos lucros.
Desagregado de ROE em três componentes
Com base em relatórios: 10-Q (Data do relatório: 2022-03-31), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2021-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2021-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2021-03-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2020-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2020-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2020-03-31), 10-K (Data do relatório: 2019-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2019-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2019-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2019-03-31), 10-K (Data do relatório: 2018-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2018-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2018-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2018-03-31), 10-K (Data do relatório: 2017-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2017-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2017-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2017-03-31).
Ao analisar as tendências financeiras, observa-se que o índice de margem de lucro líquido apresentou variações significativas ao longo do período, alternando entre períodos de lucros modestos e altas perdas. Inicialmente, o indicador permaneceu sem dados, mas a partir do final de 2017 demonstrou melhorias, chegando a atingir um pico de 5,36% no final de 2019. Contudo, a partir de então, houve uma deterioração acentuada, culminando em perdas expressivas no período de 2020, com valores negativos que atingiram -50,24% ao final de 2020 e permanecendo elevados em 2021 antes de sinais de recuperação no último período apresentado, com um índice próximo de 4,87%.
O índice de giro de ativos mostrou-se relativamente estável nas primeiras partes do período, com valores na faixa de aproximadamente 0,52 a 0,62, indicando uma consistência na eficiência de utilização dos ativos para gerar receita. Porém, a partir de 2020, houve uma redução expressiva, chegando a valores de 0,19 a 0,24, sugerindo uma diminuição na eficiência operacional ou na geração de receita em relação ao ativo total nos últimos períodos analisados.
O índice de alavancagem financeira apresentou aumento contínuo ao longo do período, passando de valores ao redor de 4, como em março de 2017, para picos próximos a 15 em 2021. Essa tendência aponta para uma crescente dependência de dívida para financiar suas operações, o que aumenta o risco financeiro, especialmente considerando a instabilidade evidenciada na margem de lucro e no retorno sobre o patrimônio líquido.
Por fim, o índice de retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) revelou uma tendência bastante volátil, com períodos de altas taxas e quedas acentuadas. Inicialmente, apresentava desempenho positivo, atingindo mais de 14% até o terceiro trimestre de 2019. A partir de então, houve uma deterioração significativa, com valores negativos superiores a -100%, indicando prejuízos severos no período de 2020 e parte de 2021. Após esse pico de declínio, o ROE mostrou sinais de recuperação, chegando próximo de 22,52% no último período, embora ainda de forma bastante variável ao longo do tempo.
Desagregado de ROE em cinco componentes
Com base em relatórios: 10-Q (Data do relatório: 2022-03-31), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2021-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2021-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2021-03-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2020-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2020-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2020-03-31), 10-K (Data do relatório: 2019-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2019-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2019-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2019-03-31), 10-K (Data do relatório: 2018-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2018-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2018-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2018-03-31), 10-K (Data do relatório: 2017-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2017-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2017-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2017-03-31).
O índice de carga tributária apresentou variações relativamente estáveis ao longo do período, atingindo um pico de 0,94 no último trimestre de 2021, indicando uma possível elevação na alíquota de impostos ou na base de tributação. No entanto, não há uma tendência clara de aumento ou redução consistente neste indicador.
O rácio de encargos com juros evidenciou uma diminuição de valores até o terceiro trimestre de 2018, chegando a 0,63, indicando uma melhora na gestão da dívida ou na estrutura das taxas de juros. Contudo, essa trajetória foi revertida posteriormente, atingindo valores positivos superiores a 0,8 no final de 2018 e início de 2019. A partir de então, o indicador mostrou estabilidade em torno de 0,81 a 0,82, até o quarto trimestre de 2019, mas apresentou uma mudança brusca negativa de -0,13 no primeiro trimestre de 2020, possivelmente refletindo um fator excepcional ou uma mudança na composição do endividamento, antes de retornar a valores positivos, chegando a 0,6 no último período analisado.
O índice de margem EBIT apresentou oscilações significativas ao longo do período avaliado. Iniciou com valores moderados, em torno de 5% a 6%, mantendo tendências similares até o final de 2019. No entanto, a partir do primeiro trimestre de 2020, houve uma deterioração acentuada, atingindo valores negativos extremos de -51,45% e -47%, refletindo uma forte queda na rentabilidade operacional, possivelmente associada ao impacto de eventos macroeconômicos ou à crise de mercado. Nos trimestres seguintes, a margem tentou recuperação, atingindo até 8,68%, mas ainda com grande volatilidade.
O índice de giro de ativos mostrou uma tendência de declínio progressivo ao longo do período, começando em torno de 0,54 e reduzindo-se a valores extremamente baixos, como 0,19 no terceiro trimestre de 2021, sugerindo diminuição na eficiência na utilização dos ativos ou uma redução na receita gerada por unidade de ativo. Essa redução acentuada evidencia menor eficiência operacional, refletida na maior ineficácia na geração de receita com ativos disponíveis no período mais recente.
