Expedia Group Inc. (NASDAQ:EXPE)

Nos dados analisados, observa-se uma tendência de crescimento no lucro operacional líquido após impostos (NOPAT) até 2019, passando de US$ 1.026 milhões em 2017 para US$ 1.922 milhões em 2019, indicando uma melhora na rentabilidade operacional da empresa nesse período. Entretanto, em 2020, ocorre uma queda significativa, resultando em um prejuízo de US$ -5.503 milhões, refletindo possivelmente impactos adversos de fatores externos ou internos, como a pandemia de COVID-19, que afetou negativamente o desempenho financeiro. Em 2021, há uma recuperação expressiva, com o NOPAT atingindo US$ 2.614 milhões, superando os valores pré-pandemia, evidenciando uma retomada de rentabilidade. O capital investido acompanha uma tendência de crescimento ao longo do período, passando de US$ 14.039 milhões em 2017 para US$ 17.498 milhões em 2021, sugerindo que a empresa tem aumentado seus recursos investidos, possivelmente em ativos, aquisições ou expansão de negócios. O rácio de rentabilidade do capital investido (ROIC) demonstra melhorias contínuas até 2019, atingindo 11,89%, indicando que a eficiência na utilização do capital investido para gerar lucros aumentou nesse período. Contudo, em 2020, esse rácio apresenta uma queda abrupta para -34,9%, refletindo a perda de rentabilidade durante esse ano de crise. Em 2021, o ROIC se recupera para 14,94%, marcando uma melhora significativa na eficiência operacional da empresa após a crise, superando até mesmo os níveis de 2019. Em síntese, o período até 2019 revela uma trajetória positiva em termos de rentabilidade e eficiência operacional. O ano de 2020 foi marcado por uma forte desestruturação financeira, com prejuízo e queda na rentabilidade, enquanto 2021 demonstra sinais de recuperação robusta, com retornos sólidos e aumento da eficiência na utilização do capital investido.

O índice de margem de lucro operacional apresentou uma tendência de crescimento constante até 2019, atingindo 16,78%, indicando uma melhora na eficiência operacional nesse período. Em 2020, ocorreu uma queda significativa, resultando em um índice negativo de -216,34%, sugerindo uma perda operacional considerável ou impactos substanciais de eventuais eventos extraordinários, possivelmente relacionados à pandemia de COVID-19. Em 2021, a margem recuperou-se para 24,89%, excedendo significativamente os níveis anteriores, indicando uma forte retomada na rentabilidade operacional.

O rácio de rotação de capitais evidenciou uma estabilização entre 2017 e 2018, variando entre 0,76 e 0,86, o que sugere uma eficiência relativamente consistente na utilização dos ativos. Em 2019, houve uma ligeira diminuição para 0,83, enquanto em 2020 houve uma queda expressiva para 0,16, refletindo uma severa redução na atividade de renovação ou rotação dos ativos, possivelmente devido a desafios de mercado ou redução de operações durante a crise sanitária. Em 2021, a recuperação parcial até 0,64 indica uma retomada na utilização eficiente dos ativos, embora ainda distante dos níveis pré-pandemia.

A taxa efetiva de imposto sobre o dinheiro variou ao longo do período: manteve-se elevada, próximo de 83%-86% em 2017 e 2019, e atingiu 100% em 2020, possivelmente devido a questões fiscais ou ajustes de impairment. Em 2021, reduziu-se para 93,99%, refletindo uma diminuição no peso dos impostos sobre o lucro ou mudanças na legislação fiscal.

O retorno sobre o capital investido (ROIC) seguiu uma tendência de crescimento até 2019, passando de 7,31% em 2017 para 11,89% em 2019, o que demonstra maior eficiência na geração de retorno com os investimentos feitos. Em 2020, ocorreu uma reversão brusca para -34,9%, indicando uma perda de valor do capital investido e má performance operacional, provavelmente relacionada à crise da pandemia. Em 2021, o ROIC recuperou-se até 14,94%, evidenciando uma significativa recuperação na rentabilidade dos investimentos após o impacto negativo do ano anterior.

De forma geral, os dados indicam que a empresa enfrentou um período de forte turbulência em 2020, com impacto severo em suas margens e rentabilidade, seguido de uma recuperação notável em 2021, com indicadores retornando a níveis positivos e, em alguns casos, superando os valores anteriores à crise.

Lucro operacional líquido antes de impostos (NOPBT)

Observa-se uma tendência de crescimento constante na margem de 2017 a 2019, passando de US$ 1.238 milhões para US$ 2.245 milhões, indicando uma melhora na eficiência operacional e na geração de lucro. Em 2020, há um impacto negativo considerável, com o valor chegando a -US$ 5.361 milhões, refletindo possivelmente efeitos de fatores externos ou internos adversos. Em 2021, o valor recupera-se, atingindo US$ 2.781 milhões, sugerindo uma reversão da crise e uma retomada no desempenho financeiro.

