Expedia Group Inc. (NASDAQ:EXPE)

Relação preço/lucro líquido (P/E)

Observa-se um aumento na relação P/E de 2017 para 2018, passando de 41,78 para 47,42, indicando uma maior valorização do mercado em relação ao lucro líquido. Em 2019, há uma redução significativa para 30,43, sugerindo uma possível diminuição na expectativa de crescimento ou uma melhora nos lucros. Dados desde 2020 não estão disponíveis, dificultando a análise de tendências subsequentes.

Relação preço/resultado operacional (P/OP)

A relação P/OP apresentou estabilidade de 2017 (25,26) para 2018 (26,96), indicando consistência na avaliação do mercado em relação ao resultado operacional. Em 2019, houve uma redução para 19,04, sugerindo uma avaliação mais atraente ou uma melhora no resultado operacional. Em 2021, um valor excepcionalmente alto de 160,88 é apresentado, indicando uma possível distorção ou evento extraordinário que impactou a relação, como uma valorização de mercado relativa a um resultado operacional muito baixo ou negativo, ou ainda uma mudança significativa na metodologia de cálculo.

Relação preço/receita (P/S)

A relação P/S aumentou de 1,57 em 2017 para 1,72 em 2018, demonstrando uma avaliação ligeiramente mais alta do mercado em relação às receitas. Em 2019, há uma diminuição para 1,42, o que pode indicar uma menor valorização do mercado ou uma desaceleração no crescimento da receita. Em 2020, há um aumento expressivo para 4,05, possivelmente relacionado a uma desaceleração das receitas ou uma valorização do preço do mercado em relação à receita. Em 2021, a relação se reduz para 3,48, indicando uma leve correção ou ajuste na avaliação de mercado em relação às receitas.

Relação preço/valor contabilístico (P/BV)

A relação P/BV mostra crescimento contínuo ao longo do período: de 3,49 em 2017, passando por 4,69 em 2018, 4,33 em 2019, para atingir expressivos 8,32 em 2020, e finalmente chegando a 14,55 em 2021. Essa tendência indica uma crescente valorização do mercado em comparação ao valor contábil dos ativos, refletindo expectativas de crescimento, alta confiança ou uma avaliação de ativos intangíveis que não estão refletidos no valor contábil.

Preço das ações

Observa-se uma tendência geral de valorização ao longo do período analisado. De 2017 a 2021, o preço das ações aumentou de 104 para 192,12 dólares, com um crescimento consistente de 2018 para 2019. Após um pico em 2021, o valor atingiu seu ponto mais alto, indicando potencialmente uma percepção positiva do mercado ou melhora no desempenho financeiro da empresa.

Lucro por ação (EPS)

O EPS mostra crescimento de 2017 a 2019, passando de 2,49 para 4,04 dólares, refletindo melhoria na rentabilidade operacional. Contudo, em 2020, houve uma forte queda, resultando em prejuízo de -18,68 dólares, seguido de um leve retorno negativo em 2021. Essa oscilação sugere impacto de eventos extraordinários ou dificuldades financeiras nesse período, possivelmente relacionados à situação global da pandemia.

P/E (Índice Preço/Lucro)

O índice P/E variou de 41,78 em 2017 para 30,43 em 2019, indicando uma avaliação do mercado mais moderada em relação ao lucro. A redução nesse índice sugere que a valorização das ações não foi acompanhada por aumento proporcional nos lucros, ou uma reavaliação das expectativas de crescimento. A ausência de dados para 2020 e 2021 impede uma análise contínua dessa métrica nesse período específico.

Ao analisar os dados financeiros ao longo do período de 2017 a 2021, observaram-se diversas tendências relevantes. O preço das ações apresentou uma trajetória ascendente contínua, passando de 104 dólares em dezembro de 2017 para 192,12 dólares em dezembro de 2021. Essa elevação significativa indica uma valorização relevante ao longo dos anos, refletindo possivelmente crescimento de mercado, fortalecimento da marca ou percepções positivas do mercado em relação à empresa.

