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Índice de liquidez corrente

Observou-se uma variação ao longo do período, iniciando em 0,7 em 2017, com uma ligeira redução para 0,64 em 2018. Houve um aumento significativo em 2019, chegando a 0,72, seguido por uma elevação expressiva em 2020 para 1,04, indicador de uma melhora na capacidade de cobertura das obrigações de curto prazo. No entanto, em 2021, houve uma redução para 0,87, indicando uma leve diminuição na liquidez, embora ainda acima do nível de 2018. Essa tendência sugere que houve melhorias pontuais na gestão do caixa e ativos de curto prazo, com uma ligeira retração no último ano avaliado.

Índice de liquidez rápida

Este índice apresentou comportamento semelhante ao do índice de liquidez corrente, iniciando em 0,67 em 2017 e diminuindo para 0,61 em 2018. Prosseguiu com estabilidade em 2019, chegando a 0,67, antes de uma expressiva elevação em 2020 para 0,9, indicando uma forte melhora na liquidez mais imediata ao excluir estoques e outros ativos menos líquidos. Em 2021, houve uma redução para 0,77, ainda mantendo uma posição relativamente confortável, embora inferior ao pico de 2020. Essa evolução evidencia melhorias na capacidade de saldar obrigações de curto prazo utilizando ativos mais líquidos, com certa retração na última fase avaliada.

Índice de liquidez de caixa

Este índice tem uma trajetória semelhante às demais métricas de liquidez, começando em 0,43 em 2017, decrescendo para 0,34 em 2018. Houve estabilidade em 2019, mantendo-se em 0,43, seguida de um aumento expressivo em 2020 para 0,77, refletindo uma forte concentração de caixa disponível para o pagamento de dívidas de curto prazo. Em 2021, houve uma redução para 0,64, ainda indicando uma liquidez de caixa relativamente sólida, embora inferior ao valor registrado em 2020. Essa dinâmica sugere uma melhora na gestão de caixa em 2020, com uma leve retração no ano subsequente.

O ativo circulante apresentou uma variação ao longo do período analisado, subindo de US$ 5.540 milhões em 2017 para US$ 8.181 milhões em 2021, indicando um aumento na disponibilidade de recursos líquidos no curto prazo. Essa tendência sugere crescimento na liquidez da empresa, embora tenha ocorrido uma redução significativa em 2018, seguida por uma recuperação em 2019 e posterior incremento em 2021.

O passivo circulante também demonstrou oscilações consideráveis, Startando em US$ 7.879 milhões em 2017 e atingindo US$ 9.450 milhões em 2021. Houve um aumento acentuado até 2019, com um pico de US$ 10.714 milhões, seguido de uma redução em 2020, possivelmente por ajustes nos passivos de curto prazo frente ao impacto da pandemia. Em 2021, voltou a elevar-se, mantendo-se de forma elevada em relação aos ativos circulantes.

O índice de liquidez corrente manteve-se abaixo de 1 em 2017 e 2018, indicando que os ativos circulantes não eram suficientes para cobrir completamente os passivos circulantes nesses anos. Contudo, em 2019, houve melhoria, com o índice ultrapassando 1, atingindo 1.04, refletindo maior capacidade de pagamento no curto prazo. Em 2020, o índice voltou a cair para 0.87, sugerindo uma redução na liquidez relativa, mas ainda próxima ao limiar de equilíbrio. Já em 2021, o índice apresentou um decréscimo para 0.87, demonstrando uma tendência de contenção na liquidez de curto prazo, embora ainda mantendo uma relação que indica necessidade de atenção na gestão de recursos líquidos.

Patrimônio de ativos rápidos:

Observa-se uma variação ao longo dos anos, com um aumento significativo em 2019, atingindo US$ 7.144 milhões, seguido por uma redução em 2020 para US$ 4.860 milhões, e uma recuperação em 2021, chegando a US$ 7.269 milhões. Essa tendência indica uma maior liquidez de curto prazo em 2019, afetada por possíveis alterações na composição dos ativos, e uma posterior estabilização ou recuperação em 2021.

Passivo circulante:

O passivo circulante apresentou crescimento constante de 2017 até 2019, atingindo US$ 10.714 milhões, indicando aumento nas obrigações de curto prazo. Em 2020, houve uma significativa redução para US$ 5.406 milhões, possivelmente em decorrência de ações de redução de passivos ou ajustes operacionais. Em 2021, o passivo voltou a subir para US$ 9.450 milhões, embora ainda abaixo do nível de 2019, indicando continuidade na necessidade de gerenciamento de obrigações de curto prazo.

Índice de liquidez rápida:

O índice de liquidez rápida manteve-se relativamente constante em torno de 0,67 até 2019, refletindo uma capacidade de cobrir aproximadamente 67% das obrigações de curto prazo com ativos líquidos. Em 2020, o índice aumentou para 0,9, indicando melhora na liquidez, possivelmente resultante da redução do passivo circulante. Em 2021, houve uma ligeira diminuição para 0,77, sugerindo uma leve deterioração na liquidez comparada a 2020, mas ainda evidenciando uma posição relativamente confortável de curto prazo.

Totais de ativos de caixa

Houve uma variação significativa no total de ativos de caixa ao longo do período analisado. Em 2017, o valor era de aproximadamente US$ 3,38 bilhões, com uma redução até 2018 para cerca de US$ 2,73 bilhões. A partir de 2018, observou-se uma recuperação constante, alcançando US$ 4,62 bilhões em 2019, seguida por uma leve redução em 2020 para aproximadamente US$ 4,16 bilhões. Em 2021, houve um aumento expressivo, atingindo US$ 6,00 bilhões, indicando uma melhora na liquidez de caixa da empresa.

Passivo circulante

O passivo circulante apresentou uma tendência de crescimento até 2019, relativamente a um aumento de aproximadamente US$ 1,87 bilhão, passando de US$ 7,88 bilhões em 2017 para US$ 10,71 bilhões em 2019. Em 2020, ocorreu uma redução significativa para US$ 5,41 bilhões, possivelmente refletindo uma gestão de passivos ou liquidação de obrigações. Em 2021, o passivo circulante voltou a aumentar, atingindo aproximadamente US$ 9,45 bilhões, quase recuperando os níveis de 2018 e 2017.

Índice de liquidez de caixa

Este índice sofreu oscilações ao longo do período. Em 2017, era de 0,43, indicando que a empresa tinha menos de metade do ativo circulante em relação ao passivo circulante. Em 2018, houve uma queda para 0,34, sinalizando uma deterioração na capacidade de cobertura de passivos de curto prazo com o caixa disponível. Em 2019, o índice voltou ao mesmo patamar de 0,43, demonstrando estabilidade. A partir de 2020, o índice experimentou uma melhora significativa, atingindo 0,77, o que indica uma melhora substancial na liquidez de caixa relativa às obrigações de curto prazo. Em 2021, houve uma pequena redução para 0,64, ainda mantendo uma posição confortável de liquidez em relação ao passivo circulante.