Demonstração de resultados
CSX Corp., itens selecionados da demonstração de resultados, tendências a longo prazo
US$ em milhões
12 meses encerrados | Receita | Resultado operacional | Lucro líquido |
---|---|---|---|
31 de dez. de 2022 | 14,853) | 6,023) | 4,166) |
31 de dez. de 2021 | 12,522) | 5,594) | 3,781) |
31 de dez. de 2020 | 10,583) | 4,362) | 2,765) |
31 de dez. de 2019 | 11,937) | 4,965) | 3,331) |
31 de dez. de 2018 | 12,250) | 4,869) | 3,309) |
31 de dez. de 2017 | 11,408) | 3,667) | 5,471) |
30 de dez. de 2016 | 11,069) | 3,389) | 1,714) |
25 de dez. de 2015 | 11,811) | 3,584) | 1,968) |
26 de dez. de 2014 | 12,669) | 3,613) | 1,927) |
27 de dez. de 2013 | 12,026) | 3,473) | 1,864) |
28 de dez. de 2012 | 11,756) | 3,457) | 1,859) |
30 de dez. de 2011 | 11,743) | 3,418) | 1,822) |
31 de dez. de 2010 | 10,636) | 3,071) | 1,563) |
25 de dez. de 2009 | 9,041) | 2,285) | 1,152) |
26 de dez. de 2008 | 11,255) | 2,768) | 1,365) |
28 de dez. de 2007 | 10,030) | 2,256) | 1,336) |
29 de dez. de 2006 | 9,566) | 2,138) | 1,310) |
30 de dez. de 2005 | 8,618) | 1,550) | 1,145) |
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2022-12-31), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-K (Data do relatório: 2019-12-31), 10-K (Data do relatório: 2018-12-31), 10-K (Data do relatório: 2017-12-31), 10-K (Data do relatório: 2016-12-30), 10-K (Data do relatório: 2015-12-25), 10-K (Data do relatório: 2014-12-26), 10-K (Data do relatório: 2013-12-27), 10-K (Data do relatório: 2012-12-28), 10-K (Data do relatório: 2011-12-30), 10-K (Data do relatório: 2010-12-31), 10-K (Data do relatório: 2009-12-25), 10-K (Data do relatório: 2008-12-26), 10-K (Data do relatório: 2007-12-28), 10-K (Data do relatório: 2006-12-29), 10-K (Data do relatório: 2005-12-30).
Resumo analítico com foco em padrões de desempenho ao longo de 2005-2022, observando a evolução de receita, resultado operacional e lucro líquido. O conjunto apresenta ciclos de expansão e retração, com recuperação após quedas, e um episódio destacadamente forte de rentabilidade em 2017, seguido por patamares mais altos de rentabilidade até 2021, antes de retornar a níveis elevados em 2022. A observação também aponta que, embora a receita tenha passado por variações, a margem operacional manteve níveis elevados nos períodos mais recentes, contribuindo para a melhoria da lucratividade, inclusive no contexto de choques de demanda.
- Receita
- A trajetória da receita demonstra crescimento entre 2005 e 2008, passando de 8618 para 11255, seguida de retração em 2009 para 9041. A recuperação ocorre entre 2010 e 2014, alcançando 12669 em 2014. Em 2015 e 2016 há nova queda, para 11811 e 11069, respectivamente. A partir de 2017 há recuperação para 11408, com aumentos subsequentes para 12250 em 2018 e 11937 em 2019. Em 2020 ocorre novo recuo para 10583, seguido de forte recuperação em 2021 (12522) e o maior nível da série em 2022 (14853). Em síntese, o padrão envolve alta até 2008, queda em 2009, recuperação até 2014, recuos moderados em 2015-2016, retomada de crescimento a partir de 2017, queda em 2020 e ampla expansão em 2021-2022.
- Resultado operacional
- O resultado operacional evolui de 1550 em 2005 para 2768 em 2008, com recuo para 2285 em 2009. A partir de 2010 eleva-se para 3071 (2010) e 3418 (2011), mantendo-se próximo de 3,4 mil nos anos seguintes até 2014 (3613). Observa-se leve retração em 2015 (3584) e 2016 (3389). Em 2017 há novo avanço para 3667, seguido por forte ganho em 2018 (4869) e continuidade em 2019 (4965). Em 2020 ocorre queda para 4362, com novo pico em 2021 (5594) e aumento adicional em 2022 (6023). O conjunto indica melhoria de eficiência relativa a partir de 2017, mantendo patamar elevado entre 2018 e 2021 e prosseguindo crescimento em 2022.