Receita ajustada

Apresenta uma progressão consistente até 2019, passando de US$ 10.705 milhões em 2017 para US$ 13.376 milhões em 2019. Contudo, há uma queda significativa em 2020 para US$ 2.478 milhões, indicando forte impacto de fatores que comprometeram a geração de receita, provável efeito da pandemia ou de outras adversidades. Em 2021, a receita ajustada retoma o crescimento, atingindo US$ 11.173 milhões, ainda abaixo dos níveis pré-pandemia, mas sinalizando recuperação.

Índice de margem de lucro operacional (OPM)

Este indicador acompanha a rentabilidade operacional relativa às receitas. De 11,56% em 2017, melhora para 14,36% em 2018 e continua ascendendo até 16,78% em 2019, demonstrando maior eficiência na gestão operacional. Em 2020, o índice despenca para -216,34%, refletindo uma significativa deterioração na rentabilidade, provavelmente relacionada à crise ocorrida neste período. Em 2021, há uma recuperação substancial, com o índice atingindo 24,89%, indicando uma forte recuperação na margem operacional, excedendo até mesmo o nível de 2019, e sugerindo uma melhora na gestão de custos e na margem de lucro em relação às receitas.

Receita ajustada

Observa-se um crescimento contínuo na receita ajustada de 10.705 milhões de dólares em 2017 para 13.376 milhões em 2019, indicando um aumento consistente nas receitas ao longo dos anos anteriores à crise de 2020. Entretanto, em 2020, há uma queda significativa para 2.478 milhões, refletindo um impacto adverso provável de fatores externos, possivelmente a pandemia de COVID-19. Em 2021, a receita apresenta uma forte recuperação, atingindo 11.173 milhões, recuperando-se parcialmente do impacto do ano anterior, embora ainda abaixo dos níveis de 2018 e 2019.

Capital investido

O capital investido manteve-se relativamente estável em torno de 14.039 milhões a 16.161 milhões de dólares de 2017 a 2019, aumentando para 15.765 milhões em 2020 e atingindo 17.498 milhões em 2021. Essa tendência sugere uma estratégia de manutenção ou ampliação do investimento ao longo do período, com um leve aumento em 2021, indicando uma possível ênfase na expansão ou na manutenção dos ativos da empresa.

Rácio de rotação de capitais (TO)

Este rácio indica a eficiência na utilização do capital investido para gerar receita. De 2017 a 2019, observou-se uma melhora gradual, de 0,76 para 0,83, indicando maior eficiência. Em 2020, houve uma redução drástica para 0,16, refletindo uma significativa queda na eficiência operacional ou na utilização dos capitais durante esse período, provavelmente devido ao impacto da crise global. Em 2021, o rácio recupera para 0,64, indicando uma melhora na eficiência, embora ainda abaixo dos níveis pré-crise.

Impostos operacionais de caixa

Observa-se um aumento nos impostos operacionais de caixa de 2017 para 2018, seguido por uma redução em 2019. Houve uma diminuição significativa em 2020, refletida em um valor bastante reduzido, possivelmente indicando uma redução nas operações ou mudanças na gestão fiscal. Em 2021, os impostos voltaram a subir, embora ainda não tenham alcançado os níveis de 2018.

Lucro operacional líquido antes de impostos (NOPBT)

O NOPBT demonstra uma tendência de crescimento contínuo de 2017 até 2019, indicando uma melhora na operação da empresa. Em 2020, há uma mudança dramática, passando para um prejuízo de -5.361 milhões de dólares, o que sugere um impacto financeiro significativo, possivelmente devido à pandemia ou outros eventos extraordinários. Em 2021, há uma recuperação substancial, com o lucro retornando a 2.781 milhões de dólares, sinalizando possível superação dos desafios enfrentados no ano anterior.

Taxa efetiva de imposto sobre dinheiro (CTR)

A taxa efetiva de imposto apresentou variações ao longo do período. Ela aumentou de 17,1% em 2017 para 24,03% em 2018, mostrando maior carga fiscal ou mudanças na estrutura tributária. Em 2019, diminuiu para 14,38%, indicando uma potencial redução de encargos fiscais. A ausência de dados em 2020 impossibilita uma análise completa, mas em 2021 a taxa caiu ainda mais, para 6,01%, sugerindo uma diminuição significativa na carga tributária efetiva nesse ano, o que pode estar relacionado a incentivos fiscais ou a variações na composição dos resultados tributáveis.