O lucro operacional por ação demonstrou uma tendência de crescimento nos primeiros três anos analisados, passando de 4,12 dólares em 2017 para 6,45 dólares em 2019. Contudo, no ano de 2020, ocorreu uma retração expressiva, resultando em prejuízo operacional de -18,9 dólares por ação. Essa mudança sugere impactação de fatores externos ou internos que afetaram significativamente a lucratividade em 2020, possivelmente ligados a eventos globais ou a mudanças na operação da empresa. Em 2021, houve uma recuperação parcial, com lucro operacional por ação de 1,19 dólar, ainda distante do patamar de 2019.

O índice P/OP (preço versus lucro operacional) evidencia variações marcantes. Em 2017, o índice era de 25,26, ampliando-se levemente em 2018 para 26,96. Houve uma redução notável em 2019, quando atingiu 19,04, indicando uma possível consolidação ou melhora na relação de valor de mercado comparado com o lucro operacional. No entanto, em 2020, o índice não está disponível, talvez devido ao prejuízo reportado. Em 2021, o índice dispara para 160,88, sugerindo uma avaliação de mercado muito elevada em relação ao lucro operacional, possivelmente reflexo de expectativas futuras de recuperação ou de valorização do ativo, apesar do lucro operacional ainda não ter retornado ao nível de 2019.

De modo geral, a análise revela uma trajetória de valorização do preço das ações, apesar de períodos de volatilidade e dificuldades operacionais evidenciadas pelo prejuízo de 2020. A recuperação parcial no ano seguinte demonstra resiliência da empresa, embora indicadores como o P/OP apontem para uma expectativa de valorização futura, que ainda não se cumpriu totalmente no resultado operacional.

Observa-se uma trajetória ascendente no preço das ações ao longo do período considerado, com crescimento constante de 2017 a 2021, refletindo potencial valorização de mercado e confiança dos investidores na empresa, apesar de uma leve queda em 2019.

A métrica de vendas por ação apresenta uma tendência geral de aumento, crescendo de 66,26 dólares em 2017 para 86,2 dólares em 2019, indicando melhora na geração de receitas por unidade de ação durante esse período. No entanto, uma redução significativa ocorre em 2020, onde o valor cai para 36,14 dólares, possivelmente devido aos impactos econômicos globais daquela época, e posteriormente há recuperação em 2021, fechando em 55,2 dólares.

O rácio P/S evidencia flutuações marcantes ao longo dos anos. Inicialmente, apresenta-se relativamente estável, variando de 1,57 em 2017 para 1,72 em 2018 e diminuindo para 1,42 em 2019, sugerindo uma avaliação de mercado mais moderada em relação às vendas. Contudo, observa-se um aumento substancial em 2020, atingindo 4,05, o que pode indicar uma valorização do ativo frente às vendas realizadas, possivelmente impulsionada por fatores de mercado ou expectativas de crescimento futuro. Em 2021, o rácio diminui para 3,48, indicando uma possível estabilização após o pico de 2020.

De modo geral, a análise dos indicadores demonstra uma valorização contínua das ações e uma recuperação parcial das métricas de vendas por ação após a queda de 2020. As variações no rácio P/S indicam mudanças na percepção de mercado em relação às receitas geradas pela companhia, com períodos de maior otimismo e ajustes subsequentes.

Os valores das ações apresentaram uma tendência de crescimento ao longo do período analisado, passando de 104 dólares em 2017 para 192,12 dólares em 2021, indicando uma valorização consistente e significativa ao longo dos anos.

O valor contábil por ação (BVPS), por sua vez, apresentou uma redução contínua, de 29,78 dólares em 2017 para 13,21 dólares em 2021, o que sugere uma diminuição na base de ativos contábil por ação da empresa nesse período.

O rácio P/BV (preço sobre valor contábil por ação) evidenciou uma tendência de aumento expressivo, passando de 3,49 em 2017 para 14,55 em 2021. Esse aumento indica que o preço das ações se valorizou significativamente em relação ao valor contábil da empresa, possivelmente refletindo expectativas de alto crescimento ou percepções de valor futuro superior ao valor contábil.

Notavelmente, a combinação de uma valorização contínua do preço das ações e do aumento no rácio P/BV, juntamente com a diminuição do BVPS, sugere que o mercado pode estar atribuindo uma valorização baseada em expectativas de crescimento futuro, ao mesmo tempo em que o valor contábil da empresa diminui, possivelmente devido a reavaliações de ativos ou outros fatores contábeis.