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- Estrutura do balanço: passivo e patrimônio líquido
- Análise dos rácios de solvabilidade
- Relação preço/ FCFE (P/FCFE)
- Modelo de precificação de ativos de capital (CAPM)
- Índice de margem de lucro operacional desde 2005
- Índice de retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) desde 2005
- Índice de liquidez corrente desde 2005
- Relação preço/lucro líquido (P/E) desde 2005
- Relação preço/receita (P/S) desde 2005
- Análise do endividamento
Aceitamos:
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-K (Data do relatório: 2019-12-31), 10-K (Data do relatório: 2018-12-31), 10-K (Data do relatório: 2017-12-31).
Ao analisar os dados financeiros ao longo do período de 2017 a 2021, observam-se várias tendências e padrões relevantes.
- Receita
- Permanece como a base da análise, sendo considerada 100% para todos os períodos. Contudo, outros itens relacionados indicam mudanças na composição dos custos, despesas e resultados.
- Custo da receita, excluindo depreciação e amortização
- Mostra uma redução no percentual da receita de 17.46% em 2017 para 16.61% em 2018, seguido por uma ligeira alta em 2019, chegando a 17.21%. Em 2020, há um aumento expressivo para 32.31%, refletindo possivelmente uma expansão de custos proporcionalmente maior que a receita ou impactos específicos desse período, e uma nova redução em 2021 para 17.7%, retornando ao nível próximo aos anos anteriores.
- Lucro bruto
- Mantém margens elevadas, variando entre 82.54% em 2017 e 83.39% em 2018, atingindo um pico de 82.79% em 2019. Em 2020, há uma queda significativa para 67.69%, indicando impacto da pandemia e de possíveis custos adicionais, mas em 2021 há uma recuperação para 82.3%, próximo ao padrão de anos anteriores.
- Despesas operacionais
- Venda e marketing mantêm uma proporção relativamente estável, em torno de aproximadamente 50% da receita ao longo dos anos, com ligeiras variações. Tecnologia e conteúdo apresentam maior volatilidade, com redução em 2018 e 2019, mas aumento substancial em 2020, atingindo 19.43%, indicando maior investimento ou custos associados ao setor. Geral e administrativo também seguem similar tendência, crescendo em 2020 e diminuindo novamente em 2021.
- Depreciação e amortização
- Sua proporção da receita aumenta consideravelmente em 2020, atingindo 17.18%, sinalizando possível maior depreciação de ativos ou investimentos em ativos intangíveis, com redução de volta a 9.47% em 2021.
- Impactos relacionados a ativos e goodwill
- Houve registros de redução ao valor recuperável do goodwill em 2018 e 2020, com impacto expressivo de 15.37% do valor da receita em 2020, refletindo ajustes por perdas de valor de ativos. Similarmente, imparidade de ativos demonstra variações, sempre em patamares baixos.
- Resultado operacional
- Mostra uma estabilidade próxima de 6% a 7% de lucro operacional em 2017-2019, mas sofre uma drástica deterioração em 2020, atingindo uma perda de 52.3%, entretanto, há recuperação moderada em 2021, com resultado positivo de 2.16%, indicando uma melhora nas operações após o impacto do período de crise.
- Itens financeiros
- Rendimentos de juros permanecem relativamente baixos, enquanto despesas com juros sofrem queda contínua, passando de aproximadamente 1.7% a 1.4% em 2017-2019 para uma elevação expressiva em 2020, chegando a 6.92%, acompanhando provavelmente maiores dívidas ou maior custo financeiro. Em 2021, ocorre redução dessa despesa para 4.08%. Ganhos ou perdas cambiais e de participações também apresentam oscilações menores, apontando alguma volatilidade financeira, mas sem padrão consistente.
- Resultado antes do imposto de renda e líquido
- Os resultados antes dos impostos apresentam estabilidade de margens próximas a 4% a 6% até 2019. Entretanto, em 2020, a perda dispara para -60.61%, refletindo forte deterioração operacional e financeira, e após esse período, há uma recuperação parcial, com prejuízo de -0.44% antes do imposto e pequeno lucro líquido de 0.17% em 2021.
- Impactos fiscais e de resultados
- As provisões de imposto variam de valores negativas a positivas ao longo dos anos. A negativa em 2019 e 2020 indica possíveis efeitos de compensações fiscais ou perdas não tributáveis, enquanto a recuperação em 2021 mostra uma melhora na posição tributária e na lucratividade líquida efetiva.
- Lucro líquido e atribuições
- O lucro líquido atribuído aos acionistas diminui drasticamente em 2020, atingindo uma perda de 51.68% da receita, uma queda significativa comparada aos anos anteriores. Em 2021, há uma recuperação, embora ainda com perda de 3.13%. Os resultados relativos a interesses não controladores também seguem tendência semelhante, refletindo o impacto geral da crise financeira ou econômica enfrentada no período.
- Dividendos e perdas com resgate de ações
- Começam a ser registrados apenas em 2020 e 2021, indicativo de ações de recomposição de valor ou distribuição após períodos de prejuízo.