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O índice de giro de recebíveis apresenta uma tendência de queda entre 2017 e 2019, passando de 5.39 para 4.78, indicando uma redução na eficiência na coleta de recebíveis. No entanto, há uma melhora significativa em 2020, quando o índice salta para 7.42, sugerindo uma maior eficiência na gestão dos recebíveis nesse período, possivelmente decorrente de uma estratégia ou mudança operacional. Em 2021, há uma redução para 6.8, ainda mantendo um nível elevado em comparação com os anos anteriores a 2019, demonstrando um esforço contínuo na otimização do ciclo de recebíveis.

O índice de rotatividade a pagar apresenta uma evolução de 0.96 em 2017 para 1.08 em 2019, indicando uma ligeira melhoria na velocidade de pagamento aos fornecedores no período. Já em 2020, há um aumento expressivo para 2.79, o que pode refletir uma mudança na política de pagamento ou uma tentativa de alongar o ciclo de pagamento durante a crise causada pela pandemia. Em 2021, o índice recua para 1.14, retornando a um patamar mais alinhado ao período anterior, indicando uma estabilização na gestão das contas a pagar.

O índice de giro de capital de giro não apresenta dados completos até 2019, mas em 2020 exige atenção em relação ao valor de 22.8, o que sugere uma otimização substancial na utilização do capital de giro. A ausência de dados posteriores impede uma análise de tendências adicionais, mas o valor elevado em 2020 aponta para uma gestão eficiente dos recursos de curto prazo nesse momento.

Os dias de rodízio de contas a receber evidenciam um aumento ao longo do tempo, de 68 dias em 2017 para 76 dias em 2019, refletindo uma maior permanência dos valores em contas a receber. Em 2020, há uma redução significativa para 49 dias, possivelmente resultado de ações para acelerar a arrecadação em resposta à turbulência econômica. Em 2021, o período de recebimento sobe novamente para 54 dias, indicando um ligeiro alongamento no ciclo, ainda assim ficando abaixo do nível de 2019.

Os dias de rotação de contas a pagar indicam uma forte redução em 2020, caindo de 338 dias em 2019 para 131 dias, o que sugere uma estratégia de pagamento mais acelerada ou uma necessidade de liquidez emergencial durante o período de crise. Em 2021, há uma recuperação para 320 dias, próximo ao patamar de 2018, o que pode indicar um retorno às práticas anteriores de gestão de pagamento ou uma adaptação às condições econômicas mais estáveis.

Análise da Receita

Nos cinco períodos avaliados, a receita apresentou um crescimento consistente de 2017 a 2019, passando de US$ 10.060 milhões para US$ 12.067 milhões, refletindo uma expansão nos negócios ou aumento na demanda. Em 2020, porém, ocorre uma significativa redução para US$ 5.199 milhões, possivelmente relacionada a fatores externos, como a pandemia de COVID-19, que impactou o setor de viagens e turismo. Já em 2021, a receita recupera parte da perda, atingindo US$ 8.598 milhões, indicando uma retomada parcial da atividade econômica.

Contas a receber líquidas de provisão

De 2017 a 2019, as contas a receber aumentaram de US$ 1.866 milhões para US$ 2.524 milhões, acompanhando a trajetória de expansão da receita. Em 2020, há uma redução significativa para US$ 701 milhões, reforçando o impacto da crise sanitária no volume de recebíveis. Em 2021, o valor se recupera para US$ 1.264 milhões, ainda abaixo dos níveis pré-pandemia, mas indicando uma melhora na liquidez e na coleção de recebíveis.

Índice de giro de recebíveis

Este índice apresentou uma tendência de ligeira queda entre 2017 e 2019, variando de 5.39 para 4.78, o que sugere uma ligeira redução na eficiência na recuperação de recebíveis ou maior tempo de realização de receitas. Em 2020, há um aumento substancial para 7.42, indicando uma melhora temporária na eficiência ou uma mudança no ciclo de recebimentos, possivelmente devido a alterações nos procedimentos de cobrança. Em 2021, o índice diminui para 6.8, refletindo uma recuperação, porém ainda acima dos níveis anteriores a 2019, mostrando que a eficiência na gestão de recebíveis está retornando, mas não completamente estabilizada.

A análise dos dados financeiros ao longo dos anos revela algumas tendências importantes. Observa-se que o custo da receita, excluindo depreciação e amortização, apresentou crescimento de 2017 a 2019, passando de US$ 1.757 milhões para US$ 2.077 milhões. No entanto, a partir de 2020, houve uma redução significativa, atingindo US$ 1.680 milhões, seguida de uma nova queda em 2021 para US$ 1.522 milhões, indicando possível ajuste nos custos operacionais ou mudanças na estrutura de custos da empresa.

No que tange às contas a pagar aos comerciantes, houve um aumento de 2017 a 2019, de US$ 1.838 milhões para US$ 1.921 milhões. Em 2020, uma forte redução para US$ 602 milhões foi observada, o que pode refletir uma mudança nas condições de pagamento ou uma redução nas obrigações pendentes nesse período, possivelmente influenciada por impactos de fatores externos ou ajustes operacionais. Em 2021, as contas a pagar voltaram a subir para US$ 1.333 milhões, recuperando parcialmente os valores anteriores ao período de 2020.

O índice de rotatividade a pagar apresentou crescimento consistente até 2020, atingindo 2.79, indicando uma maior frequência ou rapidez na rotação das contas a pagar, o que pode sugerir uma estratégia de pagamento mais eficiente ou uma alteração na política de crédito com os fornecedores. Em 2021, esse índice reduziu para 1.14, indicando uma diminuição na rotatividade, podendo sinalizar uma mudança na gestão dos pagamentos ou uma maior estabilidade na relação com os fornecedores.