- Lucro líquido
- O lucro líquido começa em 1145 (2005) e registra ganho gradual até 2008 (1365). Em 2009 ocorre leve recuo (1152.2010 sobe para 1563, 2011 para 1822, 2012 para 1859, 2013 para 1864 e 2014 para 1927). Em 2015 chega a 1968, com recuo em 2016 para 1714. Em 2017 ocorre um salto expressivo para 5471, representando um patamar significativamente superior aos anos anteriores. Em 2018 o valor recua para 3309, permanece próximo em 2019 (3331) e 2020 (2765). Em 2021 há nova recuperação para 3781 e, em 2022, encerra em 4166. A sequência revela uma etapa estável de lucratividade entre 2010 e 2016, seguida por um salto atípico em 2017, com posterior volatilidade entre 2018 e 2022, mas tendência geral de recuperação após quedas, chegando a patamares elevados em 2021-2022.
Balanço: ativo
Ativo circulante | Ativos totais | |
---|---|---|
31 de dez. de 2022 | 3,849) | 41,912) |
31 de dez. de 2021 | 3,873) | 40,531) |
31 de dez. de 2020 | 4,441) | 39,793) |
31 de dez. de 2019 | 3,278) | 38,257) |
31 de dez. de 2018 | 2,565) | 36,729) |
31 de dez. de 2017 | 1,915) | 35,739) |
30 de dez. de 2016 | 2,487) | 35,414) |
25 de dez. de 2015 | 2,966) | 35,039) |
26 de dez. de 2014 | 2,572) | 33,053) |
27 de dez. de 2013 | 2,602) | 31,782) |
28 de dez. de 2012 | 2,801) | 30,571) |
30 de dez. de 2011 | 2,935) | 29,473) |
31 de dez. de 2010 | 2,855) | 28,141) |
25 de dez. de 2009 | 2,570) | 27,036) |
26 de dez. de 2008 | 2,391) | 26,288) |
28 de dez. de 2007 | 2,491) | 25,534) |
29 de dez. de 2006 | 2,672) | 25,129) |
30 de dez. de 2005 | 2,372) | 24,232) |
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2022-12-31), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-K (Data do relatório: 2019-12-31), 10-K (Data do relatório: 2018-12-31), 10-K (Data do relatório: 2017-12-31), 10-K (Data do relatório: 2016-12-30), 10-K (Data do relatório: 2015-12-25), 10-K (Data do relatório: 2014-12-26), 10-K (Data do relatório: 2013-12-27), 10-K (Data do relatório: 2012-12-28), 10-K (Data do relatório: 2011-12-30), 10-K (Data do relatório: 2010-12-31), 10-K (Data do relatório: 2009-12-25), 10-K (Data do relatório: 2008-12-26), 10-K (Data do relatório: 2007-12-28), 10-K (Data do relatório: 2006-12-29), 10-K (Data do relatório: 2005-12-30).
Os dados apresentam a evolução de dois indicadores de ativos ao longo de um conjunto de exercícios, com foco em padrões de volatilidade, crescimento e a relação entre liquidez de curto prazo e o total de ativos. Em termos gerais, observa-se uma trajetória de crescimento estável no total de ativos, acompanhada de maior variação ao longo do tempo no ativo circulante, incluindo um pico significativo no período mais recente.
- Ativo circulante
- O valor inicia em 2.372 (US$ milhões) em 2005 e apresenta variações ao longo do tempo, com altas e quedas episódicas. Em 2006 ocorre ganho para 2.672, seguido de recuos para 2.491 (2007) e 2.391 (2008). A recuperação ocorre em 2009, chegando a 2.570, e continua a subir até 2011 (2.935). Entre 2012 e 2014 há nova devolução para 2.801, 2.602 e 2.572, respectivamente. Em 2015 registra novo pico relativo a 2.966, depois recua em 2016 (2.487) e 2017 (1.915). Em 2018 há retorno para 2.565, com forte incremento em 2019 para 3.278 e, mais pronunciado, em 2020 para 4.441. Nos anos seguintes, observa-se recuo para 3.873 (2021) e 3.849 (2022). Em termos de participação relativa no total de ativos, o ativo circulante oscila por volta de 9% a 11%, atingindo o pico aproximado de 11% em 2020 e recuando para patamares próximos de 9% em 2021-2022, o que indica maior liquidez naquele pico seguido de ajuste durante os anos subsequentes.