O índice de alavancagem financeira apresentou uma escalada expressiva a partir do final de 2019, ao atingir valores superiores a 8 e chegando até quase 15 no primeiro trimestre de 2021. Este aumento indica uma maior dependência de dívida para financiamento, elevando o risco financeiro da operação. Contudo, a partir do segundo trimestre de 2021, houve uma redução considerável para aproximadamente 10,48, sugerindo tentativa de redução do endividamento ou reequilíbrio de capitais, embora permanecendo em níveis elevados relativos ao início do período analisado.
O retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) revelou grande volatilidade e tendência de forte deterioração ao longo do período. Inicialmente, apresentou valores positivos, chegando a 14,33% no quarto trimestre de 2018, indicando boa rentabilidade. Entretanto, a partir de 2019, houve uma rápida deterioração, atingindo valores negativos expressivos, como -103,16% no primeiro trimestre de 2020, refletindo perdas severas ou perdas acumuladas. Nos períodos seguintes, o indicador tentou recuperação, chegando a valores próximos de zero, e posteriormente voltando a apresentar resultados positivos modestos, chegando a 22,52% no evento mais recente. Essa trajetória evidencia momentos de grande instabilidade na rentabilidade do patrimônio líquido ao longo do período avaliado, associada a condições adversas ou à volatilidade nos resultados operacionais.
Desagregado de ROA em dois componentes
Com base em relatórios: 10-Q (Data do relatório: 2022-03-31), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2021-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2021-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2021-03-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2020-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2020-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2020-03-31), 10-K (Data do relatório: 2019-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2019-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2019-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2019-03-31), 10-K (Data do relatório: 2018-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2018-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2018-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2018-03-31), 10-K (Data do relatório: 2017-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2017-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2017-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2017-03-31).
- Índice de margem de lucro líquido
- Observa-se um comportamento variável ao longo do período, com o índice apresentando uma tendência de alta até o quarto trimestre de 2019, atingindo um pico de 5,36%. Após esse ponto, haja uma reversão significativa, com uma forte queda a partir do primeiro trimestre de 2020, chegando a valores negativos no terceiro e quarto trimestres de 2020, indicando prejuízo líquido. Nos trimestres seguintes, há uma gradual recuperação, culminando em valores positivos no último trimestre de 2021 e início de 2022, embora de níveis menores comparados ao período pré-2020. Esses movimentos sugerem períodos de forte volatilidade na rentabilidade líquida, possivelmente refletindo impactos de eventos macroeconômicos ou estratégicos específicos.
- Índice de giro de ativos
- Este indicador mostra certa estabilidade até o terceiro trimestre de 2018, com valores variando entre 0.51 e 0.57. A partir do quarto trimestre de 2018, há uma tendência de declínio contínuo, atingindo um ponto mais baixo de 0.19 no terceiro trimestre de 2020. Posteriormente, registra uma recuperação parcial, chegando a aproximadamente 0.39 no último trimestre de 2021. A tendência geral indica uma diminuição na eficiência do uso dos ativos ao gerar receita, especialmente durante o período de crise de 2020, seguida de uma leve recuperação ao longo de 2021.
- Rácio de rendibilidade dos ativos (ROA)
- O ROA acompanha um padrão de estabilidade até o final de 2019, apresentando valores positivos em torno de 2% a 3%. Contudo, no primeiro trimestre de 2020, ocorre uma deterioração acentuada, atingindo valores negativos de até -50,24% no quarto trimestre de 2020, refletindo uma forte perda de rentabilidade dos ativos. Esse declínio permanece na maior parte de 2020, com leves sinais de recuperação em 2021, chegando a cerca de 1,9% no último trimestre do período analisado. A trajetória evidencia um impacto severo de fatores adversos durante 2020, com recuperação parcial ao longo de 2021, indicando, talvez, uma reestruturação ou ajustamento operacional pós-crise.
Desagregado do ROA em quatro componentes
Com base em relatórios: 10-Q (Data do relatório: 2022-03-31), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2021-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2021-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2021-03-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2020-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2020-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2020-03-31), 10-K (Data do relatório: 2019-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2019-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2019-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2019-03-31), 10-K (Data do relatório: 2018-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2018-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2018-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2018-03-31), 10-K (Data do relatório: 2017-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2017-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2017-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2017-03-31).
Ao analisar os dados financeiros apresentados, observa-se que a evolução do índice de carga tributária permanece relativamente estável ao longo do período, apresentando pequenas variações em torno de 0,81 a 0,89, indicando uma manutenção na proporção de encargos tributários em relação ao faturamento ou lucros.
O rácio de encargos com juros demonstra uma tendência de diminuição ao longo do tempo, passando de aproximadamente 0,7 até cerca de 0,63 em determinados períodos, sugerindo uma redução na carga de juros financeiros, possivelmente decorrente de uma renegociação de dívidas ou melhora na estrutura de endividamento.