Capital de giro

Observa-se uma trajetória altamente variável no capital de giro ao longo do período analisado. Em 2017, o capital de giro apresentava um saldo negativo de aproximadamente US$ 2.339 milhões, indicando uma posição de liquidez potencialmente afetada por obrigações de curto prazo superiores aos ativos circulantes disponíveis. Em 2018, este valor se agravou, atingindo cerca de US$ 2.863 milhões negativos, sugerindo uma deterioração da liquidez de curto prazo da empresa. Em 2019, a situação permaneceu semelhante, com uma pequena intensificação do déficit para aproximadamente US$ 2.979 milhões. Já em 2020, houve uma mudança significativa, com o capital de giro passando para positivo, atingindo US$ 228 milhões, possivelmente indicando uma melhora na gestão de ativos circulantes ou na redução de passivos de curto prazo. Contudo, em 2021, o saldo negativo voltou a se agravar, chegando a cerca de US$ 1.269 milhões. Essa alternância demonstra fluxos de caixa descontínuos, possivelmente influenciados pelos impactos da pandemia ou por estratégias de gestão que variaram ao longo do tempo.

Receita

A receita mostrou crescimento consistente de 2017 até 2019, passando de US$ 10.060 milhões para US$ 12.067 milhões, sinalizando uma expansão nas operações ou maior volume de vendas/serviços oferecidos. Em 2020, fora do padrão de crescimento, a receita caiu significativamente para US$ 5.199 milhões, refletindo o impacto da pandemia de COVID-19, que provavelmente afetou negativamente a atividade econômica do setor de viagens e turismo. Em 2021, houve uma recuperação, com receita atingindo US$ 8.598 milhões, indicando uma retomada parcial das atividades econômicas e uma recuperação da demanda do mercado. Essa oscilação evidencia sensibilidade da negócio às condições macroeconômicas e ao cenário global, com impacto relevante na receita ao longo do período.

Índice de giro de capital de giro

O índice de giro de capital de giro foi calculado apenas para 2021, apresentando um valor de 22,8. Este indicador mede a eficiência na utilização do capital de giro para gerar receita. Por estar disponível somente para esse ano, sugere que, em 2021, a empresa adotou uma estratégia para avaliar a eficiência na gestão dos ativos de curto prazo. O valor relativamente elevado indica uma utilização eficiente do capital de giro durante o período, embora a comparação com anos anteriores não seja possível devido à ausência de dados anteriores. Essa métrica, contudo, é relevante para entendimento do desempenho operacional, especialmente no contexto de recuperação pós-pandemia.

Índice de giro de recebíveis

Observa-se uma tendência de ligeira diminuição do índice de giro de recebíveis de 2017 a 2019, passando de 5,39 para 4,78, indicando uma potencial redução na eficiência na recuperação de créditos ou alterações na política de crédito. Em 2020, há um aumento expressivo para 7,42, possivelmente refletindo uma melhora na eficiência de recebimentos ou mudanças na estrutura de vendas. Em 2021, o índice apresenta uma ligeira redução para 6,8, ainda demonstrando um nível elevado de rotatividade dos recebíveis em comparação aos anos anteriores a 2019, sugerindo que a empresa manteve uma gestão eficiente na recuperação de seus créditos após o impacto inicial da pandemia.

Dias de rodízio de contas a receber

O número de dias para o recebimento aumentou de 68 em 2017 para 76 em 2019, indicando um alongamento no prazo médio de recebimento dos créditos. Em 2020, houve redução significativa para 49 dias, possivelmente devido a mudanças na política de crédito, incentivos na liquidez ou esforços adicionais de cobrança durante a pandemia. Em 2021, esse indicador aumenta novamente para 54 dias, ainda que esteja abaixo do nível de 2017 a 2019, sugerindo uma relativa estabilidade na gestão de recebíveis após a melhora de 2020. No geral, essas variações pontuam ajustes na política de crédito e recuperação de recebíveis ao longo do período analisado, influenciados pelo contexto econômico e estratégias internas.

Índice de rotatividade a pagar

O índice apresentou um crescimento consistente de 0,96 em dezembro de 2017 para 1,08 em dezembro de 2019, indicando uma leve expansão na frequência de pagamento às contas a pagar durante esse período. Em 2020, houve um aumento significativo para 2,79, refletindo uma maior velocidade na rotatividade dessas obrigações financeiras, possivelmente devido a ajustes na gestão de contas ou à otimização de condições de pagamento. No entanto, em 2021, houve uma redução para 1,14, indicando uma estabilização, embora ainda acima do nível observado antes de 2020. Essa evolução sugere que a empresa pode ter adotado estratégias de pagamento mais ágeis durante o ano de 2020, retomando uma postura mais conservadora posteriormente.

Dias de rotação de contas a pagar

O número de dias para rotação das contas a pagar permaneceu relativamente estável entre dezembro de 2017 e 2019, com valores entre 338 e 382 dias, indicando uma política de pagamento que não sofreu mudanças drásticas nesse período. Em 2020, houve uma redução expressiva para 131 dias, correlacionada com o aumento no índice de rotatividade, sugerindo que a empresa passou a pagar suas contas de forma mais frequente ou mais rápida. Em 2021, esse período voltou a subir para 320 dias, praticamente recuperando o nível anterior a 2020, o que reforça a ideia de uma readequação nas estratégias de pagamento, possivelmente retornando a uma política mais conservadora ou ajustando a gestão de contas a pagar de acordo com as condições do mercado e a estratégia financeira da empresa.