- Ativos totais
- O total de ativos parte de 24.232 (US$ milhões) em 2005 e mostra uma trajetória de crescimento constante ao longo de todo o período, atingindo 25.129 em 2006, 25.534 em 2007, 26.288 em 2008 e 27.036 em 2009. O incremento persiste em 2010 (28.141), 2011 (29.473) e 2012 (30.571), evoluindo para 31.782 (2013), 33.053 (2014) e 35.039 (2015). Em 2016 o total permanece próximo de 35.414, continua em 35.739 (2017), 36.729 (2018) e 38.257 (2019). O crescimento continua com 39.793 (2020), 40.531 (2021) e 41.912 (2022). A ausência de quedas ao longo do período indica uma expansão contínua da base total de ativos, com períodos de aceleração pronunciada especialmente entre 2009-2010, 2014-2015 e 2019-2020, contribuindo para uma tendência estrutural de crescimento.
Balanço patrimonial: passivo e patrimônio líquido
CSX Corp., itens selecionados do passivo e do patrimônio líquido, tendências a longo prazo
US$ em milhões
Passivo circulante | Total do passivo | Endividamento total | Patrimônio líquido atribuível à CSX | |
---|---|---|---|---|
31 de dez. de 2022 | 2,471) | 29,287) | 18,047) | 12,615) |
31 de dez. de 2021 | 2,233) | 27,031) | 16,366) | 13,490) |
31 de dez. de 2020 | 2,019) | 26,683) | 16,705) | 13,101) |
31 de dez. de 2019 | 2,151) | 26,394) | 16,238) | 11,848) |
31 de dez. de 2018 | 1,915) | 24,149) | 14,757) | 12,563) |
31 de dez. de 2017 | 1,894) | 21,018) | 11,809) | 14,705) |
30 de dez. de 2016 | 2,040) | 23,720) | 11,293) | 11,679) |
25 de dez. de 2015 | 1,952) | 23,371) | 10,703) | 11,652) |
26 de dez. de 2014 | 2,107) | 21,877) | 9,742) | 11,152) |
27 de dez. de 2013 | 2,424) | 21,278) | 9,555) | 10,483) |
28 de dez. de 2012 | 2,627) | 21,569) | 9,832) | 8,988) |
30 de dez. de 2011 | 2,687) | 21,005) | 9,241) | 8,455) |
31 de dez. de 2010 | 2,537) | 19,441) | 8,664) | 8,686) |
25 de dez. de 2009 | 1,865) | 18,176) | 8,008) | 8,846) |
26 de dez. de 2008 | 2,404) | 18,240) | 7,832) | 8,048) |
28 de dez. de 2007 | 2,671) | 16,849) | 7,257) | 8,685) |
29 de dez. de 2006 | 2,522) | 16,187) | 5,962) | 8,942) |
30 de dez. de 2005 | 2,979) | 16,278) | 6,030) | 7,954) |
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2022-12-31), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-K (Data do relatório: 2019-12-31), 10-K (Data do relatório: 2018-12-31), 10-K (Data do relatório: 2017-12-31), 10-K (Data do relatório: 2016-12-30), 10-K (Data do relatório: 2015-12-25), 10-K (Data do relatório: 2014-12-26), 10-K (Data do relatório: 2013-12-27), 10-K (Data do relatório: 2012-12-28), 10-K (Data do relatório: 2011-12-30), 10-K (Data do relatório: 2010-12-31), 10-K (Data do relatório: 2009-12-25), 10-K (Data do relatório: 2008-12-26), 10-K (Data do relatório: 2007-12-28), 10-K (Data do relatório: 2006-12-29), 10-K (Data do relatório: 2005-12-30).
- Resumo analítico
- Observa-se uma tendência geral de aumento do total do passivo ao longo do período, com aceleração expressiva a partir de 2017/2018 e continuação de alta até 2022. O endividamento total acompanha esse movimento de aumento, apresentando crescimento significativo a partir de 2017, com salto relevante em 2018 e manutenção de níveis elevados até 2022. O passivo circulante exibe maior volatilidade, com queda entre 2005 e 2009, recuperação entre 2010 e 2013, nova deterioração parcial em 2014–2016 e nova elevação a partir de 2017, mantendo-se em patamares próximos de 2,0–2,5 mil milhões até 2022. O patrimônio líquido apresenta trajetória mais instável, com ganho relativo entre 2005 e 2006, quedas subsequentes, pico expressivo em 2017, seguido por recuos em 2018–2019 e recuperação parcial em 2020–2021, encerrando 2022 em nível abaixo do pico de 2017. Em conjunto, a base de capital próprio parece ter sido menos estável do que o montante de passivos, sugerindo maior impacto das políticas de financiamento e dos resultados operacionais na composição de capital.