O índice de margem EBIT mostra uma oscilação significativa, com valores positivos até o final de 2019, atingindo picos de mais de 7%, mas apresentando uma forte deterioração a partir do início de 2020, com valores negativos expressivos, chegando a -51,45%. Essa mudança pontua uma grave contração na margem operacional, indicando possíveis impactos negativos no resultado operacional da empresa, possivelmente relacionados a eventos adversos ou a uma crise financeira.
O índice de giro de ativos permanece relativamente constante em torno de 0,54 a 0,57 até o início de 2020, após o que há uma tendência de decréscimo acentuado, atingindo valores abaixo de 0,2. Essa redução indica uma diminuição na eficiência da utilização dos ativos para gerar receita, potencialmente refletindo dificuldades operacionais ou uma diminuição nas atividades empresariais.
Já a rentabilidade dos ativos (ROA) mostra estabilidade até o final de 2019, mantendo valores próximos de 2% a 2,8%, mas sofre uma deterioração progressiva a partir de 2020, chegando a valores negativos por volta de -13,98%, sinalizando que a empresa passa a gerar perdas relativas ao uso dos seus ativos. Essas perdas se aprofundam ao longo de 2020, atingindo o ponto mais baixo de aproximadamente -51% no índice de margem EBIT, evidenciando uma severa conjuntura financeira.
De modo geral, os dados indicam que, enquanto alguns indicadores permaneceram relativamente estáveis até 2019, houve uma deterioração acentuada a partir de 2020. Essa mudança sugere que fatores externos ou internos afetaram profundamente a rentabilidade, eficiência e a estrutura financeira, levando a uma fase de resultados negativos e baixa eficiência operacional nos períodos mais recentes.
Desagregação do índice de margem de lucro líquido
Com base em relatórios: 10-Q (Data do relatório: 2022-03-31), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2021-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2021-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2021-03-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2020-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2020-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2020-03-31), 10-K (Data do relatório: 2019-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2019-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2019-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2019-03-31), 10-K (Data do relatório: 2018-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2018-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2018-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2018-03-31), 10-K (Data do relatório: 2017-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2017-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2017-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2017-03-31).
Ao analisar os dados financeiros trimestrais, observa-se que o índice de carga tributária apresentou variações relativamente controladas ao longo do período, passando de valores próximos a 0.89 em 2017 até atingir um pico de 0.94 em 2022, indicando uma leve tendência de aumento na proporção de impostos em relação ao resultado operacional antes de impostos. Essa variação sugere uma estabilidade relativa na carga tributária ao longo do tempo.
Já o rácio de encargos com juros mostrou uma trajetória de redução inicialmente, passando de valores superiores a 0.7 em 2017 para picos de 0.82 no final de 2019, antes de apresentar uma queda acentuada para valores negativos (-0.13) durante o primeiro trimestre de 2020. Essa mudança sinaliza uma melhora significativa na estrutura de endividamento ou pagamento de juros, indicando possivelmente redução do endividamento ou renegociação de dívidas. Posteriormente, há um aumento para 0.6 em 2022, refletindo uma possível retomada ou estabilidade no pagamento de encargos financeiros.
Em relação ao índice de margem EBIT (Lucro antes de Juros e Impostos), há uma tendência de deterioração ao longo do tempo, iniciando com valores positivos próximos de 5-7% em 2017 e 2018, mas apresentando uma tendência contínua de queda acentuada a partir do segundo semestre de 2019, atingindo valores arbitrariamente negativos como -51.45% no início de 2020 e -47% em meados de 2020. Esses números indicam uma fase de forte deterioração na rentabilidade operacional, possivelmente devido a custos elevados, queda nas receitas, ou ambos.
O índice de margem de lucro líquido também mostra uma trajetória de declínio acentuada, saindo de valores próximos de 2,5-4% em 2017 e 2018, para valores negativos severos a partir de 2019, atingindo -50.24% no primeiro trimestre de 2020 e -44.59% no mesmo período de 2021. Esses números ilustram uma deterioração da rentabilidade líquida, refletindo dificuldades na geração de lucro líquido em relação às receitas totais.
De modo geral, os períodos mais recentes revelam um ambiente de significativa volatilidade financeira, com indicadores de rentabilidade operacional e líquida altamente prejudicados, enquanto os ratios de carga tributária e encargos com juros indicam uma possível estabilização ou melhora na estrutura financeira após momentos de crise ou reestruturação. Tal cenário sugere que a empresa enfrentou dificuldades em manter sua rentabilidade a partir de 2019, possivelmente decorrentes de fatores econômicos, operações ou investimentos, mas parece ter conseguido estabilizar parcialmente suas obrigações financeiras, como indicado pelo aumento no rácio de encargos com juros pós-2020.