- Passivo circulante
- Sequência inicial de queda de 2005 para 2009 (de US$ 2.979 milhões para US$ 1.865 milhões), seguido de recuperação gradual até 2011 (≈US$ 2.687 milhões) e manutenção em patamares entre aproximadamente US$ 2.0 e US$ 2.6 bilhões até 2013. A partir de 2014 ocorre novo recuo para cerca de US$ 2.107 milhões e continuidade de leve oscilação até 2016. Em 2017 há redução para aproximadamente US$ 1.894 milhões, com nova elevação até 2022, atingindo US$ 2.471 milhões. Em termos relativos, o passivo circulante mostra volatilidade associada principalmente a necessidades de liquidez de curto prazo e gestão de capital de giro ao longo do ciclo, mantendo-se próximo a faixas de 2,0 a 2,5 bilhões de dólares no período recente.
- Total do passivo
- O total de passivos apresenta trajetória de aumento de 2005 (≈US$ 16.278 milhões) a 2022 (≈US$ 29.287 milhões), com variações ao longo do período. Registra-se leve queda entre 2005 e 2006, seguida de alta consistente até 2012, leve recuo em 2013, nova expansão entre 2014 e 2016, quedas modestas em 2017 e retomada de ganhos em 2018–2022. O padrão evidencia uma ampliação contínua da base de obrigações, com maior peso de aproximadamente 2018 em diante, quando o saldo total atinge níveis próximos aos 29 bilhões de dólares em 2022.
- Endividamento total
- O endividamento total cresce de US$ 6.030 milhões em 2005 para US$ 18.047 milhões em 2022, apresentando uma tendência de alta constante com algumas oscilações. Houve incremento contínuo entre 2005 e 2012, seguido por elevações adicionais entre 2015 e 2017. Um aumento expressivo ocorre em 2018, com salto para US$ 14.757 milhões, e permanece elevado em 2019–2020 (US$ 16.238 milhões e US$ 16.705 milhões, respectivamente), com leve recuo em 2021 (US$ 16.366 milhões) e novo avanço em 2022 (US$ 18.047 milhões). Em termos de relação com o total do passivo, há indicativo de maior alavancagem financiada por dívida a partir de 2017/2018, mantendo-se elevada até 2022.
- Patrimônio líquido atribuível à entidade
- O patrimônio líquido mostra trajetória de volatilidade com ganhos expressivos em 2006 (≈US$ 7.954 milhões) e 2013–2017, quando chega a pico de aproximadamente US$ 14.705 milhões em 2017. Entre 2017 e 2019 há redução acentuada, chegando a aproximadamente US$ 11.848 milhões em 2019, seguida de recuperação parcial: US$ 13.101 milhões em 2020 e US$ 13.490 milhões em 2021. Em 2022 ocorre retração para cerca de US$ 12.615 milhões. A série indica períodos de valorização substancial para os acionistas até 2017, seguidos por volatilidade e recuos subsequentes, com recuperação parcial nos anos finais, mas sem retornar ao patamar de 2017.
Demonstração dos fluxos de caixa
CSX Corp., itens selecionados da demonstração de fluxo de caixa, tendências a longo prazo
US$ em milhões
12 meses encerrados | Caixa líquido fornecido pelas atividades operacionais | Caixa líquido utilizado nas atividades de investimento | Caixa líquido utilizado nas atividades de financiamento |
---|---|---|---|
31 de dez. de 2022 | 5,619) | (2,131) | (3,769) |
31 de dez. de 2021 | 5,099) | (1,877) | (4,112) |
31 de dez. de 2020 | 4,263) | (649) | (1,443) |
31 de dez. de 2019 | 4,850) | (2,102) | (2,648) |
31 de dez. de 2018 | 4,641) | (1,684) | (2,500) |
31 de dez. de 2017 | 3,472) | (1,495) | (2,179) |
30 de dez. de 2016 | 3,041) | (1,798) | (1,268) |
25 de dez. de 2015 | 3,370) | (2,892) | (519) |
26 de dez. de 2014 | 3,343) | (2,183) | (1,083) |
27 de dez. de 2013 | 3,267) | (2,227) | (1,232) |
28 de dez. de 2012 | 2,946) | (2,277) | (668) |
30 de dez. de 2011 | 3,491) | (2,587) | (1,413) |
31 de dez. de 2010 | 3,246) | (1,756) | (1,227) |
25 de dez. de 2009 | 2,060) | (1,393) | (307) |
26 de dez. de 2008 | 2,914) | (1,449) | (1,164) |
28 de dez. de 2007 | 2,184) | (1,693) | (584) |
29 de dez. de 2006 | 2,058) | (1,610) | (296) |
30 de dez. de 2005 | 1,110) | (36) | (1,287) |
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2022-12-31), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-K (Data do relatório: 2019-12-31), 10-K (Data do relatório: 2018-12-31), 10-K (Data do relatório: 2017-12-31), 10-K (Data do relatório: 2016-12-30), 10-K (Data do relatório: 2015-12-25), 10-K (Data do relatório: 2014-12-26), 10-K (Data do relatório: 2013-12-27), 10-K (Data do relatório: 2012-12-28), 10-K (Data do relatório: 2011-12-30), 10-K (Data do relatório: 2010-12-31), 10-K (Data do relatório: 2009-12-25), 10-K (Data do relatório: 2008-12-26), 10-K (Data do relatório: 2007-12-28), 10-K (Data do relatório: 2006-12-29), 10-K (Data do relatório: 2005-12-30).
O conjunto de dados permite observar padrões de fluxo de caixa ao longo de 18 períodos. Em termos gerais, o fluxo de caixa líquido proveniente das atividades operacionais permanece positivo em todos os anos, apresentando uma trajetória de crescimento ao longo do tempo e reforçando a capacidade de geração de caixa operaciona l. Os fluxos líquidos usados nas atividades de investimento são consistentemente negativos, refletindo saídas de caixa para ativos e investimentos; por sua vez, os fluxos líquidos usados nas atividades de financiamento também são negativos, indicando desembolsos de caixa relacionados a financiamento e distribuições. A combinação desses três itens resulta em variações no fluxo de caixa líquido agregado, com um pulso significativo em 2020 proveniente da força do caixa operacional, seguido por maior volatilidade nos anos subsequentes, principalmente nos componentes de financiamento.
- Caixa líquido fornecido pelas atividades operacionais
- Mantém-se positivo ao longo de todo o período, com crescimento relativo do montante desde 2005 até 2022. O valor passa de US$ 1.110 milhões em 2005 para US$ 5.619 milhões em 2022, evidenciando ganho de eficiência ou de atividades lucrativas ao longo do tempo. Observa-se uma oscilação entre 2008 e 2009, quando há queda de 2.914 para 2.060 milhões, associada a condições econômicas mais desafiadoras. A partir de 2010 ocorre recuperação, com leituras acima de 3.000 milhões, alcançando picos próximos de 4.600 a 4.850 milhões em 2018 e 2019. Em 2020 há leve recuo para 4.263 milhões, seguido de recuperação para 5.099 milhões em 2021 e novo incremento para 5.619 milhões em 2022, consolidando a tendência de aumento de geração de caixa operacion al no longo prazo.
- Caixa líquido utilizado nas atividades de investimento
- As saídas de caixa associadas a atividades de investimento são negativas em todos os períodos, indicando fluxo de caixa líquido de investimento consistentemente desfavorável. A magnitude varia de US$ 36 milhões em 2005 a US$ 2.892 milhões em 2015, com pico de saídas nesse ano, refletindo intensidade de investimentos. A partir de 2016 as saídas permanecem elevadas, variando entre aproximadamente US$ 1,5 e US$ 2,9 bilhões nos anos 2010s, com o ápice de 2015. Em 2020 ocorre uma redução significativa nas saídas, para cerca de US$ 649 milhões, seguida de retomada das saídas em 2021 e 2022, aproximadamente US$ 1.877 milhões e US$ 2.131 milhões, respectivamente. Em síntese, o período é marcado por elevados investimentos nos meio e fim da década, com pausa relativa em 2020 e retomada subsequente.
- Caixa líquido utilizado nas atividades de financiamento
- As saídas de caixa de financiamento apresentam maior variabilidade e, de maneira geral, tendem a ser negativas ao longo de todo o período. Os valores vão de US$ 1.287 milhões em 2005 a US$ 4.112 milhões em 2021 e US$ 3.769 milhões em 2022, sinalizando maior intensidade de pagamentos financeiros, como recompras de ações, amortizações de dívidas ou distribuições significativas de caixa. Observa-se que, após períodos de saídas moderadas entre 2006 e 2010, há aumento substancial a partir de 2017, com saltos em 2018 e 2019, mantendo-se elevados em 2021 e 2022. Em 2020 há recuo relativo em comparação com 2019, mas ainda assim o fluxo financeiro negativo persiste de forma expressiva.
Dados por compartilhamento
12 meses encerrados | Lucro básico por ação1 | Lucro diluído por ação2 | Dividendo por ação3 |
---|---|---|---|
31 de dez. de 2022 | 1.95 | 1.95 | 0.40 |
31 de dez. de 2021 | 1.68 | 1.68 | 0.37 |
31 de dez. de 2020 | 1.20 | 1.20 | 0.35 |
31 de dez. de 2019 | 1.39 | 1.39 | 0.32 |
31 de dez. de 2018 | 1.29 | 1.28 | 0.29 |
31 de dez. de 2017 | 2.00 | 2.00 | 0.26 |
30 de dez. de 2016 | 0.60 | 0.60 | 0.24 |
25 de dez. de 2015 | 0.67 | 0.67 | 0.23 |
26 de dez. de 2014 | 0.64 | 0.64 | 0.21 |
27 de dez. de 2013 | 0.61 | 0.61 | 0.20 |
28 de dez. de 2012 | 0.60 | 0.60 | 0.18 |
30 de dez. de 2011 | 0.56 | 0.56 | 0.15 |
31 de dez. de 2010 | 0.46 | 0.45 | 0.11 |
25 de dez. de 2009 | 0.33 | 0.32 | 0.10 |
26 de dez. de 2008 | 0.38 | 0.37 | 0.09 |
28 de dez. de 2007 | 0.35 | 0.33 | 0.06 |
29 de dez. de 2006 | 0.33 | 0.31 | 0.04 |
30 de dez. de 2005 | 0.29 | 0.28 | 0.02 |
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2022-12-31), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-K (Data do relatório: 2019-12-31), 10-K (Data do relatório: 2018-12-31), 10-K (Data do relatório: 2017-12-31), 10-K (Data do relatório: 2016-12-30), 10-K (Data do relatório: 2015-12-25), 10-K (Data do relatório: 2014-12-26), 10-K (Data do relatório: 2013-12-27), 10-K (Data do relatório: 2012-12-28), 10-K (Data do relatório: 2011-12-30), 10-K (Data do relatório: 2010-12-31), 10-K (Data do relatório: 2009-12-25), 10-K (Data do relatório: 2008-12-26), 10-K (Data do relatório: 2007-12-28), 10-K (Data do relatório: 2006-12-29), 10-K (Data do relatório: 2005-12-30).
1, 2, 3 Dados ajustados para desdobramentos e dividendos de ações.
- Lucro básico por ação
- Unidade: EUA $. Observa-se uma trajetória de crescimento gradual entre 2005 e 2015, passando de 0.29 para 0.67. Em 2016 houve queda para 0.60. Em 2017 ocorreu um salto abrupto para 2, seguido de recuo em 2018 para 1.29 e recuperação gradual nas séries seguintes, encerrando em 1.95 em 2022. A volatilidade é mais expressiva no intervalo 2016-2018 do que nos anos anteriores; após o pico, a tendência mostra recuperação e uma sequência de leituras positivas até o final do período.
- Lucro diluído por ação
- Unidade: EUA $. Apresenta padrão muito próximo ao básico, com as mesmas variações ao longo do período: inicia em 0.28, sobe de forma suave até 0.67 em 2015, recua para 0.60 em 2016, registra pico de 2 em 2017, recua para 1.28 em 2018 e volta a subir para 1.95 em 2022. A correspondência entre as duas métricas indica que as alterações são fortemente impulsionadas pelo desempenho operacional, com pouca divergência entre básico e diluído ao longo do exercício.
- Dividendo por ação
- Unidade: EUA $. Observa-se crescimento contínuo ao longo de todo o período, partindo de 0.02 em 2005 para 0.40 em 2022. O padrão é de aumento anual relativamente estável, sem quedas, com incrementos geralmente modestos, sugerindo uma política de distribuição de lucros estável e crescente, alinhada a melhoria do fluxo de caixa disponível para acionistas.